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ConcubinaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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na guerra. (Deut. 21:10-14) Algumas eram escravas ou ancilas da esposa livre, como nos casos de Sara, Léia e Raquel. — Gên. 16:3, 4; 30:3-13; Juí. 8:31; 9:18.
O concubinato já existia antes do pacto da Lei, e era reconhecido e regulado pela Lei, que protegia os direitos tanto das esposas como das concubinas. (Êxo. 21:7-11; Deut. 21:14-17) As concubinas não possuíam todos os direitos na casa, como possuía a esposa regular, e um homem talvez tivesse uma pluralidade de esposas, junto com concubinas. (1 Reis 11:3; 2 Crô. 11:21) Nos casos em que a esposa era estéril, ela às vezes dava sua serva ao marido para servir de concubina, e o filho nascido da concubina seria então considerado como filho da esposa livre, a senhora dela. (Gên. 16:2; 30:3) Os filhos das concubinas eram legítimos, e não bastardos, e tinham direito à herança. — Gên. 49:16-21; compare com Gênesis 30:3-12.
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Conduta DesenfreadaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CONDUTA DESENFREADA
A palavra hebraica para esta expressão é usada especialmente em relação a assuntos do sexo. A palavra grega tem o sentido de lascívia, de abalar a decência pública; de conduta desavergonhada, especialmente com relação ao sexo.
A Bíblia aplica a expressão “conduta desenfreada” à fornicação, ao adultério e à sodomia, e a outras formas de imoralidade física. Também é usada de modo simbólico para descrever a infidelidade espiritual.
ALGUNS SE VOLTAM PARA UM PROCEDER RUIM
A conduta desenfreada ou dissoluta é uma das “obras da carne”, um dos desejos carnais que “travam um combate contra a alma” e levam à desaprovação divina. (Gál. 5:19-21; 1 Ped. 2:11) A maioria dos atos de conduta desenfreada são praticados à noite, pelos amantes das trevas. Assim, os cristãos devem abandonar totalmente a conduta desenfreada ou devassa. (Rom. 13:13; João 3:19-21) Todavia, alguns que afirmam ser servos de Deus e de Cristo se desviam do caminho da luz. Paulo ficou entristecido por aqueles que, na congregação de Corinto, não se haviam arrependido da “impureza, e fornicação, e conduta desenfreada que praticaram” antes, apesar das admoestações para fazê-lo. (2 Cor. 12:21) Pedro avisou os cristãos primitivos de que, de suas próprias fileiras, surgiriam falsos instrutores, e que muitos seguiriam as ações de conduta desenfreada deles, trazendo vitupério sobre o caminho da verdade. (2 Ped. 2:1, 2) As palavras de Jesus às congregações em Pérgamo e Tiatira, anotadas pelo apóstolo João por volta de 96 E.C., indicam que a profecia de Pedro já estava, naquele tempo, se cumprindo em certa medida. (Rev. 2:12, 14, 18, 20) Tanto Pedro como Judas expressam o julgamento que sobrevirá aos praticantes da conduta desenfreada. — 2 Ped. 2:17-22; Judas 7.
O argumento que apresentam como desculpa
O argumento que alguns praticantes da conduta desenfreada apresentam, na tentativa de engodar e enganar outros da congregação cristã, é o de que a benignidade imerecida de Deus é grande, e que Ele não levará em conta os pecados deles, visto que reconhece as imperfeições e as fraquezas carnais deles. A afirmação de tais pessoas, de que são cristãs, não tem nenhum valor. (Judas 4) Seu serviço inaceitável é a Deus. — Pro. 21:27.
Sob a Lei, a conduta desenfreada era encarada sob a mesma luz. Deus não mudou quanto a isto. Havia legislação contrária a conduta desenfreada, e a penalidade para a maioria de tais práticas era a morte. (Lev. 18:6-29; 19:29; 20:14) Davi apelou a Deus para que não lhe tirasse a vida junto com “homens culpados de sangue, em cujas mãos há conduta desenfreada”. — Sal. 26:9, 10.
Jeová, mediante seus profetas Jeremias e Ezequiel, avisou Israel de Seus julgamentos sobre eles, devido à conduta desenfreada ou devassa, praticada tanto em sentido físico como espiritual. — Jer. 13:26, 27; Eze. 16:27, 43, 58; 22:9; 23:21-49; 24:13.
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CongregaçãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CONGREGAÇÃO
Um grupo de pessoas reunidas para determinado propósito ou atividade. A palavra hebraica geralmente traduzida “congregação” na Tradução do Novo Mundo qahál, que provém duma raiz que significa “congregar-se”.
Nas Escrituras Gregas Cristãs, a palavra grega vertida “congregação” é ekklesía, o qual se deriva a palavra portuguesa eclési. Ekklesía provém de duas raízes gregas, e que significa “sair”, e kaleín, que significa “chamar”. Assim, relaciona-se com um grupo de pessoas chamadas para saírem (das casas; para um local de reunião) ou congregada quer oficialmente quer não.
A CONGREGAÇÃO DE ISRAEL
Desde o tempo de Moisés, a nação de Israel era mencionada como congregação. Jeová fez arranjos para que a congregação fosse governada, não de forma democrática, pelo povo mas de forma teocrática, pelo próprio Deus. Para isso, aquela nação foi introduzida no pacto da Lei. (Êxo. 19:3-9; 24:6-8) Visto que Moisés era o mediador desse pacto, poder-se-ia dizer “Moisés nos ordenou uma lei, possessão da congregação de Jacó.” (Deut. 33:4) Jeová era seu Juiz, Legislador e Rei. (Isa. 33:22) Assim a nação era uma congregação de Deus podia ser mencionada como a “congregação de Jeová”. — Núm. 16:3; 1 Crô. 28:8.
Havia exceções quanto aos membros da “congregação de Jeová”. Nenhum homem castrado ou de quem “se cortou o membro viril” podia entrar nela, e os filhos ilegítimos, os varões amonitas e moabitas, foram barrados dela “até a décima geração”. Mas filhos nascidos dos edomitas e dos egípcios “como a terceira geração”,
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