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  • O humanitarismo é essencial para a felicidade
    A Sentinela — 1978 | 15 de agosto
    • um ancião, após a reunião, e diga: ‘Eu gostaria de falar-lhe sobre um assunto, quando tiver tempo.’ O humanitarismo para com o irmão mandaria que, com poucas exceções, a ocasião é aquela mesma. O problema pode ser sério — pelo menos para o irmão. Pode exigir muita coragem para chegar-se a um ancião. Se o ancião adiar isso até uma hora que lhe é conveniente, talvez verifique que o irmão mudou de idéia e não quer mais falar sobre o assunto. Por quê? Talvez tenha perdido a coragem. Ou talvez já tenha chegado a uma decisão, achando então ser tarde demais para uma palestra. Pode até mesmo sentir-se amargurado, porque o ancião não lhe veio auxiliar quando precisava disso.

      ATENÇÃO INDIVIDUAL

      O humanitarismo é necessário também em outras situações que envolvem necessidades pessoais de membros da congregação. Uma irmã talvez se queixe a um ancião de que o ventilador no lugar de reunião a incomoda. Um irmão que não escuta bem talvez se queixe de que não consegue ouvir nada. Devem ser considerados como “queixosos”? Deve o ancião raciocinar que é impossível agradar a todos e que, se a maioria está satisfeita, ele já fez o que pôde? Não, se tomar a peito os interesses de tais irmãos. O provérbio bíblico diz: “Quanto àquele que tapa seu ouvido contra o clamor queixoso do de condição humilde, ele mesmo também clamará e não se lhe responderá.” (Pro. 21:13) A reação bondosa deve ser a de considerar cada “queixa” e esgotar todas as possibilidades razoáveis para que todos se sintam confortáveis e felizes.

      Jesus ensinou este princípio na sua ilustração do pastor. Perguntou: “Que homem dentre vós, com cem ovelhas, perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove atrás no ermo e vai em busca da perdida, até a achar? E quando a tiver achado, ele a põe sobre os seus ombros e se alegra.” Jesus estava enfatizando a importância de dar atenção individual e especial a cada membro do rebanho. — Luc. 15:4-7.

      O BOM SAMARITANO

      Uma das mais impressionantes ilustrações que Jesus usou para destacar o humanitarismo foi a do bom samaritano. Quando o samaritano encontrou um homem ferido, na estrada, “teve pena”. Então, o que fez? “De modo que se aproximou dele e lhe atou as feridas, derramando nelas azeite e vinho. Depois o pôs no seu próprio animal e o trouxe a uma hospedaria, e tomou conta dele. E no dia seguinte tirou dois denários [moedas correntes], deu-os ao hospedeiro e disse: ‘Toma conta dele, e tudo o que gastares além disso, eu te pagarei de volta ao retornar para cá.”’ Cristo Jesus usou esta ilustração para incutir nos que se julgavam justos, que se exigia mais para agradar a Deus, do que os deveres tradicionais de ser “bom” e de cumprir a Lei. — Luc. 10:29-37.

      HUMANITARISMO DUM NÃO-CRISTÃO PARA COM UM APÓSTOLO

      Outra situação digna de consideração surgiu quando o apóstolo Paulo estava preso, sendo levado a Roma. Atos 27:3 descreve o humanitarismo e a compaixão de Júlio, oficial do exército, encarregado, para com Paulo. “E no dia seguinte tocamos em Sídon, e Júlio tratou Paulo com humanitarismo e lhe permitiu que visitasse seus amigos e usufruísse o cuidado deles.”

      Aqueles que supervisionam outros podem aprender algo deste não-cristão. Ele entendia as necessidades humanas dos outros. Não encaixava friamente todos no mesmo molde. O supervisor pode assim mostrar humanitarismo por se aperceber das necessidades humanas e das faltas de cada um. Não exigirá de todos a mesma coisa. Um talvez aprenda depressa novas tarefas, sendo rápido e eficiente no desempenho de seu trabalho. Seria fácil ter humanitarismo para com tal empregado. Mas, como trataria alguém que é vagaroso? O vagaroso precisa de mais treinamento, atenção e tempo, o que pode esgotar a paciência do supervisor. O bom supervisor estará interessado no bem-estar de cada um e fará pequenas coisas para tornar o trabalho deles agradável. Embora mantenha a lealdade ao seu patrão, estará mais preocupado com o bem-estar geral de cada empregado, do que com seguir uma regra específica. Júlio não foi olhar no “livro de regras” para ver se podia permitir que Paulo usufruísse os cuidados de seus amigos. Se tivesse havido tal livro, este provavelmente teria proibido tal bondade.

      Mais tarde, na mesma viagem a Roma, o grupo sofreu naufrágio, e todos a bordo do navio chegaram a salvo à praia da ilha de Malta. Embora Paulo e muitos outros com ele fossem prisioneiros, e todos fossem estranhos, Lucas explicou que os ilhéus tiveram “conosco extraordinário humanitarismo, pois acenderam um fogo e acolheram-nos a todos prestimosamente, por causa da chuva que caía e por causa do frio”. (Atos 28:2, 7, 10) Esta é uma lição para nós: podemos ter humanitarismo com os que não são de nossa camada social ou crença. Jesus exorta-nos: “Que mostreis ser filhos de vosso Pai, que está nos céus, visto que ele faz o seu sol levantar-se sobre iníquos e sobre bons.” — Mat. 5:45.

      BENEFÍCIOS

      Que proveito pessoal tiramos, se mostrarmos humanitarismo? Dá uma rica recompensa por prover satisfação pessoal e paz mental. (Pro. 19:22, 23) Jeová agrada-se quando mostramos bondade. (Miq. 6:8) Se tivermos humanitarismo, por ser bons vizinhos, iguais ao bom samaritano, teremos bênçãos de Jeová, e, usualmente, também de nosso próximo. “Praticai o dar, e dar-vos-ão. Derramarão em vosso regaço uma medida excelente, recalcada, sacudida e transbordante. Pois, com a medida com que medis, medirão a vós em troca.” (Luc. 6:38) Mesmo que essas recompensas não sejam logo aparentes, a paz mental e o amor-próprio são transcendentes, dando valor ao humanitarismo.

  • Uso da língua no Panamá
    A Sentinela — 1978 | 15 de agosto
    • Uso da língua no Panamá

      UMA menina panamenha, de doze anos, inválida de nascença, não podia usar seus braços e pernas subdesenvolvidos. Mas, tinha mente lúcida, e sua mãe permitiu-lhe estudar a Bíblia com as Testemunhas de Jeová. “Eu me perguntava como é que ela conseguiria virar as páginas e achar um texto bíblico”, observou a Testemunha que estudava com a menina, “mas, ela não tem nenhuma dificuldade nisso. Deita-se de bruços, na cama, com os livros diante de si, e vira as páginas com a língua, de maneira bem eficiente, encontrando às vezes o texto mesmo antes de eu o achar”.

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