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  • A diferença entre a congregação de Deus e Seu Reino
    A Sentinela — 1961 | 15 de abril
    • pregam o que chamam de “evangelho social” e gostariam assim de introduzir o reino de Deus nas mentes e nos corações dos homens. No entanto, tais líderes religiosos erram não só com respeito ao objetivo ou à comissão da congregação, mas também com respeito ao que é o reino de Deus.

      A comissão de Deus à congregação cristã, desde Pentecostes, não é produzir o reino de Deus, mas é dar “testemunho da verdade”, assim como Jesus Cristo fez. Por que dirigiu Deus “sua atenção às nações”? “Para tirar delas um povo para o seu nome.” Sim, estes são ‘chamados da escuridão para a maravilhosa luz de Deus, com o propósito expresso de declarar em toda a parte as excelências de Deus’. E em segundo lugar, o propósito de Deus para eles é a santificação deles, a preparação deles para um lugar no reino celestial, pela fidelidade à sua comissão de pregar e por seguirem o proceder reto, vencendo assim o mundo sob o controle de Satanás. Jesus disse: “Àquele que conquistar concederei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu conquistei e me sentei com meu Pai em seu trono.” — João 18:37; Atos 15:14; 1 Ped. 2:9; Apo. 3:21, NM.

      Quanto ao reino de Deus, trata-se dum verdadeiro governo. Basiléia é a palavra invariavelmente traduzida “reino” nas Escrituras Gregas Cristãs. Ela é definida como “um reino, domínio, a região ou o país governado por um rei; poder régio, autoridade, dominação, reinado; dignidade real, o título e a honra de rei”.

      É verdade que Jesus disse: “O reino de Deus está dentro de vós.” (Luc. 17:21, ARA; NTR) Mas, ele estava ali falando aos fariseus, a quem tinha descrito como hipócritas e como sendo de seu pai o Diabo. O reino de Deus certamente não podia estar nestes. Uma tradução melhor reza: “O reino de Deus está entre vós.” Podia dizer isso porque basileía se aplicava também ao rei dum reino à “dignidade régia”. — Luc. 17:21, Al; veja-se também VB; LEB, So.

      Jesus Cristo ordenou aos seus seguidores que orassem pela vinda do reino de Deus, e ligou esta petição com a de que se faça a vontade de Deus na terra. Se a vinda do reino de Deus dependesse de as congregações professamente cristãs conseguirem que se faça a vontade de Deus na terra, então esta nunca seria feita, pois há hoje mais violação da vontade de Deus na terra do que jamais antes. Os poderes da iniqüidade acham-se muito entrincheiradas e o egoísmo está muito arraigado nos corações dos homens, para que os homens imperfeitos jamais possam conseguir estabelecer o reino de Deus.

      Deus disse ao seu Filho a respeito das nações iníquas e opressivas na terra: “Tu as quebrarás com um cetro de ferro, como se fôssem vaso de oleiro as farás em pedaços.” O reino de Deus “esmagará e porá fim a todos estes reinos, e ele mesmo permanecerá por tempo indefinido”. Uma vez que a terra ficou livre da iniqüidade, todos os habitantes que restarem aprenderão a justiça, inclusive os que hão de nascer e os que hão de ser ressuscitados dos mortos. Mais do que isso, o reino de Deus transformará a terra inteira num paraíso, e Cristo continuará a reinar até que todos os seus inimigos, inclusive a própria morte, sejam destruídos. Então não haverá mais lágrimas, pois “não haverá mais morte, nem haverá mais lamento, nem grito, nem dor. As coisas anteriores já passaram”. — Sal. 2:9; Dan. 2:44; Apo. 21:4, NM.

      DIFERENCIANDO ENTRE OS DOIS

      Embora as Escrituras pareçam às vezes intercambiar as expressões “congregação” e “reino”, há diversas diferenças entre as duas, que faremos bem em observar. Assim, a congregação cristã é chamada de descendentes ou “filhos do reino”, mas nunca se fala dela como os filhos da congregação. O termo “reino’’ é por isso muito mais inclusivo do que “congregação”. De fato, o próprio Jeová Deus é a Origem do Reino, visto que se fala dele também como ‘dando o reino’. Outrossim, o reino não tem apenas uma família real, irias também súditos e um domínio. — Mat. 13:38; Apo. 11:17; Dan. 4:17, 25.

      Por outro lado, ao passo que a congregação de Deus começou em Pentecostes, o cumprimento da profecia bíblica indica que o reino de Deus começou em 1914, depois que Jesus, comparado a “certo homem nobre”, recebera seu reino e voltou. Durante dezenove séculos, pois, a congregação cristã, todo este tempo presente na terra, tem estado orando pela vinda do reino de Deus. Os que se tornaram impacientes e queriam reinar antes do tempo devido de Deus, erraram seriamente e perderam a esperança celestial. Havia tais nos tempos de Paulo, em Corinto, e eles foram severamente repreendidos por este apóstolo. Quando lermos que Deus “nos transportou [isto é, os da congregação cristã] para o reino do Filho do seu amor”, pode significar apenas que a sua lealdade foi. transferida, não que haviam de reinar enquanto na terra. — Luc. 19:12; 1 Cor. 4:8; Col. 1:13, ARA.

      Outrossim, observamos que havia muitas congregações de cristãos nos tempos primitivos, assim, como as há hoje, mas sempre houve apenas um Reino. Em qualquer época, desde Pentecostes, os chamados para serem membros do corpo de Cristo constituíam a congregação cristã, mas não se podia falar deles como reino. Também, a congregação ou ekklesia cristã são os chamados da terra e estão em relação com a terra, e, por isso, são principalmente a congregação cristã enquanto na terra. O Reino, porém, é principalmente celestial e governará desde os céus, embora estenda as suas bênçãos sobre a terra.

      Não devemos desperceber o fato de que ser membro na congregação cristã precede a ser membro no reino de Deus. A pessoa se torna membro da congregação de Deus por dar certos passos, os passos do conhecimento, da fé do arrependimento, da conversão e da dedicação, e por ser tal pessoa então consagrada por Deus, gerada com Seu espírito santo para uma esperança celestial. Mas, ela se torna membro do reino de Deus apenas depois de se ter provado fiel: “Por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus.” E, finalmente, virá o dia em que a congregação cristã na terra cessara de existir, quando seus últimos membros tiverem morrido e sido levantados na primeira ressurreição. O reino de Deus, porém, nunca findará. — Atos 14:22; Isa. 9:7; Luc. 1:33.

      Assim se nos trouxe à atenção o que é a congregação de Deus, a ekklesia ou os chamados, o que é o reino de Deus, basileía, e que, embora estejam relacionados entre si, há muitos aspectos em que precisamos diferenciar entre os dois.

  • Tolerantes ou apáticos?
    A Sentinela — 1961 | 15 de abril
    • Tolerantes ou apáticos?

      ● A revista Time considerou certa vez as seguintes palavras corro as “Palavras da Semana”:

      “Em nove dentre dez casos, o que se chama de tolerância é realmente apatia. São demais os americanos folgazões que se exaltam por nada, porque não têm nenhuma norma fixa do que é certo e do que é errado. Não se definem positivamente e de todo o coração ao lado de alguma coisa, porque, dessemelhantes dos seus pais, não têm nenhuma, convicção forte. A tolerância é uma virtude, mas não é a suprema virtude.” — Robert J. Mecraken, da Igreja Riverside de Manhattan.

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