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  • Jonas, Livro De
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • bíblico como no moderno, o nome duma cidade pode incluir seus subúrbios. Com efeito, Gênesis 10:11, 12 mostra que Nínive, Reobote-Ir, Calá e Resem constituíam a “grande cidade”.

      Não ter Jonas escrito na primeira pessoa tem sido usado para desacreditar o livro. Mas tal argumento não leva em conta que era comum que os escritores bíblicos se referissem a si mesmos na terceira pessoa. (Êxo. 24:1-18; Isa. 7:3; 20:2; 37:2, 5, 6, 21; Jer. 20:1, 2; 26: 7, 8, 12; 37:2-6, 12-21; Dan. 1:6-13; Amós 7:12-14; Ageu 1:1, 3, 12, 13; 2:1, 10-14, 20; João 21:20) Até mesmo antigos historiadores seculares, inclusive Xenofonte e Tucídides, fizeram isso. Todavia, é digno de nota que jamais foi questionada por tal motivo a genuinidade de seus relatos.

      Por sua declaração inicial, “começou a vir a haver a palavra de Jeová”, o livro de Jonas afirma proceder de Deus. (Jonas 1:1) Desde os primeiros tempos, os judeus aceitaram como genuínos a este e a outros livros proféticos similarmente iniciados. (Jer. 1:1, 2; Osé. 1:1; Miq. 1:1; Sof. 1:1; Ageu 1:1; Zac. 1:1; Mal. 1:1) Isto, em si, fornece bom argumento em favor de sua autenticidade. Como tem sido observado: “É, com efeito, inconcebível . . . que as autoridades judaicas tivessem recebido tal livro no cânon da Escritura sem a evidência mais conclusiva de sua genuinidade e autenticidade.” — The Imperial Bible-Dictionary (Dicionário-Bíblico Imperial), Vol. 1, p. 945.

      Ademais, tal livro acha-se em completa harmonia com o restante das Escrituras. Atribui salvação a Jeová (Jonas 2:9; compare com Salmo 3:8; Isaías 12:2; Revelação 7:10), e a narrativa ilustra a misericórdia, a longanimidade, a paciência e a benignidade imerecida de Jeová ao lidar com humanos pecaminosos. — Jonas 3:10; 4:2, 11; compare com Deuteronômio 4:29-31; Jeremias 18:6-10; Romanos 9:21-23; Efésios 2:4-7;  2 Pedro 3:9.

      Outra evidência que testifica a autenticidade deste livro da Bíblia é sua candura. Não se encobre a atitude imprópria de Jonas para com sua comissão, e a respeito da medida tomada por Deus de poupar os ninivitas.

      A evidência mais conclusiva, porém, é suprida pelo próprio Filho de Deus. Disse ele: “Nenhum sinal . . . será dado [a esta geração], exceto o sinal de Jonas, o profeta. Porque, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do enorme peixe, assim estará também o Filho do homem três dias e três noites no coração da terra. Homens de Nínive se levantarão no julgamento com esta geração e a condenarão; porque eles se arrependeram com o que Jonas pregou, mas, eis que algo maior do que Jonas está aqui.” (Mat. 12:39-41; 16:4) A ressurreição de Cristo Jesus seria tão real quanto a libertação de Jonas do ventre do peixe. E a geração que ouvira a pregação de Jonas tinha de ser igualmente tão literal quanto a geração que ouviu o que Cristo Jesus disse. Homens míticos de Nínive jamais poderíam ressurgir no julgamento e condenar uma geração não-acatadora de judeus.

      ESBOÇO DO CONTEÚDO

      I. Jeová comissiona Jonas a ir a Nínive e proclamar mensagem contra cidade (1:1, 2)

      II. Jonas foge da designação; em Jope, toma navio para Társis (1:3)

      A. Durante viagem, Jeová traz grande tempestade, pondo em perigo o navio (1:4)

      1. Marujos invocam a ajuda de seus deuses e lançam ao mar objetos, para aliviar navio; Jonas dorme (1:5)

      2. Capitão do navio acorda Jonas (1:6)

      3. Marujos lançam sortes para determinar por culpa de quem ocorreu calamidade; sorte recai sobre Jonas (1:7)

      4. Interrogado, Jonas relata o que fez e pede para ser lançado ao mar (1:8-12)

      5. Impossibilitados de alcançar terra firme por causa da tempestade, marujos cedem ao pedido de Jonas de ser lançado ao mar; tempestade se abranda abates (1:13-15)

      B. Marujos sacrificam a Jeová e fazem votos (1:16)

      III. Jeová designa grande peixe para tragar Jonas, que permanece no interior dele por três dias e três noites (1:17)

      A. Dentro do peixe, Jonas, em oração, solicita a ajuda de Jeová, descreve experiência e promete cumprir o que votou (2:1-9)

      B. Peixe vomita Jonas em terra seca (2:10)

      IV. Jeová novamente manda que Jonas vá a Nínive (3:1, 2)

      A. Jonas obedece; proclama a derrubada de Nínive, a ocorrer dentro de quarenta dias (3:3, 4)

      B. Ninivitas se arrependem; rei se veste de serapilheira (ou saco) e insta que jejuem homens e animais domésticos (3:5-9)

      V. Porque Jeová não destrói Nínive, Jonas fica aborrecido e pede para morrer (3:10 a 4:3)

      A. Jeová pergunta a Jonas se tal ira é justificada (4:4)

      B. Profeta deixa cidade e, mais tarde, erige barraca, para observar o que aconteceria a Nínive (4:5)

      C. Jeová ensina a Jonas uma lição de misericórdia por meio do cabaceiro-amargoso (4:6-11)

      Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, pp. 146-148.

  • Jonatã
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
    • JONATÃ

      [Jeová tem dado].

      Versão portuguesa de dois nomes hebraicos, Yohnathán, e a forma mais extensa, Yehohnathán.

      1. Um levita que servia como sacerdote relacionado com a falsa adoração na casa de Micá, em Efraim, e, mais tarde, com os danitas. O relato em Juizes, capítulos 17 e 18, refere-se repetidas vezes a um jovem levita que, em Juizes 18:30, é chamado de “Jonatã, filho de Gersom, filho de Moisés”. Ter sido ele, anteriormente, descrito como sendo “da família de Judá” (17:7) pode referir-se simplesmente a que morava em Belém, no território de Judá.

      O perambulante Jonatã chegou por fim à casa de Micá, nas montanhas de Efraim. Micá tinha erguido uma imagem esculpida em sua casa. Jonatã concordou em atuar como sacerdote para aquela família, muito embora ele não fosse da família de Arão e uma imagem estivesse sendo usada para adoração. Mais tarde, cinco danitas que procuravam um local para uma parte da tribo se fixar, encontraram Jonatã. Pediram-lhe que indagasse a Deus se teriam êxito, e ele lhes deu uma resposta favorável em nome de Jeová.

      Quando o corpo principal de 600 danitas, bem como suas famílias e seu gado, passaram pela casa de Micá, a caminho do N, levaram os objetos de adoração, inclusive a imagem esculpida. Também induziram o egoísta Jonatã a lançar sua sorte ao lado deles, tornando-se sacerdote deles e não apenas sacerdote de uma só família. (Juí. 17:7 a 18:21) Jonatã “e seus filhos se tornaram sacerdotes para a tribo dos danitas até o dia em que o país foi levado ao exílio”. (Juí. 18:30) Alguns comentaristas aplicam isto a uma conquista do distrito, tal como a efetuada por Tiglate-Pileser III, ou a de todas as tribos setentrionais, por Salmaneser V. ( 2 Reis 15:29; 17:6) Não obstante, visto que Samuel evidentemente escreveu o livro de Juizes, deve ter tencionado uma aplicação anterior. Juizes 18:31 menciona que os danitas mantiveram a imagem esculpida “erigida para si todos os dias em que a casa do verdadeiro Deus permanecia em Silo”. Isto sugere um período de tempo para que se aplicasse o versículo anterior, e fortalece o conceito de que a família de Jonatã serviu como sacerdotes até que a Arca foi capturada pelos filisteus. Tem-se disputado que o versículo 30 devia rezar: ‘até o dia em que a arca foi levada ao exílio.’ (1 Sam. 4:11, 22) Mas tal conclusão sobre o período de duração do sacerdócio da família de Jonatã pode estar correta, mesmo sem se alterar a leitura deste versículo, pois o V. 30 poderia estar considerando as coisas do ponto de vista de que aquela terra, em certo sentido, foi para o exílio quando a Arca foi capturada.

      2. O filho mais velho e favorito do Rei Saul, benjamita, evidentemente com Ainoã, filha de Aimaâs. (1 Sam. 14:49, 50) Jonatã (Jônatas, Al; ALA; BJ; CBC; IBB; So; VB) se destaca principalmente por sua amizade altruísta a Davi, e seu apoio a este como o rei designado de Jeová.

      Jonatã é primeiramente mencionado nos anos iniciais do reinado de Saul como sendo um comandante valente de mil guerreiros. (1 Sam. 13:2) Assim sendo, ele devia ter então pelo menos 20 anos, e, desta forma, estaria pelo menos chegando aos 60 quando morreu, em 1077 AEC. (Núm. 1:3) Davi tinha 30 anos por ocasião da morte de Jonatã. (1 Sam. 31:2;  2  Sam. 5:4) Destarte, no decorrer de sua amizade, Jonatã tinha evidentemente uns 30 anos a mais que Davi. Ser Jonatã já um rapaz desenvolvido quando Saul se tornou rei talvez ajude a explicar o seu temperamento e sua perspectiva. Em seus anos formativos, Jonatã pode bem ter sido influenciado por seu pai, que, até a ocasião de ser escolhido rei, demonstrava modéstia, obediência e respeito por Jeová e seus arranjos. — 1 Sam. 9: 7, 21, 26; 10:21, 22.

      Na informação inicial sobre Jonatã, ele, com coragem e êxito, liderou 1.000 homens pobremente armados contra a guarnição filistéia em Geba. Em resposta, o inimigo se junta em Micmás. Secretamente, Jonatã e seu escudeiro deixam Saul e seus homens e se aproximam do posto avançado inimigo. Basta este ato para demonstrar o valor de Jonatã, sua capacidade de inspirar confiança nos outros, e, ainda assim, seu reconhecimento da orientação de Jeová, pois as medidas que tomou dependeram dum sinal de Deus. Os dois combatentes destemidos abateram sozinhos a cerca de vinte filisteus, o que levou a uma batalha em plena escala e à vitória de Israel. (1 Sam. 13:3 a 14:23) À medida que a luta era travada, Saul precipitadamente impôs uma maldição sobre qualquer pessoa que comesse antes de terminar a batalha. Jonatã não estava a par disso, e comeu um pouco de mel silvestre. Mais tarde, quando confrontado por Saul, Jonatã não se refreou de ser morto por ter comido o mel. Todavia, foi resgatado pelo povo, que reconheceu que Deus estava com ele, Jonatã, naquele dia. — 1 Sam. 14:24-45.

      Tais feitos provam meridianamente que Jonatã era um guerreiro corajoso, capaz e varonil. Ele e Saul bem mereciam ser descritos como sendo “mais velozes do que as águias” e “mais poderosos do que os leões”. (2 Sam. 1:23) Era um arqueiro perito. (2 Sam. 1:22;  1 Sam. 20:20) Suas qualidades varonis talvez fizessem com que ele fosse especialmente querido por Saul. É evidente que eram muito íntimos. (1 Sam. 20:2) Isto, contudo, não sobrepujou o zelo de Jonatã por Deus, nem sua lealdade para com seu amigo Davi.

      Davi tinha sido introduzido na corte do rei para tocar música para Saul, visto que o espírito de Jeová tinha deixado o rei e tinha sido substituído por um espírito mau, algo que Jonatã pode ter notado. Embora jovem, Davi era um “homem poderoso, valente, e homem de guerra”, e Saul “chegou a amá-lo muito e [Davi] veio a ser seu escudeiro”. — 1 Sam. 16:14-23.

      A amizade especial de Jonatã e de Davi data duma época logo depois de Davi ter

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