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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
w85 15/6 p. 32

Perguntas dos Leitores

◼ Foi Diná, filha de Jacó, violentada por Siquém, e tratava-se apenas dum ato de violência, ou queria ele casar-se com ela?

Evidentemente, Siquém teve relações sexuais com Diná contra a vontade dela; ele a violentou. No entanto, as freqüentes visitas amigáveis que ela fazia às cananéias colocavam-na numa situação comprometedora, e, pelo visto, haviam levado à forte paixão dele por ela e ao seu desejo de tê-la por esposa.

O relato em Gênesis 34:1-3 reza: “Ora, Diná . . . costumava Sair para ver as filhas do país. E Siquém, filho de Hamor, o heveu, maioral do país, chegou a vê-la e tomou-a, e deitou-se com ela e a violentou. E a sua alma começou a apegar-se a Diná, filha de Jacó, e ele se enamorou da moça.” Apesar dos esforços de seu pai de desestimular a associação com o povo imoral de Canaã por armar seu acampamento fora da cidade de Siquém e providenciar um suprimento separado de água, Diná ainda assim “costumava sair para ver as filhas do país”. (Gênesis 33:18; João 4:12) O verbo hebraico traduzido por “costumava sair” está no imperfeito, indicando uma ação contínua. Este verbo, no mesmo tempo, é também traduzido segundo as circunstâncias por “saía . . . regularmente” e “costumava subir”. (1 Samuel 18:13; 1 Reis 10:29) De modo que o passeio de Diná não foi o seu primeiro. Ela evidentemente queria “ver”, ou conhecer melhor, suas vizinhas na cidade.

Em certa ocasião, durante suas visitas regulares, Siquém “tomou [Diná], e deitou-se com ela e a violentou”. O Léxico Hebraico e Inglês de William Gesenius declara: “deflorar uma moça, usualmente pela força”. Esta mesma palavra, em Juízes 19:24 e 20:5 é traduzida por ‘violentar’. Todavia, certa medida de consentimento por parte da moça é indicada em Deuteronômio 22:24, onde se usa a mesma palavra hebraica. Pode ser que, no começo, nem Siquém, nem Diná, pensassem em relações sexuais, mas quando a paixão dele ficou estimulada pelos encantos desta inquisitiva virgem jovem, então ele, sem quaisquer piedosas restrições morais, fez o que a maioria dos homens cananeus teria considerado como natural. Afinal, ela havia vindo ao ambiente dele! Evidentemente, quando Diná objetou a “ir tão longe”, ele simplesmente a subjugou.

Mesmo que não tenha havido certa medida de consentimento por parte de Diná, ainda assim lhe cabia parte da responsabilidade por perder a virgindade. Embora apenas visitasse “as filhas do país”, pode imaginar que moral estas tinham. O fato de que as esposas hititas (ou cananéias) de Esaú foram “uma fonte de amargura de espírito” para os piedosos Isaque e Rebeca certamente indica a maldade que já se manifestava entre as “filhas do país”. (Gênesis 26:34, 35; 27:46) A imoralidade sexual, inclusive o incesto, a homossexualidade, a sodomia e a bestialidade tornaram-se por fim parte de ‘como fazia a terra de Canaã’. (Levítico 18:2-25) Portanto, sobre que conversava Diná durante as suas visitas? Acreditava realmente que podia evitar a associação com os irmãos e ‘namorados’ daquelas moças? Misturar-se uma moça, pelo visto desacompanhada, com tais pessoas imorais era procurar encrenca. Diná sabia o que havia acontecido com suas antepassadas Sara e Rebeca em Canaã. Aos olhos dos homens depravados de Canaã, Diná tornava-se uma presa legítima. Ela se colocou numa situação comprometedora e pagou por isso com a perda de sua virgindade, apesar de qualquer resistência de última hora que oferecesse. — Gênesis 20:2, 3; 26:7.

Depois daquele incidente, Siquém deteve Diná na sua casa e “falava persuasivamente” com ela, como que ‘ao coração dela’. O pai dele disse: “Sua alma se afeiçoou [a Diná]”. É pouco provável que tal afeição ardente se criasse apenas num único encontro. Pelo visto, ele havia notado antes as boas qualidades dela, talvez durante as freqüentes visitas que ela fazia. Assim, queria casar-se com ela. Ele e seu pai talvez achassem também que as propostas de casamento de algum modo expiassem o ato do filho e corrigissem a situação, conservando as relações pacíficas com a próspera casa de Jacó. — Gênesis 34:3, 8.

Todo este episódio levou ao massacre de Siquém, de seu pai e de todos os varões da cidade. Isto trouxe o banimento para a casa de Jacó e levou à sua severa denúncia da ira de seus filhos, muitos anos mais tarde. (Gênesis 34:30; 49:5-7) Que horrível série de eventos, e tudo porque Diná deixou de resguardar suas associações. Este episódio no registro inspirado é hoje uma advertência para as moças cristãs que, talvez por curiosidade, fiquem tentadas a se envolver socialmente com os que não são servos de Deus. — Provérbios 13:20.

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