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Não se escuse, mas seja diligente até o fimA Sentinela — 1972 | 1.° de outubro
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talvez sejam grandes, mas apesar de tais esforços adicionais e mesmo de dificuldades, Jeová abençoa os que assim tomam a iniciativa de provar-lhe seu amor, e ele dá a força para realizarem a obra. — 2 Cor. 4:7; 1 Cor. 2:4, 5; Efé. 3:20, 21.
14. (a) Como pode cada um levar a sua própria carga? (b) Ilustre o motivo por que se deve calcular o custo.
14 Todos nós, quer já tenhamos anos de experiência, quer sejamos novos, somos incentivados a ‘levar a nossa própria carga’. (Gál. 6:5) Está estudando a Bíblia apenas há alguns meses e está aprendendo agora algo sobre os requisitos divinos da dedicação e do batismo, Talvez diga: ‘Isto significará trabalho para mim; vai custar-me algo em tempo e esforço.’ É verdade; e vale a pena? Além disso: ‘Não devia eu calcular o custo?’ Sim, ninguém quer começar algo que não possa terminar. (Luc. 14:28-30) Mas Jesus, com forte exortação e vigorosas ilustrações, exortou os cristãos a serem progressistas, a encararem as oportunidades de serviço como privilégios e a não pensarem que basta apenas um serviço prestado pró-forma no ministério. — Veja “Lâmpada Para o Meu Pé É a Tua Palavra”, páginas 186-191.
MUITO ATAREFADO, MAS FELIZ
15. O que se pode aprender das experiências de Paulo?
15 É verdade que a vida do cristão não é de ociosidade, mas é uma vida satisfatória e feliz. O proceder de Paulo era exemplar. Atos 14:20-22 fala-nos sobre algumas de suas experiências abençoadas: “Partiu com Barnabé para Derbe. E depois de declararem as boas novas àquela cidade e fazerem não poucos discípulos, voltaram a Listra, e a Icônio, e a Antioquia, fortalecendo as almas dos discípulos, encorajando-os a permanecerem na fé.” Paulo, trabalhador infatigável, parecia nunca entregar-se ao cansaço. Que notável folha de serviços diligentes! (2 Cor. 11:23-27) Suportou tudo, nunca se esquivando do trabalho árduo e sofrendo muitas dificuldades, alegrando-se: “Pois eu, da minha parte, de muito bom grado gastarei e serei completamente gasto em prol das vossas almas. Se eu vos amo mais abundantemente, hei de ser amado menos?” (2 Cor. 12:15) As dificuldades e o sofrimento não o privaram da felicidade, nem o tornaram descontente. Seus privilégios e suas realizações sustentavam-no e revigoravam-no, e ele dava prontamente crédito aos outros que também trabalhavam arduamente. — 2 Tim. 4:7, 8; Rom. 16:12.
16. Quais são algumas das maneiras em que alguém pode aceitar responsabilidades?
16 Então, irmãos, aceitam responsabilidades no ministério de campo e em prestar ajuda aos seus irmãos na congregação, fazendo isto voluntariamente e de bom grado, ou se escusam e se esquivam? Esta é uma questão que cada um terá de enfrentar pessoal e individualmente. Aceita prontamente a designação duma parte nas reuniões congregacionais? Ao receber a designação, cumpre-a fielmente, preparando-se bem, ensaiando e apresentando com apreço sua parte na reunião de congregação? Sem dúvida o faz, e certamente merece ser elogiado. Seus esforços amorosos serão muito apreciados pelos seus irmãos na congregação. A participação nas reuniões é valiosa para todos, fortalece e edifica, mesmo que seja apenas um comentário voluntário bem considerado ou uma resposta a uma pergunta. — Heb. 10:23-25.
17. Como poderá um irmão agir em vista de oportunidades adicionais na congregação?
17 Qual tem sido a sua reação diante da oportunidade existente na sua congregação, de alcançar o cargo de superintendente, que é deveras uma obra excelente? (1 Tim. 3:1) Tem tomado medidas para se habilitar e colocar-se voluntária e avidamente à disposição? É provável que a sua disposição já foi ou será observada e aproveitada, para a sua bênção adicional, e certamente se encontrará fazendo um bom trabalho, sendo rico em obras corretas. “Pastoreai o rebanho de Deus que está aos vossos cuidados, não sob compulsão, mas espontaneamente; nem por amor de ganho desonesto, mas com anelo; nem como que dominando sobre os que são a herança de Deus, mas tornando-vos exemplos para o rebanho. E, quando o pastor principal tiver sido manifestado, recebereis a coroa imarcescível da glória.” — 1 Ped. 5:2-4; 1 Tim. 6:17, 18.
AGORA É O TEMPO DE ‘ESFORÇAR-SE’
18. Em vista do tempo avançado, que atitude deve ter o cristão?
18 Aprendemos de nosso estudo da Bíblia que vivemos já bem dentro do “tempo do fim”. Em toda a parte encontramos evidência que confirma aquilo que a Bíblia nos diz sobre a brevidade deste tempo. Dificilmente é este o tempo para o cristão escusar-se. Antes, ele deve ter a atitude da disposição ávida e progressista de dar de si mesmo. Por que devia ele estabelecer um limite do que Jeová pode pedir-lhe, quando ele deve tanto a Jeová?
19. (a) De que modo não se deve alguém escusar? (b) De que dádiva gosta Jeová mais, e em que resultará ela?
19 O conselho da Bíblia, de que os cristãos devem ser diligentes até o fim e não ficar indolentes, é muito prático. Não devemos desconsiderá-lo, ficando relutantes quanto a fazermos a nossa plena parte razoável no ministério de campo, furtando-nos a cada sugestão de fazermos progresso no serviço prestado aos nossos irmãos e em ajudar nas necessidades da congregação, ou sempre deixando de nos oferecer para oportunidades de serviço. Somos informados de que “Deus ama o dador animado”, e a dádiva de que Jeová gosta mais é a dos que se empenham de todo o coração no seu serviço. (2 Cor. 9:6, 7) Seu próprio empenho produzirá resultados que o animarão e revigorarão. No livro A Vida Cotidiana nos Tempos Bíblicos, o escritor observa, depois de recapitular algumas particularidades das atividades estrênuas de Paulo: “É de se perguntar onde ele achava tempo para comer e dormir.” (P. 308; em inglês) Mas o autor não despercebeu a questão envolvida, comentando brevemente: “Toda esta labuta incessante produziu resultados.” — De A. E. Bailey (Nova Iorque, 1943: Charles Scribner’s Sons).
20. Que garantia há de que o trabalho árduo no ministério dá alegria ao diligente?
20 Quando Jesus deu início ao ministério cristão, ele declarou: “A colheita, deveras, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, rogai ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita.” Aqueles primeiros setenta passaram um tempo muito feliz e “voltaram então com alegria”. (Luc. 10:2, 17) Centenas de milhares de pessoas seguem agora no seu caminho e os diligentes continuam a achar alegria no ministério. “Se sabeis estas coisas, felizes sois se as fizerdes.” “Aquele que olha de perto para a lei perfeita que pertence à liberdade e que persiste nisso, este, porque se tornou, não ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, será feliz em fazê-la.” — João 13:17; Tia. 1:25.
21. (a) Como se pode evitar empenhar-se em obras vãs? (b) Que recompensa se promete aos que não se escusam?
21 Ao passo que a vida humana está cheia de obras vãs, as obras relacionadas com a adoração verdadeira não são vãs e não serão frustradas, nem falharão. (Ecl. 2:10, 11) Quando dependemos de Jeová, nossas obras certamente são bem sucedidas. “A menos que o próprio Jeová construa a casa, é fútil que seus construtores trabalhem arduamente nela.” (Sal. 127:1) A pessoa sábia chegará à mesma conclusão que Salomão: “Rola os teus trabalhos sobre o próprio Jeová e os teus planos ficarão firmemente estabelecidos.” (Pro. 16:3) Jeová observa e guarda registro de nossos trabalhos de amor e ele nos dá a seguinte previsão de sua prometida recompensa, se não nos escusarmos: “Hão de construir casas e as ocuparão; e hão de plantar vinhedos e comer os seus frutos. Não construirão e outro terá morada; não plantarão e outro comerá. Porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore; e meus escolhidos usufruirão plenamente o trabalho das suas próprias mãos. Não labutarão em vão, nem darão à luz para perturbação; porque são a descendência composta dos escolhidos de Jeová, e seus descendentes com eles.” — Isa. 65:21-23; veja também Levítico 26:3-5; Deuteronômio 28:4.
22. Quem nos convidou para sermos seus discípulos, e o que resultará para nós, se o aceitarmos?
22 Entrementes, o trabalho árduo no ministério de campo e na sua congregação não o esgotará, mas o manterá vivo, saudável na fé, feliz e reanimado. “Vinde a mim, todos os que estais labutando e que estais sobrecarregados, e eu vos reanimarei. Tomai sobre vós o meu jugo e tornai-vos meus discípulos. Pois sou de temperamento brando e humilde de coração, e achareis revigoramento para as vossas almas. Pois o meu jugo é benévolo e minha carga é leve.” — Mat. 11:28-30.
23. (a) O que podemos fazer para ter proteção nestes tempos críticos? (b) Por que continuaremos a trabalhar arduamente e a esforçar-nos?
23 Os tempos atuais mostraram ser “tempos críticos, difíceis de manejar”, e os homens em geral são mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus e de obras piedosas. (2 Tim. 3:1, 4, 5) Para a sua proteção, mantenha-se ocupado no ministério. “Deveras, quem é o homem que vos fará dano se vos tornardes zelosos do que é bom? Porém, mesmo que sofrerdes pela causa da justiça, sois felizes. No entanto, não temais o que eles temem, nem fiqueis agitados.” (1 Ped. 3:13, 14) Não se escuse; continue no seu esforço vigoroso. “Pois, para este fim estamos trabalhando arduamente e nos esforçamos, porque baseamos a nossa esperança num Deus vivente, que é Salvador de toda sorte de homens, especialmente dos fiéis.” — 1 Tim. 4:10.
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Tem sentido a moralidade em questões sexuais?A Sentinela — 1972 | 1.° de outubro
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Tem sentido a moralidade em questões sexuais?
Fatos úteis que os jovens desejam saber.
MUITOS acham, hoje, que as relações sexuais fora do matrimônio têm sentido. Entre estes se destacam cada vez mais pessoas jovens.
Os que se mantêm firmes contra isso por se apegarem às normas de boa moral são muitas vezes encarados com certa medida de dó ou até mesmo de escárnio, como sendo antiquados, fracos, simplórios ou ingênuos. São mesmo? O que mostram os fatos?
É A “NOVA MORALIDADE” REALMENTE NOVA?
Na realidade, não há nada de novo ou de “moderno” na licenciosidade sexual. Ela já existe por muito, muito tempo. O povo de Sodoma e Gomorra praticou-a quase dois mil anos antes do nascimento de Jesus. Se ler a história do antigo Império Romano, verá que era famoso pela licenciosidade sexual de todas as espécies praticadas hoje. De fato, sua queda se deu na maior parte por causa da degeneração moral.
Portanto, por que devemos pensar que a chamada “Nova Moralidade” de hoje em dia seja algo realmente novo? É a mesma coisa antiga, o único aspecto incomum sendo que agora é muito difundida em vez de ser restrita, e que se tornou tão proeminente em países que pretendem ser cristãos.
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