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PentecostesAjuda ao Entendimento da Bíblia
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ouvis”. (Luc. 22:20; Atos 2:33) A presença do espírito de Deus se manifestou pelo miraculoso falar de línguas diferentes por parte de cerca de 120 discípulos. Deste modo, as multidões de judeus e de prosélitos de todas as partes do Império Romano puderam ouvir inteligivelmente as “coisas magníficas de Deus”. (Atos 2:7-11) Nesta ocasião, pela primeira vez, mediante Pedro, pregou-se o batismo em nome do Pai, do Filho e do espírito santo, conforme Jesus ordenara em Mateus 28: 19. (Atos 2:21, 36, 38, 39) Tendo penetrado nos céus com o valor de seu sacrifício, Jesus estava em condições de introduzir seus seguidores no novo pacto. — Heb. 9:15-26.
Esses seguidores, pois, junto com os 3.000 acrescidos naquele dia (Atos 2:41), e os outros adicionados mais tarde, não constituíam as primícias realmente iniciais para Deus, pois estas eram o próprio Jesus Cristo, apresentado em 16 de nisã de 33 EC (1 Cor. 15: 23), quando se moviam os molhos de cevada. Antes, eles eram comparáveis às primícias do trigo, uma segunda colheita, “certas primícias” para Deus. (Tia. 1:18) Tornavam-se agora a nova nação de Deus, a “raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo para a propriedade especial” de Deus. — 1 Ped. 2:9.
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PepinoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PEPINO
[Heb., plural, quishshu’ím; miqsháh, pepinall. Entre os alimentos do Egito de que os queixosos israelitas e a multidão mista expressaram grande ânsia, quando cansados de sua dieta alimentar diária de maná, achavam-se os pepinos, junto com as melancias, os alhos-porros, as cebolas e os alhos comuns. (Núm. 11:5) Alguns peritos, julgando que o pepino era um alimento comum demais para provocar tal ânsia, preferem traduzir o termo hebraico como “melão” (BJ, ed. em inglês), sugerindo, como provável identificação, o melão (Cucumis melo). No entanto, a evidência das línguas cognatas do hebraico, bem como de traduções primitivas, aponta para o pepino, e a sua popularidade entre os povos do Oriente Médio, na atualidade, pareceria igualmente consubstanciar tal identificação.
Era costumeiro erguer-se uma barraca ou cabana (rancho), nas hortas ou nos vinhedos, como abrigo para o vigia que guardava os produtos dos campos contra os ladrões e os animais predadores. Se era semelhante à usada nos tempos recentes, tal cabana era uma estrutura um tanto frágil, formada por quatro postes eretos, enfiados no solo, com barras transversais para uni-los. Usavam-se ramos para formar o teto e as laterais, tais ramos às vezes sendo trançados (isto é, os raminhos e os ramos delgados eram entrelaçados), ao passo que as juntas principais da estrutura eram amarradas com atilhos (raminhos flexíveis utilizados como amarras). Uma vez termine a época do cultivo, tais cabanas são abandonadas e, à medida que se iniciam os ventos e as chuvas do outono setentrional, começam a afundar e até mesmo desabam. Assim, no meio da desolação, representa-se vividamente Sião como “sobrando como uma barraca no vinhedo, como um rancho de vigia no pepinal”. — Isa. 1:8.
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Perazim, MonteAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PERAZIM, MONTE
Veja BAAL-PERAZIM.
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PerdãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PERDÃO
O ato de se perdoar um ofensor; deixar de sentir ressentimento para com ele por causa de sua ofensa e desistir de toda compensação pretendida.
Segundo a Lei de Deus fornecida à nação de Israel, para que fossem perdoados os pecados de alguém que pecasse contra Deus ou contra o próximo, este tinha primeiramente que corrigir o seu erro, conforme prescrito na Lei, e então, na maioria dos casos, apresentar uma oferta de sangue a Jeová. (Lev. 5:5 a 6:7) Daí o princípio declarado por Paulo: “Sim, quase todas as coisas são purificadas com sangue, segundo a Lei, e a menos que se derrame sangue, não há perdão.” (Heb. 9:22) Em realidade, porém, o sangue dos sacrifícios animais não poderia remover os pecados, dando ao indivíduo uma consciência perfeitamente limpa. (Heb. 10:1-4; 9:9, 13, 14) Inversamente, o predito novo pacto tornou possível o verdadeiro perdão, baseado no sacrifício de resgate de Jesus Cristo. (Jer. 31:33, 34; Mat. 26:28; 1 Cor. 11:25; Efé. 1:7) Mesmo quando na terra, Jesus demonstrou que tinha autoridade para perdoar pecados por curar um paralítico. — Mat. 9:2-7.
Jeová perdoa “amplamente”, conforme indicado pelas ilustrações de Jesus sobre o filho pródigo e sobre o rei que perdoou a um escravo uma dívida de dez mil talentos (60.000.000 de denários), ao passo que aquele escravo não se mostrou disposto a perdoar a um co-escravo uma dívida de apenas 100 denários. (Isa. 55:7; Luc. 15:11-32; Mat. 18: 23-35) Todavia, o perdão de Jeová não é motivado pelo sentimentalismo, pois ele não deixa passar sem punição os atos notórios. (Sal. 99:8) Josué avisou a Israel que Jeová não perdoaria a apostasia da parte deles. — Jos. 24:19, 20; compare com Isaías 2:6-9.
Deus tem uma forma exigida para que alguém busque e obtenha o Seu perdão. A pessoa precisa admitir o seu pecado, precisa reconhecer que é uma ofensa contra Deus, tem de confessá-lo sem reservas, demonstrar um profundo pesar de coração pelo erro cometido e a determinação de desviar-se de tal proceder ou prática. (Sal. 32:5; 51:4; 1 João 1:8, 9; 2 Cor. 7:8-11) Tem de fazer todo o possível para corrigir o erro ou reparar os danos causados. (Mat. 5:23, 24) Dai, precisa orar a Deus, pedindo perdão à base do sacrifício resgatador de Cristo. — Efé. 1:7.
Ademais, perdoar os outros as ofensas pessoais, sem se considerar o número de vezes envolvidas, é um requisito cristão. (Luc. 17:3, 4 Efé. 4:32; Col. 3:13) O perdão de Deus não é concedido aos que se recusam a perdoar os outros. (Mat. 6:14, 15) Mesmo no caso de grave erro cometido na congregação cristã, quando se torna necessário ‘remover o iníquo’, se, no devido tempo, o indivíduo prova que está verdadeiramente arrependido, pode-se-lhe conceder o perdão, e, nessa oportunidade, todos da congregação podem confirmar seu amor por ele. (1 Cor. 5:13; 2 Cor. 2:6-11) Por outro lado, não se exige dos cristãos que perdoem aqueles que praticam o pecado malicioso, deliberado, sem demonstrar qualquer arrependimento. Tais pessoas se tornam inimigas de Deus. — Heb. 10:26-31; Sal. 139:21, 22.
É correto orar pedindo o perdão de Deus em favor de outros, até mesmo duma inteira congregação. Moisés fez isso em relação com a nação de Israel, confessando o pecado nacional deles e implorando o perdão de Jeová, e foi ouvido de modo favorável por Ele. (Núm. 14:19, 20) Também Salomão, por ocasião da dedicação do templo, orou para que Jeová perdoasse a Seu povo quando este pecasse e então se desviasse do seu proceder errado. (1 Reis 8:30, 33-40, 46-52) Esdras agiu de modo representativo ao confessar de público os pecados dos judeus repatriados. Sua oração e exortação, feitas de coração, resultaram em o povo agir de forma a obter o perdão de Jeová. (Esd. 9:13 a 10:4, 10-19, 44) Tiago encorajou o indivíduo espiritualmente doente a chamar os anciãos da congregação para orarem por ele, e, “se ele tiver cometido pecados, ser-lhe-á isso perdoado”. (Tia. 5:14-16) Não obstante, existe um “pecado que incorre em morte”, o pecado contra o espírito santo, a prática deliberada do pecado, para a qual não existe perdão. Não devemos orar por aqueles que pecarem desta forma. — 1 João 5:16; Mat. 12:31; Heb. 10: 26, 27.
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