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  • A alegria de participar na adoração verdadeira

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  • A alegria de participar na adoração verdadeira
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1980
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1980
w80 15/3 pp. 28-30

A alegria de participar na adoração verdadeira

PARTICIPAR com outros na adoração verdadeira é uma fonte de indizível alegria para os servos devotados do Altíssimo. A intensidade dos seus sentimentos é refletida nas palavras iniciais do Salmo 122, onde lemos: “Alegrei-me quando me disseram: ‘Vamos à casa de Jeová.’” (V. Salmos 122:1) A mera idéia de ir ao santuário de Jeová produzia no salmista sentimentos de alegria e paz.

O cabeçalho atribui o Salmo 122 a Davi. A Versão Septuaginta, porém, omite as palavras “de Davi”. Isto e certas palavras usadas neste salmo levaram vários eruditos a concluir que este não foi escrito por Davi, mas por outra pessoa. Não obstante, o Salmo 122 pode ser entendido sem dificuldade se aceitarmos o cabeçalho que aparece no texto hebraico.

Davi, que era temente a Deus, encontrou grande alegria em subir à casa de adoração de Jeová. A dimensão de sua alegria evidencia-se no que ele fez quando a arca sagrada foi transferida para o Monte Sião. A Bíblia nos diz: “Davi estava dançando diante de Jeová, com todo o seu poder.” Ele e “toda a casa de Israel faziam subir a arca de Jeová com gritos de alegria”. — 2 Sam. 6:14, 15.

A julgar pelo que se segue, porém, o Salmo 122, sem dúvida, foi destinado a expressar os sentimentos de qualquer adorador subindo ao santuário de Jeová. Lemos: “Nossos pés mostraram estar postos dentro dos teus portões, ó Jerusalém. Jerusalém é aquela que é construída como cidade, coligada em união, à qual subiram as tribos, as tribos de Já, como advertência a Israel, para dar graças ao nome de Jeová.” (Sal 122:2-4) Assim, este salmo representa os adoradores como que vindos de fora de Jerusalém e então parando imediatamente após entrarem pelos portões para contemplar a cidade. Com o que os olhos deles deparavam? Jerusalém era uma “cidade, coligada em união”. As casas eram construídas umas junto das outras, como que ‘coligadas em união’. Esta era a disposição usual das cidades nos tempos antigos. Compacta e rodeada de fortes fortificações, tal cidade era mais fácil de proteger do que uma metrópole grande e esparsa. Os defensores da cidade não tinham de cobrir uma área extensa, deixando certas partes vulneráveis ao ataque do inimigo. Além disso, Jerusalém era cercada ao leste, ao sul e ao oeste por montanhas e por vales escarpados, limitando grandemente o espaço disponível para construção. Visto que os habitantes da cidade viviam bem juntos, e dependiam da ajuda e da proteção de uns dos outros, a proximidade física poderia representar bem a unidade espiritual de toda a nação, quando todas as tribos de Israel se reuniam para adorar. Darem “graças ao nome de Jeová” significava que agradeciam ao Altíssimo, Aquele representado pelo nome.

Jerusalém não era somente o centro da adoração verdadeira, mas a cidade era também a sede do governo. O salmista continua: “Pois ali estavam assentados os tronos para julgamento, tronos para a casa de Davi.” (Sal. 122:5) Como capital, Jerusalém era o local dos julgamentos decisivos. O Rei Davi ocupou a posição de juiz e assim fizeram outros de sua casa. A Bíblia relata: “Quanto aos filhos de Davi, tornaram-se sacerdotes.” (2 Sam. 8:18) Serem eles chamados “sacerdotes” significava que eram ministros do estado ou autoridades e, nesta qualidade, devem ter executado julgamentos.

Em vista da importância de Jerusalém, o salmista continua: “Pedi a paz de Jerusalém. Os que te amam, ó cidade, ficarão livres de cuidados. Continue a paz dentro do teu parapeito, a despreocupação dentro das tuas torres de habitação.” (Sal. 122:6, 7) Seria muitíssimo apropriado que os israelitas orassem pela paz e pelo bem-estar de Jerusalém como a capital da nação e o centro da adoração. O amor pela cidade, em vista do que ela era, estaria em harmonia com a vontade de Deus. Portanto, todos os amantes da cidade, isto é, todos os amantes da verdadeira adoração e da justiça, poderiam estar seguros do favor divino, desfrutariam segurança e ‘ficariam livres de cuidados’ e de ansiedade. A expressão piedosa do salmista era de que houvesse paz dentro dos baluartes ou das fortificações de Jerusalém, e que o bem-estar da cidade estivesse seguro. Esta segurança incluiria as torres de habitação ou as fortificadas residências reais.

Principalmente porque a cidade era o centro da adoração de Jeová, era nos melhores interesses da nação que desfrutasse da paz. Assim, por orar pela paz de Jerusalém, o israelita estava buscando os interesses de co-israelitas. Isto é evidente nas seguintes palavras do Salmo 122: “Agora vou falar por causa dos meus irmãos e dos meus companheiros: ‘Haja paz em ti.’ Por causa da casa de Jeová, nosso Deus, vou continuar a procurar o teu bem.” — Vv. Salmos 122:8, 9.

A verdadeira adoração, hoje, não está mais associada a uma cidade específica ou a uma localidade geográfica especial. Jesus Cristo disse à mulher samaritana: “Vem a hora em que nem neste monte [Gerizim], nem em Jerusalém, adorareis o Pai. . . . Não obstante, vem a hora, e agora é, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai com espírito e verdade, pois, deveras, o Pai está procurando a tais para o adorarem.” — João 4:21-23.

Sendo assim, ao invés de orarem por um lugar em especial, os servos de Deus oram corretamente uns pelos outros e pela paz da congregação cristã como um todo, a qual hoje em dia exalta a verdadeira adoração ante outros. Quando se trata das reuniões desta congregação, os seus sentimentos são iguais àqueles do salmista? Alegra-se por estar com outros de fé igualmente preciosa? Preocupa-se com o bem-estar da congregação tanto quanto o salmista se preocupava com a paz de Jerusalém? Se este for o caso, está vivendo em harmonia com o espírito do Salmo 122.

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