-
A resplandecente cidade de CorintoA Sentinela — 1965 | 1.° de novembro
-
-
ricamente construída, coberta de mármore e de entalhes delicados. De cada lado do Bema e ao nível da Ágora havia duas salas de espera com chão de mosaico e bancos de mármore. Aqui esperava o povo a sua vez de apresentar petições ou seus casos ao procônsul.
A cidade tinha bom suprimento de água. O fluxo subterrâneo de água foi canalizado por meio de túneis que conduziam a água para quatro reservatórios, com capacidade total de mais de 378.000 litros. De sua fonte principal, canais de água subterrâneos passavam por baixo das lojas da Ágora. Um poço em cada loja se ligava com um destes canais. Por baixar a estes poços o vinho e os alimentos, os mercadores podiam mantê-los frios.
De forma materialista, Corinto era resplandecente cidade, mas isso não a preservou. Aqueles que viviam de seu materialismo e licenciosidade não podem valer-se disso agora que são parte de seu pó. Nem podem os seus muitos deuses falsos fazer algo por eles. Mas, as pessoas em Corinto que se apegaram às verdades bíblicas proclamadas por Paulo, tinham a esperança segura de serem ressuscitadas dentre os mortos quais herdeiros do reino dos céus, junto com seu Senhor, Jesus Cristo. — 1 Cor. 15:12-57.
-
-
Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1965 | 1.° de novembro
-
-
Perguntas dos Leitores
● Depois do dilúvio, Deus disse a Noé e seus filhos: “O medo de vós e o terror de vós continuará sobre toda a criatura vivente na terra.” (Gên. 9:2) Será que isto indica que os animais tinham este temor do homem antes do Dilúvio?
Neste versículo, o verbo hebraico hayáh está no estado imperfeito, de modo que pode ser traduzido pelas expressões “virá a estar” ou “demonstrará estar” ou “continuará a estar” com respeito ao temor que a criação animal tem das criaturas humanas. Que tradução é correta?
Segundo Gênesis 1:26-28, a criação animal deveria sujeitar-se ao homem desde o tempo de sua criação. Assim, os animais tinham algum temor do homem mesmo então. Agora que viera o Dilúvio e já se fora, isto não deveria mudar, mas continuaria.
Que os animais antes do Dilúvio devem ter tido temor restritivo do homem se evidencia da arca cheia de animais que Noé organizou, segundo a vontade de Deus. Durante o ano em que Noé e sua família estavam dentro da arca, estes animais e aves ali alojados tinham temor destes humanos. Em conformidade com isso, quando saíram da arca depois do dilúvio, Jeová assegurou a Noé e a sua família de que o temor e o terror dos humanos continuaria em toda criatura vivente.
Os animais, então, não desejariam ferir naturalmente a humanidade. Até mesmo hoje em dia, apesar de séculos de caçadas organizadas de animais por “esporte” e por razões comerciais, e os maus tratos gerais dados a eles, ainda demonstram esta característica geral. Por exemplo, o Dr. George G. Goodwin, Conservador-Associado de Mamíferos do Museu Norte-Americano de História Natural, diz: “Normalmente, o leopardo não atacará um homem. Se provocado ou ferido, contudo, o animal se voltará contra os seres humanos e lutará.” E, quanto às cobras venenosas, conhecidas por sua agressividade, tal como a mamba e a naja, Raymond L. Ditmars diz em Snakes of the World que, se tiverem oportunidade, até mesmo estas serpentes altamente perigosas preferem, via de regra, cautelosamente rastejar para longe da presença do homem, antes que atacá-lo.
Embora o homem tenha maltratado e feito com que alguns animais se tornassem criaturas ruins, ainda assim, é geralmente verídico que este temor restritivo da parte dos animais para com o homem continua até os dias atuais.
● Ao falar de Jeová Deus, o Salmo 104:3 diz: “Aquele que constrói suas câmaras superiores com vigas nas próprias águas, fazendo das nuvens seu carro.” Como se pode dizer que Deus constrói “nas próprias águas”?
O Salmo 104:3, junto com seu contexto, tem referência às coisas de cima; isto é, as coisas mais altas que a terra e que estão nos céus. Por isso, tal versículo fala de Jeová como construindo suas câmaras superiores com vigas. Pode-se dizer que estas estão nas próprias águas, visto que as
-