-
África do Sul e territórios vizinhos (Parte Dois)Anuário das Testemunhas de Jeová de 1977
-
-
aqui, cheia de máquinas, produzindo amplas quantidades de revistas e outros itens do Reino — que expansão maravilhosa! Quando se lembram da pequena família de Betel, de 21 membros em 1951, que morava em casas separadas, e consideram a atual família unida e feliz de 110 irmãos e irmãs — que esplêndido crescimento! E, quando observam que, em 1931, em todos os territórios sob esta filial havia apenas 100 publicadores, ao passo que hoje, nessa mesma área, há mais de 140.000 pregadores das boas novas, como ficam cheios de gratidão a Deus! Seus atos hoje em dia são momentosos, como foram outros tratos divinos no passado. Eles podem, apropriademente, adotar as palavras do salmista: “Isto veio a ser da parte do próprio Jeová; é maravilhoso aos nossos olhos. — Sal. 118:23.
-
-
Sri LankaAnuário das Testemunhas de Jeová de 1977
-
-
Sri Lanka
Jóia do Oceano Índico. É assim que muitos chamam esta ilha que está prestes a visitar. Talvez a conheça como Ceilão, mas, desde 1972, este lar ilhéu tem sido chamado de Sri Lanka.
Com uma área de cerca de 64.750 quilômetros quadrados, Sri Lanka é uma “jóia” de muitas facetas. Sendo tropical e com pouca elevação por toda a costa, é coroada de colinas e montanhas centrais. Atravessa plantações de coqueiros para atingir as colinas, muitas delas estando agora cobertas de lindos arbustos de chá.
Há também muitas facetas quando consideramos as raças, castas, línguas e religiões. Nos dois terços que abrangem o centro e o sul da ilha, a maioria das pessoas afirmam ser arianas, falando cingalês e praticando o budismo teravada. São amigáveis, hospitaleiras. Nas regiões norte e oriental de Sri Lanka há gente dravídica, que fala tâmil, a maioria aderindo ao hinduísmo. São conhecidos por sua laboriosidade.
As perspectivas de comércio certa vez atraíram os muçulmanos até do Marrocos. No início do século dezesseis, os portugueses, interessados nas especiarias, tomaram as regiões costeiras. Com eles vieram os sacerdotes católicos romanos. Fizeram-se grandes esforços de converter os budistas ao catolicismo. Como? Por lhes oferecer vantagens materiais e também por usarem muita força. Atualmente, muitas cidades costeiras são predominantemente católicas.
Cerca de um século depois, os holandeses tomaram esta “jóia” e dominaram apenas suas regiões costeiras. Para ajudar a manter seu controle, trouxeram soldados da Malaia e de Java, adicionando outro tipo racial.
Mais pela diplomacia do que pela conquista, a Grã-Bretanha tomou o Ceilão em 1796. Assim, outras facetas se apresentaram no sentido de raça e muito mais igrejas protestantes. Com o desenrolar dos acontecimentos, porém, Ceilão tornou-se independente em 1948.
Tanto os ingleses como os holandeses eram mui estritos quanto a evitar casar-se com os povos que já estavam na ilha. Todavia, muitos indivíduos realizaram casamentos mistos e seus descendentes numerosos, conhecidos como burghers, pertencem às várias igrejas da cristandade. Com efeito, cerca de 10 por cento da população de Sri Lanka afirma ser cristã. Mas, como foi que o cristianismo verdadeiro alcançou esta “jóia do Oceano Índico”?
OUVEM-SE AS BOAS NOVAS
Há uma lenda de que o apóstolo Tomé visitou o Ceilão. (Luc. 6:12-16) Mas, não é lenda que duas zelosas mulheres cristãs passando de navio, pregaram as boas novas aqui, em 1910.
Entraram em contato com o Sr. E. W. de Z. Van Twest, um burgher, encarregado de embarques do porto de Colombo. Convenceram-no a ler O Plano Divino das Eras e outro livro de Charles Taze Russell, primeiro presidente da Sociedade Torre de Vigia. Com o tempo, o Sr. Van Twest já falava a outros as coisas novas que aprendia. Um que acatou favoravelmente foi um ministro wesleyano, um cingalês, chamado D. N. Pieris. Outro foi H. W. Wendt, ajudante de Van Twest.
Outros que receberam gratamente as boas novas por volta deste tempo foram dois outros “cristãos” cingaleses, o Sr. Edirisinghe e o Sr. Baptist. Havia também A. B. Chapman, um burgher que certa vez trabalhara no Hotel Queen, em Kandy, como palafreneiro encarregado dos cavalos e carroças, mas que estava aposentado. Um inspetor sanitário, T. E. Karunatilleke, também aceitou a verdade e começou a partilhar as boas novas com outros. Com toda essa atividade, era de se esperar o aumento.
O PASTOR RUSSELL VISITA O CEILÃO
No início de 1912, estas famílias aguardavam ansiosamente a visita do Pastor Russell, como parte duma excursão mundial. Naquele tempo, o irmão Van Twest estava enfermo, mas o irmão Russell fez uma viagem especial até à casa dele e teve uma palestra breve, espiritualmente fortalecedora, com ele. Um discurso bem anunciado sobre o homem rico e Lázaro foi proferido pelo irmão Russell no antigo Auditório Público, com mais de 900 pessoas presentes. O irmão Pieris traduziu o segundo discurso de Russell, neste auditório, para o cingalês, de modo que todos pudessem entender.
-