BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • Esdras destaca a justiça e a misericórdia
    A Sentinela — 1979 | 1.° de agosto
    • uma viagem perigosa através dum ermo estéril. (Isa. 35:2-10) Cercados por vizinhos hostis, construíram um altar a Jeová e começaram a lançar o alicerce do templo. Os samaritanos ofereceram-se em participar com eles na obra, fingindo amizade. Mas, visto que eram praticantes duma forma contaminada de adoração, sua oferta foi rejeitada por Zorobabel. — Esd. 4:1-4; 2 Reis 17:29.

      Deus aprovou a atitude adotada pelos israelitas restabelecidos, pois, a colaboração com tal gente os teria colocado “em jugo desigual com incrédulos”, na verdadeira adoração, tentando-se estabelecer um acordo entre o templo de Deus e os ídolos. (2 Cor. 6:14-16) Todavia, o bom ânimo do restante restabelecido começou a vacilar quando esses professos amigos passaram a causar-lhe dificuldades, por meio de sua influência no governo persa, enfraquecendo os judeus a ponto de se finalmente parar com a construção do templo. — Esd. 4:8-24.

      No ínterim, a preocupação com os seus próprios lares e assuntos fizeram com que os judeus deixassem a casa de Deus jazer desolada. Mas o objetivo de Deus não havia de ser frustrado. (Ageu 1:8, 9) Ele enviou os profetas Ageu e Zacarias para fazê-los pensar novamente no objetivo pelo qual haviam retornado a Jerusalém. Eles reagiram favoravelmente e a reconstrução do templo foi começada novamente, mesmo em face de oposição. (Esd. 5:1, 2) Jeová abençoou sua destemida obediência. Em resposta à sua apelação ao Rei Dario, o Persa, os governadores das províncias vizinhas receberam ordens de deixar de impedir os judeus e de ajudá-los com qualquer assistência financeira, necessária, do tesouro público. Com tal concessão feita por Dario, a obra foi completada e o templo foi inaugurado com grande regozijo. — Esd. 6:6-12, 16-22.

      A MISERICÓRDIA DE DEUS, NÃO A BONDADE DOS JUDEUS, CUMPRIU O OBJETIVO DELE

      Não obstante, este bom êxito na restauração da adoração pura não se devia à bondade dos judeus retornados, mas, antes, à operação da misericórdia de Deus na execução de Seu propósito. De que maneira? Porque se tornou necessário que ele enviasse seu servo Esdras. Apesar da evidente Revelação da misericórdia e proteção de Deus, os judeus restabelecidos haviam violado o princípio pelo qual se mantiveram anteriormente firmes, a saber, manter-se separados dos adoradores pagãos. Haviam então ido ao ponto de entrar na relação mais íntima — o casamento — com mulheres descrentes, idólatras. Até mesmo os sacerdotes, os levitas e os príncipes haviam sucumbido a esta desobediência pecaminosa à ordem de Deus. — Esd. 9:1, 2.

      Para o leitor casual, o que esses judeus fizeram talvez não pareça tão ruim assim. Mas, considere o seguinte: Se o pequeno número de judeus que haviam retornado a Judá tivesse sido assimilado nas nações circunvizinhas, que realmente se opunham ao Deus deles e à sua adoração centralizada no templo, qual teria sido o resultado? A adoração pura teria desaparecido da terra. Ora, apenas alguns anos mais tarde, no tempo de Neemias, os filhos de tais casamentos não sabiam nem falar o hebraico! — Nee. 13:24.

      Esdras podia entender as horríveis implicações de tal desobediência. Por um tempo, ficou atônito. Daí, perante os repatriados judaicos reunidos, fez uma oração pública, expondo a séria pecaminosidade e ingratidão das ações deles. Orou, em parte:

      “Por causa dos nossos erros, nós, nossos reis, nossos sacerdotes, fomos entregues à mão dos reis das terras com a espada, com o cativeiro e com o saque, e com vergonha na face, assim como no dia de hoje. E agora, por um pequeno instante, veio o favor da parte de Jeová, nosso Deus, deixando restar para nós os que escapam e dando-nos um tarugo no seu lugar santo, para fazer nossos olhos brilhar, . . . E agora, que diremos depois disso, ó nosso Deus? Pois abandonamos os teus mandamentos, . . . depois de tudo o que veio sobre nós por nossos atos maus e nossa grande culpa . . . devemos novamente estar violando teus mandamentos?” — Esd. 9:7-14.

      Esdras confessou assim perante Deus e todo o povo a ingratidão e iniqüidade daqueles a quem Deus havia mostrado extraordinária misericórdia. Ele não pediu perdão, porque o próprio povo tinha de se arrepender e endireitar o assunto, antes de poder esperar que a ira de Deus se desviasse dele. Vendo sua própria situação má, o povo respondeu de coração contrito. Despediram suas esposas estrangeiras. Deus pôde assim perdoar-lhes e preservá-los no país. — Esd. 10:44.

      De modo que a misericórdia de Deus não fora mal aplicada. Também, o cuidado que exerceu por enviar seus profetas Ageu e Zacarias, bem como a liderança que proveu por meio de Esdras, preservaram a adoração pura por algum tempo. Hoje, assim como no passado, os que procuram conhecer a Deus e entrar numa relação íntima com ele podem servir aos propósitos dele e receber sua misericórdia e proteção.

  • Pérgamo
    A Sentinela — 1979 | 1.° de agosto
    • Pérgamo

      PÉRGAMO era uma cidade mísia na parte noroeste do que hoje é a Turquia asiática (Ásia Menor), sendo a sede de uma das sete congregações às quais o apóstolo João dirigiu cartas, conforme registrado em Revelação ou Apocalipse. (Rev. 1:11-2:12-17) A cidade ficava a uns 80 quilômetros ao norte de Esmirna e a uns 24 quilômetros da costa do Mar Egeu. Perto do lugar da antiga Pérgamo (Pergamum) encontra-se a moderna Bergama. Pérgamo era originalmente uma fortaleza num morro íngreme, isolado, entre dois rios. Com o tempo, a cidade estendeu-se ao vale em baixo, e o morro tornou-se acrópole.

      HISTÓRIA

      Não há certeza sobre a origem do povo de Pérgamo, mas alguma evidência aponta para a Acaia, na Grécia. Por volta de 420 A.E.C., a cidade cunhava moedas, e, no século seguinte ela é mencionada por Xenofontes como cidade fortificada. Após a morte de Alexandre, o Grande, tornou-se parte do território de Lisímaco. Filétero, lugar-tenente de Lisímaco tornou-se governante da cidade e do território circunvizinho, iniciando o reinado dos atálidas, sob os quais Pérgamo se tornou uma cidade rica e importante. O Rei Átalo I (241-197 A.E.C.) tomou partido dos romanos contra os macedônios. Seu sucessor, Êumenes II, acumulou uma enorme biblioteca, que rivalizava com a famosa biblioteca de Alexandria. Foi supostamente neste tempo que se inventou na cidade o pergaminho para escrever (charta pergamena). Também por volta deste período, o reino de Pérgamo controlava a maior parte do oeste da Ásia Menor. Em 133 A.E.C., Átalo III, no leito de morte, legou Pérgamo a Roma, sendo que a cidade tornou-se assim capital da província romana da Ásia. Mesmo quando deixou de ser capital, Pérgamo continuou a ter grande importância como centro administrativo, oficial.

      A RELIGIÃO DE PÉRGAMO

      Em Pérgamo, enfatizava-se muito a religião pagã. Parece que os magos (astrólogos) caldeus haviam fugido de Babilônia para Pérgamo, estabelecendo ali seu colégio central. Êumenes II construiu um enorme altar de mármore ao deus Zeus, para celebrar a derrota que infligiu aos gauleses. Os restos dele foram desenterrados e mostram que estava decorado com um enorme relevo, representando os deuses lutando contra gigantes. Os doentes de todas as partes da Ásia afluíam a Pérgamo, por causa de seu templo dedicado a Esculápio, deus da cura e da medicina.

      Um aspecto especialmente notório da religião de Pérgamo era sua adoração dos governantes políticos. Por volta de 29 A.E.C., a cidade construiu um magnífico templo para a adoração de César Augusto. Foi assim a primeira cidade a ter um templo dedicado ao culto imperial. Nos dias dos imperadores Trajano e Severo, foram construídos mais dois de tais templos ali, de modo que a enciclopédia Britânica chama Pérgamo de “principal centro do culto imperial no primitivo império”. (11.ª ed., Vol. 21, p. 143) Tal adoração do imperador romano, sem dúvida, serviu para cimentar politicamente todos os diversos países conquistados do império, debaixo de um só deus comum; todos podiam cultuar seus deuses locais ou nacionais, mas todos tinham de adorar também o imperador.

Publicações em Português (1950-2025)
Sair
Login
  • Português (Brasil)
  • Compartilhar
  • Preferências
  • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade
  • Configurações de Privacidade
  • JW.ORG
  • Login
Compartilhar