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  • Siracusa
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    • durante três dias, perto do fim de sua viagem a Roma, em 59 EC. A parada ali talvez fosse necessária em virtude de se ter de esperar um apropriado vento para velejar. (Atos 28:12) De Siracusa, o barco em que Paulo viajava foi “costeando” e chegou a Régio, na ponta sul da Itália. O significado exato desta palavra grega não é conhecido. Possivelmente, a embarcação seguiu um curso um tanto curvo, afastando-se da costa, a fim de obter vento suficiente para encher suas velas. Ou, talvez tenha “percorrido um circuito — seguindo a costa —” a fim de alcançar Régio. — Atos 28:13, The Arnplified New Testament (Novo Testamento Ampliado); veja BJ.

  • Síria
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    • SÍRIA

      Aquela região que se limita, a E, pela Mesopotâmia, a O pelas montanhas do Líbano, ao N pelos montes Tauro, e ao S pela Palestina e o deserto da Arábia. A região é chamada de Arã nas Escrituras Hebraicas. Tais limites são apenas gerais, uma vez que a influência e o domínio sírios nesta área eram um tanto fluidos e instáveis na maior parte do tempo.

      NOS TEMPOS PATRIARCAIS

      Quanto aos tempos patriarcais, nossos únicos registros bíblicos sobre os sírios dizem respeito a eventos sucedidos em torno de Arã, envolvendo a vida da família de Rebeca, sendo tanto o pai dela, Betuel, como o irmão dela, Labão, descritos como sírios, ou, literalmente, arameus. (Gên. 25:20; 28:5; 31:20, 24) Visto que Jacó residiu vinte anos neste território, e ali se casou com as duas filhas de Labão e tornou-se pai de filhos e filhas, e devido às aflições por que passou no serviço de Labão, ele foi mais tarde descrito como um “sírio em vias de perecer”. Também, a mãe de Jacó era síria. — Deut. 26:5; Gên. 31:40-42; Osé. 12:12.

      PERÍODO DOS JUÍZES

      Durante o período dos juízes, quando os israelitas se desviaram da adoração de Jeová, o rei sírio, Cusã-Risataim, os subjugou por um período de oito anos. (Juí. 3:7-10) Em outra ocasião, a influência da Síria provou-se suficientemente forte para fazer com que Israel adorasse os deuses dela, junto com outras deidades pagãs. — Juí. 10:6.

      NO PERÍODO DOS REIS DE ISRAEL E DE JUDA

      A partir do nascimento da monarquia de Israel, a Síria se tornou militarmente ativa, de forma agressiva, e por toda a história do reino setentrional predominaram as hostilidades entre as duas nações. Saul, primeiro rei de Israel, foi guerrear contra os reis sírios de Zobá. (1 Sam. 14:47) Davi, ao se tornar rei, infligiu pesadas perdas ao exército do sírio Rei Hadadezer. Ao mesmo tempo, muito ouro, prata e cobre foram tomados e santificados a Jeová. Davi também estabeleceu guarnições em Damasco e obrigou os sírios a lhe pagar tributo. (2 Sam. 8:3-12; 1 Crô. 18:3-8) Mais tarde, acima de 30.000 mercenários sírios que foram contratados pelos amonitas, em vez de lutarem, fugiram de diante dos israelitas. Em contrapartida, depois de chegarem reforços sírios, travou-se uma batalha com Israel, e os sírios sofreram grandes perdas, fazendo com que implorassem a paz. — 2 Sam. 10:16-19; 1 Crô. 19:6-19.

      Depois disso, um certo rebelde sírio, chamado Rezom, que fugiu de Hadadezer, fez de si mesmo rei, em Damasco, e tornou-se um opositor de Israel durante todos os dias de Salomão. (1 Reis 11:23-25) Com tais acontecimentos, Damasco se tornou a mais destacada cidade síria, e foi por muito tempo reconhecida como “a cabeça da Síria”, à qual as declarações de Jeová contra aquela nação foram dirigidas. — Isa. 7:8; 17:1-3; Amós 1:5.

      Depois da divisão do reino de Israel

      A história bíblica sobre os sírios, depois da morte de Salomão e a divisão de seu reino, conta-nos, em geral, os êxitos e os reveses deles em seus relacionamentos com os israelitas, tanto do reino setentrional como do meridional. Mencionam-se eventos específicos que ocorreram durante os reinados de Asa (1 Reis 15:18-20: 2 Crô. 16:2-4, 7), Acabe (1 Reis 20:1-34; 22:3, 4, 29-35; 2 Crô. 18:10, 28-34), Jeorão, de Israel (2 Reis 6:24 a 7:16; 8:28, 29; 9:14b, 15; 2 Crô. 22:5, 6), Jeoás, de Judá (2 Reis 12:17, 18; 2 Crô. 24:23, 24), Jeoacaz (2 Reis 13:3-7, 22), Jeoás, de Israel (2 Reis 13:14-19, 24, 25), Jotão (2 Reis 15:37, 38), Acaz (2 Reis 16:5-9; 2 Crô. 28:5; Isa. 7:1-8; 9:12) e Jeoiaquim (2 Reis 24:2). Foi algo muito incomum, digno de menção especial, quando houve ‘três anos sem guerra entre a Síria e Israel’. — 1 Reis 22:1.

      Eliseu, profeta de Jeová, teve certos contatos com os sírios, para exemplificar, quando curou de lepra a Naamã, chefe do exército sírio (2 Reis 5:1-20), e quando revelou a Hazael que este seria o rei da Síria em lugar de seu amo Ben-Hadade II. (2 Reis 8:7-15) Em outra ocasião, quando um destacamento de sírios cercou Dotã, para capturar Eliseu, o profeta primeiro pediu a Deus que os afligisse com uma forma de cegueira, e, daí, conduziu-os a Samaria, onde a visão deles foi restaurada, fez que fossem alimentados e depois os mandou voltar para casa. (2 Reis 6:8-23) Para obter mais pormenores sobre tais experiências dos sírios com este profeta, veja o verbete ELISEU.

      Os sírios eram semitas, sendo parentes próximos e associados dos israelitas. Todavia, no século VIII AEC já havia suficiente diferença em suas línguas a ponto de o judeu comum não entender aramaico. (2 Reis 18:26-28; Isa. 36:11, 12; veja ARAMAICO [A Língua].) Também em sentido religioso, havia amplas diferenças entre os politeístas sírios e os judeus, e foi somente quando estes últimos apostataram que se permitiu que a adoração dos deuses sírios viesse a existir na terra de Israel. — Juí. 10:6; 2 Reis 16:10-16; 2 Crô. 28:22, 23.

      NO PRIMEIRO SÉCULO EC

      A Síria dos tempos apostólicos significava a província romana que Pompeu anexou ao império em 64 AEC. Esta província abrangia grande parte do antigo território da Síria, bem como a inteira Palestina. Na época do nascimento de Jesus, era governada pelo governador Quirino, o legado do imperador Augusto, cuja residência se achava na capital da província e terceira maior cidade do Império Romano, Antioquia, situada junto ao rio Orontes. (Luc. 2:1, 2) Jesus restringiu seu ministério à Palestina propriamente dita, mas as notícias de seus maravilhosos milagres chegaram a “toda a Síria”. — Mat. 4:24.

      Quando os cristãos em Jerusalém foram espalhados devido à perseguição que se seguiu ao apedrejamento de Estêvão, alguns deles levaram as boas novas à capital da Síria, Antioquia. Os judeus ali situados foram os primeiros a ouvir a mensagem, e, mais tarde, os de outros grupos nacionais. Barnabé e Paulo serviram ambos de instrumento para a edificação da congregação de Antioquia. Foi inicialmente nesta cidade síria que “os discípulos, por providência divina, foram chamados cristãos”. — Atos 11:19-26; Gál. 1:21.

      Por volta do ano de 46 EC, durante o reinado do imperador Cláudio, quando ocorreu uma grande fome, os cristãos em Antioquia e nas redondezas enviaram uma subministração de socorros aos irmãos em Jerusalém, mediante Barnabé e Paulo. (Atos 11:27-30) A carta a respeito da circuncisão, enviada pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém, foi dirigida especialmente às congregações de Antioquia, Síria e Cilícia (uma região vizinha). (Atos 15: 23) Durante os anos em que Paulo fez extensas viagens como missionário, ele utilizou Antioquia, da Síria, como sua base. — Atos 15:40, 41; 18:18; 20:3; 21:3; Gál. 2:11; veja ARÃ; ASSÍRIA.

  • Sírion
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    • SÍRION

      [couraça, cota de malha].

      O antigo nome sidônio do monte Hermom, chamado Senir pelos amorreus. (Deut. 3:9) Os nomes “Sírion” e “Senir” aparecem nos textos ugaríticos encontrados em Ras Xamra, no N da Síria, e nos documentos oriundos do povoado turco de Bogazquevi, corroborando assim a exatidão da Bíblia. Como Senir, o termo Sírion talvez também designe uma parte específica do monte Hermom. (Compare com 1 Crônicas 5:23.) No Salmo 26:9, Sírion e Líbano são mencionados juntos. Por este motivo, tem-se sugerido que Sírion talvez se refira à cordilheira do Antilíbano. — Veja HERMOM.

  • Siro-fenícia
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    • SIRO-FENÍCIA

      O designativo aplicado, em Marcos 7:26, a uma mulher não-israelita das regiões de Tiro e Sídon. Sendo uma forma composta de “sírio” e “fenícia”, a expressão “siro-fenícia” provavelmente teve sua origem na circunstância de que a Fenícia era parte da província romana da Síria. A mulher siro-fenícia é também chamada de Khananaía (literalmente, cananéia; traduzida “fenícia” na NM), pois os primitivos habitantes da Fenícia descendiam de Canaã, e, com o tempo, “Canaã” veio a referir-se primariamente à Fenícia. (Mat. 15:22) Ser ela chamada de “grega” provavelmente significa que ela era de descendência grega. — Mar. 7:26.

  • Sirte
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    • SIRTE

      O nome grego de dois golfos situados no interior da grande reentrância da costa N da África. O golfo ocidental (entre Túnis e Trípoli) era chamado de Sirte Menor (agora golfo de Gabes). Logo a E achava-se o Sirte Maior, o moderno golfo de Sidra. Os marujos antigos temiam ambos os golfos por causa de seus traiçoeiros bancos de areia, que constantemente se alteravam devido às marés. A respeito das embarcações que ficavam atoladas nos bancos, Estrabão, geógrafo do primeiro século EC, relatou que ‘raramente se salvava um esquife’.

      Quando o apóstolo Paulo estava sendo levado para Roma como detento, o barco em que ele viajava caiu nas malhas de um vento tempestuoso do nordeste ao S de Creta. A tripulação, por conseguinte, temeu que o navio encalhasse em “Sirte”, evidentemente nas areias movediças ou nos bancos de areia do golfo de Sidra. — Atos 27:14-17.

  • Sisaque
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    • SISAQUE

      Rei egípcio, conhecido como Xexonque (I) nos registros egípcios. Credita-se em geral a Sisaque, considerado o fundador da “dinastia líbia”, uma regência de cerca de vinte e um anos. O filho dele, Osorkon (I) o sucedeu no trono.

      Quando Jeroboão fugiu para o Egito, a fim de escapar da ira do Rei Salomão, Sisaque governava ali. (1 Reis 11:40) Anos depois, no quinto ano do sucessor de Salomão, Roboão (993/992 AEC), Sisaque invadiu Judá com poderosa força constituída de carros e cavaleiros. Capturou várias cidades fortificadas em Judá e então chegou a Jerusalém. Mas Jeová não lhe permitiu destruir Jerusalém, pois Roboão e os príncipes de Judá se humilharam ao receberem uma mensagem do profeta Semaias. Sisaque, contudo, despojou a cidade de seus tesouros. — 2 Crô. 12:1-12.

      Existe evidência arqueológica a respeito da invasão da área da Palestina por Sisaque. Um fragmento duma esteia encontrada em Megido menciona Xexonque (Sisaque) sugerindo que a esteia fosse ali erguida para comemorar sua vitória. Também, um relevo existente num muro do templo em Carnac (localizada na parte N da antiga cidade egípcia de Tebas) alista mais de 150 cidades ou povoados que Sisaque conquistou. Considerável número de locais que podem ser identificados

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