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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
w73 1/3 pp. 159-160

Perguntas dos Leitores

● Ao se cortar carne, na preparação para ser cozida, ou quando ela é cortada após o cozimento, às vezes sai dela um líquido avermelhado. É tal carne imprópria para ser consumida pelo cristão? — E. U. A.

O cristão pode comer carne apenas de animais sangrados por ocasião do abate. A Bíblia ordena: “[Abstende-vos] . . . de sangue, e de coisas estranguladas.” — Atos 15:29.

Naturalmente, até mesmo a carne de animais corretamente sangrados pode parecer muito vermelha ou pode ter um líquido vermelho na superfície. Isto se dá porque a sangria não remove todo vestígio de sangue do animal. Mas, a lei de Deus não exige que se remova o sangue até a última gota. Ela simplesmente diz que o animal deve ser sangrado.

Há também líquido extravascular na carne. Este líquido pode ficar misturado com vestígios de sangue e assumir uma cor vermelha. O líquido extravascular enche os espaços entre as células e é conhecido como líquido intersticial e se parece a plasma sanguíneo. Mas não é sangue e por isso não vem sob a proibição quanto ao sangue. Por isso, a presença dum líquido avermelhado, em si mesma, não torna a carne imprópria como alimento. Enquanto o animal tiver sido devidamente sangrado, pode ser biblicamente usado como alimento.

Pode haver ocasiões, porém, em que o cristão tem motivos de crer que o animal não foi devidamente sangrado. Se não houver meios de ele certificar-se disso, talvez prefira não comer a carne e assim evitar dores de consciência. Isto está em harmonia com o princípio declarado em Romanos 14:23: “Se tiver dúvidas, já está condenado, se comer.”

● Visto que a Lei dada aos israelitas era boa, por que podia o apóstolo Paulo dizer que o mandamento oferecia um ‘induzimento ao pecado’? — E. U. A.

Mostrando que a lei mosaica não podia habilitar homens imperfeitos a obter uma posição justa perante Deus, o apóstolo Paulo escreveu: “Quando estávamos de acordo com a carne, as paixões pecaminosas, incitadas pela Lei, trabalhavam em nossos membros para que produzíssemos fruto para a morte. . . . O que diremos, então? É a Lei pecado? Que nunca se torne tal! Realmente, eu não teria chegado a conhecer o pecado, se não fosse a Lei; e, por exemplo, eu não teria conhecido a cobiça, se a Lei não dissesse: ‘Não deves cobiçar.’ Mas o pecado, recebendo induzimento [literalmente: impulso] por intermédio do mandamento, produziu em mim cobiça de toda sorte, pois, à parte da lei, o pecado estava morto.” — Rom. 7:5-8; versão interlinear.

Se não fosse a Lei, o apóstolo Paulo ‘não teria conhecido o pecado’ no sentido de que não teria sabido ou discernido o pleno alcance e a extensão do pecado, tudo o que está incluído no pecado, um dos exemplos sendo a pecaminosidade da cobiça. No entanto, conforme Paulo observa, a Lei ‘incitou’ as paixões pecaminosas e o mandamento contra a cobiça proveu um “induzimento” ao pecado. Significa isso que, se não tivesse havido mandamentos, Paulo nunca teria praticado o que estava condenado na Lei?

Não, porque isto significaria que as leis contra o adultério, o homicídio, o furto e outras semelhantes serviram para aumentar o crime e a violência. Isto é inteiramente contrário ao modo de agir de Deus. Antes de se dar a Lei, as pessoas já haviam ficado envolvidas em cobiça, homicídio, furto e em outras coisas desta natureza. Portanto, a Lei destinava-se a controlar as ações dos israelitas e não a incitá-los a maior violação da lei. O salmista declarou: “A lei de Jeová é perfeita, fazendo retornar a alma. A advertência de Jeová é fidedigna, tornando sábio o inexperiente.” (Sal. 19:7) De que modo, então incitava a Lei as paixões pecaminosas e fornecia um “induzimento” ao pecado?

Isto se torna claro quando nos lembramos de que o apóstolo Paulo disse: “À parte da lei, o pecado estava morto.” Quer dizer, não se havia definido especificamente o que era pecado. Não se pode ser acusado de pecados que não foram legalmente indicados como tais. Portanto, antes de vir a Lei, Paulo ou sua nação viviam sem condenação pelos pecados que não haviam sido especificados. Sem a Lei, havia esperança de vida. Portanto, quando se introduziu a Lei de Deus para se ganhar a vida, especificando pecados, Paulo ou seu povo morria. Por quê? Porque passaram a ser indicados como pecadores amaldiçoados, condenados à morte. Paulo ou sua nação verificaram que eram mais pecadores do que haviam pensado. A Lei os tornava mais cônscios de serem pecadores. À luz da lei, viam-se como pecadores por mais motivos. Portanto, à luz desta lei tornavam-se evidentes mais pecadores. Não que a lei os induzisse ao pecado, mas que os expunha como pecadores. Deste modo, o pecado recebeu um induzimento por meio da Lei e resultou no pecado em Paulo e no seu povo. A Lei constituía a base para mais pessoas serem condenadas como pecadores e por mais motivos legais.

● Em vista do que está escrito em Deuteronômio 22:5, é correto que uma mulher ou moça use calça comprida ou “slacks”? — E. U. A.

Deuteronômio 22:5 reza: “Não se deve pôr vestimenta de varão vigoroso em mulher, nem deve o varão vigoroso usar capa de mulher; porque todo aquele que faz tais coisas é algo detestável para Jeová, teu Deus.” Este texto não trata de moda no que se refere à roupa. A proibição refere-se a alguém vestir coisas especificamente destinadas ao sexo oposto.

A distinção entre os sexos é de origem divina e a lei dada em Deuteronômio 22:5 servia para preservar tal distinção. No que se refere à aparência e à vestimenta, o costumeiro é que o homem queira parecer-se homem e que a mulher queira parecer-se mulher. Se um israelita agisse contrário a este profundo senso íntimo, isso poderia ter levado ao homossexualismo. De modo que a lei de Deuteronômio 22:5 também se opunha a este pecado.

No tempo em que se deu a lei, tanto os homens como as mulheres usavam vestes compridas. Mas havia uma decidida diferença entre a vestimenta dos homens e a das mulheres. De modo similar, em algumas partes da terra, atualmente, tanto homens como mulheres usam calças compridas, chamadas “slacks”. Mas o tipo de calça para mulheres difere daquele destinado aos homens. Por conseguinte, o princípio ensinado em Deuteronômio 22:5 não impede que as mulheres usem “slacks” ou calças.

Além disso, os cristãos não estão debaixo da lei mosaica. (Rom. 6:14) Insistir-se na aplicação da letra desta lei, portanto, seria contrário aos ensinos cristãos. Portanto, se uma mulher vestisse uma calça velha de seu marido para fazer algum serviço em casa ou na roça, ele não estaria contrariando o objetivo evidente da lei, a saber, impedir a confusão da identidade sexual e os abusos sexuais.

Não estarem os cristãos debaixo da lei mosaica, mas serem guiados pelos princípios dela exige que usem de discernimento, de bom senso, e que empreguem a consciência. A mulher cristã que, quanto a ser próprio ou não ela usar “slacks” ou calça depende de outros fatores, não de seus gostos pessoais. Ela não quer ser causa de tropeço para outros, nem lançar vitupério sobre a congregação cristã. A roupa que talvez não seja considerada com desagrado quando usada na própria casa ou no trabalho pode ser objetável quando usada nas reuniões cristãs e quando se proclama publicamente a Palavra de Deus, ou em outra atividade pública. As atitudes também podem variar de região em região. O conselho bíblico é que “as mulheres se adornam em vestido bem arrumado, com modéstia e bom juízo, . . . dum modo próprio das mulheres que professam reverenciar a Deus, a saber, por intermédio de boas obras”. — 1 Tim. 2:9, 10.a

[Nota(s) de rodapé]

a Pormenores adicionais sobre o assunto da roupa adequada podem ser encontrados na Sentinela de 1° de outubro de 1972, págs. 606-608.

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