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  • O sacerdócio típico aponta a via
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
w68 1/12 pp. 722-728

O sacerdócio típico aponta a via

“Israel é meu filho, meu primogênito. . . reino de sacerdotes e nação santa.” — Êxo. 4:22; 19:6.

1. No tempo de Moisés, como foi que Jeová se referiu ao povo de Israel, e sob que circunstâncias?

NA OITAVA geração a contar de Abraão (até Nadabe, filho de Aarão) sua prole se tornara uma multidão que atingia milhões de pessoas, mas que serviam quais escravos de um duro capataz, Faraó do Egito. Seus números já excediam a população nativa, de modo que o temor invejoso ditou a norma de redução por meio de dura escravidão. Neste ponto crítico, o anjo de Jeová apareceu a Moisés na sarça ardente, e informou-lhe: “Inquestionàvelmente tenho visto a aflição de meu povo que está no Egito, e tenho ouvido seu clamor como resultado daqueles que o forçam a trabalhar; porque bem conheço as dores que sofrem. E passarei a descer e a libertá-los da mão dos egípcios e a trazê-los para fora daquele país.” Instruiu Moisés a dizer a Farão: “Isto é o que Jeová tem dito: ‘Israel é meu filho, meu primogênito. E eu vos digo: “Manda embora o meu filho para que me sirva. Mas, caso recusares mandá-lo embora, eis que mato o teu filho, teu primogênito.’” — Êxo. 1:8-10; 3:7, 8; 4:22, 23.

2. Será que Jeová forneceu prova aos israelitas de ser Deus? Como?

2 Faraó se mostrou temerário o suficiente para recusar obedecer a exigência de libertar o primogênito de Jeová, seu povo, Israel, e, assim, teve de pagar o preço. Com mão poderosa, Jeová libertou Seu povo, e, ao assim fazer, feriu a terra do Egito com fortes golpes que sem dúvida prejudicaram aquela nação por muitas décadas. Não só o gado e as safras foram severamente danificados por uma série de calamidades, mas o primogênito de tôda família e de todo animal foi morto pelo anjo de Jeová, e, por fim, a fina flor dos guerreiros do Egito, junto com seus cavalos e carros, foram engolfados pelas águas que voltaram do Mar Vermelho. Jeová podia declarar verazmente, portanto: “Fui eu quem tirou Israel do Egito e que passou a libertar-te da mão do Egito.” — 1 Sam. 10:18.

3. Que grandiosa oportunidade apresentou Deus diante do povo de Israel?

3 No terceiro mês depois dessa grande libertação, o povo-primogênito de Jeová acampou diante do Monte Sinai, e, por meio de seu profeta Moisés, Jeová ali lhe declarou: “Vós mesmos tendes visto o que fiz aos egípcios, para que eu vos carregasse sôbre asas de águias e vos trouxesse a mim. E agora, se obedecerdes estritamente à minha voz e guardardes realmente meu pacto, então vos tornareis certamente a minha propriedade especial dentre todos os outros povos, porque tôda a terra me pertence. E vós mesmos vos tornareis para mim reino de sacerdotes e nação santa.” (Êxo. 19:4-6) Pense nisso! Uma nação de sacerdotes, e o primogênito de Jeová, subentendendo que não constituiriam senão a primeira de uma família de nações que Jeová viria a ter! E êste “filho” especial seria altamente distinguido como nação sacerdotal que, no tempo devido, talvez tivesse o privilégio de representar todos os outros grupos nacionais perante Jeová. Esta nação santa havia de ser herdeira das bênçãos de Jeová em sentido especial, de modo que, por meio dela, pudessem advir benefícios a todos os demais povos, em harmonia com a promessa de Deus ao fiel Abraão. — Gên. 22:18.

4. Por meio de que provisões fêz Jeová arranjos de fundir as tribos de Israel em uma nação teocrática?

4 Com fascínio, então, passamos a considerar como Deus começou a lidar com essa nação que se agradou de chamar de seu primogênito. Partindo da livre associação dos grupos tribais, deveriam então tornar-se uma nação sob regência teocrática, a regência de Deus. Para promover êste propósito, fêz arranjo especial para um sistema de adoração nacional. Aos requisitos da pura adoração familiar, já bem conhecidos por meio da instrução dada pelos fiéis patriarcas, foram então acrescentadas certas modalidades novas e ímpares, a saber, um santo lugar de adoração central, um sacerdócio, e regulamentos que governavam a pura adoração nacional a Jeová, seu grande libertador.

5. Por que deveríamos esperar que os pormenores da construção da tenda no deserto fôssem importantes?

5 O padrão que Moisés seguiu na construção dum templo portátil ou lugar santo não se baseava em algo que o profeta vira no Egito. Foi-lhe dado por Jeová, pois o mensageiro angélico de Deus aconselhou a Moisés: “E certifica-te de fazê-los segundo o seu padrão que te foi mostrado na montanha.” Em vista disto, os pormenores dêste padrão deveriam estar envoltos em profundas e significativas inferências para o futuro, especialmente quando compreendemos que esta tenda era provisão temporária para o período de suas peregrinações a caminho da terra prometida a Abraão, seu antepassado. — Êxo. 25:40.

6. Descrevam a construção e o mobiliário da tenda.

6 As cortinas colocadas em postes ao redor do átrio da tenda separavam aquêle lugar santo do acampamento dos israelitas que o cercava. A própria tenda se dividia em duas partes, uma das quais tinha a forma de cubo exato. Tratava-se do compartimento mais recôndito ou Santíssimo. Era separado da ante-sala por uma cortina de material belamente bordado. Por trás daquela cortina havia apenas um item de mobília, a arca do testemunho, com sua tampa de ouro maciço, intrincadamente modelada na forma de um assento de trono sombreado por querubins com asas estendidas. Dentro da própria Arca havia as tábuas das Dez Palavras escritas pelo dedo de Deus, e, mais tarde, uma amostra do maná do céu num receptáculo de ouro, bem como a vara de amendoeira que testificava da escolha, por parte de Deus, da casa de Aarão para o sacerdócio em Israel. No compartimento fronteiriço havia a mesa para os pães da proposição, um candeeiro de ouro e um altar para incenso. Na frente da tenda erguia-se a grande bacia de cobre, ao passo que entre ela e a porta do átrio se localizava o grande altar de sacrifícios. Quer a nação estivesse acampada quer em marcha, êste santo lugar de adoração era zelado exclusivamente por um sacerdócio especialmente escolhido e santificado. — Êxodo, capítulos 25, 26, 27.

SACERDÓCIO REPRESENTATIVO

7. De que modos foi especialmente abençoada e honrada por Jeová a tribo de Levi?

7 Jeová orientou seu mediador Moisés a formar um sacerdócio que seria representativo da nação inteira. Aarão e sua prole masculina foram escolhidos qual família sacerdotal especial por meio da qual ficaria assegurada uma sucessão de sumos sacerdotes. Até então, sob as provisões patriarcais, os filhos primogênitos estariam em linha para desempenhar o papel de sacerdotes, cada um em favor de seu respectivo grupo familiar. Agora, contudo, Jeová orientou que a inteira tribo de Levi substituísse os primogênitos de todo o Israel, e deveria transformar-se na congregação ou tribo dos primogênitos sob a direção da família de Aarão. (Núm. 3:41) Seu antepassado Levi se envolvera junto com Simeão em violência presunçosa e vingativa, pelo que deveriam sofrer. Não obstante, quando Moisés pediu voluntários para servir quais executores contra teimosos e idólatras co-israelitas, a tribo de Levi se apresentou prontamente. Então, veja como Jeová maravilhosamente os abençoou! Como tribo, tiveram então o privilégio, sob Aarão, de liderar em questões de adoração, assim como os fiéis filhos primogênitos ou herdeiros, sob o costume patriarcal, o fizeram. — Gên. 49:5-7; Êxo. 32:25-29; Núm. 3:5-51.

8. Como se mostrou que o cargo de Aarão era vital na provisão de Deus para o povo de Israel?

8 Aarão foi a pessoa escolhida por Jeová para ser o sumo sacerdote e para assumir a principal responsabilidade quanto à adoração correta de um povo que deveria esforçar-se de ser digno do nome de “nação santa”. Note como esta responsabilidade foi destacada por certas modalidades dos atavios do sumo sacerdote: “E Aarão deve levar os nomes dos filhos de Israel no peitoral de juízo sôbre o seu coração quando entrar no Santo como memorial perante Jeová, constantemente. E tens de pôr o Urim e o Tumim no peitoral de juízo e devem estar sôbre o coração de Aarão quando se apresenta diante de Jeová; e Aarão tem de levar os juízos dos filhos de Israel sôbre o seu coração perante Jeová, constantemente. E [o turbante com a placa de ouro especial prêsa na sua frente] tem de estar sôbre a testa de Aarão, e, Aarão tem de responder pelo êrro cometido contra os objetos sagrados, que os filhos de Israel santificarão, ou seja, tôdas as suas dádivas sagradas; e tem de permanecer sôbre a sua testa constantemente, para obter para êles a aprovação perante Jeová.” (Êxo. 28:29, 30, 38) Em tudo isso podemos ver que a ênfase é posta na necessidade de purificação da adoração do povo, para que Jeová não caísse sôbre êles com execução ardente devido à sua condição pecaminosa.

POSSE DO SACERDÓCIO TÍPICO

9. Que passos deu Moisés em relação com a posse do sacerdócio típico?

9 O capítulo vinte e nove de Êxodo delineia as instruções para a posse do sacerdócio aarônico, e o capítulo oito de Levítico reconta a real efetivação dos requisitos de Jeová neste sentido. Todo o Israel foí convocado a testemunhar a cerimônia à entrada do átrio. Moisés lavou primeiro Aarão e seus quatro filhos e então vestiu Aarão com as distintivas vestes sacerdotais. Daí, tomou um pouco de óleo de unção e o espargiu sôbre a tenda e seu mobiliário e utensílios. Por fim, derramou um pouco do óleo sobre a cabeça de Aarão. Daí, Moisés vestiu os filhos de Aarão de suas vestes sacerdotais. Ali se seguiu o sacrifício de um novilho e dois carneiros, Aarão e seus filhos pondo primeiro, em cada caso, as mãos nas cabeças dos animais apresentados para a matança. Com efeito, êsse foi o testemunho de sua parte que tais animais os substituíram, e, assim, o uso feito de tais animais indicava a purificação dêles quanto ao pecado e a condenação perante Deus, resultando em serem um sacerdócio santo e puro, digno de ser usado no serviço sacerdotal de Jeová.

10. Expliquem (a) como as várias partes do touro da oferta do pecado foram usadas, (b) como o primeiro carneiro foi tratado, e (c) como foi tratado o carneiro da posse.

10 O novilho foi morto e seu sangue foi espargido sôbre o altar de sacrifícios e derramado por volta de sua base como especial santificação desta santa “mesa” sôbre a qual seriam consumidas as futuras ofertas queimadas a Jeová. Fêz-se então que a gordura intestinal do touro, junto com seus rins e o apêndice do fígado fumegassem sôbre o altar, ao passo que as partes remanescentes de sua carne, junto com sua pele e seu excremento foram queimados fora do acampamento. O primeiro carneiro foi morto então e seu sangue foi também espargido sôbre o altar, depois do que se fez que o inteiro animal fumegasse sobre o altar. O segundo carneiro foi tratado de forma diferente. Parte de seu sangue foi untado por Moisés no lóbulo da orelha direita, no dedão do pé direito e no polegar da mão direita de Aarão e seus quatro filhos. As porções gordurosas e a coxa direita foram então colocadas sôbre as mãos dêsses cinco homens e agitadas de um lado para o outro perante Jeová. Moisés então levou tais porções e as fumegou sôbre o altar, como sacrifício da posse. A parte seleta do peito foi agitada pelo próprio Moisés de um lado para o outro perante Jeová e foi então comida por Moisés, como seu quinhão desta oferta especial.

11. Que instruções adicionais quanto à cerimônia de posse fêz Moisés arranjos de serem executadas?

11 Moisés então tomou parte do óleo de unção misturado com sangue do altar de holocaustos e o espargiu sôbre Aarão e seus filhos e as vestes dêles. A seguir os instruiu que cozessem as partes restantes do carneiro da posse e o comessem como algo santo à entrada da tenda de reunião. Ali deveriam continuar servindo, dia e noite, por diversos dias ao todo, mantendo a obrigatória vigília de Jeová. Em cada um dos seis dias sucessivos, outro touro tinha de ser oferecido como oferta pelo pecado. Assim, levaria sete dias para dotar êste sacerdócio típico de poder e de aceitabilidade para comparecer perante Jeová em favor da nação de Israel.

12. Forneçam uma descrição da colocação à parte dos levitas quais auxiliares do sacerdócio aarônico.

12 Visto que se esperava que os membros desta nação numerosa se chegassem com suas ofertas pessoais e tribais agora que se achava disponível um sacerdócio empossado, tornou-se patente a necessidade de grande grupo de auxiliares do sacerdócio devidamente autorizado. Orientou-se a Moisés que preenchesse tal necessidade por meio de cerimônia formal que se acha descrita para nós no capítulo oito do livro bíblico de Números. Nessa ocasião, os varões elegíveis da tribo de Levi foram conduzidos à frente, e o povo, provàvelmente mediante seus encarregados representativos, puseram as mãos nas cabeças dos homens levitas. Fêz-se então que os levitas se movimentassem de um lado para o outro perante Jeová como uma oferta movida dos filhos de Israel. Daí, dois novilhos foram trazidos, e os levitas impuseram as mãos sôbre êstes, depois do que os touros foram mortos, um dêles qual oferta pelo pecado e o outro qual holocausto. O significado desta apresentação dos levitas e sua aceitação da parte de Jeová acha-se subentendido nas palavras do anjo de Deus a Moisés: “Eu tomei os levitas em lugar de todos os primogênitos dos israelitas, e, tirados do meio do povo, dei-os inteiramente a Aarão e seus filhos para fazerem o serviço dos israelitas na Tenda de Reunião, e para fazerem a expiação em favor dos israelitas, de sorte que êstes últimos não sejam feridos de nenhuma praga quando se aproximarem do santuário.” — Núm. 8:18, 19, CBC.

REGULAMENTOS PARA OS SACERDOTES TÍPICOS

13. Que regulamentos deveriam aplicar-se ao sacerdócio de Aarão?

13 Dos sacerdotes e levitas se exigia que mantivessem limpeza pessoal, carnal, e superintendessem as ofertas do povo, realizando todos os serviços do santuário e superintendendo a estrita observância da lei de Deus entre o povo. Os sacerdotes oficiantes tinham de não possuir defeito algum ou mancha de qualquer espécie. Não podiam estar vinculados em casamento a uma estrangeira ou a uma môça israelita inelegível. Não podiam beber nenhuma bebida inebriante enquanto estivessem trabalhando na tenda. Eram responsáveis de tocar as trombetas sagradas, dando assim liderança definida ao povo, quer na questão de acampar ou levantar acampamento, quer em travar batalha quer em celebrar alguma festa especial a Jeová. Não se daria a nenhum levita qualquer herança de terra quando o povo chegasse a Canaã. Antes, receberiam moradias em quarenta e oito cidades localizadas estratègicamente pelas terras designadas às várias tribos. Desta forma, o decreto primitivo de Jeová de que deveriam espalhar-se em Israel foi cumprido, mas, ao mesmo tempo, Jeová certificou-se de que estivessem presentes em tôdas as partes tribais da terra aquêles que podiam superintender a adoração pura. — Núm.. 10:1-10; Levítico, cap. 21; Núm. 35:6; Gên. 49:5, 7.

14. (a) Quais são algumas das ofertas que eram trazidas à tenda de reunião? (b) O que era ímpar quanto aos sacrifícios do dia de expiação?

14 Por meio de Moisés deu-se instrução para as diversas ofertas que poderiam ser trazidas à tenda de reunião, algumas delas sendo ofertas comunitárias e algumas delas sendo ofertas familiares ou pessoais; ofertas pelo pecado por erros cometidos, ofertas pela culpa em virtude da culpa que talvez existisse em relação com os ofertantes; ofertas voluntárias de agradecimentos e ofertas feitas nas ocasiões de se fazer algum voto perante Jeová. (Veja-se Levítico, capítulos 1 a 7.) Daí, uma vez por ano, havia os sacrifícios do dia de expiação, oferecidos no décimo dia do sétimo mês. Era então que deveria ocorrer especial repurificação e nova santificação do inteiro arranjo da tenda de reunião, como que preparando a nação para outro ano em que pudessem continuar a gozar a presença e o favor de Jeová junto dêles. (Levítico, cap. 16) Êste era o único dia em cada ano em que o sumo sacerdote penetrava no Santíssimo com o sangue da oferta de expiação. Antes de o fazer, tinha de certificar-se de que não houvesse nenhum subsacerdote presente no compartimento fronteiriço da tenda, e que o próprio Santíssimo estivesse cheio de incenso defumador.

15. Que estatutos forneceu Jeová ao povo e quem teria grande parte da responsabilidade pela sua observação apropriada?

15 Outros estatutos relativos à adoração pura da inteira nação foram também fornecidos, devendo ser postos em vigor pelo sacerdócio, sob a direção de seu sumo sacerdote. A gordura e o sangue não deveriam ser comidos, sob pena de morte. A gordura devia ser queimada sôbre o altar como cheiro suave a Jeová. O sangue, quando não fôsse oferecido sôbre o altar, deveria ser derramado no chão. Todos os tipos de impureza sexual deveriam ser evitados ou imediatamente expiados por meio do sacrifício correspondente, ou punidos com a morte. A calúnia, a extorsão, o recurso ao espiritismo de qualquer espécie, eram assuntos a ser investigados, sendo punidos adequadamente os culpados. Fêz-se especial provisão para os casos de poluição inintencional por meio de contato com um cadáver ou alguma outra coisa ou pessoa impura. Assim, Jeová destacou aos israelitas que era vital manterem um acampamento limpo, de modo que ele pudesse, sem dano para eles, continuar a habitar no meio deles. — Lev. 3:17; Números, cap. 19.

16. (a) Até que ponto a provisão de Deus quanto ao arranjo da tenda foi apreciada? (b) Que fatos indicam o fracasso da parte do sacerdócio?

16 Assim, em grandes pormenores, Jeová realmente proveu um lugar central de adoração, um sacerdócio representativo da inteira nação, e regulamentos e sacrifícios apropriados. Mas, até que ponto esta provisão amorosa seria apreciada pelo povo? Quão perto o levaria do Deus puro e santo? Por certo, êste sacerdócio aarônico continuou por muitos séculos. Pelas suas mãos passaram as ofertas de gerações e mais gerações de israelitas. No tempo devido, seus membros oficiaram no grandioso templo construído por Salomão na cidade de Jerusalém. O povo, porém, gravitava contìnuamente em sentido da idolatria e dos hábitos pagãos impuros. Até mesmo êste sacerdócio representativo resultou infiel! Com efeito, não muito depois daquela, posse inicial, os filhos de Aarão, Nadabe e Abiú, sofreram morte ardente às mãos de Jeová por ousarem realizar ritos não autorizados no Seu santo lugar de adoração. Os filhos de Eli mais tarde constituíram outro exemplo deselentador de homens gananciosos que usaram o santo cargo de sacerdote para servir a seus próprios fins profanos e egoístas. O profeta Miquéias, em época posterior, poderia de direito acusar que os “próprios sacerdotes” de Israel “instruem apenas por um preço”, e não por amor a Jeová e aos co-adoradores. — Sal. 10:1, 2; 1 Sam. 2:12-17; Miq. 3:11.

17. Será que houve alguns exemplos bons de fidelidade no sacerdócio?

17 Houve alguns membros fiéis dêste sacerdócio cujos feitos reluzem em vívido contraste com o proceder dos infiéis. Finéias, neto de Aarão, demonstrou elogiável zêlo pela adoração pura quando matou prontamente o filho de um chefe israelita e uma princesa pagã ao se empenharem em proibidas relações sexuais. Jeová lhe deu, em recompensa, um “pacto de paz”, “o pacto dum sacerdócio por tempo indefinido”. Joiada, que corajosamente protegeu e instruiu o jovem príncipe Jeoás, de Judá, salvando-o da campanha assassina de sua avó pagã, Atalia, fornece-nos outro exemplo excelente. — Núm. 25:1-13; 2 Crô. 22:11; 23:1-3.

18. Por que a nação típica não se habilitou a se tornar a “propriedade especial” de Jeová?

18 Ao refletirmos na história subseqüente de Israel, temos de compreender que o sacerdócio aarônico deixou, no todo, de elevar as mentes e os corações do povo e de conduzi-lo para mais perto de Deus. Não afastou os golpes bem-merecidos e desoladores que sobrevieram ao templo e à cidade, ao sacerdócio e ao povo, primeiro em 607 A. E. C. e então, novamente, em 70 E. C. Visto que a nação deixou de obedecer estritamente à voz de Jeová, seu Salvador, e de guardar Seu pacto, não se habilitou a tornar-se sua “propriedade especial” dentre todos os povos da terra. A decisão judicial de Jeová, por conseguinte, é expressa pelo seu profeta: “Visto que o conhecimento [da minha vontade] é o que rejeitaste, eu também te rejeitarei de servir-me qual sacerdote.” — Osé. 4:6.

19, 20. (a) Que benefícios se derivam do nosso conhecimento dêsses tratos com Israel? (b) Em que sentido compartilhou Israel do empecilho que pairava sôbre tôdas as nações? (c) Que fraquezas precisavam ser vencidas?

19 Êste inteiro arranjo de um lugar santo, de um sacerdócio e de regulamentos, contudo, realmente apontou a necessidade de alguma provisão maior para o alívio dos homens das cargas do pecado e para os levar à mais íntima comunhão com o Pai imaculado no céu. Também, visto que o povo do Israel natural, como nação, deixou de habilitar-se qual primogênito e nação sacerdotal de Jeová, podemos estar confiantes de que Êle, no seu devido tempo, revelaria como seria formada tal “nação santa”, para o Seu próprio louvor e para a bênção de tôdas as famílias do solo. Deve-se notar que tais provisões para a adoração nacional tinham muito que ver com a limpeza exterior e ofereciam muito pouca limpeza interior pela qual as pessoas pudessem gozar uma boa consciência para com Deus. Tôdas as pessoas, por conseguinte, inclusive os israelitas, ainda labutavam sob o empecilho de uma consciência má, a consciência de serem impuros e estarem nuas diante dos olhos de Deus, não possuindo ninguém digno e capaz de apresentar uma oferta adequada em seu favor. Êsse sacerdócio aarônico, com tôdas as suas subministrações, tendo apenas ‘uma sombra das boas coisas vindouras, mas não a própria substância das coisas, nunca pode, com os mesmos sacrifícios que oferece contìnuamente, de ano em ano, aperfeiçoar os que se aproximam’. — Heb. 10:1.

20 Como, então, e em que base poderiam as pessoas chegar a esperar aproximar-se do Deus do céu, a Fonte da vida, e usufruir com êle uma relação desanuviada de uma consciência má? Como podiam algum dia ser vencidas as fraquezas fatais da imperfeição humana, conforme observadas no mediador Moisés, no sumo sacerdote, Aarão, e em seus subsacerdotes, e no povo inteiro? O próprio Jeová fornece a resposta que nos torna feliz, a qual consideraremos no próximo número de A Sentinela.

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