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AmorAjuda ao Entendimento da Bíblia
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da parte de Deus. (Mat. 6:5; 23:2, 5-7; Luc. 11:43) O registro reza: “Muitos dos próprios governantes depositavam realmente fé [em Jesus], mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, a fim de que não fossem expulsos da sinagoga; pois amavam mais a glória dos homens do que mesmo a glória de Deus.” — João 12:42, 43; 5:44.
Cristo, ao falar a seus discípulos sobre sua morte, sublinhou que os que desejassem ser seus discípulos teriam de segui-lo. Disse ele: “Quem estiver afeiçoado [philón] à sua alma, destrui-la-á, mas quem odiar a sua alma neste mundo, protegê-la-á para a vida eterna.” (João 12:23-25) Quem preferisse proteger sua vida agora, ao invés de se dispor a entregar sua vida como seguidor de Cristo, perderia a vida eterna, mas quem considerasse a vida no mundo atual como secundária, e que amasse a Jeová e a Cristo, bem como a justiça deles, acima de tudo o mais, obteria a vida eterna.
Deus odeia os mentirosos, pois não têm amor à verdade. Ele declarou ao apóstolo João em visão: “Lá fora [da cidade santa, a Nova Jerusalém] estão os cães e os que praticam o espiritismo, e os fornicadores, e os assassinos, e os idólatras, e todo aquele que gosta [philón] da mentira e a pratica.” — Rev. 22:15; 2 Tes. 2:10-12.
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Amoreira-pretaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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AMOREIRA-PRETA
[Gr., sykáminos]. Esta árvore só é mencionada uma vez, na declaração de Jesus aos apóstolos a respeito da fé que eles tinham. (Luc. 17:5, 6) A palavra grega usada era aplicada regularmente à amoreira, e a amoreira-preta (Morus nigra) é cultivada comumente na Palestina. É uma árvore robusta, que atinge uma altura de uns 6 m, possuindo grandes folhas em forma de coração, e frutos de cor vermelho-escura ou negra, assemelhando-se à framboesa. A amoreira-branca (Morus alba) é usada para alimentar o bicho-da-seda, e sua cultura foi evidentemente introduzida na Síria durante os tempos dos romanos, e continua a existir ali.
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AmorreuAjuda ao Entendimento da Bíblia
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AMORREU
[talvez, habitante da montanha]. O “amorreu” aparece alistado entre os filhos de Canaã, mas, em outras partes, este termo, sempre no singular no texto hebraico, é usado coletivamente para a tribo cananéia que descendeu do amorreu original. Eram, portanto, uma raça camita. — Gên. 10:6, 15, 16; 1 Crô. 1:13, 14.
No tempo de Abraão, uma coalizão de reis mesopotâmicos atacou ao S de Canaã e derrotou alguns dos amorreus que moravam em Hazazom-Tamar, que se julga ter estado localizada a SO do mar Morto. Três amorreus que moravam em Hébron, ou nas cercanias, eram então “confederados de Abrão”, e, como tais, ajudaram-no a perseguir e a derrotar os reis invasores, destarte resgatando seu sobrinho Ló. (Gên., cap. 14) Ainda assim, algum tempo depois disso, Deus avisou a Abraão que, quando o erro dos amorreus finalmente ‘se completasse’, os descendentes de Abraão voltariam para Canaã, provindo de uma terra estrangeira, e tomariam posse da terra dos amorreus. — Gên. 15:13-21.
Pouco antes da morte de Jacó, no Egito, esse patriarca prometeu a José: “Deveras te dou uma lombada de terra mais do que a teus irmãos, tendo-a eu tomado da mão dos amorreus com a minha espada e com o meu arco.” (Gên. 48:22) Visto que a palavra traduzida “lombada” neste texto é Shechem em hebraico, alguns afirmam que Jacó se referia aqui ao terreno que comprara, perto daquela cidade. (Gên. 33:18, 19) A compra foi uma transação pacífica, porém, e não existe nenhum registro de qualquer batalha travada por Jacó em relação com a terra. Ao passo que os filhos de Jacó mais tarde lançaram um ataque selvagem contra o povo de Siquém, Jacó livrou-se da responsabilidade por tal ação, naquela ocasião (Gên. 34:30); e, então, em seu leito de morte, amaldiçoou a ira de Simeão e de Levi, que tinha motivado tal ataque. (Gên. 49:5-7) Assim, parece mais razoável compreender-se a promessa de Jacó como declaração profética, em que visualizou, pela fé, a conquista futura de Canaã como se já tivesse sido efetuada, Jacó ‘tomando a terra dos amorreus’
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