O governo de Deus — única esperança da humanidade
1-3. (a) Quão grandes são os problemas que confrontam a humanidade? (b) Como se pode saber o futuro?
EM meados do ano passado, numa conferência de cientistas e líderes religiosos no Instituto Tecnológico de Massachusetts, E. U. A., descreveu-se o problema com que o mundo se confronta como sendo ‘quase que apocalíptico’. Não há nenhum “esquema para a sobrevivência”, advertiu Jerome R. Ravetz, professor de filosofia da Universidade de Leeds, na Inglaterra. “A escala e a complexidade dos problemas são tão grandes, que o mero intelecto humano não os vencerá.”
2 Então, o que se pode esperar do futuro? Um clérigo da Igreja Unida do Canadá afirmou: “Ninguém pode predizer com confiança que virão dias melhores. Ninguém sabe ao certo se a civilização vai desaparecer ou se haverá finalmente uma nova sociedade, com vida mais abundante para todos.”
3 Mas, é isso verdade? Não! Acontece que há Alguém que sabe o que o futuro tem em reserva, porque ele tem o poder e a sabedoria de amoldá-lo à sua vontade. Este é o nosso Criador, Jeová Deus. Em vista da evidente incapacidade dos homens de instituírem um bom governo, não concordamos que já é tempo de escutar a ele? Deus diz sobre si mesmo: “Aquele que desde o princípio conta o final e desde outrora as coisas que não se fizeram; Aquele que diz: ‘Meu próprio conselho ficará de pé e farei tudo o que for do meu agrado.’” (Isa. 46:10) E é do agrado de Deus prover aos homens um bom governo.
O TEMA DA BÍBLIA
4, 5. (a) Qual é o tema principal da Bíblia? (b) Como é divulgado?
4 Se alguém lhe perguntasse: “Qual é o tema principal da Bíblia?” o que diria? É de interesse notar que o periódico religioso Modern Churchman disse: “A significativa contribuição dos teólogos durante o último século tem sido a de redescobrirem o Reino de Deus como o tema principal do Novo Testamento.” Mas, será que os teólogos e os clérigos têm divulgado este importante ensino bíblico ao povo? Note a resposta dada a esta pergunta por um destacado leigo presbiteriano, que escreveu no periódico Christianity and Crisis:
“Se houve recentemente algum grande debate entre os teólogos sobre o significado do Reino ou sua relevância para o nosso mundo, eu não soube dele. E no que se refere aos sermões, já faz certamente mais de trinta anos que escutei um ministro tentar explicar ao seu povo a realidade do Reino para eles. . . . Como leigo, rogo aos nossos teólogos e aos nossos clérigos: Falem-nos sobre o Reino de Deus, expliquem-nos o que é e como deve ser relacionado com o mundo dos nossos tempos.”
5 No entanto, esses líderes religiosos não têm feito isso! Quando se fizeram algumas pesquisas, quase nem um único freqüentador de igreja soube dizer o que é o reino de Deus, como virá ou o que fará para a humanidade. Por outro lado, a revista que você agora tem na mão tem vivido à altura de seu título: A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová. Suas páginas têm enfatizado regularmente a mensagem do Reino. Na realidade, o governo de Deus é o tema principal da Bíblia.
O TEMA, DO COMEÇO AO FIM
6-9. (a) Que acontecimentos fizeram com que Jeová providenciasse um novo governo? (b) Sobre que profetiza Gênesis 3:15, e como nos ajuda Revelação 12 a entender seu cumprimento?
6 A Bíblia começa por descrever os preparativos de Deus quanto à terra, para ela servir de moradia para os homens, e de ele colocar o primeiro casal humano num lindo lar-jardim chamado Éden. Entretanto, antes de o casal ter filhos, um dos anjos de Deus usou uma serpente para falar à mulher, Eva, e seduzi-la a se rebelar contra o domínio de Deus. A mulher, por sua vez, falou ao seu marido, Adão, e conseguiu que ele se juntasse a ela em rejeitar a administração de Deus. (Gên. 3:1-6; Rev. 12:9) Em vista disso, Jeová previu a necessidade futura de um novo governo divinamente providenciado para a humanidade. Portanto, falando ao originador da rebelião, o anjo que se fez Satanás, o Diabo, Deus disse: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre o teu descendente e o seu descendente. Ele te machucará a cabeça e tu lhe machucarás o calcanhar.” — Gên. 3:15.
7 Mas, talvez pergunte: “Onde é que esta profecia nos fala sobre um novo governo?” Vamos analisá-la para ver. O texto diz que haveria inimizade ou ódio entre Satanás e “a mulher”, e entre o “descendente” ou os filhos de Satanás e o “descendente” ou prole da mulher. Em primeiro lugar, precisamos identificar “a mulher”.
8 Ela não é uma mulher terrena — Satanás não tinha ódio especial a alguma mulher humana. Antes, trata-se duma mulher simbólica. Ela é mencionada no último livro da Bíblia, Revelação ou Apocalipse, como estando “vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas”. Para nos ajudar a identificar a mulher, note o que Revelação diz sobre o filho dela: “Ela deu à luz um filho, um varão, que irá reger todas as nações com um cetro de ferro. Seu filho, porém, foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono.” — Rev. (Apo.) Rev. 12:1-5, A Bíblia de Jerusalém.
9 Quem é este “filho” — este “varão” governamental — que há de “reger todas as nações” como representante de Deus? É o Reino de Deus por Cristo Jesus, conforme veremos mais adiante. E a mulher celestial, portanto, é a organização de fiéis criaturas angélicas de Deus, sendo o reino messiânico produzido desta organização. Portanto, lá quando Adão e Eva se rebelaram contra o domínio de Deus, Jeová tomou a iniciativa e ordenou o governo dum Reino que serviria de inspiração e esperança para os amantes da justiça.
AUMENTA A LUZ A RESPEITO DO REINO
10, 11. (a) Em que reinos não confiaram os antigos servos de Deus, e por que não? (b) Que “cidade” aprontou Deus para eles?
10 Jeová Deus revelou progressivamente informações sobre este governo aos seus servos, indicando-o como o único em que a humanidade pode confiar. Visto que força onipotente lhe garante o bom êxito, os servos fiéis de Deus não confiaram nos reinos constituídos pelos homens. Confessaram abertamente que aguardavam o governo celestial do Reino de Deus. Por exemplo, o apóstolo Paulo escreveu sobre isso:
“Todos estes [fiéis servos pré-cristãos de Deus] morreram em fé, embora não recebessem o cumprimento das promessas, mas viram-nas de longe e acolheram-nas, e declararam publicamente que eram estranhos e residentes temporários no país. . . . Procuram alcançar um lugar melhor, isto é, um pertencente ao céu. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porque aprontou para eles uma cidade.” — Heb. 11:13-16.
11 O que é esta “cidade” que Deus aprontou para esses servos antigos dele? É o reino celestial de Deus, o seu governo. Acompanhemos os preparativos feitos para o estabelecimento deste governo do Reino. Conforme já observado na carta de Paulo aos hebreus, os servos de Deus, na antiguidade, ‘não receberam o cumprimento das promessas referentes ao Reino. Que promessas?
12-14. Que promessas a respeito do governo de Deus foram feitas a Abraão, Isaque, Jacó, Judá e Davi?
12 Em Gênesis 22:18, Jeová prometeu a Abraão: “Todas as nações da terra hão de abençoar a si mesmas por meio de teu descendente.” O apóstolo Paulo, na sua carta aos gálatas, identificou Jesus Cristo como sendo o descendente de Abraão, por meio do qual as nações se abençoariam. (Gál. 3:16) Promessas similares sobre o vindouro “descendente” de bênção foram feitas ao filho de Abraão, Isaque, e ao seu neto, Jacó. (Gên. 26:3-5; 28:13, 14) Assim, conforme mostram essas promessas, o “descendente” da mulher de Deus havia de vir por meio da linhagem de Isaque e Jacó.
13 Note a promessa adicional feita ao filho de Jacó Judá: “O cetro não se afastará de Judá, nem o bastão de comandante de entre os seus pés, até que venha Siló; e a ele pertencerá a obediência dos povos.” (Gên. 49:10) Jesus Cristo, que “procedeu de Judá”, mostrou ser este “Siló” a quem “pertencerá a obediência dos povos”. E veja como isso é confirmado ainda mais na Bíblia. — Heb. 7:14.
14 Quase 700 anos depois da promessa feita a Judá, Jeová disse a respeito de Davi, da tribo de Judá: “Achei a Davi, meu servo; com o meu óleo sagrado ungi a ele, com quem estará firme a minha própria mão, a quem também o meu próprio braço fortalecerá. E hei de estabelecer sua descendência para todo o sempre e seu trono como os dias do céu.” (Sal. 89:20, 21, 29) Quando Deus fala da “descendência” de Davi como estabelecida “para todo o sempre”, e de “seu trono” existindo tanto tempo “como os dias do céu”, ele se refere à permanência do governo do Reino nas mãos do seu governante designado, Jesus Cristo. Como sabemos isso?
SURGE O REI DO GOVERNO DE DEUS
15, 16. (a) Como sabemos que Jesus Cristo é a “descendência” de Davi? (b) Por que podia João proclamar: “O reino dos céus se tem aproximado”?
15 Pois bem, considere o que aconteceu no primeiro século de nossa Era Comum. Jeová enviou seu anjo Gabriel para falar à virgem Maria sobre o filho que ela milagrosamente havia de dar à luz. “Deves dar-lhe o nome de Jesus”, disse Gabriel. “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e Jeová Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e não haverá fim do seu reino.” (Luc. 1:31-33) Por ocasião do nascimento de Jesus, o “anjo de Jeová” disse a pastores que este era o prometido Messias, o Salvador e Senhor. — Luc. 2:8-12.
16 De modo que o governo de Deus passou a assumir forma real no primeiro século. Com o tempo, João Batista começou a pregar: “Arrependei-vos, pois o reino dos céus se tem aproximado.” (Mat. 3:1, 2) Por que podia João dizer isso? Porque o Rei designado desse governo estava no meio deles. Depois de João ter batizado Jesus, Deus derramou seu espírito santo sobre Jesus como sendo Aquele que se tornaria o Rei do governo celestial. Daí, durante o ministério de três anos e meio, Cristo demonstrou as suas qualificações para ser Rei pela sua fidelidade a Deus até a morte, quando a Serpente lhe machucou o calcanhar. (Gên. 3:15) Desde que foi ressuscitado para a vida no céu, Cristo está em condições de cumprir a vontade de seu Pai, de ‘esmiuçar e pôr termo a todos estes reinos’ dos homens, para dar lugar ao iminente governo mundial de Deus. — Dan. 2:44; Mat. 6:9, 10.
17. Que revelações adicionais houve sobre a estrutura do governo de Deus?
17 Uma Revelação adicional sobre este Governo é a de que outros dentre a humanidade terão o privilégio de reger com Cristo quais reis. Deus mostrou por meio de seu profeta Daniel que pessoas chamadas “os santos” governarão junto com seu Filho. (Dan. 7:13, 14, 27) Cristo também fez esta promessa aos seus apóstolos fiéis. (Luc. 22:28-30) O apóstolo Paulo explicou aos cristãos ungidos na sua carta aos gálatas: “Se pertenceis a Cristo, sois realmente descendente de Abraão.” Paulo mostrou assim que, embora primariamente Cristo fosse o descendente prometido, Deus escolheria outros para compartilharem com ele quais “herdeiros do reino”. (Gál. 3:16, 29; Tia. 2:5) Em harmonia com isso, Paulo escreveu a Timóteo: “Se perseverarmos, havemos também de reinar juntos.” (2 Tim. 2:12) Mais tarde, o apóstolo João escreveu sobre os que “reinarão sobre a terra” junto com Cristo Jesus, dando seu número como sendo 144.000. — Rev. 5:10; 14:1-3.
UMA ESPERANÇA BRILHA NA ESCURIDÃO
18-20. (a) De que maneira foi resumido belamente o tema da Bíblia por um eletricista? (b) Quem somente prega a mensagem do Reino?
18 Não é maravilhoso como Deus desenrolou seu grandioso propósito de estabelecer um governo justo para o benefício eterno dos que o amam e que confiam nele? No entanto, quão lamentavelmente falharam os clérigos e teólogos sem fé, da cristandade, em divulgar este propósito aos seus rebanhos! De modo que as pessoas, em escuridão mental e sem conhecimento do Reino, têm confiado em um governo humano após outro, para seu próprio prejuízo e desapontamento. Será que você, porém, aprecia a mensagem da Bíblia? Como responderia se alguém lhe perguntasse: “Qual é o tema principal da Bíblia?”
19 Há alguns anos, uma Testemunha de Jeová, um eletricista numa loja de departamentos em Dayton, Ohio, E. U. A., teve uma boa oportunidade para dar uma resposta. O editor do jornal da loja pediu-lhe que escrevesse uma crítica sobre o melhor livro que havia lido ultimamente. Ele escreveu:
“Nunca, durante a minha vida, acabarei de ler este livro. Ele começa por falar da destruição dum belo lar por uma rebelião. Seguem-se tragédia, calamidade, tristeza, assassinato e morte. Ao passo que a família aumenta, acelera-se o mergulho no desespero e na escuridão. Passam-se séculos, nações ascendem e caem, há um desfile de milhares de personagens, e se encontra toda emoção humana, desde o rematado e frio ódio até o amor de mártir. A esperança, começando como faísca fraca, aumenta até a absoluta certeza. Um governo perfeito há de restabelecer o belo lar. Seu governante é o Rei Cristo Jesus. O governo, o Reino de Deus. A família, a raça humana. O livro é a Bíblia!”
20 Que belo testemunho o eletricista deu sobre o reino de Deus e o que fará pela humanidade! De fato, o governo de Deus é a única esperança de se usufruir vida plena com verdadeira felicidade! Esta é a mensagem que as Testemunhas de Jeová têm proclamado em todo o mundo, em harmonia com a profecia de Jesus: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” (Mat. 24:14) Sim, dentro em breve, todos os governos humanos terão seu fim — porque deixaram de satisfazer as necessidades do povo. Isto assinalará o começo dum novo sistema justo, sob a direção e o controle do Rei celestial, Jesus Cristo, e seus co-regentes. Quão maravilhoso é ser súdito deste governo de Deus! Examine por uns instantes as bênçãos que derramará sobre a humanidade, segundo diz a Bíblia.
O GOVERNO QUE SATISFARÁ AS NECESSIDADES HUMANAS
21, 22. (a) Em contraste com os esforços humanos, que êxito terá o Reino em lidar com a guerra, o crime e o medo? (b) Que efeito terá o governo de Deus sobre os animais?
21 No Salmo 46:8, 9, somos convidados a examinar as obras de Jeová: “Vinde, observai as atividades de Jeová, como ele tem posto eventos assombrosos na terra.” E quais são alguns destes eventos assombrosos? “Ele faz cessar as guerras até a extremidade da terra.” Os governos humanos fracassaram lamentavelmente em acabar com a guerra. No entanto, Deus não falhará em trazer paz permanente, pois o salmista diz: “Os próprios malfeitores serão decepados, . . . o iníquo não mais existirá.” (Sal. 37:9, 10) A sociedade humana não terá mais cadeias, nem polícia, nem fechaduras nas portas, sim, não terá mais medo. De modo que Deus promete que, sob o governo do seu Reino, os que viverem usufruirão a vida e “não haverá quem os faça tremer”. — Miq. 4:4.
22 Até mesmo hoje, pessoas com tendências animalescas, por aplicarem a Palavra de Deus na sua vida, estão aprendendo a viver em paz com os outros. A Palavra de Deus indica que, sob o governo do Reino, até mesmo os animais viverão em paz. “O lobo, de fato, residirá por um tempo com o cordeiro”, diz a Bíblia, “e o próprio leopardo se deitará com o cabritinho, e o bezerro, e o leão novo jubado, e o animal cevado, todos juntos; e um pequeno rapaz é que será o condutor deles.” Certamente, nenhum governo humano pode nem mesmo esperar realizar isso! — Isa. 11:6.
23. Que poderes do novo governante da terra garantirão abundância de aumentos para todos os súditos do Reino?
23 Outro requisito vital para a espécie de mundo em que todos gostaríamos de viver é que haja alimentos suficientes para todos. Os governos humanos falharam em acabar com a escassez de víveres e a fome, mas o governo do Reino não falhará. Quando Jesus esteve na terra, ele mostrou que, por meio do espírito de Deus, ele pode exercer controle sobre o vento e o mar, sobre a vegetação e os peixes. (Mar. 4:39; Mat. 21:19; João 21:6) Pense no que isso significará sob o Reino! Em toda a terra haverá perfeito controle climático, sem falhas na produção agrícola. Isto, por sua vez, garantirá uma abundância de alimentos para todos. A Bíblia diz: “Virá a haver bastante cereal na terra; no cume dos montes haverá superabundância.” — Sal. 72:16.
24-26. O que fará o Reino para os doentes, os coxos, os surdos e até mesmo para os envelhecidos?
24 Os governos humanos têm falhado em livrar a família humana das doenças e moléstias, que é um requisito vital para se usufruir uma vida realmente feliz. No entanto, quando Jesus esteve na terra, ele curou toda espécie de doença e todo tipo de enfermidade, demonstrando o que fará em toda a terra para prover saúde e vida a todos os seus súditos. Sob o governo do Reino haverá um cumprimento literal, segundo promete a Bíblia: “Nenhum residente dirá: ‘Estou doente.’” (Isa. 33:24) Sim, não haverá mais contas de médico e de dentista! Não haverá mais clínicas e hospitais, nem contas de hospital!
25 Hoje, o mero envelhecimento pode ser um acontecimento muito aflitivo. Conforme escreveu certa senhora: “Não sou do tipo que fica deprimido, mas acontece comigo agora mesmo, e eu sei por que, porque estou ficando velha. . . . Os costumeiros padecimentos e dores não me incomodam tanto quanto a minha aparência. Eu era linda quando jovem, mas agora não sou. Tenho traços e rugas que nenhuma cirurgia cosmética poderia corrigir, e meu cabelo é grisalho. . . . Como posso livrar-me da depressão?” — Post de Nova Iorque, 23 de março de 1979.
26 A verdade é que o reino de Deus é a única solução segura de tais problemas. Sob o seu governo, o envelhecimento será invertido pelo poder de Deus, de modo que o corpo e a mente serão rejuvenescidos até a perfeição! As pessoas serão restabelecidas em perfeita saúde, de modo que ‘a carne do homem se tornará mais fresca do que na infância’. (Jó 33:25) As condições serão iguais às descritas em Isaías 35:5, 6: “Abrir-se-ão os olhos dos cegos e destapar-se-ão os próprios ouvidos dos surdos. Naquele tempo o coxo estará escalando como o veado e a língua do mudo gritará de júbilo.”
27. Que evidência há de que até mesmo a morte será vencida?
27 Mas, alguém talvez diga: “Se as pessoas não adoecerem, nem envelhecerem, então não morrerão.” Tem razão. Isso é exatamente o que vai acontecer. Os agentes funerários terão de procurar outro tipo de trabalho, porque Deus promete: “Não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor.” (Rev. 21:4; Isa. 25:8) O salmista disse a respeito de Jeová: “Abres a tua mão e satisfazes o desejo de toda coisa vivente.” (Sal. 145:16) Imagine o que isso significa! Satisfar-se-ão as legítimas necessidades e desejos de cada pessoa, e isto será muito melhor do que qualquer um de nós, homens imperfeitos, possa agora imaginar.
28, 29. (a) Que bênçãos há muito ansiadas serão cumpridas pelo Reino? (b) Que evidência há de que os mortos serão ressuscitados? (Luc 7:11-15; 8:49-56)
28 Quanta alegria! Sob as condições justas do governo do Reino, as crianças terão a oportunidade de aprender e de se desenvolver em perfeição, sem a insegurança deste mundo e as ameaças de suas ruas. Não haverá mais o temor de cair vítima das drogas escravizadoras ou da influência corrompedora das más associações! Cada humano terá a oportunidade de desenvolver as suas aptidões e talentos em plena medida, e haverá atividade agradável e recompensadora para todos. O profeta Isaías ilustrou o que o governo do Reino pode fazer, dizendo: “Hão de construir casas e as ocuparão; e hão de plantar vinhedos e comer os seus frutos. . . . Porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore; e meus escolhidos usufruirão plenamente o trabalho das suas próprias mãos.” — Isa. 65:17-25.
29 Eis uma promessa de dignidade e objetivo para cada homem, mulher e criança. A vida antiga desaparecerá da memória. O homem construirá, plantará e colherá o que continuará a ser seu. Os filhos serão criados num ambiente sossegado e sadio. Até mesmo os mortos serão ressuscitados! (João 5:28, 29) Pais e mães, irmãos e irmãs, tios e tias, amigos e vizinhos, desde o tempo de Abel até este momento, todos eles serão novamente unidos aqui na terra. Que dia este será!
30. (a) Por meio de que se cumprirá o propósito original de Deus para com a terra? (b) A que nos motiva a esperança do Reino?
30 Nenhum governo humano se atreve mesmo a sonhar com tais realizações em prol de seus súditos. Somente Deus pode garantir o cumprimento de tais promessas. Ainda mais, sob o governo do Reino, toda a humanidade será unida na adoração de Jeová. Sob a supervisão celestial dele, a terra, aos poucos, será transformada num paraíso global, num jardim do Éden em todo o globo. E todos os viventes usufruirão perfeita saúde e vida eterna sob o reino de Deus. Que esperança maravilhosa! E ela se baseia na fonte mais segura, no próprio Jeová Deus.
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Abraão viu esse reino “de longe”. — Heb. 11:13-16.
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João, identificando Jesus como sendo o Rei designado, pregou: ‘Está próximo o reino’.
[Foto na página 15]
Sob o seu governo, Deus “enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor.” — Rev. 21:4.