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Deus quer que o homem viva no paraísoA Sentinela — 1989 | 1.° de agosto
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desse um irmão ou uma irmã. Estar ele sozinho como homem não o levou à loucura, nem lhe tirou a alegria de viver e trabalhar. Ele tinha companheirismo com Deus. — Compare com o Salmo 27:4.
20. (a) Qual era o auge da alegria e do prazer de Adão? (b) Por que não seria para Adão uma aflição mortífera continuar naquele modo de vida? (c) O que considerará o próximo artigo?
20 Adão sabia que ele e sua obra estavam sob a inspeção de seu Pai celestial. O auge de seu prazer residia em agradar seu Deus e Criador, cuja magnificência foi revelada por todas as belas obras de criação que cercavam o homem. (Compare com Revelação [Apocalipse] 15:3.) Continuar neste modo de vida não teria sido uma aflição mortífera, ou uma tarefa enfadonha para esse homem perfeitamente equilibrado que podia conversar com seu Deus. E Deus dera a Adão trabalho interessante, fascinante, que lhe daria grande satisfação e prazer. O artigo seguinte considerará mais a respeito das bênçãos paradísicas e das perspectivas que Adão usufruía às mãos de seu amoroso Criador.
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Grandiosas perspectivas humanas num paraíso de delíciasA Sentinela — 1989 | 1.° de agosto
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Grandiosas perspectivas humanas num paraíso de delícias
“Deus os abençoou e Deus lhes disse: ‘Sede fecundos e tornai-vos muitos, e enchei a terra, e sujeitai-a, e tende em sujeição os peixes do mar, e as criaturas voadoras dos céus, e toda criatura vivente que se move na terra.’” — GÊNESIS 1:28.
1, 2. Com que fim está Jeová amorosamente trabalhando com respeito a humanos, e que designações de trabalho deu ele a Adão?
“DEUS é amor”, diz-nos a Bíblia Sagrada. Amorosa e altruisticamente ele se interessa pela humanidade, trabalhando incansavelmente para que esta tenha para sempre uma vida saudável e pacífica num deleitoso paraíso terrestre. (1 João 4:16; compare com Salmo 16:11.) O primeiro homem, o perfeito Adão, tinha uma vida pacífica e um trabalho interessante e agradável a realizar. O Criador do homem designara-o para cultivar o prazeroso jardim do Éden. Daí, Ele deu-lhe uma tarefa adicional, especial, uma missão desafiadora, como revela o relato do que ocorreu:
2 “Ora, Jeová Deus estava formando do solo todo animal selvático do campo e toda criatura voadora dos céus, e ele começou a trazê-los ao homem para ver como chamaria a cada um deles; e o que o homem chamava a cada alma vivente, este era seu nome. O homem deu assim nome a todos os animais domésticos e às criaturas voadoras dos céus, e a todo animal selvático do campo.” — Gênesis 2:19, 20.
3. Por que não havia medo da parte de Adão e da criação animal?
3 O homem chamou o cavalo de sus, o touro de shohr, a ovelha de seh, o bode de ‛ez, o pássaro de ‘ohf, a pomba de yoh·náh, o pavão de tuk·kí, o leão de ’ar·yéh ou ’arí, o urso de dov, o macaco de qohf o cachorro de ké·lev, a serpente de na·hhásh, e assim por diante.a Quando se dirigiu ao rio que fluía do jardim do Éden, ele viu peixes. Aos peixes deu o nome de da·gáh. O homem, desarmado, não sentiu medo desses animais, domésticos e selvagens, nem das aves, e estes não sentiam medo dele, a quem instintivamente reconheciam como superior, ou de uma espécie superior de vida. Eram criaturas de Deus, dotadas de vida por Ele, e o homem não tinha desejo nem inclinação no sentido de feri-los ou tirar-lhes a vida.
4. O que se pode presumir com respeito a Adão dar nome a todos os animais e aves, e que tipo de experiência deve ter sido esta?
4 Exatamente por quanto tempo se mostrou ao homem os animais domésticos e os selvagens, e as criaturas voadoras dos céus, o relato não diz. Tudo foi feito sob orientação e arranjo divinos. Adão provavelmente tomou tempo para estudar cada tipo de animal, observando seus hábitos e constituição distintivos; daí, selecionava um nome que lhe fosse especialmente apropriado. Isto poderia significar a passagem de considerável tempo. Foi uma experiência das mais interessantes para Adão familiarizar-se assim com os seres vivos desta terra em suas muitas espécies, e exigiu grande habilidade mental e a faculdade de linguagem para ele distinguir cada uma dessas espécies de criaturas vivas com um nome adequado.
5-7. (a) Que perguntas provavelmente surgiriam? (b) Que tipo de respostas foram dadas no relato da criação em Gênesis 1:1-25?
5 Mas, qual havia sido a ordem de criação de todas essas criaturas viventes? Foram os animais do solo criados antes das aves, ou não, e onde no tempo e na ordem se enquadrava o homem com respeito a todas essas criaturas viventes de espécie inferior? Como foi que Deus preparou a superfície da terra para tal ampla variedade de seres vivos, proveu o ar em que as aves pudessem voar tão alto, supriu a água para beber e a vida vegetal para servir de alimento, fez um grande luzeiro para clarear o dia, para que o homem pudesse enxergar, e fez o luzeiro menor para embelezar a noite? Por que o clima era tão ameno que o homem podia locomover-se, trabalhar e dormir exposto e nu?
6 O homem não ficou entregue à sua própria sorte para adivinhar as respostas. A sua mente inquiridora merecia respostas inteligentes duma fonte autoritativa que conhecesse os fatos. Ele não foi abandonado qual filho ignorante de Deus, mas seu alto grau de inteligência foi provavelmente dignificado com a maravilhosa história da criação fornecida em Gênesis 1:1-25.
7 Por tal emocionante relato da criação, Adão deve ter-se sentido muito grato. Esclareceu-lhe muitas coisas. À base da fraseologia empregada, ele entendeu que houve três longos períodos que Deus chamou de dias, segundo a Sua maneira de medir o tempo, antes do quarto período criativo em que Deus fez com que aparecessem os dois grandes luzeiros na expansão dos céus para marcar o muito mais curto dia de 24 horas do homem. Este dia mais curto, do homem, na terra, era o período desde o ocaso do luzeiro maior a até o seu próximo
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