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ManassésAjuda ao Entendimento da Bíblia
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(963/962 AEC), juntaram-se a outros em fazer um pacto de buscar a Jeová. (2 Crô. 15:10, 12) Similarmente, no reinado do Rei Ezequias, de Judá (745-716 AEC), ao passo que muitos zombaram dos mensageiros por ele enviados para lhes oferecer o convite de virem a Jerusalém para a celebração da Páscoa, outros manassitas estavam dispostos a humilhar-se e aceitaram tal convite de bom grado. Depois disso, tais pessoas acatadoras participaram na destruição dos artigos usados na idolatria. — 2 Crô. 30:1, 10, 11, 18; 31:1.
Antes disso (c. 760 AEC), Tiglate-Pileser (Tilgate-Pilneser) III levara para o exílio os manassitas que moravam a E do Jordão. (1 Crô. 5:23-26) Por volta dessa mesma época, parece que existiam conflitos intertribais entre Efraim e Manassés. Ambas as tribos, porém, estavam unidas em sua oposição a Judá. — Isa. 9:20, 21.
Cerca de um século depois do fim do reino de dez tribos, o Rei Josias, de Judá, estendeu sua destruição de altares, de pedestais-incensários, de postes sagrados e de imagens usados na adoração falsa até os lugares devastados de Manassés e a outras áreas fora de Judá (a partir de 648 AEC). Este rei de Judá também mandou restaurar o templo, essa mesma obra sendo financiada com contribuições recebidas dos israelitas de várias tribos, incluindo Manassés. — 2 Crô. 34:1-11.
Depois da volta do exílio babilônico (537 AEC), alguns manassitas moravam em Jerusalém. — 1 Crô. 9:1-3.
Na visão de Ezequiel, a terra consignada a Manassés se situava entre Naftali e Efraim. (Eze. 48:4, 5) Manassés também é representado como uma das tribos do Israel espiritual. — Rev. 7:6.
3. Rei de Judá que era o filho e o sucessor do Rei Ezequias. (2 Reis 20:21; 2 Crô. 32:33) A mãe de Manassés era Hefzibá. Tinha doze anos ao ascender ao trono como o décimo quarto rei de Judá, depois de Davi, e governou por cinqüenta e cinco anos (716-661 AEC) em Jerusalém. (2 Reis 21:1) Fez o que era mau aos olhos de Jeová, reconstruindo os altos que seu pai destruíra, erguendo altares para Baal, adorando “todo o exército dos céus”, e edificando altares da religião falsa em dois pátios do templo. Fez passar seus filhos pelo fogo, praticou magia, utilizou a adivinhação e promoveu práticas espíritas. Manassés também colocou na casa de Jeová a imagem esculpida do poste sagrado que tinha feito. Seduziu Judá e Jerusalém “para fazerem o que era mau, mais do que as nações que Jeová aniquilara de diante dos filhos de Israel”. (2 Reis 21:2-9; 2 Crô. 33:2-9) Embora Jeová enviasse profetas, estes não foram acatados. Manassés provou-se também culpado de derramar sangue inocente em grande quantidade (2 Reis 21:10-16), o que, segundo os escritos dos rabinos judeus, incluía o de Isaias, que eles afirmam ter sido serrado ao meio, às ordens de Manassés. — Compare com Hebreus 11:37; nota da BJ; PIB.
Manassés foi punido por não prestar nenhuma atenção à mensagem de Jeová, o rei da Assíria o levando cativo para Babilônia, uma das cidades reais do monarca assírio. (2 Crô. 33:10, 11) ‘Manassés, de Judá’, é mencionado na lista do Rei Esar-Hadom, assírio, de vinte e dois ‘reis da terra ocidental’ que lhe pagavam tributo. O nome de Manassés também figura numa lista de reis tributários de Assurbanipal.
Enquanto cativo, Manassés se arrependeu, humilhando-se e orando a Jeová. Deus ouviu seu pedido de favor e o restaurou à sua realeza em Jerusalém. (2 Crô. 33:12, 13) Depois disso, Manassés “construiu uma muralha externa para a cidade de Davi”, colocou chefes militares nas cidades fortificadas de Judá e removeu os deuses estrangeiros e a imagem idólatra da casa de Jeová, bem como os altares que edificara “no monte da casa de Jeová e em Jerusalém”. Manassés preparou o altar de Jeová e começou a sacrificar sobre ele, incentivando outros também a servir a Jeová. No entanto, o povo ainda sacrificava nos altos, embora o fizesse a Jeová. (2 Crô. 33:14-17) Ao morrer, Manassés foi substituído na realeza pelo seu filho, Amom. — 2 Crô. 33:20.
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Manco, ManquejarAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MANCO, MANQUEJAR
Veja COXO, CLAUDICAÇÃO.
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MandrágoraAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MANDRÁGORA
Uma erva perene, da família das batatas (Solanáceas) que apresenta folhas grandes, verde-escuras, que medem c. 30 cm de comprimento e 10 cm de largura. As folhas parecem crescer diretamente da raiz principal, espalham-se em círculo e encostam-se ao solo. Do centro deste círculo crescem as hastes florais, cada uma dando apenas uma flor branca, azulada ou roxa. O fruto, tendo mais ou menos o tamanho duma ameixa, e variando em cor do laranja até o vermelho, amadurece por volta da época da colheita de trigo na Palestina. (Gên. 30:14) Tem sido descrita como de cheiro suave e fresquinho como uma maçã. (Veja O Cântico de Salomão 7:13.) A raiz principal grossa, freqüentemente bifurcada, tem certa semelhança com os membros inferiores do homem. Isto tem dado origem a diversas crenças supersticiosas e à atribuição de poderes mágicos a tal planta.
Nos tempos antigos, o fruto da mandrágora era usado em medicina como narcótico e antiespasmódico. Também era, e ainda é, em algumas partes do Oriente, considerado um afrodisíaco capaz de aumentar a fertilidade humana ou auxiliar na concepção. O registro de Gênesis relata que Raquel concordou em ceder à sua irmã, Léia, a oportunidade
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