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g72 8/6 pp. 28-29

“A Tua Palavra É a Verdade”

Por que morrem os bebês?

A MORTE de qualquer criança, não importa de que idade, é um golpe doloroso para os pais. Sua vida, tendo-se iniciado recentemente, termina de súbito, fazendo com que os meses de gravidez, as dores do parto, o cuidado tenro da criancinha nos seus primeiros dias, semanas ou meses de vida pareçam todos desprovidos de qualquer propósito, desperdiçados. Não é de admirar, então, que os pais feridos perguntem: “Por que será que isto aconteceu?”

Os pais desolados com freqüência não ficam satisfeitos com a explicação de que, em realidade, os bebês morrem das mesmas causas que as pessoas mais velhas, a saber, de doença, acidentes, talvez de defeitos congênitos ou, em tempos de pobreza, de subnutrição. Os bebês parecem tão inocentes que muitos pais acham que, de alguma forma, deveriam ser divinamente isentos de tais causas de mortalidade. Que resposta fornece a Bíblia a esta angustiante pergunta?

A Palavra de Deus aponta para a causa fundamental da morte, afirmando: “Por intermédio de um só homem [Adão] entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” (Rom. 5:12) Mas, será que os recém-nascidos ou os bebês muito pequeninos têm este mortífero pecado dentro deles? A Bíblia mostra que sim. Como? Por herança. Conforme se expressou o inspirado salmista: “Eis que em erro fui dado à luz com dores de parto, e em pecado me concebeu minha mãe.” (Sal. 51:5) Vejamos como isto opera.

O relato histórico de Gênesis mostra que o primeiro homem, Adão, preferiu rebelar-se contra a lei de Deus. Terem os nossos primeiros pais cortado a sua boa relação com seu Criador introduziu emoções de culpa, ansiedade, insegurança e vergonha. (Gên. 3:1-13) Isto inevitavelmente teve um efeito prejudicial sobre seu sistema, pois não visava qualquer ‘tolerância inata’ para com o erro. Conforme é bem conhecido, as emoções prejudiciais influem adversamente na química do corpo. Isto se provaria verdadeiro quanto ao primeiro homem e à primeira mulher. Seus órgãos e funções físicas envolvidos talvez tenham sofrido dano. De qualquer modo, desde o início, os filhos nasceram com debilidade. Pecaminosos desde que nasceram, não podiam pôr-se à altura das normas de perfeição que Jeová propusera para os humanos. Conforme observou o fiel Jó: “Quem pode, de alguém impuro, produzir alguém puro? Nem sequer um.” — Jó 14:4.

Adicionalmente, os fatores ambientais podem influir na vida e na saúde humanas. Por recusarem ser dirigidos pela lei de Deus, Adão e Eva se privaram da direção e orientação divinas. Isto os obrigou a aprender muito por errarem até acertarem. O juízo e os modos de agir errados sem dúvida submeteram a eles, bem como a sua descendência, a muitos problemas que trouxeram outros danos e tensões mentais, emocionais e físicos, assim como acontece hoje em dia.

Por fim, o pecado que alienara Adão e Eva de Jeová Deus levou à sua morte. Não possuíam a imortalidade. Sua vida dependia de Deus. Não era uma questão de serem supridos de suficiente alimento, água e ar. Como Jesus Cristo disse: “O homem tem de viver, não somente de pão, mas de cada pronunciação procedente da boca de Jeová.” — Mat. 4:4.

Sim, para Adão e Eva continuarem vivendo, Deus tinha de sustentar a vida deles. Se obedientes, seus corpos seriam mantidos vivos para sempre por meio do poder sustentador de Deus. Indicando isto, há o fato de que Adão viveu 930 anos, apesar de Deus permitir que o corpo de Adão então deteriorasse. — Gên. 5:5.

Assim, a morte de todos os humanos, inclusive dos bebês, pode ser traçada inicialmente à desobediência à lei de Deus, isto é, ao pecado. O homem se acha criado de tal forma que só pode viver se permanecer sujeito a leis fixas. A violação de quaisquer destas leis tem efeito adverso sobre o corpo e pode levar à morte. Por exemplo, a pessoa que deixar de obter suficiente descanso, e de nutrisse adequadamente, por fim ficará fraca, adoecerá e morrerá. O resultado é o mesmo quando viola as leis morais.

A lei imutável de Deus é que “o salário pago pelo pecado é a morte”. (Rom. 6:23) Deveria ele suspender esta lei com respeito aos recém-nascidos ou bebêzinhos? Na verdade, os bebês recém-nascidos talvez não possam violar conscientemente as leis divinas. Todavia, a facilidade com que até mesmo os bebêzinhos podem ficar ‘mimados’ ou ter ‘acessos de mau humor’ não é senão uma evidência da inclinação pecaminosa que herdam. A declaração da Bíblia é: “Todos pecaram e não atingem a glória de Deus.” (Rom. 3:23) A medida que a criança cresce, a verdade desta declaração se torna mais evidente. Deveria Deus, por causa da aparente inocência do bebê ao nascer, preservar miraculosamente a sua vida da doença e de outras causas da morte até o tempo em que manifeste visivelmente o pecado inerente a ele? O impulso emocional talvez nos faça preferir isso, mas, Deus se apega às suas normas e leis justas. No entanto, em sua bondade amorosa, fez provisão que deve acalentar o coração dos pais desolados. Qual é ela?

É a ressurreição. Quando estava na terra, o Filho de Deus disse: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão.” (João 5:28, 29) O fato que Jeová Deus tem sustentado sua lei a respeito do salário do pecado e provou-se veraz às suas normas justas nos assegura que Sua promessa da ressurreição é fidedigna.

Esta esperança de ressurreição habilita os verdadeiros cristãos a evitar ficarem demasiadamente tristes pela morte dos entes queridos. Não ficam “pesarosos como os demais que não têm esperança”. (1 Tes. 4:13) Regozijam-se de que os bebês serão trazidos de novo à vida sob o reino do Filho de Deus, tendo a oportunidade de jamais morrer de novo. Ficam confortados em saber que dormirem os seus filhos na morte não os prejudicará de modo permanente.

Também é confortante reconhecer que a morte precoce talvez até mesmo tenha preservado os filhos de muitas dificuldades e sofrimentos graves, tanto no passado como no presente. Foi assim que Jó se sentia aumento à morte dos bebês, em comparação com seu próprio estado miserável, afirmando: “Por que não passei a morrer desde a madre? Por que não saí do próprio ventre, expirando então? . . . Pois [nesse caso] agora eu já estaria deitado para ter sossego; então dormiria: estaria descansando [na morte].” — Jó 3:11-13.

Compreendendo que é a transgressão da lei de Deus que trouxe a morte e sua tristeza acompanhante, não deveríamos nós buscar diligentemente ajustar nossas vidas aos justos requisitos de Deus para a vida? Por certo, jamais desejaríamos rebelar-nos de modo deliberado contra a lei divina, como o fizeram Adão e Eva, para seu próprio dano, bem como de sua descendência. Portanto, ao passo que continuamos vendo o pagamento do salário do pecado, até mesmo no caso de bebês, podemos derivar sólido conforto da esperança de ressurreição, avaliando sempre que a obediência às ordens de Deus é o caminho para a vida.

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