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  • Sumo Sacerdote
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • Assim como o sumo sacerdote em Israel não estava sempre ocupado em oferecer sacrifícios, mas também abençoava o povo e era o principal instrutor do povo quanto às leis justas de Deus, assim também se dá com Jesus Cristo. Ao comparecer diante de seu Pai nos céus, ele “ofereceu um só sacrifício pelos pecados, perpetuamente, e se assentou à direita de Deus, daí em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo dos seus pés”. (Heb. 10:12, 13; 8:1) Por conseguinte, “na segunda vez que ele aparecer, será à parte do pecado e para os que seriamente o procuram para a sua salvação” — Heb. 9:28. 

      A superioridade de Jesus Cristo como Sumo Sacerdote é vista também em outro sentido. Tornando-se um homem de sangue e carne como seus “irmãos” (Heb. 2:14-17), ele foi cabalmente provado; sofreu toda forma de oposição, de perseguição e, por fim, uma morte ignominiosa. (Heb. 2:18; 5:8, 9) Em resultado, “temos por sumo sacerdote, não alguém que não se possa compadecer das nossas fraquezas, mas alguém que foi provado em todos os sentidos como nós mesmos, porém, sem pecado”. — Heb. 4:15, 16. 

      SUBSACERDOTES CRISTÃOS 

      Jesus Cristo é o único sacerdote “à maneira de Melquisedeque” (Heb. 7:17), mas, semelhante a Arão, o sumo sacerdote de Israel, Jesus Cristo possui um grupo de subsacerdotes que lhe foi provido pelo seu Pai, Jeová. Promete-se-lhes a co-herança com ele nos céus, onde também compartilharão do reino dele como reis associados. (Rom. 8:17) São conhecidos como “sacerdócio real”. (1 Ped. 2:9) Mostra-se-lhes, na visão do livro bíblico de Revelação (Apocalipse), que entoam um novo cântico, que fala de Cristo os ter comprado com seu sangue, e fazer deles “um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e reinarão sobre a terra”. (Rev. 5:9, 10) Mais tarde, nesta visão, vêem-se 144.000 pessoas, junto com o Cordeiro, cantando um novo cântico. Também são descritas como tendo sido ‘compradas da terra’, como seguidores do Cordeiro, “comprados dentre a humanidade como primícias para Deus e para o Cordeiro”. (Rev. 14:1-4; compare com Tiago 1:18.) Neste capítulo de Revelação (14), dá-se o aviso a respeito da marca da fera (o ‘sinal da besta’, Al), mostrando que evitar tal marca “significa perseverança para os santos”. (Vv. 9-12) Estes 144.000 comprados são os que perseveram fielmente e que passam a viver e a reinar como reis junto com Cristo, e que ‘serão sacerdotes de Deus e do Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos’. (Rev. 20:4, 6) Os ofícios de Jesus como sumo sacerdote os conduzem a esta gloriosa posição.

  • Suor
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    • SUOR

      A perspiração; a umidade ou líquido corpóreo excretado pelas glândulas sudoríparas e que flui através dos poros da pele. O esforço (como o feito num trabalho árduo), a emoção (tal como a ansiedade), o calor, etc., são em geral a causa do suor.

      Depois de pecar, Adão teve de ganhar sua subsistência do solo amaldiçoado, fora do jardim do Éden, fazendo-o através da labuta suarenta, no meio de espinhos e abrolhos. Jeová lhe disse, em parte: “No suor do teu rosto comerás pão, até que voltes ao solo, pois dele foste tomado.” — Gên. 3:17-19.

      Durante a visão do templo de Ezequiel, Jeová declarou que os sacerdotes que ali ministravam deviam usar roupas de linho e que ‘não devia haver sobre eles nenhuma lã’. Não deviam cobrir-se de lã, ou de qualquer coisa que ‘causasse suor’. Isto talvez fosse para evitar qualquer impureza produzida pelo suor, ou porque a perspiração tornaria desagradável o serviço deles, em vez de jubiloso, o suor sugerindo a labuta ou o enfado, como no caso de Adão. — Eze. 44:15-18.

      JESUS EM GETSÊMANI

      A respeito de Jesus Cristo, quando estava em Getsêmani, na noite final de sua vida terrestre, Lucas 22:44 declara: “Mas, ficando em agonia, continuava a orar mais seriamente; e seu suor tornou-se como gotas de sangue caindo ao chão.” O escritor não afirma que o suor de Jesus estava realmente misturado com o sangue dele. Talvez estivesse tecendo apenas uma comparação, possivelmente indicando que a perspiração de Jesus se formava como gotas de sangue, ou descrevendo como o gotejar do suor de Jesus se assemelhava ao fluxo de gota a gota de sangue dum ferimento. Por outro lado, o sangue de Jesus talvez tenha exsudado através da pele, misturando-se com seu suor. Em certos casos de extremo stress mental se tem relatado a ocorrência de suor sangrento. O sangue, ou os elementos constituintes dele, exsudam através das paredes intatas de vasos sanguíneos num quadro clínico chamado de diapedese, e na hematidrose há uma excreção de perspiração tingida de pigmentos sanguíneos ou de sangue, ou de fluido corpóreo misturado com sangue, assim resultando no ‘suar sangue’. Estas, por certo, são apenas sugestões quanto ao que possivelmente ocorreu no caso de Jesus.

      Os versículos 43 e 44 de Lucas, capítulo 22, acham-se omitidos no Ms. Vaticano N.° 1209, no Ms. Alexandrino, e no códice Sinaítico siríaco, bem como na leitura corrigida do Ms. Sinaítico. No entanto, tais versículos aparecem deveras no Ms. Sinaítico original, no Códice Bezae, na Vulgata latina, no Ms. Siríaco curetoniano, e na versão Pesito siríaca.

  • Superintendente
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    • SUPERINTENDENTE

      [Heb., paqídlh; g., epískopos].

      O termo hebraico provém da palavra paqádh, que significa “visitar, voltar a atenção para, inspecionar” (Gên. 21:1; Isa. 23:17), também “nomear ou comissionar”. (Gên. 39:5; Esd. 1:2) Similarmente, o termo grego se relaciona com episkopéo, que significa “averiguar ou velar por (ou vigiar)”. (Heb. 12:15) Assim, a Septuaginta grega por vezes traduz o termo hebraico paqídh como epískopos. (Nee. 11:9, 14, 22) Em ambas as línguas, então, o superintendente era alguém que dava atenção a certos assuntos ou pessoas, visitando-as, inspecionando-as e nomeando-as.

      SUPERINTENDENTE NAS ESCRITURAS HEBRAICAS

      José aconselhou o Faraó a nomear superintendentes naquele país a fim de acumular reservas durante os anos de abundância, precavendo-se para a vindoura fome. (Gên. 41:34-36) Sob seus respectivos maiorais, cada linhagem familiar dos levitas tinha as suas responsabilidades específicas relativas à supervisão dos deveres no tabernáculo. (Núm. 3:24-26, 30, 31, 35-37; compare com Ezequiel 44:10, 11.) Eleazar, filho do sumo sacerdote Arão, tornou-se o “maioral dos maiorais dos levitas”, e tinha a supervisão geral da estrutura do tabernáculo e de seus utensílios. (Núm. 3:32; 4:16; compare com Jeremias 29:26.) O sumo sacerdote também podia nomear superintendentes para certos serviços do santuário. (2 Reis 11:18b) Primeiro Crônicas, capítulos 23 a 27, mostra as numerosas e variadas posições e arranjos para a supervisão que vigoravam durante o reinado de Davi, respeitantes não só ao sacerdócio como também à corte real, incluindo questões econômicas e militares. (Compare com 2 Crônicas 17:12-19; 24:8-14; Neemias 11:9, 14, 22; 12:42.) Os termos sar, que significa “príncipe”, “chefe” ou “alguém que é o cabeça de outros”, e sarís, que significa “oficial da corte” (bem como “eunuco”), também são empregados para tais homens que exercem a supervisão. (1 Crô. 28:1, 2; 2 Reis 24:12, 15; veja CORTE, OFICIAL DA.) O rei e o sumo sacerdote eram, naturalmente, os principais superintendentes daquela nação.

      A profecia de Isaías (60:17) coloca os “superintendentes” em posição paralela aos “feitores”, ou distribuidores de tarefas, uma vez que os superintendentes podem designar algum trabalho a outros, bem como supervisionar e cuidar dos interesses de tais pessoas ou coisas confiadas a seus cuidados. Nessa profecia, Jeová prediz o tempo em que iria “designar a paz como teus superintendentes e a justiça como teus feitores”, profecia inicialmente cumprida na restauração de Israel do exílio, porém, concretizada de forma mais plena no Israel espiritual, a congregação cristã.

      SUPERINTENDENTE NA CONGREGAÇÃO CRISTÃ

      A obra A Greek-English Lexicon (Léxico Greco-Inglês; nona ed., 1968, p. 657), de Liddell e Scott, define epískopos como “alguém que vela por, superintendente, guardião . . . observador, vigia . . . supervisor, inspetor . . . superintendente eclesiástico”. O termo relacionado episkopé significa “inspeção” (Luc. 19:44; 1 Ped. 2:12) ou “superintendência”, como o apostólico “cargo de superintendência” que Judas perdeu. (Atos 1:20) Este último termo pode aplicar-se a qualquer exame, incluindo o dum médico. A idéia básica, inerente em epískopos, é de cuidado protetor.

      Assim, o Theological Dictionary of the New Testament (Dicionário Teológico do Novo Testamento), editado por G. Kittel, mostra que as formas verbais (episkopéo e episképtomai) eram empregadas no sentido secular básico de “encarar, considerar, mostrar consideração por algo, ou alguém”, “velar por”, “refletir sobre algo, examiná-lo, submetê-lo à investigação”, e “visitar”, sendo empregado neste último sentido especialmente ao se falar de visitas aos doentes, quer por parte de amigos, que lhes ministravam, quer por parte dum médico. O mesmo dicionário mostra que a Septuaginta emprega tais termos no sentido mais profundo de “preocupar-se com algo”, “cuidar de algo”, e o aplica desta forma a um pastor e suas ovelhas. Um sentido adicional da Septuaginta é o de “passar em revista”; e, ligado a tal emprego “há a idéia de detectar quem está ausente, e isto nos fornece o sentido . . . ‘sentir falta’”. Empregam-se termos relacionados no sentido de “julgar” ou examinar judicialmente. — Vol. II, pp. 600-602, 606.

      “Superintendentes” e “anciãos”

      Os “superintendentes” (episkopoi) cristãos correspondem aos reconhecidos como “anciãos” (presby’teroi) da congregação. Que ambos os termos são denominações da mesma posição na congregação pode ser aquilatado do caso de Paulo chamar os “anciãos da congregação” de Éfeso para Mileto, a fim de se encontrarem com ele ali. Ao exortar a tais “anciãos” ele declara: “Prestai atenção a vós mesmos e a todo o rebanho, entre o qual o espírito santo vos designou superintendentes [forma de episkopoi] para pastorear a congregação de Deus.” (Atos 20:17-28) O apóstolo torna ainda mais clara esta identificação ao escrever a Tito. Aqui, ele fala a respeito de Tito fazer nomeações de “anciãos numa cidade após outra”, e, em evidente referência a tais, prossegue descrevendo as habilitações deles, mas, ao fazê-lo, utiliza o termo “superintendente” (epískopos), como também ao delinear similares requisitos ao escrever a Timóteo. (Tito 1:5-9; 1 Tim. 3:1-7; veja ANCIÃO.) O termo “ancião” (presby’teros) é a designação mais básica (e muito mais freqüente) dos nomeados para exercer a direção congregacional, ao passo que “superintendente” (epískopos) descreve uma responsabilidade fundamental que tal posição envolve.

      Seu número em cada congregação

      O número de superintendentes em qualquer congregação, por conseguinte, dependia do número dos que se habilitavam e que eram reconhecidos como “anciãos” naquela congregação. É evidente que havia vários de tais “superintendentes” na única congregação de Éfeso. Semelhantemente, Paulo, ao escrever

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