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  • A comemoração da morte de Cristo — por que? quando? como? quem? onde?
    A Sentinela — 1977 | 1.° de abril
    • (João 15:12, 13; 1 Cor. 15:3) As Escrituras indicam ainda que a Refeição Noturna do Senhor serve como ocasião para que todos os presentes examinem a si mesmos. E isto se refere particularmente a seu amor de uns para com os outros, pois, naquela ocasião, Jesus disse: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” Por certo, esta qualidade de amor, tão notavelmente expressa por Jeová Deus e Jesus Cristo, é algo que deve identificar todos os cristãos, sem considerar qual seja a sua esperança. — João 13:34, 35.

      COMPARECER A QUE LUGAR?

      A Comemoração da morte de Cristo é uma ocasião de regozijo. Pois Jesus pôde dizer a seus apóstolos naquela memorável refeição noturna que tiveram juntos: “Eu venci o mundo.” (João 16:33) Por manter a integridade, Jesus provou que o Diabo era mentiroso e que Deus era verdadeiro, certamente um motivo de alegria. Dentro em breve, em mais de 40.000 congregações em toda a terra, as Testemunhas de Jeová se regozijarão em comemorar a morte de Jesus. É uma pessoa que aprecia ou que deseja saber mais sobre tudo o que Jeová Deus e Jesus Cristo fizeram em seu favor? Então será bem-vinda a um dos Salões do Reino das Testemunhas de Jeová depois do pôr-do-sol do domingo, 3 de abril de 1977, e poderá observar esta comemoração da morte de Cristo, para o louvor de Jeová Deus e para seu próprio bem-estar espiritual.

  • O livro de Tiago — exortação ao cristianismo prático
    A Sentinela — 1977 | 1.° de abril
    • O livro de Tiago — exortação ao cristianismo prático

      O VERDADEIRO cristianismo é prático. Não é mera questão de crer ou afirmar ser cristão. É um assunto de FAZER a vontade de Deus, imitando Jesus Cristo. Este fato foi enfatizado por Cristo tanto por meio de ilustrações como pelas suas palavras claras: “Por que, então, me chamais de ‘Senhor! Senhor!’, mas não fazeis o que eu digo?” Na realidade, pode-se dizer que fazer a vontade de Deus é o tema do livro de Tiago, porque nele se salienta a necessidade de obras e conduta cristãos. — Luc. 6:46-49.

      Quem era este Tiago? Certamente, não era o apóstolo Tiago, filho de Zebedeu, porque este Tiago foi martirizado bastante cedo. (Atos 12:2) As circunstâncias descritas por Tiago sugerem uma data muito posterior.

      Jesus tinha um meio-irmão de nome Tiago, o qual, junto com seus irmãos, tornou-se crente após a morte e a ressurreição de Jesus. (Atos 1:14) Jesus apareceu especialmente a este meio-irmão Tiago, depois de sua ressurreição. (1 Cor. 15:7) Sem dúvida, também, este é o Tiago que era uma das “colunas” de destaque na primitiva congregação cristã. (Atos 12:17; 15:13; 21:18; Gál. 1:19; 2:9, 12) Mas, se este Tiago era meio-irmão de Jesus, por que não diz isso na sua carta? Sem dúvida, por modéstia. Não se havia ele oposto a Jesus, durante todo o ministério terrestre deste? Além disso, não havia Jesus perguntado, certa vez: ‘Quem é meu irmão?’, respondendo depois: “Todo aquele que faz a vontade de meu Pai”? — Mat. 12:48-50; Mar. 3:21; João 7:5.

      Quando escreveu Tiago esta carta? Visto que nela não faz nenhuma referência à destruição de Jerusalém, em 70 E. C., é bem provável que a escrevesse antes daquela data. Segundo Josefo, este Tiago foi martirizado por volta do ano 62 E. C., e, assim, ela foi provavelmente escrita algum tempo antes.

      CARATERÍSTICAS

      A carta de Tiago nos faz lembrar o Sermão do Monte. Igual a Jesus, Tiago gosta de ilustrar seus pontos com referências a coisas físicas, tais como animais e a vegetação, o mar e barcos. Assim, as observações de Tiago sobre a figueira não produzir azeitonas lembram-nos as palavras de Jesus, de que não se podem colher figos de espinheiros. — Mat. 7:16; Tia. 3:12.

      Igual a Jesus, Tiago também recorre repetidas vezes a personagens das Escrituras Hebraicas para enfatizar seus pontos, tais como a necessidade de obras, exemplificada por Abraão e Raabe, a meretriz; as recompensas pela perseverança, conforme observadas no caso de Jó e a eficácia da oração, vista no caso de Elias. — Tia. 2:14-26; 5:11, 17, 18.

      Tanto Jesus como Tiago nos aconselham a que nosso “Sim” signifique Sim e nosso “Não” signifique Não (Mat. 5:33-37; Tia. 5:12); a não julgar os outros (Luc. 6:37; Tia. 4:11, 12); a não ser apenas ouvintes, mas também cumpridores da palavra (Mat. 7:21-27; Tia. 1:22); a esperar confiantemente que Jeová responda às nossas orações (Luc. 11:11-13; Tia. 1:5, 6, 17) e a alegrar-nos nas provações. — Mat. 5:10-12; Tia. 1:2.

      ADMOESTAÇÃO PRÁTICA E ADVERTÊNCIAS

      Tiago não diz muito sobre doutrinas, mas inclui admoestação prática e muitas advertências. E ele apresenta fortes argumentos por usar de contrastes. Sua carta abunda em “imperativos”, quer dizer, em ordens sobre o que nós, como cristãos, devemos ou não devemos fazer.

      Visto que Tiago enfatiza assim a necessidade de obras, para provarmos nossa fé, alguns chegaram à conclusão de que ele contradiz aquilo que o apóstolo Paulo disse sobre sermos declarados justos pela fé. Mas este não é o caso. Paulo enfatizou que não é pelas obras da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo que há base para se ser declarado justo por Jeová Deus. Pode-se dizer, porém, que Tiago acrescenta que a fé precisa mostrar-se viva por obras coerentes que ela motiva.

      Bem prática é a advertência que Tiago dá contra deixarmos desejos egoístas desenvolver-se em nosso coração, porque eles levariam ao pecado, e o pecado, à morte. Também, aconselha contra termos no coração ciúme amargo ou inveja de nossos irmãos. Se deixarmos tais coisas, bem como desejos sensuais, residir em nós, isso resultará em desagradarmos a Jeová e em termos lutas entre nós mesmos. — Tia. 1:13-15; 3:14-16; 4:1-4.

      O cristianismo prático exige também que cuidemos de nossa língua. Se alguém parece ser religioso, mas não controla sua língua, sua religião é vã. (Tia. 1:26) Por sermos imperfeitos, todos tropeçamos no uso da nossa língua. Embora isso seja difícil, temos de esforçar-nos a controlar a língua, porque ela pode dirigir nosso rumo, assim como o leme dirige o navio. Portanto, não a usaremos para bendizer a Deus, e, ao mesmo tempo, para falar mal sobre homens feitos à imagem de Deus, o que seria um proceder bem contraditório. — Tia. 3:2-12.

      A advertência de Tiago, de que temos de ter obras para apoiar nossa fé, é que salienta especialmente a natureza prática do cristianismo. Não basta apenas crer. Os diabos também crêem que Deus existe e estremecem. Aqueles que ouvem, mas não agem de acordo, enganam a si mesmos. A fé sem obras está morta, assim como o corpo sem espírito ou fôlego de vida está morto. Quem for realmente sábio e entendido mostrará isso por obras excelentes. De fato, a sabedoria de cima é identificada por obras excelentes, tais como pureza, pacificidade e razoabilidade. — Tia. 1:22-25; 2:14-26; 3:13, 17.

      Tiago adverte-nos contra o mundo iníquo. Manter-se imaculado dele é sinal da verdadeira religião. Mas a amizade com ele significa tornar-se inimigo de Deus. (Tia. 1:27; 4:4) As observações de Tiago a respeito dos ricos, que alguns favoreciam, fazem parte integrante de tais advertências. A riqueza material de nada adianta perante Deus, e, no tempo devido dele, trará ais sobre os ricos que oprimem os cristãos pobres e que defraudam seus trabalhadores. — Tia. 1:9-11; 2:1-4; 5:1-6.

      Bem prática é também a admoestação de Tiago: “Deus opõe-se aos soberbos, mas dá benignidade imerecida aos humildes.” Se nós nos humilharmos, Deus nos enaltecerá. Temos de acautelar-nos contra a jactância. — Tia. 4:6, 10, 13-15.

      A admoestação de Tiago a respeito da oração também é útil para nós. Se nos faltar sabedoria em lidar com provações, devemos pedi-la a Deus, e temos de continuar a pedi-la com fé. Devemos orar uns pelos outros, confiantes em que as orações do justo têm muita força. — Tia. 1:5-7; 5:13-18.

      Como cristãos, precisamos de perseverança, e, por isso, devemos encarar as provações com alegria, porque suportar provações resultará em nos tornarmos realmente sãos e completos. Devemos ter perseverança paciente, assim como o lavrador faz ao aguardar o tempo da colheita. E o amor também é importante. Os cristãos que amam seus irmãos não os julgarão, não suspirarão contra eles. — Tia. 1:2; 5:7, 8.

      Combinado com toda esta admoestação prática, Tiago revela bom apreço de Jeová Deus. Ele é o Dador de toda boa dádiva e de todo presente perfeito; como Pai das luzes celestiais, não mostra nem sombra de virada; se nos achegarmos a ele, ele se achegará a nós; embora ele seja o Juiz capaz de salvar e de destruir, é também “mui terno em afeição e é misericordioso”. Tal apreço de Jeová Deus deve ajudar-nos a ser deveras CUMPRIDORES da Palavra de Deus. — Tia. 1:17; 4:8, 12; 5:11.

  • Judas adverte contra a infiltração de homens iníquos
    A Sentinela — 1977 | 1.° de abril
    • Judas adverte contra a infiltração de homens iníquos

      “ODIAI o que é mau.” “Abominai o que é iníquo.” Por que nos adverte assim a Palavra de Deus? Porque aquilo que é mau ou iníquo, embora muitas vezes nos prometa prazeres ou recompensas mundanas, pode desviar-nos de seguir as normas justas de Jeová. — Sal. 97:10; Rom. 12:9.

      Em toda a história bíblica, porta-vozes fiéis de Deus expressaram forte ódio ao que é mau ou iníquo. Um belo exemplo disso é encontrado no curto livro bíblico de Judas.

      Quem era Judas? Ele se chama de irmão de Tiago; este Tiago só podia ser o Tiago bem conhecido (da última parte do livro de Atos), que era meio-irmão de Jesus. É verdade que Judas não fala de si mesmo como sendo meio-irmão de Jesus, assim como tampouco Tiago o faz, e, sem dúvida, pelo mesmo motivo, a modéstia. Também, Judas pode ter achado que não era próprio reivindicar uma relação carnal, visto que seu meio-irmão Jesus era então pessoa espiritual, nos céus.

      A carta de Judas é dirigida aos cristãos chamados por Deus e que têm uma relação amorosa com ele. É bem provável que Judas escrevesse a sua carta em Jerusalém e antes da destruição dela em 70 E. C., porque não faz nenhuma referência à ocorrência deste acontecimento. Além disso, visto que evidentemente cita a segunda carta de Pedro, parece que deve ter escrito sua carta por volta de 65 E. C.

      Judas ficou muito irado, porque certos homens iníquos se infiltraram na congregação cristã, “homens

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