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    • determinação de tomar a capital de Judá (Isa. 37:9-20), o registro mostra que os assírios não chegaram sequer a ‘atirar uma flecha nela . . . nem levantar um aterro de sítio contra ela’. Jeová, de quem Senaqueribe zombara, enviou um anjo que, em uma única noite, abateu “cento e oitenta e cinco mil no acampamento dos assírios”, fazendo Senaqueribe retornar “com face envergonhada à sua própria terra”. — Isa. 37:33-37; 2 Crô. 32:21.

      As inscrições de Senaqueribe não mencionam o desastre sofrido por suas forças. Mas, como comenta o prof. Jack Finegan em seu livro Light from the Ancient Past (Luz do Passado Remoto; ed. 1946, p. 178): “Em vista do tom geral de jactância que permeia as inscrições dos reis assírios, . . . dificilmente se esperaria que Senaqueribe registrasse tal derrota.” Contudo, é interessante observar a versão que Senaqueribe dá ao caso, conforme inscrita no que é conhecido como o Prisma Oriental do Instituto, preservado na Universidade de Chicago, EUA. Em parte, ele afirma: “Quanto a Ezequias, o judeu, ele não se submeteu ao meu jugo, eu sitiei 46 de suas cidades fortes, fortificações muradas e inúmeras aldeias pequenas na sua vizinhança, e conquistei (-as) por meio de bem batidas rampas (de terra) e aríetes trazidos (assim) para perto (das muralhas) (junto com) o ataque de soldados de infantaria, (empregando) minas, brechas, bem como o trabalho de sapadores. Eu desalojei (delas) 200.150 pessoas, jovens e idosos, homens e mulheres, cavalos, mulas, jumentos, camelos, bois grandes e miúdos sem conta, e considerei (-os como) presa. A ele mesmo [Ezequias] fiz prisioneiro em Jerusalém, sua residência real, como a um pássaro numa gaiola. . . . As suas cidades, que eu saqueei, levei de seu país e dei-as a Mitinti, rei de Asdode, a Padi, rei de Ecrom, e a Sillibil, rei de Gaza. . . . O próprio Ezequias, . . . enviou-me mais tarde, a Nínive, minha cidade senhorial, junto com 30 talentos de ouro, 800 talentos de prata, pedras preciosas, antimônio, grandes blocos de pedra vermelha, leitos (incrustrados) de marfim, cadeiras-nimedu (incrustradas) de marfim, couros de elefante, ébano, buxos (e) todas as espécies de tesouros valiosos, suas (próprias) filhas, concubinas, músicos do sexo masculino e feminino. A fim de entregar o tributo e prestar homenagem como escravo, ele enviou seu mensageiro (pessoal).” — Ancient Near Eastern Texts (Textos Antigos do Oriente Próximo), de J. B. Pritchard, p. 288.

      A jactanciosa versão engorda o número de talentos de prata enviados, passando-os de 300 para 800, e, sem dúvida, o faz também quanto a outros pormenores do tributo pago; mas, em outros aspectos, confirma notavelmente o registro da Bíblia e mostra que Senaqueribe não afirmou ter capturado Jerusalém. Deve-se observar, contudo, que Senaqueribe apresenta o assunto do pagamento de tributo, por parte de Ezequias, como tendo ocorrido depois da ameaça assíria de sitiar Jerusalém, ao passo que o relato da Bíblia mostra que o tributo foi pago antes. Quanto ao motivo provável de tal inversão dos assuntos, observe o comentário feito em Funk and Wagnalls New Standard Bible Dictionary (Novo Dicionário Bíblico Padrão de Funk e Wagnalls; p. 829): “O término desta campanha de S[enaqueribe] acha-se envolto em obscuridade. O que ele fez após a captura de Ecrom . . . ainda é um mistério. Em seus anais, S[enaqueribe] situa neste ponto a punição que infligiu a Ezequias, sua incursão contra o país de Judá, e sua distribuição do território e das cidades de Judá. Esta ordem dos eventos parece ser uma cortina que esconde algo que ele não deseja mencionar.” O registro da Bíblia mostra que Senaqueribe voltou apressado para Nínive, depois do desastre sofrido pelas suas tropas, divinamente provocado, e, assim, o relato invertido de Senaqueribe apresenta, convenientemente, que Ezequias lhe pagou tributo por meio dum mensageiro especial em Nínive. Certamente é significativo que antigas inscrições e registros não mostrem nenhuma campanha adicional de Senaqueribe contra a Palestina.

      A morte de Senaqueribe é considerada como tendo ocorrido cerca de vinte anos depois de sua campanha contra Jerusalém. Este número depende dos registros assírios, a sua fidedignidade estando sujeita a dúvidas. De qualquer forma, deve-se observar que o relato da Bíblia não declara que a morte de Senaqueribe ocorreu imediatamente ao voltar para Nínive. “Mais tarde entrou na casa de seu deus” Nisroque, e os filhos dele, Adrameleque e Sarezer, “golpearam-no com a espada”, fugindo para a terra de Ararate. (2 Crô. 32:21; Isa. 37:37, 38) Uma inscrição de seu filho e sucessor, Esar-Hadom, confirma isto.

      EDIFICAÇÕES

      O Império Assírio não testemunhou assim nenhuma expansão especifica sob Senaqueribe. Contudo, ele executou ambicioso projeto de edificações em Nínive, a qual ele restaurara à posição de capital. O amplo palácio que ergueu ali era um complexo de salões, pátios e majestosas salas abrangendo uma área de 457 m de comprimento por 213 m de largura. Ele trouxe água de 48 km de distância, construindo um aqueduto sobre o rio Gomer, conhecido como o Aqueduto de Jerwan. As suas águas contribuíam para a irrigação de parques e jardins, bem como para o fortalecimento das defesas da cidade, por meio de seu fosso circundante.

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    • SENÉ

      Veja MICMÁS.

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    • SENHOR

      As palavras gregas e hebraicas traduzidas “senhor” (ou termos relacionados, como “amo”, “dono”, “mestre”) são empregadas com referência a Jeová Deus (1 Reis 22:17;

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