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Coloca-se à disposição?A Sentinela — 1970 | 1.° de agosto
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para atividades tolas ou mesmo más. Tudo o que fizer a favor da associação de seus irmãos e suas irmãs espirituais é uma demonstração do genuíno amor que Jesus disse marcaria notavelmente os seus discípulos. (João 13:35) Sentirá a felicidade suprema derivada de ver outros em volta de si felizes e contentes ao se ocuparem no serviço de Jeová, por causa de sua pronta cooperação. (Atos 20:35) Há também grande alegria em ver os que ajudou a se fortalecer na fé agora poder dar ajuda a ainda mais novos na congregação.
Depois há também o reconhecimento de que a sua voluntariedade no serviço se modela segundo o exemplo perfeito, o próprio Cristo Jesus. Não se colocou ele à disposição para o serviço de seu Pai celestial, negando-se os confortos e às vezes até mesmo o descanso para fazer isso? (João 4:5-34; Mar. 6:31-34) Bastava-lhe fazer a vontade do Pai. Poderá também ter a mesma satisfação.
Quão maravilhoso é, também, sentir a associação íntima com os apóstolos de Cristo Jesus, Pedro, Paulo e os outros, todos os quais abandonaram as ambições e interesses deste velho sistema de coisas e encontraram alegria em identificar-se com o Filho de Deus! Quão zelosamente eles trabalharam sob toda espécie de circunstâncias provadoras, colocando-se à disposição como esteio para os fracos e como consoladores para os em tribulação! Pode sentir a unidade com eles ao se colocar à disposição na congregação de Deus.
E a maior recompensa de todas: “Deus não e injusto, para se esquecer de vossa obra e do amor que mostrastes ao seu nome, por terdes ministrado aos santos e por continuardes a ministrar.” — Heb. 6:10.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1970 | 1.° de agosto
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Perguntas dos Leitores
● Como se usava o “esterco de pombas” mencionado em 2 Reis 6:25? — H. F., E. U. A.
Este versículo descreve as condições existentes na cidade de Samaria, quando foi sitiada pelos sírios, nos dias de Eliseu. Lemos: “Com o tempo veio a haver uma grande fome em Samaria, e eis que a sitiavam até que a cabeça dum jumento chegou a valer oitenta moedas de prata e um quarto da medida de um cabo de esterco de pombas valeu cinco moedas de prata.” — 2 Reis 6:25.
Concordemente, cerca de um terço de litro de esterco de pombas valia aproximadamente Cr$ 10,00. Mas, discutiu-se amplamente a questão de como o comprador usava este esterco.
Alguns acharam que “esterco de pombas” talvez se aplicasse a uma planta, baseando-se no fato de que os árabes usam o nome de “esterco de pardal” para uma planta comida por pessoas de poucos meios e de que na região de Samaria cresce uma planta cujo nome latino significa “leite de pássaro”. No entanto, não há evidência de que qualquer destas plantas fosse alguma vez conhecida como “esterco de pombas” ou que estivesse disponível às pessoas encerradas no sítio de Samaria.
Se a expressão for tomada literalmente, que uso se faria do esterco de pombas? Fez-se a sugestão de que tal material já por muito tempo está sendo usado como fertilizante pelas pessoas no Oriente Próximo. Mas é pouco provável que pessoas prestes a morrer de fome se preocupariam em fertilizar safras que só estariam disponíveis meses depois.
Existe a possibilidade de que o esterco de pombas fosse usado como alimento. Na tentativa de amedrontar o povo de Jerusalém, Rabsaqué advertiu certa vez que o assédio assírio os induziria a ‘comer o seu próprio excremento e a beber a sua própria urina’. (2 Reis 18:27) A idéia de se consumir esterco é repugnante, mas, visto que a fome era tão grande, que havia mulheres que cozinhavam e comiam seus próprios filhos, indica que iriam consumir qualquer coisa disponível. (2 Reis 6:26-29) Embora o esterco seja de valor nutritivo limitado, pessoas esfomeadas amiúde comem qualquer coisa para amortecer as dores da fome. Segundo Josefo, os judeus sitiados pelos romanos, em 70 E. C., comeram esterco dum “antigo monturo de gado”. E há
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