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Fará um esforço para ser honesto?A Sentinela — 1973 | 15 de novembro
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em Provérbios 3:32: “Porque a pessoa sinuosa é algo detestável para Jeová, mas ele tem intimidade com os retos [ou: honestos].”
Os que cultivam tal relação excelente com o Criador sabem que não precisam recorrer a truques ou à fraude para obter o necessário à vida. Se persistirem “em buscar primeiro o reino e a Sua justiça”, justiça que inclui a honestidade, então se lhes assegura que “todas estas outras coisas [lhes] serão acrescentadas”. — Mat. 6:33.
O estudo da Bíblia convence-nos também de que “há mais felicidade em dar do que há em receber”. Com que resultado? De se estar livre das ansiedades do materialismo e de se usufruir um bem-estar que não pode ser avaliado em cruzeiros e centavos. — Atos 20:35.
Sim, a honestidade exige esforço. Mas a boa relação com Jeová Deus e suas bênçãos acompanhantes fazem com que o esforço vale a pena. Resta, porém a questão: Fará um esforço para ser honesto?
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1973 | 15 de novembro
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Perguntas dos Leitores
● Como se ‘toma nota’ duma pessoa no sentido descrito em 2 Tessalonicenses 3:14, 15?
O apóstolo Paulo escreveu à congregação em Tessalônica: “Se alguém não for obediente à nossa palavra por intermédio desta carta, tomai nota de tal, parai de associar-vos com ele, para que fique envergonhado. Contudo, não o considereis como inimigo, mas continuai a admoestá-lo como irmão.” (2 Tes. 3:14, 15) Um pouco antes, na sua carta, ele havia dado instruções similares, dizendo: “Ora, nós vos ordenamos, irmãos, no nome do Senhor Jesus Cristo, que vos retireis de todo irmão que andar desordeiramente e não segundo a tradição que recebestes de nós.” (2 Tes. 3 Versículo 6) Paulo passou então a mostrar a “tradição” que haviam recebido dele e de seus companheiros pelo exemplo de trabalho árduo que haviam dado quando estavam com os irmãos ali em Tessalônica. Embora a maioria da congregação estivesse procedendo bem, havia alguns que estavam “andando desordeiramente . . . não trabalhando nada, mas intrometendo-se no que quão lhes diz respeito”. — 2 Tes. 3 Versículos 7-11.
Assim, estes ‘desordeiros’ não cometiam ofensas tão graves como a fornicação, a idolatria ou a extorsão, ofensas que podiam obrigar a congregação a expulsá-los se fossem impenitentes, desassociando-os. (1 Cor. 6:9-13) No entanto, tais pessoas eram péssimos exemplos e exerciam uma influência perniciosa na congregação. Não eram, pelo menos não em certos aspectos significativos, representantes do que o genuíno cristianismo deve ser. Embora sua má conduta não fosse crassa, não era tão insignificante ou pequena que podia ser desconsiderada ou coberta pelo amor. (1 Ped. 4:8) Daí a necessidade de se ‘tomar nota’ de tais. Mas, quem faria isso, e como?
Note que a carta de Paulo não foi enviada a um superintendente, tal como Timóteo ou Tito, nem se mencionam especificamente os superintendentes (como em Filipenses 1:1), mas a carta é dirigida “à congregação” em geral. (2 Tes. 1:1) Portanto, em vez de os anciãos classificarem alguém pública e oficialmente como ‘desordeiro’, seriam os membros da congregação que individualmente tomariam nota dele. A frase, “tomai nota de tal”, reza em outras traduções: “notai o tal” (Almeida, rev. e corr.); “notai-o” (Centro Bíblico Católico); “marcai-o” (Comunidade de Taizé); “assinalai-o” (Pontifício Instituto Bíblico). ‘Tomariam nota’ dele no sentido em que dizemos: “Tome nota da minha palavra”, quer dizer, preste atenção ao que digo.
Este notar ou marcar de certos como exemplos péssimos pode ser ilustrado pelo contraste com a observação favorável a que se exorta no Salmo 37:37. O salmista exorta ali: “Vigia o inculpe [“observa o homem íntegro”, Almeida, atualizada; “nota”, ed. rev. e corr.] e mantém a vista no reto, porque o futuro deste homem será pacífico.” Exorta-se também os cristãos a ‘ficar observando’ os que dão um bom exemplo entre eles, vendo a sua conduta e imitando a sua fé. (Fil. 3:17; Heb. 13:7) Isto, naturalmente, não exige nenhuma menção pública de tais bons exemplos. Sua boa conduta fala por si mesma e torna-se conhecida aos observadores. O mesmo se dá com a conduta péssima daqueles desordeiros, e os membros da congregação ‘tomam nota’ deles individualmente como os que não devem ser imitados.
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