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Produz o verdadeiro cristianismo fanáticos?A Sentinela — 1987 | 15 de julho
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dos primitivos cristãos, que não participavam nas celebrações populares dos seus dias. E as Testemunhas de Jeová têm prazer em apresentar o motivo bíblico para não participarem nelas. — 1 Pedro 3:15.
Alguns talvez classifiquem as Testemunhas como fanáticas por se recusarem a aceitar transfusões de sangue, procedimento popular entre a maioria dos médicos. Aqui se trata novamente dum caso de obediência à lei de Deus. Os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo receberam a ordem de ‘persistirem em abster-se de sangue’. — Atos 15:28, 29.
É alguém fanático porque rejeita, por motivos de consciência, um procedimento médico atualmente popular? Outros, que não são Testemunhas de Jeová, rejeitam transfusões de sangue por medo de contraírem AIDS ou outras doenças. Portanto, é desarrazoado que as Testemunhas peçam um tratamento médico que não viole sua consciência?
Então, o que devemos concluir de tudo isso? Que as Testemunhas de Jeová não são fanáticas por serem diferentes da maioria e por insistirem em obedecer a Deus. Embora tenham zelo por Deus, não têm “zelo extravagante ou frenético”, como que possessas por um demônio; nem se mostram ‘enlouquecidas, frenéticas’ ou ‘loucas’. Nunca causam dano violento a outros ou a si mesmas por motivo de zelo religioso. Antes, em harmonia com o que a Bíblia diz a respeito dos verdadeiros cristãos, são ‘pacíficas para com todos os homens’. — Romanos 12:18.
Portanto, a organização cristã que Jesus Cristo iniciou no primeiro século como árvore boa continua hoje a produzir apenas frutos bons. Por isso, é impossível que o verdadeiro cristianismo produza fanáticos.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1987 | 15 de julho
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Perguntas dos Leitores
◼ Refere-se Provérbios 30:4 a Jeová e a Jesus, quando pergunta: “Qual é seu nome e qual é o nome de seu filho?”
Este versículo torna evidente quão limitado o homem é em comparação com o Altíssimo. Essas perguntas retóricas poderiam ser feitas a respeito de qualquer homem, mas elas devem indicar à pessoa de reflexão o Criador.
O escritor Agur perguntou: “Quem subiu ao céu para descer? Quem ajuntou o vento na concavidade de ambas as mãos? Quem embrulhou as águas numa capa? Quem fez todos os confins da terra levantar-se? Qual é seu nome e qual é o nome de seu filho, caso o saibas?” — Provérbios 30:1, 4.
Nenhum humano imperfeito subiu ao céu e voltou onisciente; nem tem qualquer humano a capacidade de controlar o vento, os mares ou as forças geológicas que moldam a terra. De modo que Agur, na realidade, perguntava: ‘Sabe o nome ou a linhagem familiar de algum homem que tenha feito tais coisas?’ Temos de responder que não. — Veja Jó 38:1-42:3; Isaías 40:12-14; Jeremias 23:18; 1 Coríntios 2:16.
De modo que temos de procurar fora da esfera humana alguém que tenha o poder sobre-humano para controlar as forças da natureza. No entanto, não ficamos limitados a saber dele por vermos as suas realizações. (Romanos 1:20) Isto se dá porque ele como que desceu com informações sobre si mesmo e suas ações. Proveu informações específicas. Fez isso, por exemplo, quando ‘desceu’ para dar a Moisés a Lei, no monte Sinai. (Êxodo 19:20; Hebreus 2:2) Ajudou também seus servos a reconhecer seu significativo nome, Jeová. (Êxodo 3:13, 14; 6:3) Mais tarde, ele identificou seu Filho, chamado Jesus, e que literalmente desceu do céu com informações adicionais sobre o Criador. — João 1:1-3, 14, 18.
Isto deve ajudar a todos nós a chegar a certas conclusões: Iguais a Agur, não podemos por nossos próprios recursos obter verdadeira sabedoria. (Provérbios 30:2, 3) E nós não podemos indicar nenhum humano que tenha poderes ou conhecimento superlativos. Portanto, devemos humildemente recorrer Àquele que pode prover a sabedoria de que precisamos. Este é o Santíssimo, cujo nome podemos saber e cujo Filho morreu para que pudéssemos ser resgatados e obter a vida eterna. — Mateus 20:28.
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