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  • Identificando o espírito do mundo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
w64 1/7 pp. 392-397

Identificando o Espírito do Mundo

“Ora, não recebemos o espírito do mundo, mas o espírito que é de Deus.” — 1 Cor. 2:12.

1. Que espírito há em tôda a terra e com que resultado?

HÁ UM espírito em tôda a terra hoje em dia. Um escritor de outrora o chamou de “espírito dêste mundo”. Êle influencia o povo em tôda a parte, e isto perniciosamente; e o mundo se acha mantido em dificuldades que vão de mal a pior.

2, 3. (a) O que não devemos entender pela expressão “espírito do mundo”? (b) O que é então o “espírito do mundo”?

2 O que devemos entender pela expressão “o espírito do mundo”? Não um demônio ou uma pessoa espiritual invisível, sôbre-humana e sobrenatural que exerce grande influência sôbre o mundo da humanidade. É verdade que há muita evidência para provar que há realmente demônios invisíveis e também um príncipe ou maioral sôbre êles. Mas o “espírito do mundo” não é uma pessoa invisível, um indivíduo invisível com inteligência. Sim; trata-se de algo invisível, e é por isso que é chamado de “espírito”. Mas, em vez de estar confinado a uma só pessoa, êste espírito marca o mundo da humanidade em geral. É demonstrado pelo mundo da humanidade. É expresso por tôda a massa de gente. O que é então o “espírito do mundo”

3 É o molde mental, a inclinação da mente, a tendência persistente que controla o mundo da humanidade. Êle move o mundo segundo certa conduta característica, a saber, para falar, pensar, adotar atitudes e pontos de vista, decidir e agir de certo modo que siga um padrão definido. Isto resulta em uma certa espécie singular de conduta, em uma norma uniforme de procedimento. Tôda esta forma exterior de expressão revela ou denota a espécie de espírito que êste mundo tem.

4. Podem as muitas espécies de pessoas de hoje ter o “espírito do mundo”?

4 O mundo atual é composto de tantas espécies diferentes de pessoas, de raças diferentes, de cores diferentes da pele, de muitas nacionalidades que falam milhares de línguas, que seguem muitas espécies de costumes, que se vestem diferente, que praticam muitas espécies de religiões. Entretanto, será que podem todos êstes povos diferentes possuir um só “espírito do mundo”? A resposta é Sim.

5, 6. Segundo as Escrituras Gregas Cristãs, que aspectos diferentes têm o espírito comum que expressa o mundo da humanidade?

5 Sem dúvida, não deixamos de observar o “espírito de mêdo” através da terra hoje em dia. O “espírito do êrro” também deve estar grassando através da terra. Há opiniões e teorias tão contraditórias, até em questões de religião. Tôdas as opiniões, idéias, teorias e cultos, estando em contradição uns com os outros, não podem estar certos; o êrro deve estar mui difundido.

6 Para a pessoa bem desperta é evidente que o “espírito da sonolência” caiu sôbre a massa da humanidade. Ela prefere não se preocupar, ficar indiferente para com o significado do que acontece atualmente no mundo. Não quer despertar-se para o significado da situação do mundo nem para o que deve fazer em benefício de sua própria segurança e do seu bem-estar eterno. Há também uma certa escravidão universal. Os homens demonstram o “espírito da escravidão”, embora não gostem de admitir que isto é verdade. Também, sob a tremenda pressão dos tempos, um espírito de egoísmo ou de empenhos egoístas prevalece em tôda a parte. O espírito egoísta se expressa de muitos modos: na política, no comércio e nos negócios, nas questões sociais, nas relações internacionais, nos prazeres, na religião e em outros campos de interêsse. Sim, o mundo é todo um só no espírito comum que expressa.a

7. Em face da longa operação do “espírito do mundo” o que tem o mundo atual?

7 O “espírito do mundo” há muito tem estado em operação, infetando e influenciando os povos do mundo. O autor de outrora, que escreveu sôbre êle, viveu há dezenove séculos atrás. Era asiático, mas viajou bastante no antigo Império Romano. Mais de dois mil anos antes dos seus dias o “espírito do mundo” tinha-se levantado e espalhado através das fileiras da humanidade. Tendo há muito êste espírito impregnado a humanidade, o mundo de hoje tem o que se chama de “sabedoria do mundo” e também as suas “coisas tôlas”. Êle apresenta um certo panorama ou moda de coisas. Êle tem seus rudimentos ou coisas elementares que jazem à raiz dos seus ensinos e ações. Êle tem suas amarguras que não produzem mudança verdadeira para melhora, mas que conduzem à morte. Êle tem suas nações e reinos; e tem seu invisível dominador celestial. E êste mundo toma parte do espírito dêste poderoso dominador invisível.b

8, 9. (a) Quando foi que o “espírito do mundo” tornou-se uma fôrça ativa para influenciar o povo em geral? (b) Qual era o espírito único que os oito sobreviventes do dilúvio tinham?

8 Como e quando se tornou o “espírito do mundo” uma fôrça ativa, uma influência, para atuar no povo em geral? Foi em mais de um século depois que o grande dilúvio tinha inundado a terra tôda e diminuído a população humana a apenas oito pessoas, a saber, o patriarca Noé e sua espôsa, juntamente com seus três filhos, Jafé, Sem e Cão, e as três espôsas dêstes. Assim, dos oito sobreviventes humanos do Dilúvio, traçamos nossa linhagem de descendência e vemos que na realidade somos irmãos e irmãs. A arca em que Noé e sua família sobreviveu ao dilúvio global, pousou no Monte Ararate, na Armênia, ao sudoeste da Ásia. Quando saíram da arca, depois de passarem um ano solar completo dentro dela, êstes nossos antepassados tinham apenas um espírito. Qual era êle? Uma disposição de ânimo para adorar. Era uma sobrepujante tendência e inclinação mental para adorar Àquele que os tinha preservado vivos através do longo dilúvio, o Ser invisível que é o Criador do céu e da terra.

9 Êste Preservador de Noé e de sua família tinha destruído os milhões de pessoas ímpias que tinham enchido a terra de corrupção, atitudes imorais e violência. O modo em que Noé e sua família expressaram seu único espírito de adoração ao Criador, Preservador e Destruidor, lemos na história que os filhos de Noé, Sem, Cão e Jafé, guardaram:

10. Como foi que os sobreviventes do dilúvio manifestaram seu único espírito? Com que resposta da parte de Deus?

10 “A terra estava sêca. Então disse Deus a Noé: Sai da arca, e, contigo, tua mulher, e teus filhos, e as mulheres de teus filhos. Os animais que estão contigo, de tôda a carne, assim aves, como gado, e todo réptil que rasteja sôbre a terra, faze sair a todos, para que povoem a terra, sejam fecundos, e nela se multipliquem. Saiu, pois, Noé, com seus filhos, sua mulher, e as mulheres de seus filhos. E também saíram da arca todos os animais, todos os répteis, tôdas as aves, e tudo o que se move sôbre a terra, segundo as suas famílias. Levantou Noé um altar ao SENHOR [Jeová], e, tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sôbre o altar. E o SENHOR [Jeová] aspirou o suave cheiro, e disse consigo mesmo: Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz [por um dilúvio]. . . . Sêde fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra.” — Gên. 8:14 a 9:1; 10:1, ALA.

NINRODE DESENVOLVEU UM ESPÍRITO DIFERENTE

11. Por causa de que ou de quem o mundo atual não tem o espírito dos sobreviventes do dilúvio?

11 Todavia, o mundo da humanidade atual não tem aquêle espírito de adoração unida ao Criador Jeová Deus. Sendo que tôda a família humana atual descendeu daqueles oito sobreviventes do dilúvio, por que então o espírito do mundo atual não é o espírito de adoração que êles tinham? É principalmente por causa de um homem que não quis seguir o exemplo de seu bisavô Noé. Êle preferiu cultivar um espírito oposto, um espírito em oposição ao do Deus de Noé, Jeová. Quem foi êste homem? Ninrode, descendente de Noé por intermédio de Cus, filho de Cão. Êle queria tornar-se alguém grande e poderoso entre a humanidade, dominando os outros. Não se distinguiu como um fazendeiro pacífico nem como pastor. Tornou-se famoso como caçador, convertendo-se mais tarde em matador tanto de animais selvagens como de homens. O espírito de Ninrode se apoderou de outros homens, de modo que por fim foi composto um provérbio e aplicado aos imitadores daquele homem de espírito mau: “Como Ninrode, poderoso caçador em oposição a Jeová.” — Gên. 10:9.c

12. O que planejou Ninrode fazer e que projeto dêle se tornou de fama mundial?

12 Não, Ninrode não se tornou um fazendeiro como seu bisavô Noé. (Gên. 9:20) Êle planejou edificar cidades. Queria reunir o povo e dominar sôbre êle como rei, organizando-o para propósitos ambiciosos. A sua primeira cidade tornou-se famosa, e influenciou a história do mundo da humanidade. Foi Babilônia, segundo os gregos, ou Babel, segundo a chamavam Noé e seu filho Sem. Muitos sabem de Babilônia por causa de sua tôrre de Babel, onde foi confundida a língua dos construtores. Poucos sabem de Babilônia como a cidade capital que foi construída por Ninrode, o iniciador da política humana. — Gên. 11:1-9.

13. Com que fatos da história revela Gênesis 10:8-12 o espírito que motivava Ninrode?

13 Revelando o espírito mau, egoísta, ambicioso e sanguinário que motivava êste edificador de Babilônia, a história escrita por Sem diz o seguinte: “E Cus [filho de Cão] tornou-se pai de Ninrode. Êle deu início ao tornar-se poderoso na terra. Êle revelou-se poderoso caçador em oposição à Jeová. É por isso que há um dito: ‘Como Ninrode, poderoso caçador em oposição a Jeová.’ E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinear. Saiu daquela terra para a Assíria a pôs-se a construir Nínive, Reobote-Ir, e Calá, e Resém entre Nínive e Calá: esta é a grande cidade.” — Gên. 10:8-12; 11:10.

14. Qual foi a atitude de Babilônia para com Jeová?

14 Assim como o Rei Ninrode era caçador em oposição a Jeová Deus, assim também a religião da cidade capital de Ninrode, Babilônia (ou Babel) estava em oposição a Jeová. (1 Cor. 2:12) Não era movida por qualquer espírito de adoração a êle. Ela não deu atenção alguma ao domínio universal de Jeová Deus qual Criador e Soberano do céu e da terra.

15. Como veio a existir Babilônia, a Grande, e o que é ela?

15 Foi por isso que Jeová Deus confundiu miraculosamente a língua dos edificadores de Babilônia e fêz com que a maioria dêles se espalhasse de Babilônia, segundo seus grupos lingüísticos. Mas levaram junto para suas novas residências o espírito de Babilônia, da religião babilônica. Dêste modo, um império mundial da falsa religião babilônica foi estabelecido. Êle se estendeu para o que se chama agora de Índia e sueste da Ásia, para a China, África e Europa, finalmente, para tôdas as outras partes da terra. Êste império mundial de falsa religião opõe-se a Jeová Deus porque teve seu fundamento em Babilônia. Por isso, em sua Bíblia Sagrada, êle chama o império mundial desta religião de Babilônia, a Grande. Babilônia ou Babel significa “Confusão”. Em harmonia com êste nome o império babilônico de falsa religião é uma mistura ou confusão de centenas de religiões em oposição a Jeová Deus, o Criador.

16. Como se compara a antiga Babilônia com Babilônia, a Grande, quanto à existência e ao domínio delas sôbre o povo?

16 Babilônia, a cidade edificada sôbre o rio Eufrates, no sudoeste da Ásia, já desapareceu há muito. Entretanto, Babilônia, a Grande, como império mundial da falsa religião babilônica, permanece e hoje domina sôbre a massa da humanidade, quer ela saiba disto quer não. A Bíblia Sagrada, inspirada por Jeová Deus, tem muito a dizer sôbre Babilônia. Em Gênesis, seu primeiro livro, a Bíblia narra como Babilônia começou; e no seu último ou sexagésimo sexto livro, Revelação ou Apocalipse, a Bíblia expõe Babilônia, a Grande, e nos diz como ela será destruída. A antiga Babilônia tornou-se uma potência mundial no século sete antes de nossa Era Comum, e o império babilônico dominava uma grande parte do território do Oriente Médio e Egito. Mas, Babilônia, a Grande, tem domínio sôbre todo o mundo. O último livro da Bíblia a assemelha a uma mulher imoral e diz

17. Como é que Apocalipse 17:1-18 retrata o domínio de Babilônia, a Grande?

17 “‘Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que está, sentada sôbre muitas águas, com a qual os reis da terra cometeram fornicação, enquanto que os que habitam na terra se embriagaram com o vinho da fornicação dela.’ E na sua testa havia escrito um nome, um mistério: ‘Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das coisas repugnantes da terra.’ . . . ‘As águas que viste, onde a meretriz está sentada, significam povos, e multidões, e nações, e línguas. E a mulher que viste significa a grande cidade que tem um reino sôbre os reis da terra.’” — Apo. 17:1, 2, 5, 15, 18.

18. Quando e como Babilônia, a Grande, veio a incluir a cristandade?

18 No quarto século de nossa Era Comum, Babilônia, a Grande, veio a incluir a cristandade. O primeiro concílio ecumênico dos bispos da cristandade foi convocado no ano 325, não na Colina do Vaticano em Roma, mas em Nicéia, na Ásia. Foi convocado pelo imperador pagão romano, Constantino, o Grande, que ocupou o pôsto religioso não-cristão de Pontifex Maximus. Como tal, êle presidiu o Concílio de Nicéia e decidiu a favor da doutrina da Trindade, a saber, Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito-Santo, um Deus três em um. Isto vem de Babilônia. Um exame mais detido das doutrinas e práticas básicas da cristandade revela que elas são babilônicas, embora encobertas por nomes tirados da Bíblia Sagrada. Não é de se admirar, portanto, que a cristandade se ache repleta do “espírito do mundo”. Ela é hoje o membro mais destacado da religiosa Babilônia, a Grande.

ÉBRIA DE SANGUE

19. Qual era o proceder da antiga Babilônia para com o povo de Jeová e como é que Apocalipse retrata Babilônia, a Grande, como tendo o mesmo espírito?

19 A antiga Babilônia era contra Jeová Deus e seu povo. A Bíblia entra em grandes detalhes para dizer-nos como a potência mundial babilônica perseguiu o povo escolhido de Jeová Deus. Do mesmo modo, Babilônia, a Grande, sempre tem sido contra o Seu povo. O apóstolo João recebeu uma visão que indicava isto. Nesta visão lhe foi mostrado quão iníqua é Babilônia, a Grande. Disse João: “E eu vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus.” Esta era uma das principais razões pelas quais Babilônia, a Grande, deve ser destruída, pois o anjo de Jeová disse ao apóstolo João: “Sim, nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.” (Apo. 17:6; 18:24) Babilônia, a Grande, tem demonstrado o mesmo espírito sanguinário que o demonstrado pelo fundador da antiga Babilônia, por Ninrode, o “poderoso caçador em oposição a Jeová”. Entretanto, com o sangue de quem foi dito que Babilônia, a Grande, estava embriagada?

20. Conforme ilustrado no caso do próprio apóstolo João, contra quem está Babilônia, a Grande, segundo mostra a embriaguez dela?

20 Foi dito claramente que Babilônia, a Grande, estava embriagada com o “sangue dos profetas, e dos santos”. Isto quer dizer que era com o sangue dos profetas ou dos santos de Jeová Deus, que tinha dado ao apóstolo João a visão profética do julgamento sôbre o império mundial de religião babilônica. João disse que viu a “mulher”, Babilônia, a Grande, estar “embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus”. Êste Jesus é aquêle por meio de quem Jeová Deus deu a visão reveladora a João. Referente às “testemunhas de Jesus”, João disse que êle mesmo “deu testemunho da palavra dada por Deus e do testemunho dado por Jesus Cristo”. (Apo. 1:1, 2) O apóstolo João era destarte uma daquelas “testemunhas de Jesus”; e, quando recebeu a visão de Deus por intermédio de Jesus Cristo, êle sofria perseguição às mãos do imperador e Pontifex Maximus romano. Assim, Babilônia, a Grande, não sòmente estava contra o povo de Jeová que vivia antes de nossa Era Comum, mas também contra os verdadeiros seguidores de Cristo, suas verdadeiras testemunhas.

21. Quanto à embriaguez, como foi que a cristandade provou-se verdadeira “filha” de Babilônia, a Grande?

21 Na questão de estar ébria “com o sangue das testemunhas de Jesus”, a cristandade se tem demonstrado verdadeira “filha” de Babilônia, a Grande. A cristandade pretende ser o lugar em que o cristianismo é praticado, mas, durante os dezesseis séculos de sua existência, ela tem sido culpada do derramamento do sangue de mais cristãos verdadeiros do que até mesmo as nações que não pretendem ser cristãs. Nas suas perseguições religiosas, suas inquisições e cruzadas contra os “hereges”, suas guerras religiosas, ela tem matado mais professos cristãos do que o têm as chamadas nações pagãs. E o que dizer sôbre as duas guerras mundiais em nosso século vinte? A história revela que estas guerras foram iniciadas por nações da cristandade, com enormes perdas de vida em tôda a terra. Deveras, a cristandade tem desempenhado tremenda parte no cumprimento das palavras do anjo em Apocalipse 18:24, que em Babilônia, a Grande, foi achado o sangue de “todos os que foram mortos na terra”.

22. Perante quem carrega a cristandade a culpa de sangue e como esta deve ser apagada?

22 Como parte de Babilônia, a Grande, que é o império mundial de religião babilônica, a cristandade carrega pesada culpa de sangue perante Deus. Segundo a lei justa de Jeová Deus, vida deve ser dada por vida, alma por alma. Então, a culpa de sangue de Babilônia, a Grande, deve ser apagada pela destruição dela, inclusive pela da cristandade.

23. Pelo seu espírito, quem demonstra Babilônia, a Grande, que é o deus dela?

23 Pelo seu próprio espírito, Babilônia, a Grande, revela quem seu deus é, a quem ela adora. Ela mostra que tem o “espírito do mundo”. É realmente o espírito daquele a quem Jesus Cristo chamou de “governante dêste mundo”, a saber, Satanás, o Diabo, o grande anjo degradado que é o principal opositor de Jeová Deus. — João 12:31.

24. (a) Como é que o deus de Babilônia, a Grande, cega o povo? (b) Como é que ela o ajuda e mostra o espírito dêle para com o povo de Jeová?

24 Satanás é quem cega o entendimento do povo com falsa religião, para que não aceite a verdade bíblica referente a Jeová e seu Filho Jesus Cristo. É exatamente como o apóstolo cristão Paulo escreveu, dizendo: “Agora, se as boas novas que declaramos estão de fato veladas, estão veladas entre os que perecem, entre os quais o deus dêste sistema de coisas tem cegado as mentes dos incrédulos, para que não penetre o brilho da iluminação das gloriosas boas novas a respeito do Cristo, que é a imagem de Deus:” (2 Cor. 4:3, 4) Babilônia, a Grande, é parte dêste sistema de coisas sôbre a terra e o demoníaco “deus dêste sistema de coisas” é o deus dela, participando ela do seu espírito. Ela mesma é enganada por êle e o ajuda a enganar e desorientar a maioria dos habitantes da terra. O deus dela é o tal “chamado Diabo e Satanás, que está desencaminhando tôda a terra habitada”. Êle persegue os que pertencem ao Deus Altíssimo Jeová. Então, Satanás trava guerra contra os que “observam os mandamentos de Deus e têm a obra de dar testemunho de Jesus”. (Apo. 12:9, 13, 17) Babilônia, a Grande, mostra o mesmo espírito de perseguição contra estas testemunhas.

[Nota(s) de rodapé]

a Na Bíblia, em 2 Timóteo 1:7: Lucas 21:25, 26; 1 João 4:6; Romanos 11:8; 13:11-13; 1 Tessalonicenses 5:6, 7; Romanos 8:15; Gálatas 4:6, 7, Authorized (King James) Version.

b Na Bíblia, em 1 Coríntios 1:20, 21, 27; 3:19; 7:31; Gálatas 4:3; Colossenses 2:8. 20; Mateus 4:4; 2 Coríntios 7:10; Lucas 12:30; João 12:31; 14:30; 16:11, Authorized Version.

c Enciclopédia de M’Clintock e Strong, Volume 7, edição de 1894, pág. 109, sob “Ninrode”. Também, o livro “Babylon The Great Has Fallen!” God’s Kingdom Rules!, págs. 13, 14.

[Foto na página 394]

Ninrode manifestou um espírito em oposição a Jeová

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