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LuzAjuda ao Entendimento da Bíblia
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A luz pode indicar animação ou júbilo, o oposto de tristeza. (Jó 30:26) Isto talvez explique as palavras de Jó (29:24): “E não lançavam de si a luz da minha face.” Embora outros estivessem sombrios e desalentados, isto não fez com que Jó demonstrasse igual disposição.
Uma perspectiva brilhante, tal como a salvação ou a libertação, às vezes é mencionada sob a figura da luz. (Ester 8:16; Sal. 97: 11; Isa. 30:26; Miq. 7:8, 9) Fazer Jeová com que sua glória brilhasse sobre Sião apontava para a libertação que ela teria de uma condição cativa. Em resultado, Sião se tornaria uma fonte de esclarecimento para as nações. (Isa. 60:1-3, 19, 20; compare com Revelação 21:24; 22:5.) Por outro lado, não darem luz o sol, a lua e as estrelas, significaria a calamidade. — Isa. 13:10, 11; Jer. 4:23; Eze. 32: 7, 8; Mat. 24:29.
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LuzeiroAjuda ao Entendimento da Bíblia
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LUZEIRO
[Heb. , ma’óhr, significando fonte de luz, luminar]. O relato de Gênesis menciona que, durante o quarto “dia” criativo, Deus fez com que luzeiros ou luminares (Al; IBB) ‘viessem a existir na expansão dos céus’. (Gên. 1:14) Isto não indica a vinda à existência da própria luz (Heb. , ’óhr), uma vez que se mostra que já existia antes. (Gên. 1:3) Nem se declara com isso que o sol, a lua, e as estrelas fossem criados nessa ocasião. O versículo inicial da Bíblia declara: “No princípio Deus criou os céus e a terra.” (Gên. 1:1) Assim, os céus, com seus corpos celestes, inclusive o sol, já existiam por um período indeterminado de tempo, antes de surgirem os processos e os eventos que se declara que ocorreram nos seis períodos criativos descritos nos seguintes versículos do primeiro capítulo de Gênesis.
Deve-se observar que, ao passo que Gênesis 1:1 declara que Deus “criou” (Heb. , bará’) os céus e a terra no princípio, os versículos 16 e 17 declaram que, no quarto “dia” criativo: “Deus passou a fazer [Heb. , uma forma de ‘asáh] os dois grandes luzeiros, o luzeiro maior para dominar o dia e o luzeiro menor para dominar a noite, e também as estrelas. Assim, Deus os pôs na expansão dos céus para iluminarem a terra.“ A palavra hebraica ‘asáh, com freqüência traduzida “fazer”, pode significar simplesmente estabelecer (2 Sam. 7:11), designar (Deut. 15:1), formar (Jer. 18:4), ou preparar (Gên. 21:8).
Assim, o registro aqui somente declara que relação o sol, a lua e as estrelas já existentes passaram então a ter com o planeta Terra. Por conseguinte, parece que a luz destes corpos celestes, antes bloqueada por alguma causa, possivelmente o pó cósmico, alcançou as ‘águas acima da expansão’ no primeiro “dia” criativo. Estas águas, por sua vez, impediram que a luz penetrasse na expansão, até o quarto “dia”. A declaração de que “Deus os pôs na expansão dos céus” naquele “dia” apenas expressa o fato de que, nesta ocasião, Deus fez com que eles se tornassem perceptíveis mediante a penetração de seus raios de luz na atmosfera terrestre, alcançando a superfície da terra. A finalidade deles era “fazerem separação entre o dia e a noite”, e para servirem como “sinais, e para épocas, e para dias, e para anos”. Além de serem sinais da existência e da majestade de Deus, tais luzeiros, por seus movimentos, habilitam o homem a assinalar com exatidão as estações naturais, os dias e os anos. — Gên. 1:14-18; Sal. 74:16; 148:3.
O mesmo vocábulo hebraico (ma’óhr) é usado com referência ao equipamento luminoso no tabernáculo, que utilizava o azeite queimado como meio para se produzir iluminação artificial. (Êxo. 25:6; 27:20; 35:8, 14, 28; Lev. 24:2; Núm. 4:9) Em Provérbios 15:30, é usado em sentido figurado na expressão “luminosidade dos olhos”. Avisa-se profeticamente o Egito de que ficará privado de toda luz por meio de Jeová escurecer e enuviar todos os “luzeiros [forma de ma’óhr] de luz [’ohr] nos céus”. — Eze. 32:2, 7, 8.
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MaanaimAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MAANAIM
[dois acampamentos].Local situado a E do Jordão, onde Jacó, depois de deixar Labão, encontrou-se com uma companhia de anjos. Jacó então chamou esse local de “Maanaim”. (Gên. 32:1, 2) O significado do nome (“dois acampamentos”) talvez faça alusão à companhia de Jacó tornar-se dois acampamentos, ou ao acampamento dos anjos e ao acampamento de Jacó. (Gên. 32:7, 10) Pelo que parece, algum tempo depois, construiu-se uma cidade naquele sítio. No século XV AEC, esta cidade foi primeiramente designada aos gaditas e, então, aos meraritas levitas. — Jos. 13:24, 26; 21: 34, 38.
Enquanto Davi governava em Hébron, Maanaim servia como capital do reino rival do filho e sucessor de Saul, Is-Bosete. Isto sugere que ela era fortificada e ocupava uma posição estratégica. ( 2 Sam. 2:8-11, 29) Evidentemente foi nesta cidade que Is-Bosete foi assassinado. (2 Sam. 4:5-7) Mais tarde, quando Davi fugiu de Absalão, seu filho rebelde, para Gileade, ele foi bondosamente recebido em Maanaim. Permaneceu ali conforme a solicitação de seus apoiadores e não compartilhou da batalha que frustrou por completo a tentativa de Absalão de apoderar-se do trono. (2 Sam. 17:24 a 18:16; 19:32; 1 Reis 2:8) Durante o reinado de Salomão, filho de Davi, Maanaim estava sob jurisdição do preposto Ainadabe. — 1 Reis 4:7, 14.
Em O Cântico de Salomão 6:13, a expressão “a dança de dois acampamentos” pode também ser traduzida “a dança de Maanaim” (ALA; 7:1, CBC; IBB; VB). A referência talvez seja à dança associada com certa festa
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