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O parto através das erasDespertai! — 1973 | 8 de junho
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Tucho Perrusi, advogou o parto vertical e criou uma apropriada cadeira de parto que, aparentemente, se torna agora popular na Argentina. Em 1972, a Dra. Niles Anne Newton, membro do corpo docente da faculdade de medicina da Universidade Northwestern, criticou as atuais práticas de parto dos EUA, inclusive colocar a mulher deitada de costas para o parto, ao passo que ela afirma que a posição sentada ou agachada facilita o parto.
Num artigo intitulado “Dano Cerebral por Asfixia ao Nascer”, publicado em Scientific American, de outubro de 1969, William F. Windle escreveu:
“A maioria dos partos de macacos ocorre a noite, como no caso dos seres humanos. Os trabalhos do parto são breves: uma hora ou menos. A fêmea se agacha e deixa cair o filhote no chão. No parto, a maior parte do sangue na placenta passa para o filhote . . . Os bebês humanos nascem quase que da mesma maneira em muitas partes do mundo. A mulher dá à luz, quase sempre sem ser ajudada, na posição agachada, e o bebe, estando em baixo dela, recupera a maior parte do sangue dos vasos da placenta e do cordão umbilical. . . . em qualquer parto é importante manter intacto o cordão umbilical até que a placenta tenha sido expelida. Prender com a pinça o cordão imediatamente eqüivale a sujeitar o bebê a uma maciça hemorragia, porque quase um quarto do sangue fetal se acha no circuito planetário por ocasião do nascimento. Privar o bebê de tanto sangue assim pode . . . contribuir para o período do dano cerebral por asfixia.
“Nos países avançados, naturalmente, a posição supina [deitar de costas] no parto é usada para habilitar o médico ou a parteira em serviço a observar o nascimento de forma conveniente e para ajudá-lo caso seja necessário. A posição agachada, em adição a permitir que o bebê receba o sangue planetário de cima . . . evita a compressão dos vasos sangüíneos que suprem a placenta, o que ocorre no paciente supino quando o útero grávido se curva contra a pélvis. O parto quando a mulher está deitada de lado, contudo, também pode evitar tal compressão e impedir que o fornecimento de oxigênio para o bebê seja drasticamente reduzido.”
Quanto à amamentar no peito, que era prática comum no passado, e ainda é em muitos lugares, uma obra padrão francesa declara:
“O alimento necessário para a criança recém-nascida é o leite, preferivelmente o leite da mãe, que é o único perfeitamente adaptado à sua fisiologia digestiva. Por não poder ou não se dispor a alimentar seu filho, muitas mães substituem o leite materno pelo leite de vaca, modificado por si mesmo ou pela indústria. . . . A amamentação no peito é um método natural, simples e limpo, adaptado às necessidades do bebê, fornecendo-lhe alimento completo, bem-equilibrado e específico. O leite é fácil e rapidamente digerido, e contém os anticorpos maternos que ajudam a criança a resistir às infecções. . . . Contribui para estabelecer e fortalecer os vínculos emocionais entre a mãe e o filho. Em suma, é o método ideal, mui amiúde abandonado sob vãos pretextos.”
Assim, tanto quanto ao parto em si como ao cuidado pós-natal, alguns membros da classe médica parecem favorecer o retorno aos métodos mais naturais. Estes talvez aliviem parte do sofrimento. Mas, como De Lalung declara, “não importa quão breves sejam’ os trabalhos de parto, tanto entre os civilizados como entre os não-civilizados, sempre são dolorosos. A sanção de Gênesis . . . continuará à pesar bastante sobre o sexo que nos traz ao mundo.”
Sim, Gênesis 3:16 continuará a ser dolorosamente verdadeiro para as mulheres, até a ocasião feliz em que Revelação 21:4 se torne realidade, pois estão, em sua justa “nova terra”, Deus progressivamente “enxugará dos seus olhos [dos olhos humanos] toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor”.
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Enorme icebergDespertai! — 1973 | 8 de junho
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Enorme iceberg
● O maior iceberg da Antártida, segundo noticiado, tinha 332 quilômetros de comprimento e 96 quilômetros de largura. Tinha assim uma área de mais de 31.000 quilômetros quadrados, ou mais do que a área terrestre da Bélgica.
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