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  • Perguntas dos Leitores
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
w68 1/11 pp. 669-672

Perguntas dos Leitores

● Tenho lido A Sentinela já por alguns meses, e apreciaria o seu conselho. Recentemente dei entrada num processo de divórcio formulado no que entendo ser base em harmonia com a Bíblia. Será bìblicamente errado eu “marcar encontros” ou procurar as atenções de alguém do sexo oposto que não seja a minha consorte antes de ser definitivo o divórcio? — EUA.

Primeiramente seria bom fixar de forma nítida na mente o que a Bíblia tem a dizer sôbre o divórcio. Segundo a Palavra de Deus, a única base para divórcio que livre a pessoa para casar-se de nôvo é o adultério do cônjuge dela. (Mat. 19:9) Jesus não disse que a pessoa se poderia divorciar de seu consorte se ‘suspeitasse fortemente’ que cometia adultério. Tem de haver evidência real de adultério, tal como a confissão do consorte, ou prova de que o cônjuge passou a noite tôda com uma pessoa do sexo oposto sob circunstâncias impróprias. — Pro. 5:8-11.

O divórcio legal obtido no caso em que não haja prova de adultério talvez dissolva legalmente o casamento, mas, à vista de Deus, não livra a pessoa para nôvo casamento. (Mat. 19:9) Se alguém conseguisse um divórcio legal sem prova do adultério do consorte, seu nôvo casamento equiveleria ao adultério aos olhos de Jeová. Lemos: “Quem se divorciar de sua espôsa [sem evidência de adultério] e se casar com outra, comete adultério contra ela, e se uma mulher, depois de divorciar-se de seu marido, se casar com outro, ela comete adultério.” — Mar. 10:11, 12; compare-se com Mateus 19:9.

Então, presumindo-se que a pessoa disponha deveras de base bíblica para o divórcio legal que está sendo obtido, ainda não está em situação de “marcar encontros” com outra pessoa ou de “namorar”, se o divórcio não fôr final. Ainda está casada. As leis de divórcio variam de lugar em lugar. Em alguns países e estados, os envolvidos num processo de divórcio ficam completa e legalmente livres de imediato. Em outros lugares, o divórcio não entra em vigor senão dentro de seis meses. Em ainda outros países, o divórcio não se torna final por um bom período, tal como um ano, depois de se conceder um despacho temporário ou interlocutório.

A respeito dêste último tipo em certo estado, um livro jurídico diz: “Faz-se um despacho interlocutório depois do julgamento se o tribunal verificar que deve ser concedido o divórcio. . . . Isto vale por um ano, tempo durante o qual as partes ainda são marido e mulher. . . . A sentença final restaura as partes à condição de pessoas solteiras.” Assim, concede-se um período de tempo para que, se fôr possível, realize-se uma reconciliação. Se isso falhar, as partes se tornam legalmente livres sòmente depois de ser dada a sentença final.

No caso que deu origem à pergunta, o divórcio não se tornou final, de modo que ambas as partes ainda estão legalmente casadas, e o tribunal concede tempo para ver se podem reconciliar-se. Assim, deve ser óbvio que alguém em tal posição não está livre para agir como se fôsse uma pessoa solteira que pode “namorar” e casar-se com outra pessoa. Fazer isso seria apenas procurar dificuldades, tanto legal como bìblicamente. (Heb. 13:4) Sòmente depois de o divórcio se tornar final, e ser dada a sentença final, se isso fôr necessário segundo a lei, é que alguém se tornará livre para agir como pessoa solteira e ficará livre para casar-se de nôvo.

Alguém em tal circunstância que está interessado em fazer aquilo que lhe granjeará a aprovação de Jeová fará bem em notar o que Jeová aconselhou a respeito do casamento, caso deseje casar-se depois do atual casamento terminar legal e bìblicamente. Deus ordenou a seus servos que não deveriam consentir um casamento entre um adorador verdadeiro e alguém que não adorasse a Jeová em harmonia com a verdade de sua Palavra. (Deu. 7:3; Nee. 10:30) Casar-se com um descrente pode levar à desaprovação de Deus, como o fêz no caso do Rei Salomão de Israel. (1 Reis 11:4, 9) A Palavra de Deus diz que os verdadeiros cristãos devem casar-se “sòmente no Senhor”, ou apenas com outros cristãos verdadeiros. (1 Cor. 7:39) Embora isso limite a associação da pessoa com vistas ao casamento, pode resultar no bem eterno dela por ajudá-la a garantir um lugar no paraíso que Deus em breve estabelecerá na terra.

Por continuar a estudar a Bíblia e as publicações bíblicas, a pessoa pode aprender qual é a vontade de Jeová e como servir a Êle de forma aceitável em companhia de Suas Testemunhas. Na atualidade, o inquiridor ainda é uma pessoa casada e deve resistir a quaisquer tentações de criar apegos emocionais a alguma pessoa solteira. E, se depois de ser final o divórcio, êle se interessar em casar-se, deve ter certeza de procurar uma consorte que sirva fielmente a Jeová. Tal proceder terá a bênção do céu. — Pro. 10:22.

● Durante o ano passado meti-me em algumas dificuldades financeiras, e, desde que li as publicações dos senhores, tenho perguntado a mim mesmo se é correto fazer uma declaração de falência. Será que a Bíblia diz algo a respeito disto? — H. P., EUA.

A Bíblia, naturalmente, não considera as leis modernas que dizem respeito à falência; mostra que as pessoas que não pagavam as dividas eram lançadas na prisão. (Mat. 18:23-34) Mas, daquilo que ela realmente diz, tiramos algumas idéias de como os cristãos deveriam considerar o assunto. Assim, consideremos primeiro o que é “falência” segundo as leis correntes. Daí, podemos examinar o que a Bíblia diz e que se relacione ao assunto, e podemos determinar que conselho ela oferece.

Muitas nações modernas têm leis de falência. Embora estas talvez variem de lugar em lugar, usualmente têm duplo propósito: A fim de proteger os comerciantes ou credores de alguém que possa contrair imensa dívida e então recusar-se a pagar aquilo que concordou fazê-lo, os credores podem exigir que se declare involuntàriamente falido e os seus bens sejam vendidos ou distribuídos como pagamento. Por outro lado, a lei visa proteger o devedor honesto que involuntàriamente fique em situação de não poder absolutamente satisfazer as exigências de seus credores; permite-se que se declare voluntàriamente falido. Se isto acontecer, seus bens lhe são tirados como pagamento parcial a seus credores, mas pode reter certas coisas, talvez sua casa, por exemplo. Permite-se então que inicie vida nova, sem a ameaça de mais pressões ou perdas às mãos de seus antigos credores.

Assim, tais leis tencionam proteger ambas as partes nos tratos comerciais ou financeiros. Que se precisa de alguma proteção é evidenciado pela própria origem do termo falência ou “bancarrota”. Vem das palavras italianas que significam “banco quebrado”, referindo-se ao costume, durante a Idade Média, de quebrar os bancos ou balcões de um mercador que deixava de saldar suas dividas. Ainda mais severo, sob a lei romana das Doze Tábuas, os credores, como último recurso, podiam cortar em pedaços o corpo do devedor, cada um levando um pedaço proporcional.

Que contraste eram as leis misericordiosas que Jeová deu a Israel! Quando se faziam empréstimos aos co-hebreus que ficaram pobres, não se cobravam juros. (Lev. 25:35-38) Se o credor fosse receber o penhor de uma dívida, não podia penetrar na casa e se apoderar do que quisesse; antes, o devedor fornecia o penhor. O credor não podia levar o moinho manual ou amassadeira do homem; tais coisas eram necessárias para manter a vida. E, se sua roupa fôsse levada em penhor, tinha de ser devolvida de noite, de modo que pudesse dormir com ela e manter-se aquecido. (Deu. 24:6, 10-13; Eze. 18:5-9) Na verdade, o israelita que estivesse em total insolvência talvez perdesse de modo temporário sua terra herdada e talvez tivesse de se vender qual escravo, mas a terra era devolvida no ano do Jubileu. Aquele que vendesse a si mesmo como escravo não devia ser degradado pelo serviço servil, mas deveria ser tratado como honrado trabalhador assalariado. Daí, quando viesse o sétimo ano de seu serviço, ou o ano do Jubileu, se êste viesse primeiro, era liberto e lhe davam provisões para iniciar uma nova vida. — Lev. 25:39-41; Deu. 15:12-15.

Êste tratamento bondoso por parte dos credores por certo moveria os devedores a fazer tudo a seu alcance para corresponder à bondade dêles, pagando as suas dívidas. A respeito de dar sua palavra ou fazer votos, os judeus foram incentivados a pensar antes de concordarem em fazer algo; daí, uma vez feito, o voto provàvelmente poderia ser cumprido. (Ecl. 5:2, 4-7; Deu. 23:21-23) Se alguém concordasse pagar uma dívida a certa taxa ou por volta de determinada data, deveria empenhar-se àrduamente para manter a palavra, até mesmo se tivesse de privar-se de alguns confortos ou luxos até fazê-lo. Deus mostrou que era de igual importância que aquêles que deviam dinheiro pagassem suas dívidas assim como era que os credores evitassem a ganância. Pois Jeová descreveu o homem a quem aprovava como alguém que “ainda quando o prejudique, não retrata o juramento; não empresta o seu dinheiro com usura”. — Sal. 15:4, 5, PIB.

É uma pena dizê-lo, mas, às vêzes, gananciosos credores judeus ignoravam o espírito misericordioso e considerado da lei de Deus. De corações endurecidos, os credores tornavam escravos abjetos os homens, mulheres e crianças, e, com o tempo, começaram a lançar na prisão aquêles que não podiam saldar suas dividas. — 2 Reis 4:1; Eze. 18:12, 13; Amós 8:4-6; Mat. 5:25, 26.

Semelhantemente, hoje, ás vêzes os credores se tornam bastante desarrazoados no tratamento de devedores. Talvez aconteça que o cristão sofreu algo imprevisto que tornou impossível que cumprisse seu compromisso. (Heb. 9:11) Possìvelmente, se lhe fõsse concedido mais tempo, pagaria suas dívidas. Seria o proceder razoável que os credores verificassem se lhes seria possível alguma concessão ao lidar com alguém que entrou em insolvência em razão de um infortúnio, tal como doença ou acidente. Dêsse modo, poderiam receber seu pagamento. Mas, se acossarem sem misericórdia o devedor e tentarem fazê-lo ficar sem um vintém por recorrerem à lei, então êle mesmo poderá voltar-se para a lei. A fim de se proteger, talvez se declare falido, sua condição real. Talvez o obriguem a resolver o assunto do único modo que parecem reconhecer, as leis de falência.

Seria, porém, impróprio que o cristão recorresse desnecessàriamente à falência como meio fácil de sair de uma situação desagradável, quer causada por sua própria falta de previsão, quer pelo desenrolar funesto dos eventos. Êsse não seria um proceder moralmente honesto para os cristãos que dizem: “Confiamos em ter uma consciência honesta, visto que queremos comportar-nos honestamente em tôdas as coisas.” (Heb. 13:18) O cristão deve tratar seus credores como gostaria que alguém lhe tratasse se lhe devesse dinheiro. (Mat. 7:12) Se alguém contrai dívida, deve empenhar-se àrduamente em saldá-la. Lembre-se, Deus aprova aquêle que “ainda quando o prejudique, não retrata o juramento”. — Sal. 15:4, PIB.

Com efeito, alguns, até mesmo depois de se verem legalmente livres de certas dívidas, acharam em sã consciência o dever moral de tentarem resgatar as dívidas canceladas, se os antigos credores aceitarem o pagamento. Nisto, como em muitos assuntos, a consciência cristã entra em cena. Cada um pode decidir o que fará pessoalmente, esforçando-se de sempre manter uma boa consciência. — 1 Tim. 1:5.

Tudo isto deve sublinhar a importância de se meditar cabalmente numa questão comercial antes de fazer um acôrdo, e de a pessoa viver segundo seus meios. Um inspirado provérbio diz: “Tudo quanto cogita o homem diligente sai-lhe em proveito, mas o irrefletido não tem senão prejuízo.” (Pro. 21:5, PIB) Jesus até mesmo falou da sabedoria do homem que tencionava construir uma tôrre e que se sentava primeiro para calcular o custo, de modo a assegurar-se de ter bastante dinheiro para terminar a aventura comercial. (Luc. 14:28-30) Cada um tem de decidir pessoalmente que dividas, se houver alguma, contrairá. Mas, de quantas coisas materiais a pessoa precisa para lhe fornecer as necessidades da vida e para obter satisfação na vida? Será que seria demonstrar a “sabedoria de cima” meter-se numa perigosa situação financeira por causa do desejo de luxos materiais? (Tia. 3:17; Luc. 12:15-21) Quão muito melhor é crer e agir segundo as palavras de Paulo: “Tendo sustento e com que nos cobrir, estaremos contentes com estas coisas”! — 1 Tim. 6:8.

● Aguardarei a resposta de minha carta em “Perguntas dos Leitores” em A Sentinela. — Anônimo.

Têrmos uma seção desta revista intitulada “Perguntas dos Leitores” testifica que recebemos regularmente perguntas dos leitores das publicações da Sociedade Tôrre de Vigia. Alguns perguntam sôbre assuntos doutrinais ou coisas a respeito das quais lêem nas publicações da Sociedade. Outros procuram conselho bíblico sôbre problemas que têm pessoalmente.

Ao passo que não dispomos de meios para correspondência ilimitada, usualmente podemos prestar ajuda se alguém precisa de resposta bíblica para certa pergunta e não pode obtê-la localmente. Quando recebemos uma pergunta, respondemos em particular por meio duma carta. Mas, nem tôdas as perguntas que recebemos são também reproduzidas nesta seção de A Sentinela. Às vêzes a correspondência é de natureza pessoal e, assim, não seria de interêsse para nossos leitores em geral. Outras respostas não são publicadas porque o assunto foi considerado recentemente nas publicações da Sociedade. Em tais casos, amiúde fornecemos referências ao inquiridor, de forma que possa consultar o que a Sociedade já publicou sôbre o tópico.

Não obstante, não respondemos a cartas anônimas, ou a cartas assinadas apenas com as iniciais. E, òbviamente, não podemos responder a uma pessoa se ela não fornecer seu enderêço. Se alguém verdadeiramente deseja ajuda em determinado assunto, deveria colocar-se em posição de recebê-la por fornecer seu nome e enderêço. As cartas que não puderem ser respondidas porque os escritores não fornecem esta informação não serão apresentadas em “Perguntas dos Leitores”.

● Será que Jó 1:4 indica que os filhos de Jó celebravam seus aniversários? — F. D., Inglaterra.

Não, êsse versículo não se aplica a aniversários. Um pouco de exame do assunto mostrará isso. O versículo reza: “E iam seus filhos [os de Jó], e faziam banquetes em casa de cada um no seu dia; e enviavam, e convidavam as suas três irmãs a comerem e beberem com êles.” (Al)

Na Bíblia em português, a palavra “aniversário” aparece em Gênesis 40:20, onde lemos a respeito da celebração do aniversário do pagão Faraó do Egito. Consultando-se a Exhaustive Concordance of the Bible, de Strong, a pessoa verá que “aniversário” é uma palavra composta de duas palavras hebraicas: yowm (significado: um dia [como as horas quentes], quer literal quer figuradamente) e hullédeth, de yalad (significado: dar à luz. No entanto, nas Escrituras Hebraicas, a palavra “dia” (yowm) é amiúde usada sòzinha, referindo-se simplesmente a algum dia. Esta diferença entre “dia” e “aniversário” poderá ser observada em Gênesis 40:20 (PIB) onde aparecem ambas as expressões: “Com efeito, no terceiro dia [yowm], dia do aniversário [literalmente: ‘o dia (yowm) do nascimento (hullédeth) de Faraó’] do faraó.”

Em Jó 1:4, hullédeth não aparece; apenas yowm é usada no texto hebraico. Assim, fala de os filhos de Jó fazerem algo “cada um no seu dia” e não ‘cada um em seu próprio aniversário’.

A Bíblia não entra em pormenores quanto ao que motivava os banquetes. Talvez tenha acontecido que, em determinada época, tal como a colheita, os sete filhos realizassem uma reunião familiar, e, visto que a festividade abrangeu a semana inteira, cada filho dava o banquete em sua casa “no seu dia”. Ou, as festas poderiam ter sido do tipo de reuniões familiares realizadas em diferentes épocas do ano. Que isto representava uma calorosa e feliz reunião familiar, em contraste com as celebrações desenfreadas, marcadas pela dissipação e pela total entrega à comida e à bebida por parte daqueles que não têm respeito algum a Deus, é indicado ainda mais pelo fato de que os filhos convidavam consideradamente as suas irmãs.

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