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  • Homem que resistiu à vontade de Deus

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  • Homem que resistiu à vontade de Deus
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
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  • A PRIMEIRA DELEGAÇÃO
  • ENVIADA UMA DELEGAÇÃO MAIS DISTINTA
  • BALAÃO QUERIA A RECOMPENSA
  • BALAÃO DEIXOU DE AMALDIÇOAR ISRAEL
  • BALAÃO RESISTIU À VONTADE DE DEUS ATÉ O FIM
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
w79 1/2 pp. 30-32

Homem que resistiu à vontade de Deus

BALÃO era adivinho, cuja reputação de proferir maldições e bênçãos eficazes se havia espalhado muito além das fronteiras de sua terra nativa. Seu lar era Petor, uma cidade situada no vale superior do Eufrates, perto do rio Sajur. Não muito longe dali ficava Harã, onde antigamente haviam morado homens tementes a Deus, tais como Abraão, Ló e Jacó. Isto talvez explique por que o adivinho Balaão sabia do verdadeiro Deus, referindo-se a ele até mesmo como “Jeová, meu Deus”. — Núm. 22:18.

Mas, como aconteceu que Balaão veio a resistir à vontade de Deus? Quando os israelitas estavam para entrar na Terra da Promessa, o rei moabita Balaque e seu povo ficaram amedrontados ao verem esta vasta multidão, ascendendo talvez a uns 3.000.000. Os representantes da nação moabita aconselharam-se com os anciãos de Midiã e decidiram que Israel constituía uma ameaça para seu bem-estar. (Núm. 22:1-4) Estavam plenamente apercebidos do que Jeová Deus fizera por Israel ao libertar a nação, do Egito, e também sabiam da vitória esmagadora que lhe concedeu sobre os poderosos reinos amorreus a oeste do rio Jordão. Por isso, não tinham nenhuma esperança de derrotar os israelitas em batalha. Mas, raciocinaram: ‘Como seria se os israelitas fossem amaldiçoados? Não serviria isso para enfraquecê-los, tornando possível que sejam expulsos?’ Por isso, o Rei Balaque, visando obter o domínio sobre Israel, foi induzido a buscar os serviços de Balaão.

A PRIMEIRA DELEGAÇÃO

Em pouco tempo, uma delegação de anciãos ou príncipes moabitas e midianitas estava em caminho para Petor. A mensagem a Balaão era: “Eis que um povo saiu do Egito. Eis que cobriram a terra até onde se pode ver e estão morando bem defronte de mim. E agora vem deveras, por favor; amaldiçoa-me deveras este povo, pois são mais fortes do que eu. Talvez eu possa golpeá-los e expulsá-los do país; porque bem sei que aquele a quem abençoas é abençoado e aquele a quem amaldiçoas é amaldiçoado.” — Núm. 22:5-7.

Balaão pediu, então, que a delegação pernoitasse ali, e prometeu apresentar-lhe a palavra de Jeová no dia seguinte. Qual foi a revelação divina a Balaão? “Não deves ir com eles. Não deves amaldiçoar o povo, pois são benditos.” (Núm. 22:8, 12) Em vista disso, Balaão disse aos homens: “Ide para a vossa terra, porque Jeová se negou a deixar-me ir convosco.” (Núm. 22:13) Em vista destas palavras, a delegação pôde deduzir que Balaão realmente queria ir, mas apenas não tinha permissão para isso. Relatando o que acontecera, disseram a Balaque: “Balaão negou-se a vir conosco.” — Núm. 22:14.

ENVIADA UMA DELEGAÇÃO MAIS DISTINTA

Portanto, parece que Balaque chegou à conclusão de que a oferta feita a Balaão e a própria delegação não haviam sido bastante impressionantes. O rei moabita, pelo visto, raciocinou que Balaão tinha preço, e estava decidido a trazer o adivinho, para que pudesse proferir uma maldição mais forte. Por isso, o rei enviou uma delegação maior e mais honrosa, assegurando a Balaão que seria muito honrado por maldizer Israel. — Núm. 22:15-17.

BALAÃO QUERIA A RECOMPENSA

Agora, o que faria Balaão? “Se Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia infringir a ordem de Jeová, meu Deus, para fazer algo pequeno ou grande.” (Núm. 22:18) Balaão sabia plenamente que qualquer tentativa para amaldiçoar Israel era contrária à vontade de Jeová. Contudo, não mandou os homens embora, mas, evidentemente, entreteve a idéia de que Jeová talvez lhe permitisse partir com os mensageiros. Por isso, disse-lhes: “Agora, por favor, ficai também vós aqui esta noite, para que eu saiba que mais Jeová falará comigo.” (Núm. 22:19) Embora dissesse que nenhum preço podia fazê-lo amaldiçoar Israel, Balaão realmente queria a recompensa. Parece que raciocinava assim: ‘Se eu tão-somente tivesse permissão divina para ir, não hesitaria em partir imediatamente para Moabe.’

Os eventos subseqüentes revelam que foi deveras assim que Balaão pensou. Naquela mesma noite, recebeu o que procurava — Deus permitiu que acompanhasse a delegação. Mas, isto incluiu a estipulação divina: “Somente a palavra que eu te falar é que podes falar.” (Núm. 22:20) Balaão não se demorou. De manhã, selou sua jumenta e pôs-se a caminho de Moabe, junto com os príncipes enviados por Balaque. Agora que tinha a permissão para ir, Balaão estava decidido a amaldiçoar Israel e assim receber a prometida recompensa. Não havia nada para impedi-lo. Ou havia?

Jeová Deus não se agradou de que Balaão acompanhasse aqueles homens, decidido a amaldiçoar Israel, apesar da ordem de não fazê-lo. Balaão estava prestes a ter uma surpresa. Sua jumenta começou a comportar-se de maneira bem incomum. Por quê? Porque um anjo de Jeová se postara no caminho. Mostrou-se a Balaão, sem equívoco, que a resistência à vontade de Deus significaria a sua morte. Foi-lhe novamente lembrado que a única coisa que estava autorizado a fazer era falar o que Jeová queria que dissesse. — Núm. 22:22-35.

Será que Balaão mudou de intenção depois disso? Talvez pareça assim, em vista do que ele disse ao Rei Balaque: “Falarei a palavra que Deus puser na minha boca.” (Núm 22:38) Na realidade, porém, Balaão ainda queria a recompensa e estava disposto a fazer o possível para obtê-la.

Isto talvez suscite as perguntas: Por que escolheu o verdadeiro Deus falar por intermédio dum adivinho? Por que não o deixou simplesmente proferir uma maldição sobre Israel, a qual o tempo revelaria não ter tido nenhuma eficácia? Neste respeito, devemos lembrar-nos de que os moabitas e os midianitas reconheciam que o mero poderio militar não teria êxito contra Israel. No que se referia a eles, tinham na pessoa de Balaão a arma mais poderosa à sua disposição contra Israel, a saber, os meios para proferir uma maldição eficaz contra Israel. Além disso, Balaão queria cooperar, para obter a rica recompensa material oferecida. Mas, o que se daria se este famoso adivinho, em vez de amaldiçoar os israelitas, fosse obrigado a abençoá-los até o limite, apesar de seus desejos em contrário? Não provaria isso que nenhuma arma podia ter êxito contra o povo de Deus? Portanto, evidentemente, serviu bem ao propósito de Jeová usar Balaão para abençoar Israel, para a consternação do rei moabita Balaque.

Quando Balaão chegou, o rei moabita deve ter ficado muito satisfeito. Balaque ofereceu sacrifícios aos deuses de Moabe, sem dúvida, em apreço pelo êxito da vinda do adivinho. A oferta proveu uma ocasião para uma festança sacrificial, na qual Balaão e os príncipes participaram, por se lhes enviarem porções. — Núm. 22:40.

BALAÃO DEIXOU DE AMALDIÇOAR ISRAEL

Mais tarde, Balaque levou Balaão a um lugar elevado, do qual o adivinho podia obter uma boa vista dos israelitas acampados. Balaão passou imediatamente a realizar o que viera fazer. Pediu que Balaque erigisse sete altares e oferecesse sobre eles sete novilhos e sete carneiros. Daí, Balaão retirou-se para um morro calvo, evidentemente para realizar ali ritos, com o objetivo de ‘encontrar presságios de azar’. Mas, Jeová compeliu ali Balaão a proferir uma bênção sobre Israel. Mais duas tentativas de amaldiçoar o povo de Deus também fracassaram miseravelmente. — Núm. 23:1 a 24:9.

Por isso, a ira de Balaque acendeu-se contra Balaão. “Foi para maldizer meus inimigos que te chamei”, disse ele, “e eis que estas três vezes os tens abençoado até o limite. E agora corre depressa para o teu lugar”. (Núm. 24:10, 11) Balaão tentou desculpar o seu fracasso, dizendo: “Não foi que falei também aos teus mensageiros que os enviaste, dizendo: ‘Se Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia infringir a ordem de Jeová para fazer do meu próprio coração algo de bom ou algo de mau. Falarei o que Jeová falar’?” — Núm. 24:12, 13.

Depois disso, impelido pelo espírito de Deus, Balaão proferiu pronunciações proféticas, que incluíam uma mensagem de condenação para Moabe. Balaque e Balaão separaram-se então. A Bíblia relata que Balaão “voltou ao seu lugar”, simplesmente dizendo que o adivinho seguiu seu próprio caminho. Mas, será que Balaão finalmente aprendeu a lição, de que era inútil resistir à vontade de Deus? Voltou para Petor? Não. — Núm. 24:14-25.

BALAÃO RESISTIU À VONTADE DE DEUS ATÉ O FIM

Balaão ainda queria a recompensa e procurava obtê-la de qualquer maneira possível. Visto que não podia amaldiçoar Israel, inventou um plano, pelo qual os israelitas talvez trouxessem uma maldição sobre si mesmos. Instruiu Balaque sobre a maneira de usar mulheres midianitas e moabitas, para induzir os homens israelitas a se empenharem em idolatria e fornicação. (Núm 31:16; Rev. 2:14) Esta trama teve certa medida de êxito, porque milhares deles sucumbiram aos engodos da adoração libertina do sexo. Em resultado disso, pereceram 24.000 homens de Israel. — Núm. 25:1-9.

No entanto, mostrou-se recompensadora para Balaão a sua resistência desafiadora à vontade de Deus? Absolutamente não. Quando Jeová ordenou que os israelitas se vingassem dos midianitas, pela sua participação em enlaçar os israelitas, Balaão ainda estava entre eles, de modo que foi apanhado pela espada executora. (Núm. 31:7, 8) Sim, Balaão pagou com a vida pela sua ação obstinada vontade de Deus.

O adivinho de Petor destaca-se assim como exemplo de aviso para todos os que insistem em não fazer caso da vontade de Deus e em buscar, em vez disso, o lucro egoísta. (2 Ped. 2:15, 16; Jud. 11) Isto deveria incentivar-nos a estudar as Escrituras Sagradas, para descobrir qual é a vontade de Deus para nós e então fazê-la, nunca adotando um proceder tolo como o de Balaão.

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