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A alegria de participar na adoração verdadeiraA Sentinela — 1980 | 15 de março
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Jerusalém, o israelita estava buscando os interesses de co-israelitas. Isto é evidente nas seguintes palavras do Salmo 122: “Agora vou falar por causa dos meus irmãos e dos meus companheiros: ‘Haja paz em ti.’ Por causa da casa de Jeová, nosso Deus, vou continuar a procurar o teu bem.” — Vv. Salmos 122:8, 9.
A verdadeira adoração, hoje, não está mais associada a uma cidade específica ou a uma localidade geográfica especial. Jesus Cristo disse à mulher samaritana: “Vem a hora em que nem neste monte [Gerizim], nem em Jerusalém, adorareis o Pai. . . . Não obstante, vem a hora, e agora é, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai com espírito e verdade, pois, deveras, o Pai está procurando a tais para o adorarem.” — João 4:21-23.
Sendo assim, ao invés de orarem por um lugar em especial, os servos de Deus oram corretamente uns pelos outros e pela paz da congregação cristã como um todo, a qual hoje em dia exalta a verdadeira adoração ante outros. Quando se trata das reuniões desta congregação, os seus sentimentos são iguais àqueles do salmista? Alegra-se por estar com outros de fé igualmente preciosa? Preocupa-se com o bem-estar da congregação tanto quanto o salmista se preocupava com a paz de Jerusalém? Se este for o caso, está vivendo em harmonia com o espírito do Salmo 122.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1980 | 15 de março
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Perguntas dos Leitores
● Por volta de 25 de dezembro, ouve-se muito falar sobre ‘três reis magos’ ou ‘três sábios’ levados a Jesus por uma estrela. Mas, foram visitá-lo em Belém ou mais tarde em Nazaré?
Lucas nos diz que José e Maria viajaram de Nazaré, na Galiléia, para Belém, na Judéia, ao sul de Jerusalém. Jesus nasceu ali num estábulo e foi deitado numa manjedoura. Por meio dum anjo, Jeová Deus anunciou o nascimento a pastores, que deviam encontrar a “criança [em grego: brefos]” em Belém. No oitavo dia, José e Maria fizeram com que Jesus fosse circuncidado. No fim do período exigido de 40 dias de purificação, eles “trouxeram . . . o menino [em grego: paidion]” ao templo de Jerusalém. Simeão e a profetisa Ana viram ali a Jesus. — Luc. 2:1-38; Lev. 12:2-4.
Logo o versículo seguinte da narrativa de Lucas, Lucas 2:39, acrescenta: “Tendo assim executado todas as coisas segundo a lei de Jeová, voltaram a Galiléia, à sua própria cidade de Nazaré.” Mas, que dizer dos ‘três reis magos’? Quando visitaram Jesus, e onde?
Mateus relata que, “depois de Jesus ter nascido em Belém”, vieram alguns homens do Oriente a Jerusalém. A tradição afirma que eram três (possivelmente por causa dos três tipos de presentes: ouro, olíbano e mirra). Mas a Bíblia não diz isso. Nem os classifica como “reis”. Antes, chama-os de magoi (relacionado com a palavra portuguesa “magos”). (Mat. 2:1) Em vez de isso significar “sábios”, o Professor A. T. Robertson explica:
“Aqui, em Mateus, a idéia parece ser antes a de astrólogos. Babilônia era o lar da astrologia.” — World Pictures in the New Testament, Vol. 1, p. 15.
Mateus nos diz que estes astrólogos, depois de pararem em Jerusalém e consultarem o Rei Herodes, foram “a Belém”. Tendo dado os seus presentes, deviam voltar a Herodes e deixá-lo saber o paradeiro do menino. Mas Deus interveio, fazendo com
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