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O nome em que todas as nações preferem andarA Sentinela — 1973 | 1.° de maio
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JEOVÁ PASSA A PREDOMINAR COMO DEUS
19. Depois da conquista de Babilônia pela Pérsia, que deus assumiu a predominância, e quem usou este deus para o restabelecimento de seu templo?
19 Por ocasião da queda surpreendente de Babilônia em 539 A. E. C., que deus passou a predominar em importância internacional? O deus nacional dos persas vitoriosos ou o deus dos exilados em Babilônia, Jeová? A profecia de Miquéias, junto com profecias de outros homens inspirados por Deus, indicaram que Jeová passaria a predominar. Ele fez isso, provando que suas profecias são infalíveis. Miquéias disse sob inspiração: “Sucederá no futuro: o monte do Templo de Javé [Jeová] será fundado no cume das montanhas e dominará as colinas: as nações aí acorrerão.” (Miq. 4:1, versão da Liga de Estudos Bíblicos) A fim de realizar um cumprimento típico ou primário desta profecia desafiadora, Jeová Deus usou por instrumento o Rei Ciro, o Grande, adorador do deus principal da vitoriosa Pérsia. Jeová, na Sua superioridade, fez o adorador dum deus falso trabalhar por Ele para o restabelecimento do templo em Jerusalém.
20. Em cumprimento de que profecia a respeito do conquistador persa ocorreu isso, quando e como?
20 Como? Ora, Jeová falou de si mesmo como sendo “Aquele que diz a respeito de Ciro: ‘Ele é meu pastor e executará completamente tudo aquilo em que me agrado’; dizendo eu de Jerusalém: ‘Ela será reconstruída’, e do templo: ‘Lançar-se-á teu alicerce.’” (Isa. 44:27, 28) O Rei Ciro cumpriu completamente aquilo em que Jeová se agradou, embora fosse contrário àquilo em que se teria agradado o deus nacional da Pérsia. No ano 537 A. E. C., o setuagésimo ano da desolação de Jerusalém e de seu templo, Jeová incitou o espírito de Ciro a decretar a reconstrução do templo em Jerusalém. Para este fim, Ciro decretou que os exilados em Babilônia, que se oferecessem voluntariamente para esta obra no templo, fossem soltos de Babilônia e voltassem ao “monte da casa de Jeová”. (2 Crô. 36:20-23; Esd. 1:1-4) No fim daquele setuagésimo ano da desolação de Jerusalém, um restante fiel de trabalhadores voluntários no templo já havia voltado à terra de Judá, terminando assim a sua desolação. Na primavera do ano seguinte (536 A. E. C.), lançou-se o alicerce do segundo templo em Jerusalém. — Esd. 3:8-12
21. Apesar de que completou-se o segundo templo de Jeová, e quando?
21 Isto não agradou aos opositores pagãos da adoração de Jeová. Mas a oposição deles não pôde vencer o Deus Todo-poderoso. Portanto, depois de anos de oposição ativa da parte dos pagãos insolentes, o segundo templo de Jeová em Jerusalém foi completado pelo seu restante fiel, no inverno, no terceiro dia do mês lunar de adar, no ano 515 A. E. C. — Esd. 6:15.
22. Como ficou o “monte da casa de Jeová” “firmemente estabelecido acima do cume dos montes”, tanto para o restante restabelecido como para as nações e povos pagãos?
22 A fim de ser usado para isso, o restante restabelecido tinha de elevar a adoração de Jeová acima de tudo o mais na sua vida e abandonar a adoração dos deuses falsos, adotada pelos seus antepassados em infidelidade. A adoração de Jeová, conforme representada pelo “monte da casa de Jeová”, ascendeu acima da elevação alta que as nações pagãs davam aos seus deuses demoníacos, os quais, em muitos casos, eram adorados em altos naturais, como no cume de morros e de montanhas. Em sentido figurado, o monte da casa de adoração de Jeová ficou “firmemente estabelecido acima do cume dos montes” e ficou ‘elevado acima dos morros’. O respeito pela adoração de Jeová assumiu o lugar predominante, não só entre os de seu povo escolhido, mas também entre muitas pessoas das nações e dos povos pagãos. Sem dúvida, muitos de tais subiram a Jerusalém para adorar o verdadeiro Deus, assim como fizeram os prosélitos religiosos nos dias dos apóstolos cristãos e assim como fez o eunuco real da Etiópia, a respeito de quem o evangelista Filipe recebeu a incumbência de convertê-lo ao cristianismo. — Atos 2:5-10; 8:26-39; João 12:20, 21.
23. (a) No nome de quem passaram a andar estas pessoas das nações e dos povos? (b) Que espécie de cumprimento da profecia era isso, e, desde a vinda do Messias, que pergunta surge quanto a se andar neste nome?
23 Em vez de andarem no nome de seus deuses anteriores, tais pessoas de todas as diversas nações e povos andavam no nome do Deus cuja adoração era a mais enaltecida, Jeová. Isto foi deveras o cumprimento da profecia de Miquéias. Mas foi apenas um cumprimento parcial, em miniatura ou típico. O cumprimento pleno e completo não ocorreu lá antes de Jeová Deus enviar seu Messias à terra. O cumprimento final e culminante da profecia gloriosa de Miquéias havia de vir em nosso século vinte. Como se dá isso? Dá-se porque vivemos no século em que a cristandade alcançou a sua maior extensão, ou calculadamente mais de novecentos milhões de membros, entre as nações de todo o globo? E não causou isso uma mudança? Desde a vinda do Messias, ou Cristo, não nos cabe andar no nome do Messias, Jesus, em vez de no nome de Jeová? São as igrejas da cristandade o cumprimento da profecia de Miquéias? Isto merece ser examinado — agora!
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O tempo de se decidir no nome de que Deus se deve andarA Sentinela — 1973 | 1.° de maio
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O tempo de se decidir no nome de que Deus se deve andar
1. Veio a ser o segundo templo em Jerusalém aquele ao qual as nações e os povos viriam para adorar a Jeová para sempre, e por quê?
O SEGUNDO templo construído em Jerusalém, durante os dias do profeta Zacarias, mostrou ser apenas típico, e, como tal, tinha significado profético. Não veio a ser um templo permanente, ao qual todas as nações e todos os povos viriam adorar a Jeová Deus para sempre. Em vista disso, o templo terrestre de Jerusalém foi destruído no ano 70 E. C., quando Jerusalém foi destruída pela segunda vez, esta vez pelos exércitos da Sexta Potência Mundial, o Império Romano.
2. Quem predisse isso, e quando chegaram ao fim os tempos que mencionou?
2 Isto foi predito por Jesus Cristo trinta e sete anos antes, em 33 E. C., e ele disse que Jerusalém continuaria depois disso a ser pisada até que se cumprissem os “tempos dos gentios” (“tempos designados das nações”). (Luc. 21:20-24) Estes Tempos dos Gentios, que somavam sete, começaram na primeira desolação de Jerusalém e da terra de Judá pelos babilônios, no ano 607 A. E. C. Jerusalém nunca mais teve um rei da família real de Davi no seu trono, e, concordemente, estes Tempos dos Gentios continuaram por 1.844 anos depois da segunda destruição terrestre de Jerusalém. Isto significa que estes Tempos dos Gentios terminaram no ano 1914 E. C.
3. Que pergunta surge quanto à construção dum terceiro templo de Jeová em Jerusalém, desde o fim dos Tempos dos Gentios em 1914, e depende de tal templo a difusão da adoração de Jeová?
3 Isto não quer dizer que o fim dos
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