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Já leu seu exemplar?A Sentinela — 1967 | 1.° de novembro
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Quando notar algo que lhe seja novo, talvez deseje diminuir o passo e assimilá-lo, mas, não adie a sua primeira leitura do livro por falta de tempo para estudá-lo cabalmente. Arranje tempo para lê-lo agora!
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1967 | 1.° de novembro
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Perguntas dos Leitores
• Sob a lei mosaica, qual era a diferença entre o ano sabático e o ano do Jubileu? Não se cancelavam as dívidas em ambos os anos? — E. P., EUA.
O ano do Jubileu tem também algumas características do sétimo ano sabático regular, mas há marcantes diferenças. Quanto ao ano sabático, segundo Deuteronômio 15:1, 2 (Al), havia uma remissão da dívida: “Ao fim dos sete anos, farás remissão. Este pois é o modo da remissão: Que todo o credor, que emprestou ao seu próximo uma cousa, o quite: não a exigirá do seu próximo ou do seu irmão, pois a remissão do Senhor [Jeová] é apregoada.” A expressão “ao fim dos sete anos”, segundo se entende, quer dizer “no sétimo ano”. Compare-se-lhe com Deuteronômio 14:28.
Este ano sabático era assim apropriadamente chamado de “o ano da remissão”. (Deu. 15:9; 31:10, Al) Durante tal ano, não só a terra usufruía um descanso ou remissão, permanecendo não cultivada (Êxo. 23:11), mas havia também um descanso ou remissão com respeito às dividas contraídas. (Deu. 15:3) Era uma “remissão do Senhor [Jeová]”, em honra a Ele.
Quanto ao assunto da remissão de dívidas no ano sabático, embora alguns comentaristas o considerem de forma diferente, as dividas, aparentemente, não eram canceladas, mas o credor não deveria pressionar um companheiro hebreu para receber o pagamento da divida. Ele ficava livre de pagar qualquer dívida naquele ano. Esta era uma provisão amorosa, especialmente visto que a terra não era cultivada durante o ano sabático e, sem haver colheita, não haveria nenhuma receita para o fazendeiro durante o ano.
Este ano de remissão da pressão para o pagamento de dívidas não trazia a remissão de escravos, muitos dos quais estariam em escravidão devido a dúvidas. Antes, o escravo hebreu era liberto no sétimo ano de sua servidão, ou no Jubileu, se viesse primeiro. (Deu. 15:12; Lev. 25:10, 54) Este regulamento está mencionado em Êxodo 21:2 (Al): “Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas no sétimo ano sairá forro, de graça.” Note-se que a liberdade do escravo, neste caso, não coincidia necessariamente com o ano sabático.
Não obstante, no Jubilei, todos que se haviam vendido como escravos, quer se tivessem completado os seis anos de servidão, quer não, eram libertados; havia liberdade. “E santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores: ano jubileu vos será, e tornareis cada um à sua possessão, e tornareis, cada um, à sua família.’ — Lev. 25:10, Al.
Quanto ao Jubileu, dever-se-iam contar sete dos períodos de sete anos (7 x 7 = 49), e o ano seguinte, o qüinquagésimo, era um ano de Jubileu. A terra de novo gozava de completo repouso. (Lev. 25:11, 12) O Jubileu era, em certo sentido, um ano inteiro de festa, um ano de liberdade. A sua guarda demonstraria a fé de Israel em seu Deus, Jeová, e seria uma época de ações de graças e de felicidade devido às suas provisões. — Lev. 25:20-22.
A trombeta do Jubileu anunciava que todas as possessões hereditárias de terra que haviam sido vendidas (usualmente por causa de reveses financeiros) deveriam ser devolvidas; e cada homem retornava à sua família e à sua possessão ancestral. Nenhuma família deveria mergulhar nas profundezas da pobreza perene. Toda família deveria gozar sua honra e respeito. Até os que esbanjassem seus meios não poderiam perder para sempre sua herança, para sua posteridade. Afinal de contas, a terra era realmente de Jeová e os próprios israelitas eram residentes temporários do ponto de vista de Jeová. — Lev. 25:9, 23, 24.
Em razão da lei do Jubileu, nenhuma parte da terra poderia ser vendida perpetuamente. Deus fez provisões para que, se certo homem vendesse qualquer terra de sua possessão hereditária, o preço da venda deveria ser calculado segundo o número de anos que restavam até o Jubileu. A
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