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  • “Boas novas” — mesmo para hoje!
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
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  • MOTIVO DAS “BOAS NOVAS”
  • LIBERTAÇÃO DA HUMANIDADE
  • UM GOVERNO JUSTO TRANSFORMARÁ A TERRA
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
w77 1/6 pp. 325-328

“Boas novas” — mesmo para hoje!

“MINHA esposa faleceu, eu perdi meu emprego, meu televisor pifou, e também o rádio. Tive um acidente sério, fiquei ferido e sofro de muitas dores. Não há nada mais para mim na vida. Por isso vou acabar com todas as minhas dificuldades.” Assim falou certo homem, em Ohio, E. U. A., a outro, completamente estranho. Era evidente que esse homem precisava desesperadamente de “boas novas”. Mas, existem hoje algumas boas novas que possam consolar a tal homem e a milhões de outros aflitos?

Um livro que já existe por séculos pode de direito afirmar prover as melhores notícias. Milhões de pessoas, inclusive aquele homem atribulado, em Ohio, foram animados e alegrados pela sua mensagem. Tem dado a muitos renovada esperança e um significado à sua vida. O livro tem atrativo universal. São deveras “boas novas”, dirigidas a “toda nação, e tribo, e língua, e povo”. (Rev. 14:6) Este livro, a Bíblia, foi apropriadamente traduzido, inteiro ou em parte, em mais de 1.575 idiomas e dialetos.

MOTIVO DAS “BOAS NOVAS”

Para apreciar exatamente quais são as “boas novas” encontradas na Bíblia, precisamos saber por que estamos vivendo num mundo cheio de doença, dor, violação da lei, violência e morte. Novamente, é a Bíblia que nos fornece esta informação. O que nos diz ela?

Nunca foi do propósito de Deus que pessoas sofressem. O Criador, Jeová Deus, colocou diante dos primeiros humanos, Adão e Eva, a perspectiva de vida infindável, num agradável paraíso terrestre. (Gên. 2:8, 9, 15) No entanto, o Criador do homem arranjou as coisas de tal modo, que a vida da humanidade dependesse da conformidade à lei. Por exemplo, o homem precisa respirar, comer e beber, a fim de continuar vivo. Do mesmo modo, a obediência às ordens declaradas de Deus é essencial para a continuação da vida do homem. Por isso, quando Adão desobedeceu à lei de Deus, ele perdeu a perfeição, e, como homem pecaminoso, só podia gerar descendentes imperfeitos. A Bíblia diz: “Por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” — Rom. 5:12.

Felizmente, Jeová Deus intencionou libertar a raça humana do pecado e da morte, no seu próprio tempo devido. No ínterim, com poucas exceções, permitiu que os homens seguissem seus próprios desejos e não lhes impediu o usufruto dos benefícios dos ciclos naturais que ele pôs em operação há eras atrás. Por este motivo, o apóstolo cristão Paulo podia dizer às pessoas idólatras de Listra: “[Deus] permitiu, nas gerações passadas, que todas as nações andassem nos seus próprios caminhos, embora, deveras, não se deixou sem testemunho, por fazer o bem, dando-vos chuvas do céu e estações frutíferas, enchendo os vossos corações plenamente de alimento e de bom ânimo.” — Atos 14:16, 17.

Naturalmente, quando alguém decide desconsiderar a sua consciência ou tolamente não faz caso das leis físicas, não pode escapar de causar dificuldades a si mesmo e provavelmente também a outros. Jeová Deus não intervém para impedir o resultado de sua lei imutável: “O que o homem semear, isso também ceifará.” (Gál. 6:7) Por isso, o Altíssimo tem permitido que a humanidade sinta tanto o que e bom como o que é mau, ao mesmo tempo cumprindo seu próprio propósito para com ela.

LIBERTAÇÃO DA HUMANIDADE

As Escrituras revelam que Jeová Deus já lançou a base para libertar a humanidade do pecado e da morte. Fez isso por prover um preço de resgate para a raça humana. Como e por que fez isso?

Quando Adão violou a lei de Deus, perdeu a vida humana perfeita para si mesmo e para seus descendentes ainda por nascer. Toda a raça humana caiu assim na escravidão ao pecado e à morte. Era preciso um preço de resgate para libertar a família humana desta escravidão. Este preço tinha de ser o equivalente exato daquilo que Adão perdeu pela sua desobediência — uma vida humana perfeita.

Nenhum esforço humano podia prover tal preço valioso. O desespero disso foi bem descrito pelo salmista inspirado: “Nenhum deles pode de modo algum remir até mesmo um irmão, nem dar a Deus um resgate por ele, (e o preço de redenção da alma deles é tão precioso, que cessou por tempo indefinido,) que ele ainda assim viva para sempre e não veja a cova.” — Sal. 49:7-9.

Entretanto, Jeová Deus proveu, por um milagre, o que era necessário. Por meio de seu espírito santo, ele transferiu a vida de seu Filho unigênito do céu para o ventre da virgem judia Maria. Por isso, este, que veio a ser chamado Jesus Cristo, podia nascer “santo”, livre de pecado. O anjo Gabriel esclareceu isso ao dizer a Maria: “Espírito santo virá sobre ti e poder do Altíssimo te encobrirá. Por esta razão, também, o nascido será chamado santo, Filho de Deus.” — Luc. 1:35.

Sendo perfeito, assim como Adão quando foi criado, Jesus podia oferecer sua vida em sacrifício, fornecendo com isso o necessário preço de resgate. De fato, ele interveio a favor da raça humana, assumindo a penalidade merecida pela humanidade pecadora — a morte. Explicando isso, o apóstolo Pedro escreveu: “Ele mesmo levou os nossos pecados no seu próprio corpo, no madeiro, a fim de que acabássemos com os pecados e vivêssemos para a justiça. E ‘pelos seus vergões fostes sarados’.” (1 Ped. 2:24) Desde então, os homens receberam a oportunidade de aceitar, nos termos de Deus, os benefícios desta provisão de resgate.

UM GOVERNO JUSTO TRANSFORMARÁ A TERRA

Lá no primeiro século E. C., aqueles que aceitaram a provisão de Deus para a salvação receberam a oportunidade de ficar associados com Jesus Cristo, como reis-sacerdotes, depois de terminarem sua carreira terrestre em fidelidade e serem ressuscitados à vida imortal no céu. A Bíblia diz a respeito daqueles que são escolhidos como co-herdeiros de Cristo: “Feliz e santo é todo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes a segunda morte não tem autoridade, mas serão sacerdotes de Deus e do Cristo, e reinarão com ele por mil anos.” — Rev. 20:6.

Durante séculos, pois, Deus tem selecionado pessoas para oficiarem como reis e sacerdotes junto com seu Filho. Tanto quanto é humanamente possível, os escolhidos precisam provar que são pessoas que podem ser descritas do seguinte modo: ‘Não se achou falsidade na sua boca; não têm mácula.” (Rev. 14:5) Apenas servos provados e fiéis de Deus teriam permissão de compartilhar a pesada responsabilidade de restabelecer a raça humana na perfeição. Iguais aos sacerdotes do antigo Israel, que ofereciam sacrifícios animais para expiar pecados, estes participarão em aplicar os benefícios expiatórios de pecados, do sacrifício de Jesus, à humanidade na terra.

Assim, por meio de Jesus Cristo e seus reis-sacerdotes adjuntos, Jeová Deus realizará o cumprimento da grandiosa promessa: “Enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.” — Rev. 21:4.

Quão maravilhosas são estas “boas novas”! O governo de Jesus Cristo e de seus companheiros realizará a completa libertação de tudo o que tornou a vida desagradável na terra. A eliminação de toda dor indesejável significará necessariamente também o fim do crime, da pobreza, da violência, da injustiça, da opressão e da fome. Desaparecerão também os efeitos debilitantes da doença e da velhice. Toda a humanidade usufruirá força e vigor juvenis. Não mais se verterão lágrimas de amargor por causa de sofrimento ou morte. À luz do que será realizado, podemos apreciar por que a Bíblia fala das “boas novas do reino”. — Mat. 24:14.

O que surpreende, porém, é que elas não são “boas novas” para todos os habitantes da terra. As Escrituras Sagradas indicam que o reino de Deus, por Cristo, teria muitos inimigos, e que as nações prefeririam seus próprios governos. Enfileirarem-se contra o reino de Deus, porém, está destinado ao fracasso. A profecia de Daniel nos informa: “Nos dias daqueles reis o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será arruinado. E o próprio reino não passará a qualquer outro povo. Esmiuçará e porá termo a todos estes reinos, e ele mesmo ficará estabelecido por tempo indefinido.” (Dan. 2:44) Sim, os governos humanos e todos os seus firmes defensores sofrerão a derrota diante do “Rei dos reis e Senhor dos senhores”, Jesus Cristo. — Rev. 19:11-16.

A destruição será tão espantosa, que se ajustará bem à descrição bíblica de “um tempo de aflição tal como nunca se fez ocorrer, desde que veio a haver nação”. (Dan. 12:1) Terrível como será esta “grande tribulação”, ela trará alívio bem-vindo a todos os que realmente querem ser súditos do reino de Deus por Cristo. (Rev. 7:14) As Escrituras nos asseguram: “Jeová sabe livrar da provação os de devoção piedosa, mas reservar os injustos para o dia do julgamento, para serem decepados.” (2 Ped. 2:9) Aprendemos do livro bíblico de Revelação que haverá muito mais do que apenas poucos sobreviventes. São descritos como “uma grande multidão, que nenhum homem podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas”. — Rev. 7:9.

Estes sobreviventes, inclusive muitos filhos, passarão assim a estar sob o governo direto de Jesus Cristo. Sentirão o cuidado e a compaixão profeticamente atribuídos a ele: “Livrará ao pobre que clama por ajuda, também ao atribulado e a todo aquele que não tiver ajudador. Terá dó daquele de condição humilde e do pobre, e salvará as almas dos pobres. Resgatará sua alma da opressão e da violência, e o sangue deles será precioso aos seus olhos.” (Sal. 72:12-14) Será também um privilégio ter a ajuda dele para vencer fraquezas e imperfeições, para finalmente estarem diante do Altíssimo como homens sem pecado. Revelação 7:17 indica isso ao dizer que o Cordeiro, Cristo Jesus, “os pastoreará e os guiará a fontes de águas da vida”.

Que dizer daqueles que morrem antes de a “grande tribulação” trazer a destruição sobre todos os inimigos do reino de Deus por Cristo? Eles receberão a oportunidade de obter os benefícios do sacrifício de Cristo por meio duma ressurreição dentre os mortos. Imagine quanta alegria os sobreviventes da tribulação terão ao acolherem de volta os falecidos — homens, mulheres e crianças — em cumprimento das palavras de Jesus: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão.” — João 5:28, 29.

QUANDO SE DARÁ ISSO?

É uma notícia emocionante para hoje que o tempo de o reino de Deus assumir o controle sobre os assuntos da terra se aproxima velozmente. Note, por exemplo, o que a Bíblia diz a respeito das condições que assinalariam os “últimos dias” do sistema ímpio de coisas: “Nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, pretensiosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, desleais, sem afeição natural, não dispostos a acordos, caluniadores, sem autodomínio, ferozes, sem amor à bondade, traidores, teimosos, enfunados de orgulho, mais amantes de prazeres do que amantes de Deus, tendo uma forma de devoção piedosa, mostrando-se, porém, falsos para com o seu poder.” — 2 Tim. 3:1-5.

De modo similar, Jesus Cristo disse aos seus discípulos que a libertação viria num tempo de grande temor e ansiedade entre as nações. Depois de dizer que haveria na terra “angústia de nações, não sabendo o que fazer”, Jesus acompanhou isso com as seguintes palavras animadoras: “Quando estas coisas principiarem a ocorrer, erguei-vos e levantai as vossas cabeças, porque o vosso livramento está-se aproximando.” Ilustrando este ponto, ele continuou: “Reparai na figueira e em todas as outras árvores: Quando já estão em flor, sabeis por vós mesmos, observando isso, que já está próximo o verão. Deste modo também vós, quando virdes estas coisas ocorrer, sabei que está próximo o reino de Deus. Deveras, eu vos digo: Esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” — Luc. 21:25-32.

Não temos presenciado estas mesmíssimas coisas preditas na Bíblia? Portanto, não temos todos os motivos para esperar a libertação dentro em breve, Sim, isto significa que hoje vivem pessoas que realmente poderão ver o fim do atual sistema ímpio, com suas injustiças e sua opressão. Aqueles que talvez faleçam antes deste tempo não perderão as bênçãos que só o reino de Deus, por Cristo, pode trazer — o livramento total da doença, da dor e da morte. Qualquer prejuízo que talvez tenham sofrido neste sistema será completamente anulado ao serem ressuscitados com a perspectiva duma vida infindável.

A Bíblia certamente contém “bons novas” para hoje. Quão animador é saber que esta terra, em breve, será um lugar de paz, um paraíso agradável, livre de doença, dor e morte!

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