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  • Arã
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    • filhos de Arã, é aplicado à área do deserto da Arábia, a E da Terra Prometida, chegando aos limites de Edom. (Jó 1:1; Lam. 4:21) O aramaico, a língua dos arameus, era intimamente relacionado com o hebraico e, com o tempo, tornou-se língua internacional, tanto comercial como diplomática, por todas as regiões do Crescente Fértil. — 2 Reis 18:26; veja ARAMAICO.

      Foi, sem dúvida, graças a Jacó morar por vinte anos em Arã, junto com Labão, seu sogro arameu, que Deuteronômio 26:5 fala dele como “sírio” (literalmente, “arameu”). Adicionalmente, Rebeca, mãe de Jacó, era araméia, como também eram as esposas dele, Léia e Raquel. Os israelitas, portanto, eram realmente parentes próximos dos arameus.

      REINOS ARAMEUS

      Os reinos arameus começaram a ser mencionados no registro bíblico de forma contemporânea com o desenvolvimento da nação de Israel. Cusã-Risataim, rei de Arã-Naaraim (Mesopotâmia), subjugou Israel durante oito anos, até que o juiz Otniel o libertou. — Juí. 3:8-10.

      Arã-Zobá era outro reino arameu, e é mencionado como inimigo da regência de Saul (1117-1077 A.E.C.). (1 Sam. 14:47) Parece ter-se situado ao N de Damasco, e exercido domínio sobre o N até Hamate, e a E do Eufrates. Quando Davi combatia os inimigos de Israel, veio a entrar em conflito com Hadadezer, poderoso rei de Arã-Zobá, e o derrotou. (2 Sam. 8:3, 4; 1 Crô. 18:3; compare com o cabeçalho do Salmo 60.) Depois disso, o incursor arameu, Rezom, assumiu o poder em Damasco e tal cidade logo se tornou a mais proeminente cidade araméia (1 Reis 11:23-25) e “a cabeça da Síria”. (Isa. 7:8) Como tal, mânifestou hostilidade ativa contra Israel no decurso de toda a história do reino setentrional. — Veja DAMASCO.

      Arã-Maacá é mencionado, junto com Zobá, Reobe e Istobe, como estando entre os reinos arameus dentre os quais os amonitas alugaram carros e cavaleiros para guerrear contra Davi. O rei de Arã-Maacá juntou-se a tais forças mercenárias que o exército de Davi logo conseguiu pôr em fuga. (1 Crô. 19:6-15; 2 Sam. 10:6-14) O reino de Maacá provavelmente situava-se a E do Jordão, tendo o monte Hermom do seu lado N. — Jos. 12:5; 13:11.

      Gesur era pequeno reino arameu na Transjordânia, evidentemente logo abaixo de Maacá, e com seus limites S estendendo-se até o lado E do mar da Galiléia. Como Maacá, situava-se no território designado à tribo de Manassés. — Deut. 3:14; Jos. 13:11.

      Através da conquista dos reinos arameus por parte de Davi, ele estendeu os limites do reino típico bem para o N, de modo que seu reino atingia o rio Eufrates, não muito longe de Harã, de Padã-Arã. Ele cumpriu assim a promessa de Jeová com respeito à extensão da herança de Israel sobre a Terra Prometida. — Deut. 1:7; 11:24; Jos. 1:4.

  • Arabá
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    • ARABÁ

      [planícies desérticas; duma raiz que significa seco, queimado].

      Aquela parte da extraordinária depressão ou vale de falha (ou de abatimento tectônico) que se estende para o S desde as encostas do monte Hermom, aninha o mar da Galiléia e o rio Jordão, cai muito abaixo do nível do mar para formar a bacia do mar Morto, e então continua em direção sul até o golfo de Acaba, no mar Vermelho. — Deut. 3:17; Jos. 3:16; 11:16; Jer. 52:7.

      Este vale extenso, estreito, na direção N-S, amiúde seco, e contendo poucas cidades, é limitado em cada lado por longa fileira de montanhas. Tendo de 800 m a pouco mais de 16 km de largura, e cerca de 434 km de extensão, o vale deve sua existência à “falha” ou longa ruptura da crosta terrestre. O Jordão serpenteia pela parte norte deste vale reto, e suas águas, que fluem continuamente, regam um cinturão verde até o centro da base do vale. Contudo, ao sul do mar Morto, o Arabá só é alimentado por torrentes (rios) temporárias que são insuficientes para fazer viver o solo seco.

      O mar Morto é chamado de “mar do Arabá”. (Deut. 3:17; 4:49; 2 Reis 14:25) Sem o artigo definido, a palavra ‘araváh também é usada em sentido geral e poderá ser corretamente traduzida como “planície desértica”. O plural (‘aravóhth) é aplicado com freqüência às planícies desérticas de Jericó e de Moabe, a parte do vale do Jordão situada logo ao N do mar Morto. — Núm. 22:1; 26:3, 63; 31:12; Jos. 4:13; 5:10; Jer. 39:5.

  • Arábia
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    • ARÁBIA

      A península da Arábia faz parte do continente asiático em seu canto extremo SO. Limita-se, a E, com o golfo Pérsico e o golfo de Omã, ao S com o oceano Índico e o golfo de Áden, e a O com o mar Vermelho, ao passo que o Crescente Fértil da Mesopotâmia, Síria e Palestina se curva ao redor de sua extremidade norte. Cercada, como está, de água por três lados, assemelha-se, em parte, a uma ilha enorme, e é comumente chamada por seu povo de “Ilha dos Árabes” (Jazirat al-‘arab).

      Tendo uma área de quase 2.590.000 km2, ou o equivalente a cerca de um terço da superfície terrestre dos Estados Unidos continentais, ou pouco menos de um terço da área do Brasil, a Arábia é a maior península do mundo. A faixa costeira ocidental se estende por uns 2.900 km, e, em seu ponto mais largo, a península tem cerca de 1.930 km de largura.

      O nome “Arábia” tem origem semítica e se crê que se derive duma raiz que signifique “ser árida”. (Compare com “planície desértica” [Heb., ‘aráv; “Arábia”, ALA] em Isaías 21:13.) A península consiste em um chapadão rochoso que se inclina para o oriente, em direção ao golfo Pérsico, a partir de seu espinhaço formado pela cadeia montanhosa que corre paralela

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