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  • Devemos retornar ao carvão?
    Despertai! — 1980 | 22 de junho
    • Ao passo que outras fontes energéticas poderão, por fim, suprir o grosso das necessidades humanas, parece que nenhuma delas poderá ser desenvolvida com a brevidade necessária para compensar as reservas petrolíferas que rapidamente se exaurem. A única fonte energética que pode ser explorada com a brevidade necessária para preencher tal lacuna é o carvão.

      Mas poderia a utilização do carvão, então, realmente ser a “solução” para o problema energético? A Bíblia mostra que o propósito de Deus é que toda esta terra se transforme num paraíso. A dependência de uma fonte energética que polui o meio ambiente não é coerente com isso. Ademais, as Escrituras declaram que Deus fez a terra para ser habitada para sempre, o povo temente a Deus gozando a vida eterna nela. (Isa. 45:18; Sal. 96:10-13; João 17:3) Por certo, então, deve ter tornado disponíveis algumas fontes de energia apropriada que durariam além dos anos 80 — sim, além dos próximos 150 anos.

      Que fontes de energia se ajustam a tal descrição? Como podem ser utilizadas? Futuras edições de Despertai! considerarão tais perguntas, bem como o que os homens fazem para enfrentar seu problema imediato.

  • Surge o “sangue artificial”
    Despertai! — 1980 | 22 de junho
    • Surge o “sangue artificial”

      Este artigo não constitui endosso do substituto do sangue PFC (emulsões perfluoroquímicas). Apresenta informações quanto ao seu desenvolvimento e certas vantagens que possui sobre muitos outros substitutos do sangue. Também sublinha que ainda é preciso haver muita pesquisa antes que o PFC possa ser aceito como sendo completamente seguro. Ainda se acha no estágio experimental, e existe um risco calculado em seu emprego. Seus efeitos a longo prazo ainda não são conhecidos.

      DESDE o começo de 1979, novo líquido começou a fluir nas veias e artérias de certos pacientes hospitalares que precisavam muito de sangue. Foi primeiramente no Japão que se empregou este surpreendente fluido que transporta oxigênio, e, daí, nos Estados Unidos, em situações de emergência em que, por motivos médicos ou religiosos, os pacientes não podiam receber transfusões de sangue humano. Muitos destes casos apresentavam tipos raros de sangue, para os quais não havia nenhum sangue prontamente disponível. Várias Testemunhas de Jeová, porém, que não aceitaram transfusões por causa da ordem bíblica de ‘abster-se de sangue’, também receberam este “sangue sintético”. — Atos 15:20, 29.

      Um de tais casos foi de uma Testemunha de Minnesota, EUA, com 67 anos, que, segundo Science News, “recebeu dois litros [4,2 pintas] das emulsões, constituindo cerca de 25 por cento de seu volume sangüíneo total. Depois disso, seu estado clínico melhorou, o sangue artificial sendo lentamente excretado do corpo . . . e sua medula óssea produziu suficiente sangue natural para corrigir a anemia”. Segundo os últimos dados, ele passava muito bem. Na Califórnia, um senhor de 65 anos recebeu 1,4 litros (3 pintas) do mesmo “sangue sintético” quando sofria extensiva operação estomacal. Teve alta hospitalar cinco dias depois.

      Já no fim do ano, dezenas de tais casos de emergência, no Japão e nos Estados Unidos, tinham sido tratados com esse novo substituto do sangue. As notícias destes acontecimentos abriram manchetes na imprensa pública e nos periódicos médicos ao redor do mundo. Por que isto é considerado um grande avanço médico? Para entendermos a razão, é necessário conhecermos alguns dos problemas ligados ao emprego de transfusões de sangue humano.

      Em todo o mundo, milhares de toneladas de sangue humano são empregadas, cada ano, para satisfazer as demandas dos hospitais e dos centros de pesquisas médicas. Apenas na Suécia, com cerca de oito milhões de habitantes, os hospitais consomem anualmente cerca de 220.000 litros de sangue. Conservar este enorme rio fluindo gera problemas em toda a parte. A escassez de doadores torna necessário que muitos países importem grandes quantidades de sangue, não raro dos países subdesenvolvidos. Tais doadores podem ser pessoas pobres, subnutridas e até mesmo doentes. Os preços são elevados.

      Daí, há as complicações resultantes do uso do sangue humano em transfusões, tais como a hepatite e vários distúrbios imunológicos. Ademais, é difícil lidar com o sangue sem danificá-lo, e o sangue só pode ser conservado por tempo limitado, normalmente de três a cinco semanas. Até um terço poderá ser desperdiçado por ficar com data vencida.

      Não É Tarefa Fácil

      Em vista de tais problemas, as autoridades médicas acham mui desejável ter um substituto adequado para o sangue natural. Mas não é tarefa fácil copiar um líquido tão complicado. Eis aqui uma lista parcial da constituição e das funções mui complexas dos componentes sangüíneos:

      Estes são apenas alguns dos muitos componentes conhecidos do sangue humano. E mesmo as funções destes componentes não são plenamente entendidas. Muitos outros componentes, ainda desconhecidos, podem existir, visto que a fórmula precisa do sangue humano ainda é um segredo guardado pelo nosso todo-sábio Criador. Certo pesquisador norte-americano, destacado no campo do “sangue sintético”, admite prontamente que jamais poderá haver um verdadeiro substituto do sangue.

      Apesar de sua complexidade, os cientistas têm-se empenhado em imitar o sangue humano, ou, pelo menos, em produzir um substituto que possa assumir temporariamente algumas das funções do líquido real. Exemplos de tais produtos, agora em uso, são a dextrana, o Haemaccel, a hidroxietila de amido, o lactato de Ringer, e a solução salina comum. Tais soluções, contudo, só podem assumir algumas das funções do sangue, e servem primariamente como expansores do volume do plasma. Como tais, enchem o sistema de vasos sangüíneos após a perda de sangue, assim impedindo a lise dos glóbulos do sangue, até que o próprio corpo possa substituir o que falta.

      Desenvolvimento do “Sangue Artificial”

      Uma das maiores desvantagens dos expansores do volume do plasma é sua total incapacidade de transporte de oxigênio para as células, e de levar delas o bióxido de carbono, como fazem as hemácias do sangue natural. No entanto, nos últimos 10 anos, cientistas no Japão, na Suécia e nos Estados Unidos têm desenvolvido um grupo de substâncias chamadas perfluoroquímicas, ou perfluorocarbonos (PFC) que deveras têm a capacidade de transportar oxigênio e bióxido de carbono.

      Os fluorocarbonos são inertes. Não parecem reagir com outras substâncias do corpo humano, e parecem dissipar-se do corpo num tempo relativamente curto. Não só podem absorver mais de duas vezes mais oxigênio do que o sangue, mas também podem absorver ou liberar oxigênio e bióxido de carbono em apenas alguns milésimos de segundo.

      Por isso, os cientistas conseguem agora produzir uma solução que, em sentido limitado, pode ser chamada de “sangue artificial”. Visto que os perfluorocarbonos não

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