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  • Guarde-se de propagar erros

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  • Guarde-se de propagar erros
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
w64 1/2 pp. 67-68

Guarde-se de propagar erros

A PALAVRA de Deus, a Bíblia, insta a que sejamos francos, divulgadores, e isto com boa razão, pois traz felicidade a todos os que nos cercam. Mas há uma espécie de propagação que ela não encoraja. Qual é? Propagar erros ou faltas de um irmão, de um companheiro ou de um amigo íntimo. — Sal. 50:20; Atos 20:35.

Talvez tenha muito cuidado para não espalhar uma balela e a idéia de caluniar maliciosamente ou de perjurar talvez lhe seja abominável; isto é ótimo. Mas sabia que, em conexão com o uso da língua, Deus requer ainda mais como evidência de amor ao próximo? — Êxo. 20:16.

Sobre isto lemos no Salmo 15:1-3: “Ó Jeová, quem será hóspede na tua tenda? Quem residirá no teu santo monte? O que . . . não difama com a sua língua. O que não faz nada de mal ao seu companheiro e não levanta vitupério contra o seu conhecido íntimo.” Sim, para que tenha a amizade de Deus, não deve levantar vitupério, quer genuíno quer falso, contra um conhecido íntimo.

Que Deus dá séria consideração à questão de alguém falar de modo prejudicial pode ser visto em outro Salmo: “Mas ao ímpio diz Deus: De que te serve repetires os meus preceitos e teres nos lábios a minha aliança, uma vez que aborreces a disciplina, e rejeitas as minhas palavras? Sentas-te para falar contra teu irmão, e difamas o filho de tua mãe.” — Sal. 50:16, 17, 20, ALA.

Obviamente, quando o ímpio propaga uma falta, o faz com malícia ou com vontade maligna. Todavia, quase sempre os que propagam faltas não são inimigos, mas os que professam amar uns aos outros. Maridos e mulheres muitas vezes propagam as faltas uns dos outros, deixando que os de fora saibam coisas que deviam ficar escondidas. E também os pais comentam os erros dos filhos com outros, às vezes até na presença dos filhos, magoando-os. Tampouco a propagação de erros é desconhecida ou está ausente entre os membros das congregações cristãs.

Não é sem boa razão que Deus condena tal propagação de faltas. Uma coisa é que envolve trair o crédito, a confiança, pois o que é especialmente condenado é a propagação do erro de um irmão, levantando vitupério contra um conhecido íntimo. Alguém pode chegar a conhecer bastante a outros mediante íntima associação em família, no lugar de trabalho ou de adoração e assim ter oportunidade de observar as faltas deles. A lealdade requer que os vitupérios não sejam propagados. Todavia, Adão, o primeiro homem, demonstrou uma flagrante falta de lealdade à sua esposa, quando informou voluntariamente que ela tinha transgredido primeiro e ele não fez isto motivado por uma lealdade superior a Deus. — Gên. 3:3, 12.

Mais do que isto, a propagação de faltas é desamorosa. Ela foge ao seguinte conselho: “Acima de tudo, tende intenso amor uns pelos outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados.” De fato, a simples justiça frustra a propagação de faltas, pois não é requerido que façamos aos outros aquilo que queremos que os outros nos façam? Quem deseja que seus erros sejam propagados? — 1 Ped. 4:8; Mat. 7:12.

Há outro dano que a propagação de erro pode fazer. Pode separar bons amigos: “O que encobre a transgressão adquire amor, mas o que traz o assunto à baila, separa os maiores amigos.” Por que dissolver ou enfraquecer uma amizade por falar depreciativamente? Ou por que diminuir ou destruir a influência para o bem que alguém possa ter por tornar conhecidas as faltas dele? Não seria melhor mencionar as coisas favoráveis do que propagar as faltas? — Pro. 17:9, ALA.

Por isso pode-se muito bem perguntar: O que faz os humanos propagarem uma falta? Será por causa da necessidade de ter algo sobre o que falar, sem considerar o efeito que possa fazer? Ou será pela falta de empatia, de ser capaz de colocar-se no lugar do outro? Isto é verdade com referência à tagarelice em geral, pois, mesmo quando completamente inofensiva, ela geralmente consiste em conversinhas que a pessoa da tagarelice preferiria que não fossem ditas.

Também pode ser o orgulho, talvez até mesmo um desejo inconsciente de se exaltar, que faça alguém propagar as faltas dos outros. Ou pode ser que ele esteja alimentando um ressentimento e procurando a simpatia de outros, em vez de seguir a regra bíblica e se dirigir ao cuja falta o ofendeu, acertando as coisas. (Mat. 18:15-17) Outro motivo pode ser o de justificar-se. Pois Adão não somente revelou falta de lealdade, mas também um desejo de justificar a sua própria transgressão, chamando atenção para a de Eva. Quando se trata de propagar uma falta é fácil o coração humano se iludir. (Jer. 17:9) Só Jeová Deus o pode conhecer completamente, mas a sua Palavra nos pode ajudar a conhecer melhor o nosso próprio coração, pois ela é “capaz de discernir os pensamentos e as intenções do coração”. — Heb. 4:12.

Todavia, há exceções na questão de revelar faltas, como nos interrogatórios referentes a assuntos judiciais. A lealdade a Deus, a princípios, a uma causa, ao amor por entes queridos, pode ser requerida na revelação de uma falta. Por tais boas razões Jesus revelou as faltas dos líderes religiosos dos seus dias, que era a hipocrisia. Também hoje pode ser necessário que se revele a falta de um irmão ou de um conhecido íntimo, para proteger os interesses de outros, e, particularmente, os interesses da congregação cristã. — 1 Cor. 1:11; 5:1.

Mas, além destas exceções, não há justificação para se revelar a falta de um irmão ou de um conhecido íntimo. Como se tem notado muitas vezes, quando for tentado a dizer algo de natureza pessoal, é bom que se pergunte: É isto bondoso? É verdadeiro? É necessário? Pertinente a isto é o conselho do apóstolo Paulo: “Empenhemo-nos pelas coisas que produzem paz e pelas coisas que são para a edificação mútua. Parai de demolir a obra de Deus.” — Rom. 14:19, 20.

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