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  • É um prazer obter a madureza mediante o estudo pessoal

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  • É um prazer obter a madureza mediante o estudo pessoal
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1967
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1967
w67 1/1 pp. 8-14

É um prazer obter a madureza mediante o estudo pessoal

“A sabedoria . . . é boa e é proveitosa . . . preserva vivos seus possuidores.” — Ecl. 7:11, 12.

1. Como podemos esperar adquirir a madureza?

EMPENHAR-SE em obter a madureza é a experiência mais satisfatória que o cristão pode ter. Não é uma qualidade herdada, antes, enquadra-se no âmbito das palavras de Paulo em Efésios 4:12, 13, como sendo o resultado de treinamento ou de edificação para se atingir o pleno crescimento, a estatura de homem: “O treinamento . . . para a edificação do corpo de Cristo, . . . a unidade na fé e no conhecimento exato do Filho de Deus, como homem plenamente desenvolvido, à medida do desenvolvimento que pertence à plenitude do Cristo.” Atingir este alvo exige a adquisição de conhecimento, e isso significa estudar. O estudo pessoal é sem dúvida um dos meios mais favoráveis de a pessoa poder adquirir a madureza. É satisfatório e prazeroso.

2. (a) Que qualidades medem a madureza? (b) Que efeito trará à pessoa o progresso nesta direção?

2 Visto que havemos de ser semelhantes a Cristo, isso significa que a mente precisa ser cabalmente nutrida do alimento espiritual apropriado a fim de aperfeiçoar as qualidades que refletem a madureza; tais como a devoção, o amor, a perspectiva, a fé, a fidedignidade e o discernimento espiritual. Criar madureza constitui um programa de treinamento porque requer rígido exercício das faculdades mentais. Quando se tem presente o alvo do êxito cristão, com a atitude mental correta, o estudo é agradável.

3. (a) Como é que muitos talvez considerem o estudo? (b) Vale a pena o esforço despendido?

3 Alguns talvez achem que estudar é enfadonho e difícil, mas, se este for o caso, por que não fazer algo a respeito, de modo que não mais seja uma labuta; de modo que possa ser parte de sua vida diária, e usufruído assim como o corpo usufrui o comer? Outros talvez concluam: ‘Eu simplesmente não dou para estudar; realmente não tenho interesse em estudar ou em ler.’ Será que isto não poderia ser atribuído, talvez, à preguiça mental? Mas, de novo, ainda que o comer seja uma tarefa, será que tal pessoa deixaria de fazer o esforço e ficaria com fome? As consecuções de valor e, especialmente, as que dizem respeito à vida eterna, exigem esforço — bastante esforço, mas, os resultados são muitíssimo satisfatórios, trazendo contentamento, paz e alegria.

4. Sob que circunstâncias a pessoa talvez não disponha de tempo suficiente para estudar?

4 Muitas vezes se expressa a idéia: ‘Eu simplesmente não tenho tempo para estudar.’ Não terá mesmo, se planejar fazer primeiro todas as outras coisas e então, se sobrar tempo, estudar. Será que trata o comer da mesma forma? Ou usa tempo para comer regularmente? Por certo faz isto, e comer é deleitoso. Deve treinar-se a estudar e a ter prazer nisso, assim como saboreia a boa comida.

ÊXITO MEDIANTE ESTUDO

5. (a) Como deve o cristão medir o êxito? (b) Conforme demonstrado em Provérbios 7:1, 2 e 1:5, 6, qual deve ser nossa atitude para com o entendimento da Palavra de Deus?

5 Em qualquer empenho, o desejo da pessoa é ter êxito. Foi dito a Josué, a respeito do “livro da lei”, que devia “lê-lo em tom baixo, dia e noite, a fim de que cuides de fazer conforme tudo o que está escrito nele; pois então tornarás bem sucedido o teu caminho e então agirás sabiamente”. (Jos. 1:8) O êxito cristão é obtido por se fazer aquilo que está de acordo com a vontade de Deus. Assim, então, se a pessoa assimila regularmente o conhecimento, pode esperar sentir aquela satisfação íntima que traz profunda alegria. É vitalíssimo, então, que prezemos altamente os mandamentos que Jeová tem dado; ‘devemos entesourá-los conosco e continuar vivendo’. Permitir que nossas mentes se fixem nesta expressão bíblica leva nossas idéias diretamente de volta ao estudo: “A pessoa sábia escutará e assimilará mais instrução, e o homem de entendimento é quem adquire orientação perita, para entender um provérbio.” Escutar não significa apenas ouvir a voz duma pessoa e assimilar conhecimento mediante nosso sentido da audição. O mesmo se dá quando lemos e estudamos as palavras da página impressa, a informação é assimilada mediante o sentido da visão. Desta forma, também, estamos ‘escutando’ ao autor das palavras e aprendendo. Assim, gradualmente obtemos entendimento e progredimos à madureza. — Pro. 7:1, 2; 1:5, 6.

6. (a) Que esforço deve ser despendido para se adquirir conhecimento? (b) Qual era a sensação dos discípulos quando Jesus lhes explicou as escrituras a respeito dele próprio?

6 O vívido desejo de pesquisar e aprofundar o conhecimento deve estar ardendo dentro de nós, assim como o desejo move o explorador em busca de ouro, conforme indicado pelo provérbio: “Se persistires em buscá-lo como se busca a prata, e, como se buscam a tesouros escondidos, persistires em pesquisá-lo, neste caso, entenderás o temor de Jeová, e descobrirás o próprio conhecimento de Deus.” Assim como um diamante tem muitas facetas, assim há muitos aspectos valiosos de aprendizagem a ser obtidos da Palavra de Deus. Devíamos sentir intimamente como os discípulos de Jesus, durante a caminhada de doze quilômetros até Emaús, depois que Jesus “interpretou-lhes em todas as Escrituras as coisas referentes a si mesmo”. Não podiam deixar de expressar-se: “Não se nos abrasavam os corações quando nos falava na estrada, ao nos abrir plenamente as Escrituras?” Podemos sentir este mesmo ardor ou desejo, também, ao sermos conduzidos à unidade com a congregação de Deus mediante o estudo; e a vívida consciência de agradar a Deus, de nossa parte, certamente contribui para a nossa alegria. — Pro. 2:4, 5; Luc. 24:13, 27, 32; Rom. 11:33.

MEDITAÇÃO

7. (a) O que é meditação, e como pode ser empregada? (b) Sob que condições talvez seja a única forma de manter saudável espírito?

7 A meditação por parte duma pessoa resulta no aprimoramento da mente. Não estaria isto englobado nas palavras de Paulo: “Pondera estas coisas; absorve-te nelas, para que ‘o teu progresso seja manifesto a todos. Presta constante atenção a ti mesmo e ao teu ensino”? (1 Tim. 4:15, 16) Meditar não quer dizer devaneios ou permitir que a mente vagueie sem rumo, antes, porém, trata-se de pensamento controlado sobre um assunto específico. Por exemplo, mediante considerar as profecias que apontam para a data toda-importante de 1914, a pessoa pode catalogar na mente os textos que a indicam e relembrar todos os que possa. Isto seria recompensador e estimulante, e estaria enquadrado na categoria de estudo pessoal. Davi o expressou bem nas seguintes palavras: “Certamente meditarei sobre toda a tua atividade e me interessarei nos teus tratos.” (Sal. 77:12) Sob dadas circunstâncias, essa talvez seja a única forma de a pessoa prosseguir estudando pessoalmente se encarcerada e se lhe for negada uma Bíblia ou a comunicação com outros. A meditação em tais circunstâncias seria vital para a pessoa se manter espiritualmente sadia, e levaria à madureza.

LIVRE-SE DA PREOCUPAÇÃO MENTAL

8. O que é necessário para se tornar eficaz o estudo?

8 No estudo pessoal, é importante que a pessoa limpe a mente da preocupação com outras idéias, a fim de habilitar-se a se concentrar e a pensar de forma coerente a respeito do assunto em pauta; e, quando a pessoa lê a Bíblia, a Palavra de Deus, deve ‘pensar constantemente’ nela. Então, “o Senhor te dará realmente discernimento em todas as coisas”. A percepção espiritual é um passo progressivo em direção à madureza. Dessa forma, Jeová o ajudará a ‘entesourar a sabedoria prática; . . . e ele protegerá o próprio caminho dos que lhe são leais’. Por conseguinte, devemos procurar alcançar a posição espiritualmente adulta por mantermos a mente alerta, vigorosa e ativa, assim como um atleta treina o corpo. — 2 Tim. 2:7; Pro. 2:7, 8.

9. O que poderá interferir com a retenção na mente do que lemos ou estudamos?

9 Mas, quão amiúde ocorre que, quando nos sentamos para estudar, verificamos que nossas mentes ainda perpassam as diversas atividades do dia. Talvez ainda nos concentremos em algum acontecimento de nosso serviço secular, ou estejamos perturbados com algum incidente do dia. Talvez nos sentemos para estudar A Sentinela. Lemos alguns instantes e então pensamos: ‘O que foi que li nesse parágrafo?’ Precisamos tirar da mente outros assuntos ao estudarmos assuntos específicos. É verdade que nossas mentes podem desviar-se para as coisas predominantes do dia, mas isto somente impede o estudo e suas alegrias. Por outro lado, não nos desejamos sentir tão à vontade que fiquemos sonolentos depois de lermos um só parágrafo.

FONTES DE MATÉRIA

10. Quais são as diversas fontes de matéria que há, e como devem ser usadas?

10 Há muitas fontes que são ajudas valiosas em se trabalhar a favor da madureza pessoal. Algumas das principais fontes são os artigos de estudo em cada exemplar de A Sentinela. Mas, há também artigos curtos e perguntas que são muitíssimo valiosos para nós. Será que despercebemos a estes? Ou será que os lemos apenas superficialmente? Será que prestamos atenção ao tema? Depois que estudamos algum artigo, será que lembramos os pontos importantes, e podemos recordar os textos destacados? Se for dado mediante suas páginas algum conselho para os ministros cristãos, será que aceitamos o conselho e fazemos aplicação pessoal do mesmo? Será que os pensamentos de Deus, conforme expressos em A Sentinela representam a sua confiança? O salmista declarou: “Far-me-ás conhecer a vereda da vida.” (Sal. 16:11) Será que isto espelha a sua atitude? Se espelhar, então os pensamentos de Deus moldam seus pensamentos. O que dizer do periódico Despertai!? Será que o lê e obtém proveito de sua instrução diversificada? Será que estuda as outras publicações da Torre de Vigia? O Anuário (em alemão, espanhol e inglês), os livros atuais? E será que faz referência e usa outras ajudas bíblicas? Podem ser muito valiosas em criar um fundo de conhecimento e podem ser uma fonte para o estudo pessoal, considerando tudo isto à luz do modo de pensar teocrático. As concordâncias bíblicas são também de valor para a obra de pesquisas, especialmente se estiver estudando pelo método tópico. O índice de tópicos da Sociedade Torre de Vigia para todas as suas publicações desde 1930, em inglês, ou, em português, os índices nos livros e nos últimos exemplares das revistas de cada ano, são muitíssimo úteis para se localizar matéria no estudo pessoal. A recapitulação de tópicos é proveitosíssima. Por exemplo, se a pessoa desejar examinar “recapitular” no índice, acharia informações sobre isso em A Sentinela de 1963, páginas 115 e 139. Ao considerar a idéia de adquirir mais informações, a pessoa talvez procure o valor da memória no estudo pessoal. As informações quanto à fonte, ali, farão referência ao livro Qualificados Para Ser Ministros, páginas 139 e 140.

11. (a) Quão eficaz será nosso estudo? (b) Quão amiúde devemos estudar a Bíblia, e o que será eficaz?

11 Ao estudar, a adquisição de informações estará na proporção direta da quantidade de tempo e de esforço despendidos no estudo. Se a pessoa for diligente no estudo escolar de aritmética durante os cerca de oito anos dos seus cursos escolares, muito conhecimento será obtido. Por ter submetido a mente de forma diligente durante este curso de aritmética, a pessoa sairá muito mais habilitada do que aqueles que “passam arrastando”. O mesmo se dá com o estudante da Bíblia. Sim, o estudante que semeia abundantemente quanto ao tempo, ceifará abundantemente as riquezas espirituais. É óbvio que é muitíssimo proveitoso comprar o tempo oportuno para o estudo da Bíblia. A melhor forma de fazer isto é por meio de reservar regularmente tempo para isso. Ler a Palavra de Deus, a Bíblia, é o que as testemunhas de Jeová procuram fazer, elas mesmas, e convidar outros a fazer diariamente.

VALOR DA PALAVRA DE DEUS

12. (a) Por que é a Bíblia de tanto valor para nós? (b) Que proveitos se tiram de ‘escutar’ a Paulo em seu conselho aos colossenses?

12 Ao ler a Bíblia, nosso modo de pensar aquiesce aos pensamentos dos homens sábios que são notáveis por sua integridade. É proveitoso deixar que nos transmitam informações. Isso vai além de até mesmo receber-se instruções de pessoas. A Bíblia é produto da inspiração de Jeová Deus e, quando a lemos, estamos deveras ‘escutando’ a Ele. Como poderíamos gastar tempo com maior proveito? Isto logo mostra como necessitamos estar vigilantes contra a mente passiva. ‘Prosseguimos andando em união com ele [Cristo], arraigados, e sendo edificados nele e estabilizados na fé, assim como fomos ensinados, transbordando em agradecimentos com fé.’ Isto nos fornece maravilhosa salvaguarda contra o dilúvio de propaganda e de conhecimento enganador e que consome tempo deste mundo, que é tolice para Deus. Tal conselho de Paulo aos colossenses continua: “Acautelai-vos: talvez haja alguém que vos leve embora como presa sua, por intermédio de filosofia e de vão engano, segundo a tradição de homens, segundo as coisas elementares do mundo e não segundo Cristo.” Sim, há superabundância de informações enganosas com que os deste mundo alimentam as suas mentes, e o estudo bíblico é medida de precaução de modo que não sejamos arrastados nesta mesma corrente que leva à tristeza, à angústia e ao desastre. Nesta mesma carta, Paulo orou a favor de outros, para que ficassem cheios deste conhecimento exato, conforme registrado no capítulo um, versículos 9 e 10. Escute agora ao que lhe diz Paulo: “Nós . . . não cessamos de orar por vós e de pedir que fiqueis cheios do conhecimento exato da sua vontade, em toda a sabedoria e discernimento espiritual, para andardes dignamente de Jeová, com o fim de lhe agradardes plenamente, ao prosseguirdes em dar fruto em toda boa obra e em aumentar no conhecimento exato de Deus,” — Col. 2:6-10.

13. Que satisfação derivará a pessoa da obtenção de entendimento?

13 Obter entendimento é divertido. Traz alegria ao coração cristão e é revigorante como águas sobre a vegetação, conforme indicado por Deuteronômio 32:2, que declara: “Como a chuva suave sobre a relva e como as chuvas copiosas sobre a vegetação.” Isto produz bom crescimento. Junto com a alegria vem o contentamento e a tranqüilidade, qualidades que todas as pessoas anseiam e desejam grandemente. Em outras palavras, ficar livre de ansiedades, das tensões deste mundo. Jesus qualificou muito bem isto quando declarou: “Se permanecerdes na minha palavra . . . conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:31, 32) Esta é a felicidade que a pessoa somente obtém mediante o avanço progressivo à madureza cristã.

COMO ESTUDAR A BÍBLIA

14. Qual é uma forma de estudar a Bíblia?

14 A pessoa talvez se sinta esmagada pela declaração: “Estude a Bíblia.” A idéia inicial que lhe vem à mente é: “Por onde devo começar?” Primeiro de tudo, pode-se dizer que se não leu a Bíblia inteira, do começo ao fim, este é um ótimo lugar para começar. Isto lhe dará o entendimento mais compreensivo dos eventos à medida que ocorreram.

15, 16. (a) Por que é proveitoso o método tópico de estudo? (b) Por que tentar imaginar a situação ajudará a pessoa a lembrar as coisas? Mostrem isto por meio duma ilustração.

15 Mas, talvez o método mais proveitoso de estudo bíblico seja o tópico, isto é, por assunto. A pessoa talvez tente viver um evento ou uma ocorrência à medida que lê e, por assim fazer, a mente captará muito mais prontamente o quadro. Esforçar-se de imaginar a situação o ajudará a entender o quadro ou a entender o evento de forma mais compreensível. Pense na noite crucial, depois do pôr do sol, de 14 de nisã de 1513 A. E. C. Não há nuvens no céu e a lua está cheia. Vê um pai israelita, a sua família presenciando tudo, matar um cordeiro, uma criatura sem mácula, de não mais de um ano. O sangue é apanhado numa bacia, respingado nas ombreiras e na verga somente da porta de sua casa. As ruas estão vazias, as portas estão fechadas. Pense também na sensação de um egípcio que anda por uma destas ruas quietas e desertas de Gósen, naquela noite, e observe o sangue a pingar das ombreiras da porta. Lá dentro estão as famílias, comendo o cordeiro, ervas e pão ázimo. Desta feita, não se reclinam à mesa; estão em pé, eretos, cingidos os lombos, de cajado na mão, plenamente calçados, prontos a partir em questão de minutos. Aproxima-se a meia-noite; há perigo lá fora, nas ruas do Egito. Que gritos frenéticos logo surgem das casas dos egípcios, por todo o país, ao serem mortos os seus primogênitos! Sim, o orgulho do país, todos os primogênitos tanto dos humanos, a começar com o filho do rei, como dos animais.

16 Rapidamente, então, depois da meia-noite, os israelitas partem. Pense nisso! Vários milhões deles, sem nenhuma confusão, sem debandada violenta, ninguém sendo pisado ou esmagado na pressa de escapar da terra de Gósen. Homens idosos, rapazes, mulheres idosas, moças, até mesmo crianças pequenas e bebês de colo. Que cena tremenda! Um exército de pessoas em movimento, escapando da escravidão aos egípcios, e agora sendo libertas da mesma pela mão de Jeová! Deixe que isto se torne viva realidade ao ler Êxodo, capítulos 11 a 15. O quadro inteiro se desenrola vividamente.

17. O que nos ajudará a lembrar-nos da destruição de Babilônia, conforme registrada em Daniel, capítulo 5?

17 De maneira similar, a pessoa pode considerar e ler a respeito da destruição de Babilônia naquela noite da festa folgazona do rei, e então a atmosfera aterrorizaste quando foi interpretada por Daniel a escrita na parede e ele mencionou a vindoura e iminente destruição. A investida da parte dos exércitos medo e persa se deu pelas portas abertas da cidade, que foi pilhada e dominada. (Daniel 5) Fazermos estes quadros viver em nossas mentes será de grande ajuda ao estudarmos esta destruição de Babilônia.

USAR PROVEITOSAMENTE O TEMPO E O ESFORÇO

18. (a) O que nos ajudará a obter mais proveito de nosso tempo de estudo? (b) O que traz a maior satisfação e alegria?

18 Há tantas coisas que se pode fazer com o tempo, e é importante que se controle cuidadosamente o tempo, de modo a usá-lo proveitosamente, e não desperdiçá-lo. Podemos ver a importância de programá-lo de modo que não sejam eliminadas as coisas importantes. Tome, por exemplo, o ministro cristão que labuta quarenta horas por semana para manter a família. Seu tempo é programado rigidamente pelo patrão, que estabelece aquelas oito horas todo dia, cinco dias de cada semana, regularmente, sem quaisquer interrupções. O que dizer das horas que reservamos para o estudo pessoal? Não é igualmente importante mantermos nosso recebimento de nutrição espiritual mediante a leitura e o estudo regulares da Bíblia? Nunca é demais enfatizar esta regularidade quando se trata de perscrutar a lei perfeita, conforme admoestou Tiago: “Mas aquele que olha de perto para a lei perfeita que pertence à liberdade e que persiste nisso, este, porque se tornou, não ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, será feliz em fazê-la.” (Tia. 1:25) Verdadeira satisfação e alegria se tornarão a posse da pessoa mediante adquirir persistentemente informações, se a pessoa não for ouvinte esquecidiço, e ela progredirá à madureza. A felicidade não vem somente com a adquisição de conhecimento, mas vem também com o poder transmiti-lo a outros, de modo que eles, também, possam partilhar da mesma alegria de coração. Partilhar a felicidade traz mais felicidade, assim como a recompensa das boas obras é mais trabalho e responsabilidade para o ministro cristão.

A MADUREZA — UM ALVO VITALÍCIO

19. (a) O que ajudará o nosso progresso à madureza? (b) Que exemplos ilustram meios de criar madureza?

19 A dieta constante de estudo pessoal aumenta a habilidade de a pessoa entender claramente as coisas, e isso amadurece a pessoa. Programar o tempo inclui reservar tempo para falar a verdade a outros. Note o que diz Paulo a respeito de falar a verdade em Efésios 4:15, quando escreve: “Falando a verdade, cresçamos pelo amor em todas as coisas naquele que é a cabeça, Cristo.” Quando falamos a verdade e explicamos um ponto da Palavra de Deus a outrem, é interessante notar como isto amadurece a idéia e a profundeza da apreciação daquele determinado assunto na mente da própria pessoa. Já notou como retém muito melhor as idéias de qualquer estudo de A Sentinela quando comentou determinado parágrafo? Tal idéia fica arraigada em sua mente de forma muito mais profunda do que até mesmo ao ouvir os outros comentar. É óbvio que tiramos proveito disto também, mas não tanto quanto ao falarmos, ou nos expressarmos sobre o assunto. Isto pode ser muito bem ilustrado na Escola do Ministério Teocrático quando um ministro maduro profere um discurso sobre um dos livros da Bíblia. Isso será proveitosíssimo para os ouvintes, mas ficará muito mais indelèvelmente fixado na mente do orador, porque o considerou cabalmente e, por meio de prática intensiva, incorporou-o às suas idéias. Muitas vezes ouviu o comentário feito depois de tal discurso: ‘Quem dera que eu conhecesse todo livro da Bíblia tão bem quanto o livro a respeito do qual fiz um discurso.’ O esforço extra desenvolvido em estudar, praticar e transmitir informações a outros é valioso como outro trampolim à madureza.

20. (a) Como considerou Paulo a quantidade de progresso em sua busca do seu alvo, e que sugestão ofereceu a outros? (b) Como pode alguém progredir à madureza com o passar dos anos? e com que resultado?

20 Todos reconhecemos prontamente a madureza do apóstolo Paulo, mas, até mesmo então, as idéias que ele expressou aos filipenses ilustraram que ele não alcançara o zênite. Relatou como se trata dum processo contínuo e progressivo: “Não me considero ainda como o tendo obtido; mas há uma coisa a respeito disso: Esquecendo-me das coisas atrás e esticando-me para alcançar as coisas na frente, empenho-me para alcançar o alvo do prêmio da chamada para cima, da parte de Deus, por meio de Cristo Jesus. Tenhamos então esta atitude mental, tantos quantos formos maduros; e, se estiverdes mentalmente inclinados em outro sentido [em qualquer respeito], Deus vos revelará a atitude indicada. De qualquer modo, ao ponto que fizemos progresso, prossigamos andando ordeiramente nesta mesma rotina.” (Fil. 3:13-16) Sim, a madureza é questão vitalícia. Assim, por exemplo, vemos o rapaz que aplicou a mente com diligência durante sua adolescência e estudou cuidadosamente até os trinta anos. Adquiriu grande parcela de conhecimento mediante estudo pessoal até este tempo. Poderá ser considerado homem maduro; talvez seja superintendente de circuito ou de distrito, ou tenha certa supervisão em uma das filiais. Mas, deixe que tal homem continue a estudar outros dez anos, e então veja quanto progrediu ao chegar aos quarenta. Se continuar no mesmo processo por outros dez anos, pense apenas quanto mais progresso terá feito ao chegar aos cinqüenta e então aos sessenta anos de idade. Junto com este processo de amadurecimento, que é tarefa vitalícia, aumenta sua alegria e sua apreciação e satisfação, e o mesmo se dá com todo aquele que estuda diligentemente e jamais deixa de fazê-lo. Pode atingir a posição de “homem plenamente desenvolvido”.

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