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  • g75 22/8 pp. 5-7
  • ‘Não acompanhe a multidão para maus objetivos’

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  • ‘Não acompanhe a multidão para maus objetivos’
  • Despertai! — 1975
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Despertai! — 1975
g75 22/8 pp. 5-7

‘Não acompanhe a multidão para maus objetivos’

AS DEMONSTRAÇÕES públicas e os protestos em massa estão na ordem do dia, em especial nas nações que constituem o que é chamado de “cristandade”. Muitos que normalmente são cidadãos tranqüilos e não-reivindicantes participam, e até mesmo clérigos têm estado ativos, promovendo tais formas de protesto e empenhando-se nelas — a pressão devido à força dos números.

Não resta dúvida de que há injustiças e que ampla porcentagem destas ações em massa representam certas queixas válidas. Amiúde os participantes acham que este é o único modo de se fazerem ouvir.

Mas, é sábio empenhar-se em tais demonstrações públicas? Muitas começaram de modo bastante pacífico. Mas, acabaram em violência ou motim. Por quê?

Há uma “psicologia das massas” que dá às pessoas a sensação de anonimato. Visto que sua identidade não ressalta tanto numa multidão, as pessoas sentem-se livres de fazer o que talvez, comumente, jamais pensariam em fazer. Mas, quem participa nas ações da multidão partilha da culpa pelo que as multidões, ou os indivíduos nela, façam.

Autoridades e juízes também têm sido pressionados pelo temor das multidões em desconsiderar a lei e suas próprias consciências. Para evitar a ocorrência disto no antigo Israel, a lei de Deus, conforme registrada agora na Bíblia, dizia: “Não deves acompanhar a multidão para maus objetivos; e não deves testificar a respeito duma controvérsia de modo a te desviares com a multidão, para perverter a justiça.” — Êxo. 23:2.

Esta ordem dirigia-se mormente aos juízes e às testemunhas de casos legais, que poderiam ser levados pela multidão a fazer julgamentos pervertidos ou a dar falso testemunho. Semelhantemente, aplicava-se aos que poderiam conspirar para pressionar os juízes ou homens em posições administrativas.

Resultados de Acompanhar a Multidão

O caso mais flagrante de ‘acompanhar a multidão para maus objetivos’ foi o ocorrido no julgamento de Jesus Cristo. Os principais sacerdotes incitaram uma turba e alimentaram um espírito ardente de ódio entre o povo para com Jesus. Assim, perante o Supremo Tribunal judaico, muitos estavam prontos a testificar falsamente a fim de perverter a justiça. Por fim, Cristo foi conduzido a Pilatos, que sentou-se qual juiz, com poder de vida e de morte. — Mat. 26:47, 59-61.

Pilatos queria soltar Jesus, mas a multidão clamou pela morte dele. (João 18:29-32, 38-40) Ao passo que os judeus, em geral, odiavam a regência romana, a “psicologia” das massas tornou popular saudar a César qual rei e clamar pelo sangue de Cristo. (João 19:12-16) Pilatos deveria ter-se erguido a favor da justiça, mas, devido ao medo, acompanhou a multidão. A questão, porém, não podia ser levianamente posta de lado ou esquecida. Todos os envolvidos tinham de prestar contas por sua culpa de sangue. Apenas cinqüenta e dois dias depois, devido à culpa nacional, muitos “ficaram compungidos no coração” quando o apóstolo Pedro lhes disse: “Que toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus o fez tanto Senhor como Cristo, a este Jesus, a quem pendurastes numa estaca.” (Atos 2:36, 37) A carga do assassínio repousava sobre a multidão, em sentido coletivo e individual!

Quanto ao covarde Pilatos, foi mais tarde removido do cargo de governador romano e morreu no exílio. Jerusalém pagou por sua culpa de sangue quando sua “amizade” anterior a César resultou falsa, acabando em contenda e na destruição final de Jerusalém pelos exércitos romanos em 70 E. C.

Há Outro Remédio, um Eficaz?

Outrossim, há situações inteiramente diversas, tais como no caso em que um grupo sofre injustiça. Como, então, além de por meio da pressão em grupo, podem seus membros fazer-se ouvir? Que outro remédio existe?

Quanto ao dilema dum indivíduo, ou dum grupo, em muitas partes do mundo há remédios legais que podem ser usados. Mas, e se os remédios legais normais não funcionarem? Talvez os políticos não possam ser movidos a efetuar as mudanças desejadas, e os juízes talvez não dispensem a justiça devido à cupidez ou à covardia. Então um grupo minoritário não obterá o que considera ser justiça e imparcialidade.

Bem, o raciocínio humano talvez considere ser melhor usar a pressão das massas. Devido a tal pressão, um juiz ou magistrado talvez ache conveniente acompanhar a multidão. Tais táticas, porém, apenas tendem para maior colapso da lei, em geral resultando em injustiça para outro segmento da sociedade.

Na realidade, não há perspectiva de se conseguir justiça plena e completa no atual sistema de coisas, como se tem dado através da história. Quando é que os grupos minoritários sentiram-se completamente felizes? Apesar dos protestos e insurreições das massas, o mesmo velho sistema continua, com opressões e injustiças. Isso se dá devido a que o mundo é fundamentalmente iníquo, corruto, não sendo de Deus. (1 João 5:19; Gál. 1:4) Hoje em dia, quando queixas, demonstrações, protestos, greves, motins e violência estão no auge, é o tempo de Deus agir para corrigir as coisas. Ele prometeu fazer isso, e em breve o fará. No ínterim, o que podem fazer as pessoas interessadas na verdadeira justiça e retidão?

Deus diz às pessoas honestas: “Se possível, no que depender de vós, sede pacíficos para com todos os homens.” (Rom. 12:18) Sua ordem para os cristãos é: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores.” (Rom. 13:1) Se as autoridades existentes usarem mal seu poder, não é dever do cristão tentar derrubá-las. Nem é da conta dos cristãos advogar, promover ou empenhar-se em demonstrações, protestos ou greves em massa.

Ao assumir este proceder os cristãos não são tolos. Simplesmente não se frustram por tentarem fazer o que apenas Deus pode fazer e fará. Apegam-se à ordem da Bíblia: “Fica quieto diante de Jeová e espera ansiosamente por ele. Não te acalores por alguém tornar seu caminho bem sucedido, por causa do homem que executa as suas idéias. Larga a ira e abandona o furor; não te acalores apenas para fazer o mal. Pois os próprios malfeitores serão decepados, mas os que esperam em Jeová são os que possuirão a terra.” — Sal. 37:7-9.

Não é questão de esperar a vida inteira, ou — agora — até mesmo muitos e longos anos. Atualmente, vemos a injustiça ser praticada em toda parte — em toda a terra. Isto é seguro prenúncio da ação por parte de Deus, assim como o próprio Rei Davi experimentou: “Eu vi o iníquo ser tirano e espalhar-se como uma árvore frondosa em solo nativo. E ainda assim foi passando, e eis que não era mais; e eu o estive procurando, e ele não foi achado.” (Sal. 37:35, 36) Assim, ao invés de usar táticas mundanas, espere em Deus.

Se aprendermos o propósito de Deus, seus modos e seus requisitos, seremos protegidos contra o erro de acompanhar a multidão, cujos objetivos resultam ser, não o louvor de Deus, mas simplesmente acrescentar tumulto e dificuldades nos “últimos dias” críticos deste sistema de coisas. — 2 Tim. 3:1-5.

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