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O que foi que inspirou a ciência cristãA Sentinela — 1964 | 1.° de outubro
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Por exemplo, o apóstolo Paulo escreveu que Jesus subiu para o “próprio céu, para aparecer agora por nós perante a pessoa de Deus”. — Heb. 9:24.
Visto que a Bíblia diz que “Jeová, nosso Deus, é um só Jeová”, e êle foi “quem nos fêz, e não nós a nós mesmos”, como é que pode o homem ser “coexistente com DEUS”? A Bíblia mostra que êle não pode, assim como repudia o ensinamento da Sra. Eddy de que “em realidade, o homem jamais morre”. A plena declaração de Deus ao pecador Adão foi: “Positivamente morrerás”, se desobedecer. E êle realmente morreu. — Deu. 6:4; Sal. 100:3; Gên. 2:17.
Que blasfêmia é tentar explicar o pecado, a doença e a morte por meio de arrazoamento anticientífico de que os maravilhosos sentidos do homem sejam “ilusões mortais e errôneas” e que “o homem não é feito de cérebro, sangue, ossos e outros elementos materiais”! O homem é maravilhosa criação de Deus, como cantou o salmista Davi: “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste.” Na verdade, o homem decaiu muito da sua perfeição original, mas, em breve, na nova ordem de Deus, a humanidade, ao receber os benefícios do sacrifício resgatador de Jesus, será restaurada à perfeição humana. — Sal. 139:14, ALA; Rev. 21:4.
A Ciência Cristã nega isto. Seus esforços se dirigem à cura dos males físicos por inculcar no sofredor que a dor, bem como tôda a existência material, seja irreal, imaginária. Mas, êste ensinamento não procede de Deus; não tem o apoio da Palavra de Deus, a Bíblia, nem da evidência científica. Torna-se evidente, por conseguinte, que a inspiração de Mary Baker Eddy procede das fôrças espirituais iníquas, cujos esforços têm por objetivo cegar as pessoas para que não vejam a verdade e é contra a influência destas fôrças que a Palavra de Deus admoesta claramente. — Deu. 18:9-12; Gál. 5:19-21; Rev. 21:8.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1964 | 1.° de outubro
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Perguntas dos Leitores
● Há qualquer explicação que se possa dar da aparente discrepância entre Jeremias 52:12 e 2 Reis 25:8? Jeremias 52:12 diz que foi no décimo dia do mês, enquanto que 2 Reis 25:8 reza que foi no sétimo dia do mês. — G. G., E. U. A.
O texto completo de 2 Reis 25:8 reza: “No sétimo dia do quinto mês, do ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia, Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do rei de Babilônia, veio a Jerusalém.” (ALA) Jeremias 52:12 fala a respeito disso como sendo “no décimo dia do quinto mês”. Quanto à diferença de três dias, alguns têm explicado que Nebuzaradã dirigiu-se a Jerusalém, partindo de Ribla no sétimo dia do mês, não chegando a Jerusalém senão no décimo dia do mês. No entanto, parece que esta alta autoridade babilônica que assumiu o comando das fôrças babilônicas depois do término do sitio, realmente chegou à cena no sétimo dia do mês, a fim de superintender a destruição da cidade. Sua tarefa era de superintender a demolição das fortificações, o saque da cidade, o arrasamento da cidade e o transporte dos habitantes dela para o cativeiro. Parece que o décimo dia do mês assinala o fim de suas operações.
É digno de nota que 2 Reis 25:8 diga que no sétimo dia do mês, Nebuzaradã “veio a Jerusalém.” Não diz que “entrou” em Jerusalém. Por outro lado, Jeremias 52:12 diz que êste comandante babilônico, no décimo dia do mês, “penetrou em Jerusalém”. (Maredsous) A Versão Trinitária também mostra uma diferença semelhante entre êstes dois textos, 2 Reis 25:8 dizendo que o chefe da guarda babilônica “veiu a Jeruselem”, no “setimo dia”, e Jeremias 52:12 dizendo que no décimo dia “entrou . . . em Jeruselem”.
O comandante babilônico, ao chegar à cena de batalha, sem dúvida estabeleceu seu quartel-general ou ocupou um quartel-general que já havia sido estabelecido do lado de fora das muralhas da cidade. Dali, então, parece que êle dirigia as operações, tais como a derrubada das muralhas da cidade. (2 Reis 25:10; Jer. 52:14) As tropas
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