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      A divisão acima das Dez Palavras, conforme se encontra em Êxodo 20:2-17, é a natural. É a mesma fornecida por Josefo, historiador judaico do primeiro século E.C. [Antiquities of the Jews (Antiguidades Judaicas), Livro III, cap. V, par.  5] e pelo filósofo judaico Filo, também do primeiro século E.C. [Biblical Antiquities (Antiguidades Bíblicas), cap. XI, pars. 6-13] Outros, porém, inclusive Agostinho, juntaram as duas leis contra deuses estranhos e imagens (Êxo. 20:3-6; Deut. 5:7-10) num só mandamento, e, então, a fim de completar os dez, dividiram o versículo 17 de Êxodo capítulo 20 (Deut. 5:21) em dois mandamentos, criando assim um nono contra cobiçar a esposa do próximo e um décimo contra cobiçar sua casa, etc. Agostinho buscou apoio para a sua divisão teórica no alistamento paralelo posterior do Decálogo, encontrado em Deuteronômio 5:6-21, onde se encontram duas palavras hebraicas diferentes no versículo 21 (“Nem deves desejar [Heb., hhamádh . . . Nem deves almejar egoistamente [Heb., ’awáh]”), ao invés de no texto anterior de Êxodo 20:17, onde apenas o único verbo (“desejar”) ocorre duas vezes.

      Na fraseologia usada nas enumerações paralelas dos Dez Mandamentos, em Êxodo e em Deuteronômio, existem outras diferenças menores, mas estas, de modo algum influem na força ou no significado das leis. Ao passo que, na listagem anterior, as Dez Palavras são formuladas em estilo legislativo formal, na sua repetição posterior usa-se a forma mais narrativa, pois, nesta última ocasião, Moisés estava apenas repassando o mandamento de Deus, como lembrete. As Dez Palavras aparecem também em outros trechos com ainda outras variações, pois foram muitas vezes mencionadas ou citadas, junto com outras instruções, por escritores bíblicos, tanto das Escrituras Hebraicas como das Gregas Cristãs.— Êxo. 31:14; 34:14, 17, 21; Lev. 19:3, 11, 12; Deut. 4:15-19; 6:14, 15; Mat. 5:27; 15:4; Luc. 18:20; Rom. 13:9; Efé. 6:2, 3.

      As Dez Palavras foram fornecidas por Deus, de modo que consistem num código de lei perfeito. Quando certo homem “versado na Lei” perguntou a Jesus Cristo: “Instrutor, qual é o maior mandamento na Lei?”, Jesus citou um mandamento que, na verdade, epitomou os primeiros quatro (ou possivelmente cinco) dos Dez Mandamentos, dizendo: “Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente.” O restante do Decálogo, Jesus então sumariou em outro mandamento, de poucas palavras: “Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.”— Mat. 22:35-40; Deut. 6:5; Lev. 19:18.

      OS CRISTÃOS NÃO ESTÃO SUJEITOS AO DECÁLOGO

      Jesus nasceu sujeito à Lei e obedeceu-a perfeitamente, dando por fim sua vida qual resgate pela humanidade. (Gál. 4:4;  1 João 2:2) Ainda mais, por meio de sua morte na estaca de tortura, ele livrou os que estavam sujeitos à Lei (inclusive as Dez Palavras ou Mandamentos básicos), “por se tornar maldição” em lugar deles. Sua morte proporcionou o ‘apagar do documento manuscrito’, sendo este pregado na estaca de tortura. — Gál. 3:13; Col. 2:13, 14.

      No entanto, um estudo da Lei, incluindo suas Dez Palavras, é essencial para os cristãos, pois revela o ponto de vista de Deus sobre os assuntos, e a Lei tinha “uma sombra das boas coisas vindouras” da realidade que pertence ao Cristo. (Heb. 10:1; Col. 2:17; Gál. 6:2) Os cristãos ‘não estão sem lei para com Deus, mas estão debaixo de lei para com Cristo’. ( 1 Cor. 9:21) Mas essa lei não os condena quais pecadores, pois a bondade imerecida de Deus por meio de Cristo provê o perdão de seus erros praticados devido às fraquezas carnais. — Rom. 3:23, 24.

  • Dia
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    • DIA

      [Heb., yohm; gr., heméra]. Jeová Deus introduziu esta divisão fundamental do tempo quando, após a dissolução ou remoção da obstrutiva causa da escuridão, fez com que a terra, coberta de umidade, tivesse seu primeiro dia e sua primeira noite, à medida que girava no seu eixo, por receber a luz do sol. “Deus fez separação entre a luz e a escuridão. E Deus começou a chamar a luz de Dia, mas a escuridão chamou de Noite.” (Gên. 1:4, 5) Aqui a palavra “Dia” refere-se às horas de claridade do dia, em contraste com as de escuridão da noite. No entanto, o registro posteriormente continua a usar a palavra “dia” para referir-se a outras unidades de tempo, de extensão variada. Tanto nas Escrituras Hebraicas como nas Gregas a palavra “dia” é usada em sentido literal, figurativo, ou até mesmo simbólico.

      O dia solar, a unidade fundamental do tempo, é estabelecida por uma rotação completa da terra em torno do seu eixo, como do momento em que o sol deixa o meridiano, o ponto mais alto que atinge ao meio-dia, até que volta a ele.

      O dia dos hebreus começava à noitinha, após o pôr-do-sol, e terminava no dia seguinte, ao pôr-do-sol. O dia, portanto, ia de noitinha a noitinha. (Lev. 23:32) Isto segue o padrão dos dias criativos de Jeová. (Gên. 1:5) Embora os hebreus oficialmente começassem seu dia à noitinha, às vezes falavam dele como que começando de manhã. Por exemplo, Levítico 7:15 diz: “A carne do sacrifício de agradecimento dos seus sacrifícios de participação em comum deve ser comida no dia em que a oferece. Nada deve guardar dela até à manhã.” Este uso era, sem dúvida, uma questão de conveniência de expressão, para indicar o passar de uma noite.

      Conforme mencionado no relato da criação,

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