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  • Nossa recordação dos falecidos

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  • Nossa recordação dos falecidos
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
w72 1/11 pp. 665-668

Nossa recordação dos falecidos

É DEUS QUEM LEVA NOSSOS ENTES QUERIDOS?

O QUE DIZ SOBRE ISSO A PALAVRA DE DEUS?

A MORTE do homem não é coisa natural, pois o homem não foi criado para morrer. Não era este o propósito de seu Criador para ele. Por isso, a morte causa tristeza pela perda sentida profundamente pelos parentes e amigos sobreviventes. Recordamos nossos entes queridos, sua personalidade, sua cordialidade, seu amor e suas esperanças, e isto nos entristece.

Quando alguém morre, sofremos uma perda permanente? Deve a tristeza causada pela morte ser causa de profundo pesar e de desespero? As Escrituras respondem que os que crêem em Deus não devem ser “pesarosos como os demais que não têm esperança”. Por que não? Porque Deus fez uma provisão amorosa que nos consola grandemente. — 1 Tes. 4:13, 14; 2 Cor. 1:3, 4.

Então, podemos dizer corretamente que Deus “levou” o falecido? Não, porque a morte é chamada de “inimigo” na Bíblia, e Deus não coopera com os inimigos da humanidade. Ao contrário, promete destruir tanto a morte como todos os outros inimigos do homem. — 1 Cor. 15:26.

ORIGEM E DESTRUIÇÃO DA MORTE

Como veio a existir a morte! Surgiu por motivo da própria desobediência do homem a Deus, para a qual o Diabo contribuiu. Adão rebelou-se contra Deus. Por isso, “por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado”. — Rom. 5:12; Gên. 2:17; 3:19.

É natural sentir-se aflito com a condição dos falecidos. Onde é que estão! poderá perguntar. A Bíblia diz que estão no Seol ou Hades. Estas duas palavras, nas Escrituras Hebraicas e nas Gregas respectivamente, significam a mesma coisa: a sepultura comum da humanidade. Os que estão na Seol (Hades) estão realmente mortos, e não estão sofrendo. “Não estão cônscios de absolutamente nada.” “Não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol”, dizem as Escrituras. (Ecl. 9:5, 10; Gên. 42:38) O próprio Jesus esteve lá por partes de três dias. O apóstolo Pedro disse que Jesus esteve no Hades, mas não foi abandonado por Deus, porque Deus o ressuscitou. — Atos 2:31, 32.

Jesus comparou a condição de seu amigo Lázaro na morte à inconsciência do sono. Disse aos seus discípulos: “Eu viajo para lá para o despertar do sono.” Quando seus discípulos não compreenderam, “Jesus disse-lhes francamente: ‘Lázaro morreu’”. Não há registro de que Lázaro descrevesse qualquer sensação de consciência durante os seus quatro dias no estado da morte. — João 11:11-14.

A prometida destruição da morte, por meio do sacrifício resgatador de Jesus Cristo, oferece uma esperança a todos nós os que perdemos entes queridos. Naturalmente, requer mais do que apenas a destruição da morte para se ajudar os falecidos. Exige também trazê-los de volta e dar-lhes vida. Visto que o sacrifício de Cristo é “por todos”, precisa de algum modo beneficiar bilhões de humanos falecidos. (1 Tim. 2:5, 6) E beneficiará. Deus promete não só destruir a morte, mas também o Seol-Hades, a sepultura comum!

Isto significa a destruição dos cemitérios. Como se fará isso, Por serem esvaziados dos mortos retidos implacavelmente na sepultura. Deus promete: “Da mão do Seol os remirei; da morte os recuperarei. Onde estão os teus aguilhões, ó morte? Onde está a tua qualidade destrutiva, ó Seol?” (Osé. 13:14; 1 Cor. 15:55) O apóstolo João, ao descrever sua visão, disse: “O mar entregou os mortos nele, e a morte e o Hades entregaram os mortos neles, e foram julgados individualmente segundo as suas ações. E a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo.” — Rev. 20:13, 14.

A MEMÓRIA DE DEUS E A RESSURREIÇÃO

Isto significa a ressurreição de nossos entes queridos dentre os mortos. Quanta bênção! Que esperança e consolo maravilhosos! Faz-se isso por meio da memória e do poder de Deus. Jó orou a Deus para que o escondesse no Seol e depois de um tempo se lembrasse dele. (Jó 14:13) Revelou assim que considerava os mortos a serem ressuscitados como não estando esquecidos e desaparecidos para sempre. Sem dúvida foi com tal entendimento que o malfeitor morto ao lado de Jesus pediu que fosse lembrado, quando Jesus entrasse no seu reino. — Luc. 23:42.

Embora tenhamos sido entristecidos pela morte de alguns, pense em quanto mais Deus foi entristecido pelo estado lastimável da raça humana no pecado e na morte, já por quase 6.000 anos. (Lam. 3:33; Eze. 18:32) E quanto mais ele ama os falecidos e cuida deles é provado pela Sua lembrança deles nos mínimos pormenores e pela qualidade duradoura de sua recordação deles. Se nem mesmo um só pardal passa despercebido por Deus ou cai ao solo sem ser observado, ele certamente se lembra bem dos humanos que ressuscitará. — Mat. 10:29, 30; Luc. 12:6, 7.

Em nosso caso, a recordação dos falecidos enfraquece aos poucos, mas isso não se dá com Deus. Entretanto, por muitos anos conseguimos recordar o suficiente as personalidades para nos lembrarmos de como eram e para desejarmos vê-las outra vez. Quanto mais se dá isso com Deus, que ama a humanidade tanto, que deu seu filho unigênito para prover a ressurreição dela. (João 3:16) Deus lembra-se de tudo, e ele pode fazer que a pessoa, a mesma personalidade, viva real e tangivelmente de novo nesta terra. Visto que Deus, se quiser, poderá saber antes do nascimento dum filho exatamente que características de personalidade terá — e a Bíblia nos fala de casos em que ele fez isso — quanto mais fácil é para Deus reconstruir o padrão de vida de tal pessoa depois de ela ter vivido e manifestado estas características. — Gên. 16:11, 12; 25:23.

Jesus Cristo, demonstrou esta capacidade, de trazer alguém de volta dos mortos; com todas as suas características — sua plena identidade — quando ele chamou Lázaro para fora da sepultura. As células cerebrais de Lázaro certamente já se haviam então decomposto, e, de fato, seu próprio corpo à avançara bem no estado de decomposição. Sua irmã Marta disse: “Senhor, ele já deve estar cheirando, porque já faz quatro dias que está morto.” Portanto, isso exigiu a reconstrução da personalidade e do corpo para Lázaro ser trazido de volta. — João 11:39-44.

INTERESSE DE DEUS NOS FALECIDOS

Portanto, nunca pense que Deus não se interessa. Ele certamente não mostrou ter falta de interesse na humanidade quando enviou seu Filho unigênito para sofrer às mãos de homens rebeldes e para morrer como resgate. Tampouco é Deus injusto ao ponto de aplicar os benefícios do resgate apenas a alguns — desperdiçando a maior parte. Senão, não teria inspirado seu apóstolo a escrever: “Pois, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, do mesmo modo também pela obediência de um só muitos serão constituídos justos. . . . assim como o pecado reinou com a morte, do mesmo modo também a benignidade imerecida [reina] por intermédio da justiça, visando a vida eterna por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor.” — Rom. 5:19-21.

Então, por que não usa Deus seu poder desde já para trazer de volta os falecidos! Mesmo nisso demonstra-se sua benevolência. Porque ele não os traz de volta para sofrerem novamente as terríveis aflições que agora oprimem a humanidade, em que há perigo de morte cada dia. Antes, propõe-se restabelecê-los quando vigorar em toda a terra o reinado justo de seu Rei messiânico, Jesus Cristo. O ambiente será então ideal para a verdadeira vida em felicidade. Quanto Jeová e seu Filho devem estar aguardando este tempo, com expectativa ainda maior do que nós! — Atos 17:31; 24:15.

ENSINOS FALSOS TIRAM O CONSOLO

Em vista das provisões amorosas de Deus tanto para os vivos como para os mortos, quão blasfemo é que os clérigos afirmem que Deus atormenta os mortos num purgatório ou num “fogo do inferno”. E quão cruel e impiedoso é que estes homens cobrem dinheiro dos parentes e amigos enlutados, sob o pretexto de ajudar as pessoas ou as almas em um destes lugares imaginários.

Um exemplo da falta de interesse nos que perderam entes queridos é um tratado publicado pela Liga Franciscana de Missa, distribuído na Confraria de S. Francisco, na cidade de Nova Iorque. Incentiva o leitor a ‘inscrever-se agora na Liga da Missa Para os Vivos’. “Não dependa demais dos que deixa atrás para que lhe ajudem, quando cair nas mãos do Senhor em julgamento”, diz o folheto. “‘Longe da vista, longe do coração’, será a sorte da maioria de nós.”

O panfleto exorta então à inscrição de parentes e amigos “falecidos” na Liga da Missa, cuja “oferta usual para membros” é: “Para os vivos, $ 5,00. Esta qualidade de membro continua perpetuamente após a vida; Para os falecidos, $ 2,00.” “Seus entes queridos falecidos talvez sofram no Purgatório por sua culpa”, diz o tratado. Faz-se a citação dum livro apócrifo, que não faz parte das Escrituras inspiradas: “‘É um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecado’ (2 Mac. xii, 46).”

Entretanto, deve-se observar que Judas Macabeu, citado no texto, não estava orando a favor de almas que estivessem sofrendo num suposto purgatório, mas a respeito de sua esperança de ressurreição dentre os mortos, conforme mostra o texto circundante. (Versículos 43, 44; Matos Soares) E no versículo 45 (veja a versão do Pontifício Instituto Bíblico) diz-se que os falecidos não estavam no purgatório ou num estado consciente, mas que haviam ‘adormecido’.

Os clérigos, ao ensinarem uma falsidade a respeito do estado dos mortos e por se aproveitarem da tristeza das pessoas por causa dos seus entes queridos que faleceram, têm tomado dinheiro por se aproveitaram dos temores e da sensação de incapacidade dos sobreviventes. Por isso são realmente culpados de extorsão. Estão mentindo e apresentando mal a Deus, e estão tirando dos vivos a esperança e o consolo que as Escrituras oferecem.

Segundo a promessa certa e a garantia de Deus, os vivos podem esperar com plena certeza que seus queridos falecidos voltem para ter plena oportunidade de vida. Daí, sob a regência do Reino de Cristo, que o malfeitor ao lado de Jesus aguardava, poderão provar se são pessoas que amam as instruções de Deus e lhes obedecem, ou não.

Por conseguinte, o que devemos nós, os vivos, fazer neste tempo para garantirmos estar vivos a fim de acolhê-los de volta dos mortos e realmente ajudá-los, Devemos estudar agora a Palavra de Deus, a Bíblia, visando a plena obediência aos seus princípios justos. Por fazermos isso, poderemos sobreviver à destruição do atual sistema de coisas, que segundo todas as evidências está muito próxima. (Mat. 24:7-14, 34; Sof. 2:3) Quão bom será receber de volta os falecidos e participar em ajudar estes ressuscitados a obter mais conhecimento de Deus, resultando em vida eterna! — João 17:3.

[Foto na página 667]

Existe realmente um motivo sólido para se crer que os mortos hão de viver novamente?

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