-
MãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
responsabilidade também eram feitas pela imposição das mãos, por parte dos autorizados a fazê-lo. (Atos 6:6; 1 Tim. 4:14) Devido à influência que tais homens designados teriam, e o exemplo que deviam dar, o apóstolo Paulo admoestou a Timóteo: “Nunca ponhas as mãos apressadamente sobre nenhum homem; tampouco sejas partícipe dos pecados de outros.” Isto significaria não designar um homem sem a devida consideração por suas habilitações, para que, caso tal homem deixasse de cumprir devidamente com os deveres do seu cargo, Timóteo viesse assim a compartilhar a culpa pelas dificuldades causadas. — 1 Tim. 5:22.
A MÃO DIREITA
A mão direita era considerada como de suma importância, em sentido simbólico. José ficou desgostoso quando Jacó cruzou as mãos, a fim de colocar a mão direita sobre Efraim, o filho mais moço de José. Mas Jacó fez isso propositalmente, para dar a Efraim a bênção superior. (Gên. 48:13-20) Situar-se à mão direita dum governante era deter a posição mais importante, logo depois do próprio governante (Sal. 110:1; Atos 7:55, 56; Rom. 8: 34; 1 Ped. 3:22), ou uma posição sob seu favor. (Mat. 25:33) Na visão de Revelação, Jesus é mencionado como tendo na mão direita as sete estrelas (superintendentes) das sete congregações, isto é, como tendo seu favor e estando sob seu pleno controle, poder e direção. — Rev. 1:16, 20; 2:1.
Segurar Deus a mão direita duma pessoa significaria fortalecê-la. (Sal. 73:23) Geralmente, a mão direita dum guerreiro era a mão com que manejava a espada, e ficava desprotegida do escudo que ele portava com a esquerda. Assim sendo, um amigo ficaria de pé ou lutaria junto à mão direita, como apoiador e protetor. Tal circunstância é empregada metaforicamente com respeito à ajuda e à proteção de Deus para aqueles que o servem. — Sal. 16:8; 109:30, 31; 110:5; 121:5.
O escritor de Eclesiastes afirma: “O coração do sábio está à sua direita, mas o coração do estúpido está à sua esquerda.” Em outras palavras, o sábio é motivado em direção a uma vereda boa e favorável, mas o estúpido se inclina para um proceder ruim. — Ecl. 10:2.
DIREÇÕES
As expressões hebraicas para “mão direita” e “mão esquerda” são também traduzidas “sul” e “norte”, respectivamente (Gên. 14:15; Sal. 89:12), uma vez que as direções eram consideradas do ponto de vista de uma pessoa voltada para o E. Assim, o S estaria à sua direita. — 1 Sam. 23:19, 24.
OUTROS EMPREGOS
“Mão” (Heb., yadh) é também usada para “lado” e ‘ao longo de’ (Êxo. 2:5; Ecl. 4:1), ou, ‘do lado de’ (Nee. 3:4, 5, 7); para “costa” (Núm. 24:24); e para “espigas” das armações de painéis do tabernáculo. (Êxo. 26:17; compare com CBC.) A palavra hebraica kaph (amiúde traduzida “mão” e “palma”) é usada para as taças (“colheres”, Al) do tabernáculo e do templo (Êxo. 25:29; Núm. 7:84, 86 ; 2 Reis 25:14), e para “concavidade da articulação” (da coxa duma pessoa) ou “concavidade” (duma funda). (Gên. 32:25, 32; 1 Sam. 25:29) Tanto yadh, “mão”, como kaph, “mão” e “palma”, são traduzidos de forma variável por ainda outros termos em português.
“Mãos cheias”, em sentido figurado, representam abundância (Gên. 41:47), ou um “punhado” pode significar apenas um pouco (1 Reis 17:12), ou uma porção modesta (Ecl. 4:6), conforme o contexto.
LARGURA DA MÃO
Trata-se duma medida linear, que corresponde aproximadamente à largura da mão na base dos dedos. A largura da mão é reconhecida como sendo de c. 7,4 cm, quatro larguras de dedos equivalendo a uma largura da mão, e seis larguras da mão a um côvado. (Êxo. 25:25; 37:12; 1 Reis 7:26; 2 Crô. 4:5; Eze. 40:5, 43 ; 43:13) De acordo com Salmo 39:5, Davi disse: “Fizeste apenas poucos os meus dias”, no entanto, “apenas larguras da mão” aparece no Texto Massorético hebraico. (NM, nota da ed. 1957, em inglês.) Cristo Jesus utilizou de forma similar a palavra “côvado”: “Quem de vós, por estar ansioso, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?” — Mat. 6:27.
-
-
Mão, Aperto DeAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
MÃO, APERTO DE
Veja ATITUDES E GESTOS.
-
-
MaomAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
MAOM
[moradia]. Cidade da região montanhosa de Judá. (Jos. 15:20, 48, 55) O Rei Saul, de Israel, perseguiu a Davi e seus homens até a área desértica que cercava Maom. As notícias de uma incursão filisteia, porém, obrigaram Saul a abandonar a perseguição. (1 Sam. 23:24-28) Posteriormente, os homens de Davi foram tratados de forma inóspita por Nabal, um rico proprietário de terras que, pelo que parece, residia em Maom. (1 Sam. 25:2-11) Esta cidade é identificada com Tel Ma‘in, no topo de uma colina elevada que se situa a c. 14 km ao S de Hébron.
-
-
Mãos, Lavar AsAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
MÃOS, LAVAR AS
Em vez de mergulhá-las numa vasilha cheia de água, nos tempos antigos lavavam-se as mãos por se derramar água sobre elas. A água suja então escorria para a vasilha ou bacia, sobre a qual se posicionavam as mãos. — Compare com 2 Reis 3:11.
Davi desejava ter mãos moralmente limpas, de modo a poder adorar a Jeová perante seu altar. (Sal. 26:6) Por outro lado, Pilatos tentou em vão isentar-se da culpa de sangue, em relação com a morte de Jesus, por lavar as mãos diante do povo. Mas, deste modo, ele realmente não conseguiu escapar da responsabilidade pela morte de Jesus, uma vez que ele, e não a turba vociferante, dispunha da autoridade para determinar qual seria o julgamento. — Mat. 27:24.
Os escribas e os fariseus do primeiro século EC davam grande importância à lavagem das mãos, e criaram um caso com Jesus Cristo porque os discípulos dele punham de lado as tradições dos homens dos tempos antigos por não lavarem as mãos, quando prestes a tomar uma refeição. Isto não envolvia qualquer lavagem comum das mãos, com finalidades higiênicas, mas um ritual cerimonial. “Os fariseus e todos os judeus não comem sem lavar as mãos até os cotovelos.” (Mar. 7:2-5; Mat. 15:2) O Talmude nivela alguém que come sem lavar as mãos ao mesmo plano que alguém que comete fornicação, e declara que aquele que considerar de somenos importância a lavagem das mãos perecerá da terra. — Veja LIMPO, LIMPEZA (PURO, PUREZA) .
-
-
MáquinaAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
MÁQUINA
Veja ARMAS, ARMADURA.
-
-
MarAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
MAR
As águas coletivas da Terra, como algo distinto da terra firme; ou, uma grande massa de água salgada ou de água doce, geralmente uma massa menor do que um oceano, e, em parte ou no todo, cercada de terra. A água cobre 70, 8 por cento da superfície da Terra.
JEOVÁ, SEU CRIADOR E CONTROLADOR
A Bíblia repetidas vezes reconhece a Jeová como sendo o Criador dos mares, formados como algo distinto da terra seca no terceiro “dia” criativo. (Gên. 1:9, 10, 13; Nee. 9:6; Atos 4:24; 14:15; Rev. 14:7) Também comenta a Sua habilidade de estender seu poder sobre o mar e controlá-lo. (Jó 26:12; Sal. 65:7; 89:9; Jer. 31:35) Quando o Filho estava na terra, seu Pai lhe deu autoridade para dar ordens ao mar, com efetividade. (Mat. 8:23-27; Mar. 4:36-41; João 6:17-20) O controle que Deus exerce sobre os mares é demonstrado pela forma como os litorais e as marés conservam o mar em seus limites estabelecidos, como que restringidos por portas. (Jó 38: 8-11; Sal. 33:7; Pro. 8:29; Jer. 5:22; veja AREIA. ) Este feito em relação com o mar, bem como o papel deste no ciclo hidrológico da Terra (Ecl. 1:7; Amós 5:8), torna o mar um exemplo das obras maravilhosas de Jeová. (Sal. 104:24, 25) Falando-se em sentido poético, até mesmo os mares participam em louvar o seu Criador. — Sal. 96:11; 98:7.
OS MARES NA ÁREA DA PALESTINA
Dos mares da área da Palestina, o mais destacado era o “Grande Mar [Mediterrâneo]”, também chamado de “mar ocidental”, ou, simplesmente, de “o Mar”. (Jos. 1:4; Deut. 11:24; Núm. 34:5) Outros eram o “Mar Vermelho” ou “mar egípcio” (Êxo. 10:19; Isa. 11:15), o “Mar Salgado [Morto]”, “mar do Arabá” ou “mar oriental” (Deut. 3:17; Eze. 47:18) e o “mar da Galiléia”, “mar de Quinerete” ou mar de “Tiberíades”. (Mat. 4:18; Núm. 34:11; João 6:1) Nas referências bíblicas, a massa específica de água visada pela expressão “o mar” amiúde tem de ser determinada através do contexto. (Êxo. 14:2 [compare com 13:18]; Marcos 2:13 [compare com V. 1]) Às vezes o termo hebraico é aplicado a rios. — Jer. 51:36 (que fala do Eufrates); Isa. 19:5 (Nilo).
O ABISMO
A palavra grega ábyssos, que significa “muito ou tremendamente profundo”, e que é muitas vezes traduzida “abismo”, por vezes é usada com relação ao mar, ou ao se fazer uma comparação com este, por causa da grande, e quase insondável, profundeza do mar. (Rom. 10:6, 7; compare com Deuteronômio 30:12, 13.) Nos símbolos de Revelação, diz-se que a “fera que ascende do abismo” (Rev. 11:7), conforme Revelação 13:1, ascende do “mar”.
EMPREGO ILUSTRATIVO
Ao passo que a Terra Prometida deveria estender-se “desde o Mar Vermelho até o mar dos filisteus [o Grande Mar], e desde o ermo até o Rio [Eufrates]”, a descrição do domínio do vindouro rei messiânico como sendo “de mar a mar e desde o Rio até os confins da terra” se referiria, pelo que parece, ao inteiro globo. (Êxo. 23:31; Zac. 9:9, 10; compare com Daniel 2:34, 35, 44, 45.) Isto é indicado por Mateus e por João em sua aplicação da profecia de Zacarias, profecia em que Zacarias cita o Salmo 72:8. — Mat. 21:4-9; João 12:12-16.
Jeremias descreveu o som dos atacantes de Babilônia como sendo “como o mar turbulento”. (Jer. 50:42) Assim sendo, quando predisse que “o mar” subiria contra Babilônia, evidentemente queria referir-se ao dilúvio de tropas conquistadoras, sob os medos e os persas. — Jer. 51:42; compare com Daniel 9:26.
Isaías comparou os iníquos da terra, as massas inquietas, alienadas de Deus, ao “mar revolto, quando não pode sossegar, cujas águas lançam de si algas e lama”. (Isa. 57:20) Em Revelação 17:1, 15, diz-se que as “águas” sobre as quais Babilônia, a Grande, “está sentada” significam “povos, e multidões, e nações, e línguas”. Isaias profetizou adicionalmente para Sião, a “mulher” de Deus: “Porque a ti se encaminhará a opulência do mar; os próprios recursos das nações chegarão a ti.” (Isa. 59:20; 60:1, 5) Isto parece significar que muitas pessoas dentre as multidões da terra se voltariam para a “mulher” simbólica de Deus. Isto talvez elucide o propósito do profético “rei do norte” de colocar “suas tendas palaciais entre o grande mar [o Mediterrâneo] e o monte santo do Ornato [no qual se situava o santuário de Deus, em Jerusalém, ou Sião]”. — Dan. 11:40, 45.
Daniel descreveu quatro “animais” que procediam
-