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  • Já fui escrava da dança oriental
    Despertai! — 1972 | 8 de junho
    • da arte da dança. É rica em expressões faciais, em gestos com as mãos e os braços e no movimento rítmico. É usada em conjunto com muitos hinos de louvor aos deuses hindus.

      Fiquei realmente impressionada pela amplitude em que as religiões do Oriente haviam incorporado a dança em suas cerimônias. Por que não podemos nós, cristãos’ fazer isso também? — pensava eu. Por que não amalgamar no Cristianismo as coisas de nossa própria raça, herança e cultura cingalesas? O Conselho Nacional Cristão do Ceilão ficou empolgado com meus esforços nesse sentido, e meus vícios íntimos com a ACM (Associação Cristã de Moços) foram de muita ajuda. Tendo a estes para me ajudar a patrocinar, fui a outros países, proferindo palestras e recitais.

      Em 1957, fui convidada a participar em programas do Dia da Cultura na universidade Cristã Unida de Tóquio. Cheguei a visitar muitos lugares no Japão. Através dum amigo de meu pai, fui convidada ao Departamento de Música da Família Imperial, onde conheci a Princesa Chikibu e o príncipe Mikasa, que ficaram fascinados com o repertório de danças que executei na televisão.

      A dança, com toda a proeminência e a fama que me trazia, veio a significar tudo para mim. Vivia para a dança oriental. Até junho de 1961, a vida para mim foi uma grandiosa e doce canção. Não me preocupava com nada mais no mundo, visto estar tão absorta em minha dança, na escola de dança e nos dramas religiosos. Por causa do aspecto religioso, pensava agora que não só estava dedicando minha arte, porém muito mais de minha vida ao serviço de Deus.

      Aprender Algo Mais Importante que a Dança

      Daí, subitamente, tornei-me vítima duma tragédia. Isto me deixou flutuando nas nuvens negras do pesar, completamente tomada de desilusão. Estava convicta de que Deus vivia, mas, onde é que podia encontrá-lo? Para quem me poderia voltar em busca de ajuda

      Surgiu uma amiga em quem muito confiava, que conhecia desde a juventude. De quanta ajuda foram seu modo honesto de pensar e sua compreensão compassiva! Vim procurar nela a ajuda prática e conselhos, mas não o vigor e a orientação espirituais. Por quê? Porque ela recentemente havia deixado a igreja. Assim, preferi buscar tal ajuda junto a muitos ministros eclesiásticos a quem eu conhecia tão bem. Mas, isto de nada valeu. Ainda assim, prestei muito pouca atenção aos versículos da Bíblia que minha amiga tão persistentemente lia para mim.

      Certo dia, minha amiga explicou que as testemunhas cristãs de Jeová realizavam uma assembléia e me pediu que comparecesse. Consenti, mas estava por demais eivada de preconceitos de modo a aprender muito na assembléia. Não se passou muito tempo e minha mãe ficou gravemente enferma. Quando estava em casa, cuidando dela, dois rapazes visitaram a nossa casa, oferecendo-me uma revista A Sentinela que continha um artigo sobre “A Cristandade Falhou a Deus”. Isto aguçou meu apetite, e, com a amorosa ajuda de minha amiga, comecei a aprender o que a Bíblia realmente ensina. Contei cada ponto novo aos ministros, sentindo-me segura de que apreciariam as verdades bíblicas que eu aprendia. Mas isto não aconteceu. Ao invés, deram-me ominosos avisos, tais como: “Não tenha nada que ver com eles.”

      À medida que meu conhecimento aumentava, meus olhos se abriram para ver que eram estes acusadores, e não as Testemunhas, que não eram os verdadeiros cristãos. Logo me libertei da religião falsa. Mas, o que dizer de minha dança? Bem, havia algo muito mais importante na vida — pregar a boa-nova do reino de Deus como a única esperança do homem. Verifiquei que a dança não é condenada pela Bíblia, mas que as muitas coisas copiadas das religiões e danças babilônicas que louvam a outros deuses e aos homens não são corretas para os verdadeiros cristãos.

      Ao passo que não sou mais escrava da dança oriental, ensino um pouco de dança como meio de renda, enquanto me empenho no ministério cristão. Ensinar a verdade da Palavra de Deus às pessoas pode levar à vida eterna na nova ordem de Deus. Aprender dança oriental jamais poderia fazer isso. Aquelas a quem tenho ajudado a aprender a verdade de Deus se tornaram companheiras muito mais íntimas e verdadeiras do que aquelas a quem ensinava a dançar. Deveras, gozo de satisfação e liberdade jamais dantes conhecidas.

  • Transistores — diminutos titãs eletrônicos
    Despertai! — 1972 | 8 de junho
    • Transistores — diminutos titãs eletrônicos

      RÁDIOS, aparelhos de TV, aparelhos auditivos em miniatura — estes muito devem sua existência àqueles diminutos titãs eletrônicos chamados transistores. O que há por trás destas maravilhas eletrônicas? As idéias têm muito que ver com um ramo da física chamado mecânica quântica, que trata de pequeníssimos objetos tais como os átomos e elétrons.

      Exatamente o que fazem os transistores? Quais são suas vantagens? Como são fabricados?

      Basicamente, um transistor cumpre as mesmas tarefas que uma válvula a vácuo. Muitas de suas aplicações se centralizam em seu papel de amplificador. Isto é, o transistor fortalece os sinais recebidos, por exemplo, pelas antenas de rádio e de TV.

      Este instrumento amplificador pode ser imaginado como se tomássemos pequena quantidade de sinal elétrico de um lado do transistor, o copiássemos e lançássemos grandes quantidades do padrão elétrico do outro lado. O transistor usado como amplificador toma uma imagem elétrica na forma de corrente e emite, talvez, vinte vezes a corrente de entrada que tem o mesmo padrão elétrico.

      Vantagens

      Talvez alguém pense: Se os transistores fazem basicamente a mesma coisa que as válvulas, por que se incomodar com eles? Porque o transistor tem vantagens sobre seu ancestral, a válvula a vácuo.

      Uma primeira vantagem é o diminuto tamanho do transistor. É de tamanho quase cem vezes menor que a válvula a vácuo de função similar; em outras palavras, uma válvula talvez seja tão grande quanto o polegar dum homem, mas o transistor tem cerca do tamanho de uma ervilha. Por causa dos transistores, todos os tipos de aparelhos eletrônicos podem ser miniaturizados.

      Outra vantagem destes diminutos titãs eletrônicos é que podem funcionar

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