BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w74 15/5 pp. 296-301
  • Jeová abençoa os leais

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Jeová abençoa os leais
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • REI DE ISRAEL
  • BALAQUE TRAMA CONTRA ISRAEL
  • PROVA DE LEALDADE
  • ABENÇOADOS OS LEAIS
  • Homem que resistiu à vontade de Deus
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
  • Balaão
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Balaão
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
  • A jumenta de Balaão
    Aprenda com as Histórias da Bíblia
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
w74 15/5 pp. 296-301

Jeová abençoa os leais

“Ó vós amantes de Jeová, odiai o que é mau. Ele guarda as almas dos que lhe são leais.” — Sal. 97:10.

1. Por que pode Jeová esperar de direito nossa lealdade e que ações tem o direito de tomar?

VISTO que Jeová é o Criador de todas as coisas viventes no céu e na terra, ele é o Rei supremo e o único Deus verdadeiro. A Bíblia fala dele como sendo o “Rei por tempo indefinido”. (Jer. 10:10) Então, não tem ele o direito de exigir lealdade de seus súditos que criou? (Efé. 4:24) Não é somente razoável que ele aplique sanções aos desleais, mas abençoe os leais? Não fazem os governantes humanos a mesma coisa?

2. O que acha a maioria das pessoas quanto a quem devem a lealdade primária? Por que é isto errado?

2 Dentre os mais de três bilhões de pessoas hoje na terra, comparativamente poucas pensam na sua obrigação de ser leais ao Grande Soberano, Jeová Deus. De modo míope, vêem apenas o governo humano, nacionalista, imediatamente acima deles. Acham que a lealdade a este governo tem precedência a tudo o mais. As exigências dele, estão dispostos a violar as leis de Deus, fazendo o que é mau aos olhos Dele. Mas, não é esta uma perspectiva deformada dos que são superiores? É como se os empregados duma firma considerassem a autoridade dos supervisores como acima da do proprietário. A autoridade dos governantes humanos não é maior do que a Daquele que é Rei sobre tudo.

3. Como demonstraram alguns homens do primeiro século sua lealdade a Deus?

3 Lá no primeiro século de nossa Era Comum, um grupo de homens mostrou a perspectiva correta, quando um corpo de governantes humanos demandou deles algo que envolvia a desobediência ao Soberano Supremo. Mostraram a sua lealdade a ele na sua resposta, dizendo: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.” (Atos 5:29) Numa grande questão tal como esta, talvez não seja difícil de ser leal a Deus, mas que dizer de coisas aparentemente pequenas? Que dizer de coisas que possam parecer inocentes, mas podem levar a atos ainda mais sérios de deslealdade?

4. Que idéias contém a palavra “lealdade”?

4 A palavra “lealdade” contém a idéia de aderência e devoção fiel a um governante ou líder. Contém também a idéia da devoção a algo ou a alguém, bem como fidelidade a uma pessoa ou a pessoas as quais se deve esta. Na parte hebraica da Bíblia, a palavra hebraica para “lealdade” tem referência à benignidade. Contudo, contém mais do que a idéia de consideração terna ou benignidade proveniente do amor, embora inclua estas, de modo que a palavra hebraica amiúde é traduzida como “benevolência” ou “amor leal”. É uma benevolência que se prende amorosamente a um alvo, até se cumprir o propósito relacionado com este alvo, e é esta que Deus expressa para com seus servos e que estes expressam para com ele. Pode-se ver assim que a lealdade pode ser bilateral. Pode ser demonstrada pelos súditos para com o governante e pelo governante para com os seus súditos. A respeito de Jeová, está escrito em 2 Samuel 22:26: “Com alguém leal agirás com lealdade.” Mostrou ser assim, visto que ele nunca deixou de cumprir uma promessa aos servos leais.

REI DE ISRAEL

5. Como mostrou Jeová lealdade aos israelitas?

5 Ao olharmos para trás, para a antiga nação de Israel, podemos ver como Deus agiu lealmente para com ela. Essa nação estava numa relação única com ele. Com mão forte, ele libertou o povo da escravidão no Egito e o trouxe a salvo ao sopé do monte Sinai, na Arábia. Ali fez um pacto ou acordo com eles, algo que não fizera com nenhum outro grupo nacional. Deu-lhes um código de leis e governou-os como seu Rei invisível. Moisés disse-lhes a respeito desta relação incomum: “Foi a ti que Jeová, teu Deus, escolheu para te tornares seu povo, uma propriedade especial dentre todos os povos que há na superfície do solo.” (Deu. 7:6) De modo que ele era o verdadeiro Rei de Israel. Jeová manifestou-lhes também sua lealdade por dar-lhes vitórias sobre nações inimigas mais populosas e mais poderosas do que eles. — Deu. 9:1-3.

6. O que esperou deles, e como lhe esclareceu isso?

6 Jeová esperou corretamente que mostrassem lealdade a ele por não irem atrás de outros deuses. Isto foi bem especificado nas leis que lhes deu. O primeiro dos famosos Dez Mandamentos declarava: “Eu sou Jeová, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egito, da casa dos escravos. Não deves ter quaisquer outros deuses em oposição à minha pessoa.” (Êxo. 20:2, 3) Seria um ato sério de deslealdade para com ele, seu Deus e Rei, se alguém da nação se voltasse para a adoração de deuses estranhos.

7. Como se trouxe a lealdade à atenção dos israelitas nas planícies de Moabe?

7 Muitos anos depois, quando eles se encontravam nas planícies de Moabe, preparando-se para entrar na terra que Deus lhes prometeu, Moisés advertiu a respeito das sanções que seu Rei invisível aplicaria a eles se agissem de modo desleal. Entre outras coisas, ele disse: “Maldito serás na cidade e maldito serás no campo.” (Deu. 28:16) Ele mencionou também as bênçãos que viriam sobre eles por serem leais. — Deu. 28:1-14.

8. Que incentivo tinham os israelitas para ser obedientes e leais?

8 Os israelitas tinham o incentivo bem real, no que Deus fez por eles, para continuaram no caminho da obediência e da lealdade a ele. Libertou-os da escravidão egípcia e proveu todas as suas necessidades durante os seus quarenta anos no ermo. Deu-lhes o milagroso maná por alimento, fornecendo-lhes água, dando-lhes um código sanitário para proteger a saúde, e até mesmo impediu que seus sapatos e sua roupa se gastassem durante este período. — Deu. 29:5.

9. Como reagiram os moabitas e os midianitas à presença dos israelitas nas planícies de Moabe?

9 Perto do fim dos seus quarenta anos no ermo, foram atacados pelos amorreus, sob a chefia dos reis Síon e Ogue. Jeová ajudou Israel a derrotar estes inimigos. (Deu. 2:32-36; 3:1-13) Os moabitas observaram esta vitória e ficaram muito temerosos, especialmente quando viram o enorme acampamento dos israelitas estendido sobre as planícies de Moabe. Começaram a ter “um pavor mórbido dos filhos de Israel”. (Núm. 22:1-3) Os midianitas nômades também ficaram preocupados, e seus homens mais velhos (anciãos) consultaram os anciãos de Moabe. Os últimos disseram: “Esta congregação lamberá agora tudo ao redor de nós assim como o touro lambe a erva verde do campo.” (Núm. 22:4) Surgiram assim acontecimentos que fizeram com que uma coisa aparentemente pequena se tornasse uma prova séria para a lealdade dos israelitas a Jeová, seu Rei.

BALAQUE TRAMA CONTRA ISRAEL

10. Por que procurou Balaque a ajuda de Balaão, e o que solicitou?

10 Sabendo que não podiam obter uma vitória militar sobre os israelitas sem ajuda divina, Balaque, rei dos moabitas, procurou a ajuda de Balaão, homem que morava na cidade distante de Petor, evidentemente no vale superior do Eufrates, perto de Harã. Embora não fosse israelita, Balaão tinha certo conhecimento e reconhecimento de Jeová, o verdadeiro Deus. Balaque e seus aliados midianitas mandaram uma delegação a Balaão, pedindo-lhe que viesse e amaldiçoasse os israelitas. Transmitiram a solicitação de Balaque: “Agora vem deveras, por favor; amaldiçoa-me deveras este povo, pois são mais fortes do que eu. Talvez eu possa golpeá-los a expulsá-los do país; porque bem sei que aquele a quem abençoas é abençoado e aquele a quem amaldiçoas é amaldiçoado.” (Núm. 22:6) Balaão rejeitou o pedido, depois de consultar a Jeová, dizendo: “Ide para a vossa terra, porque Jeová se negou a deixar-me ir convosco.” — Núm. 22:13.

11. Como revelou Balaão a motivação de seu coração?

11 Balaque enviou uma segunda delegação de mensageiros mais honrosos. Eles ofereceram a Balaão uma rica recompensa, se viesse e maldissesse Israel. Apesar de que, na visita da primeira delegação, Deus dissera que Balaão não devia ir, Balaão novamente procurou obter permissão para ir, sendo induzido por seu desejo ganancioso da rica recompensa. Jeová permitiu que Balaão fizesse a sua própria decisão, para fazer o que tinha no coração, mas quando Balaão decidiu acompanhar a delegação, Ele se desagradou e enviou Seu anjo para oferecer resistência. Este anjo disse: “Eis que eu é que saí para fazer oposição, porque teu caminho tem sido temerariamente contrário à minha vontade.” (Núm. 22:22-32) Desconsiderando esta evidência do desagrado de Jeová, Balaão continuou a fazer o que tinha no coração, quando o anjo disse que podia acompanhar os homens. — 2 Ped. 2:15, 16; Jud. 11.

12. (a) Descreva os resultados dos esforços de Balaão de amaldiçoar os israelitas. (b) Que plano alternativo apresentou a Balaque e aos anciãos midianitas?

12 Depois de chegar a Moabe, Balaão fez três tentativas de amaldiçoar Israel, mas Jeová fez cada vez que Balaão proferisse uma bênção. É compreensível que o Rei Balaque ficasse furioso. “Foi para maldizer meus inimigos que te chamei, e eis que estas três vezes os tens abençoado até o limite.” (Núm. 24:10) Esta evidência adicional do desagrado de Deus com o desejo de Balaão, de amaldiçoar Israel, não diminuiu o desejo ganancioso de Balaão de ter a recompensa. Ele raciocinou então com Balaque e também com os governantes midianitas, no sentido de que, se pudessem fazer com que os israelitas se tornassem desleais a Jeová, então o próprio Jeová os amaldiçoaria. Balaão sugeriu que seduzissem os israelitas a se empenhar na adoração sexual de Baal de Peor. (Núm. 31:16) Sobre isso, Revelação 2:14 diz que Balaão “foi ensinar a Balaque a pôr uma pedra de tropeço diante dos filhos de Israel, para que comessem de coisas sacrificadas a ídolos e cometessem fornicação”. Foi uma trama esperta.

PROVA DE LEALDADE

13. (a) Que ponto fraco planejou Balaão atacar? (b) De que modo já causara esta fraqueza que sua lealdade a Deus fosse provada por coisas aparentemente pequenas?

13 Por adotarem o plano de Balaão, os moabitas e os midianitas atacariam um ponto fraco dos israelitas, seus desejos carnais. Esta fraqueza já lhes causara dificuldades. Em certa ocasião, durante a sua migração através do ermo, eles haviam ansiado certos tipos de alimentos que costumavam ter enquanto estavam no Egito. Não era uma questão de estarem com fome, mas de sucumbirem ao seu desejo carnal de certos tipos de alimentos de que gostavam. Estavam dessatisfeitos com o que Deus lhes havia provido e por isso se queixavam: “Quem nos dará carne para comer, Como nos lembramos dos peixes que costumávamos comer de graça no Egito, dos pepinos e das melancias, e dos alhos-porros, e das cebolas, e do alho! Mas agora a nossa alma está ressequida. Nossos olhos não vêem nada senão o maná.” (Núm. 11:4-6) Esta expressão ingrata trouxe-lhes a ira de Jeová, visto que era uma rejeição de suas provisões. Em outra ocasião, falaram desrespeitosamente do maná como sendo “pão desprezível”. (Núm. 21:5) Algo tão pequeno como o alimento fez com que se queixassem contra seu Rei invisível. Balaão planejou usar esta fraqueza carnal, que parecia ser uma coisa pequena, para induzi-los a um ato sério de deslealdade a Deus.

14. Descreva como Balaão talvez apresentasse seu plano aos moabitas e aos midianitas.

14 Ao apresentar seu plano a Balaque e aos aliados dele, Balaão talvez falasse assim: ‘Vede, por favor, quão belas são as mulheres de Moabe e de Midiã. E são muito encantadoras e sedutivas nas suas danças. E não se dá que os israelitas já estão no ermo por quarenta anos e não lhes deu seu Deus apenas maná para comer? Será que não olharão para os produtos da terra com olhos ávidos? Ora, se as mulheres de Moabe e de Midiã lhes oferecerem sua hospitalidade, não estarão estes peregrinos do ermo prontos para um verdadeiro banquete do melhor alimento e vinho de Moabe? Que se assentem para comer e beber. Que provem os pratos tentadores de Moabe, e que seu espírito se aqueça com o vinho inebriante de Midiã. Quando se tiverem acostumado com o hábito, então as mulheres saberão atraí-los a terem relações com elas, e que Israel se curve diante dos deuses de Moabe.’

15, 16. (a) Como podem ter raciocinado alguns homens israelitas ao receberem o convite feito pelas moabitas e pelas midianitas? (b) Por que era perigoso seu raciocínio?

15 Quando as belas moabitas e midianitas fizeram o convite aos homens israelitas, para virem à sua festa, sem dúvida parecia aos homens como expressão inocente de hospitalidade. Talvez tenham pensado assim: ‘Que mal poderia advir de aceitarmos a hospitalidade bondosa dos moabitas e dos midianitas? Não pode haver dano em participarmos do alimento e do vinho. As danças seriam uma diversão repousante. Certamente, depois da luta dura que tivemos com os amorreus, temos direito a um pouco de descanso.’ Tal raciocínio seria uma justificativa perigosa de ações que os colocaria numa situação muito precária.

16 Parecia uma coisa pequena, aceitar a hospitalidade dos moabitas e midianitas, e comer sua variedade tentadora de alimentos deliciosos. Mas havia a questão das más associações. Aquelas pessoas eram adoradores pagãos do sexo, que se empenhavam em ritos licenciosos como parte de sua adoração de Baal, inclusive a prostituição cerimonial. A associação repetida com tais pessoas, especialmente no ambiente descontraído duma festa não era segura. O bom alimento e as quantidades generosas de vinho criariam um espírito leviano e afrouxariam a resistência do que era mau aos olhos de Deus. Em tais circunstâncias, não seriam os homens israelitas seduzidos pela vista de mulheres pouco vestidas, de grande beleza, dançando sensualmente diante de suas mesas de banquete? Não sucumbiriam ao convite sedutor destas mulheres, de participar com elas nos ritos licenciosos da adoração de Baal? As más associações os levariam a atos sérios de deslealdade a seu Deus e rei. — Êxo. 34:12-15; Osé. 4:11.

17. (a) O que fazia de tais festas mais do que apenas comer e beber? Como enlaçaram os israelitas que assistiram a elas?

17 As festas daqueles povos pagãos eram religiosas em todos os aspectos. Sua música, suas danças e seus ritos licenciosos faziam todos parte da sua adoração de Baal. As danças realizadas pelas suas mulheres, em honra de seus deuses, intencionavam-se a estimular as paixões sexuais dos presentes. Os homens israelitas que participaram nesta festa realmente sucumbiram aos encantos que se lhes apresentaram. Como o touro levado ao abate, foram levados pelos seus desejos carnais, primeiro a uma festa aparentemente inocente e depois a uma conduta lasciva e idólatra, o que era tudo um pecado contra Deus. (Pro. 7:22) “O povo principiou então a ter relações imorais com as filhas de Moabe. E as mulheres vieram chamar o povo aos sacrifícios dos seus deuses, e o povo começou a comer e a curvar-se diante dos seus deuses.” — Núm. 25:1, 2.

18. A que levou por fim a coisa aparentemente pequena de aceitar o convite, quando os foliões israelitas voltaram ao seu acampamento?

18 Conforme predito por Balaão, a ira de Jeová se ascendeu por causa desta maldade e deslealdade da sua parte. Ele fez que uma praga mortífera assolasse o acampamento israelita, matando 23.000 pessoas. (1 Cor. 10:8) Números, capítulo vinte e cinco, não declara especificamente quantos idólatras foram mortos pelos juízes de Israel, mas é provável que estes estejam incluídos no algarismo redondo de 24.000 vítimas da praga, havendo aparentemente 1.000 dos abatidos. De modo que a aceitação dum convite para ir a uma festa aparentemente inocente levou a esta calamidade para aqueles israelitas.

19. Como foi terminado o flagelo no acampamento israelita, e com que palavras lembrou Oséias aos israelitas, séculos depois, a deslealdade que houve ali?

19 O flagelo foi finalmente encerrado quando Finéias, filho de Eleazar, o sumo sacerdote, traspassou com uma lança a Zinri e a midianita Cosbi, que este havia trazido à sua tenda para relações imorais. É bem provável que Zinri fosse o cabeça dos desleais. Visto que a prostituição cerimonial fazia parte da adoração de Baal, Zinri podia ser considerado como trazendo a adoração de Baal ao acampamento de Israel, quando levou Cosbi à sua tenda e teve ali relações sexuais com ela. (Núm. 25:6-8) Séculos depois, Jeová lembrou aos israelitas esta deslealdade a ele, quando fez o seu profeta Oséias escrever: “Eles mesmos entraram até Baal de Peor e passaram a dedicar-se à coisa vergonhosa, e tornaram-se repugnantes como a coisa de seu amor.” — Osé. 9:10.

20. Por que não foi bem sucedida a trama de Balaão e como reverteu contra eles?

20 A trama de Balaão, embora causasse grande dano aos israelitas, não foi bem sucedida, porque os israelitas leais resistiram aos engodos carnais de fazer o que era mau aos olhos de Deus. A trama realmente reverteu contra os midianitas, porque Deus ordenou que os israelitas leais os abatessem. “Jeová falou a Moisés, dizendo: ‘Sejam hostilizados os midianitas, e tendes de golpeá-los, porque vos hostilizam com as suas ações astutas que praticaram astutamente contra vós no caso de Peor e no caso de Cosbi, filha dum maioral de Midiã, irmã deles, que foi golpeada fatalmente no dia do flagelo por causa do caso de Peor.’” (Núm. 25:16-18) As cidades e os acampamentos murados dos midianitas daquela região foram entregues ao fogo. Cinco reis de Midiã, todos os varões e toda mulher que já teve relações sexuais, bem como Balaão, foram mortos. (Núm. 31:1-20) Os moabitas, que eram descendentes do sobrinho de Abraão, Ló, não foram executados, mas por causa de sua participação na trama, Deus excluiu-os de entrarem na congregação de Jeová, “mesmo até a décima geração . . . por tempo indefinido”. — Deu. 23:3, 4.

ABENÇOADOS OS LEAIS

21, 22. De que modo foi Finéias um exemplo de lealdade a Jeová, e o que podemos aprender do que aconteceu aos desleais?

21 O sacerdote Finéias mostrou ser um dos leais, e ele recebeu menção elogiosa por causa de sua ação rápida contra Zinri e Cosbi. Não tolerou “nenhuma rivalidade” para com a adoração de Jeová, e isso “veio a ser-lhe contado como justiça”. Por isso se lhe concedeu um pacto de paz com Jeová, que tinha de “servir por tempo indefinido como pacto dum sacerdócio para ele e para a sua descendência após ele”. — Núm. 25:11-13; Sal. 106:30, 31.

22 É o belo exemplo do leal Finéias que devemos querer seguir hoje, não o daqueles que sucumbiram aos desejos carnais. O que aconteceu àqueles desleais serve como exemplo de aviso para nós. (1 Cor. 10:11) É um exemplo de como ter desejos errados, mesmo quando aparentemente pequenos e insignificantes, pode levar ao desastre. — Tia. 1:14, 15.

23. De que modo é a posição dos cristãos leais, hoje paralela à dos israelitas leais nas planícies de Moabe e que bênçãos aguardam?

23 Assim como aqueles israelitas, tais como Finéias, que permaneceram leais a Jeová, foram abençoados com o privilégio de entrar na Terra da Promessa, assim também os cristãos hoje, que mantêm a sua lealdade a Jeová, podem esperar receber as grandiosas bênçãos que Deus tem reservado para os que o amam. Entrarão na nova era magnífica prometida a vir sob o reinado de seu Rei ungido, Jesus Cristo. “Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim.” Ele governará “com juízo e com justiça desde agora e para sempre”. (Isa. 9:7, Brasileira) Quanto incentivo isso é para nunca se ceder às tentações carnais e se empenhar em atos de deslealdade a Deus!

24. O que temos de reconhecer a respeito dos desejos carnais, e por que é nossa situação similar à dos israelitas nas planícies de Moabe?

24 Visto que temos diante de nós esta nova era, temos um forte motivo para resistir às tentações de fazer o que é mau aos olhos de Jeová. Mas temos de reconhecer que os desejos carnais são hoje uma fraqueza humana assim como foram nos dias daqueles israelitas acampados nas planícies de Moabe. A tentação de se entregar a tais desejos é muito grande, porque vivemos cercados por pessoas mundanas, que se entregaram à conduta desenfreada e à impureza sexual. Em certo sentido, empenham-se na adoração do sexo assim como os moabitas e midianitas. Sua literatura, suas peças teatrais, seus filmes e seus programas de televisão apresentam toda sensualidade depravada da carne que a mente corruta pode imaginar. Temos de resistir a esta influência má. Sucumbir a ela e ser levado a fazer o que é mau aos olhos de Deus pode ser fatal para nós, assim como foi para aqueles 24.000 israelitas que pereceram por sua deslealdade.

25. Quando confrontados com tentações carnais, de que nos devemos lembrar?

25 Portanto, quando se vê confrontado com tentações que talvez pareçam ser coisa pequena, mas que podem realmente levar a fazer o que é mau aos olhos de Deus, deve querer lembrar-se desta prova de lealdade que houve nas planícies de Moabe. Escolha o proceder dos leais e lembre-se do que está escrito no Salmo 97:10: “O vós amantes de Jeová, odiai o que é mau. Ele guarda as almas dos que lhe são leais.”

[Foto na página 299]

Por aceitarem o que pode ter parecido como expressão de hospitalidade midianita, os israelitas foram seduzidos a praticar atos de pecado sério contra o verdadeiro Deus.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar