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  • Felicidade que provém dum “espírito disposto”
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
w77 1/11 pp. 665-668

Felicidade que provém dum “espírito disposto”

“POSSO ajudar?” Estas duas pequenas palavras bondosas expressam muita coisa sobre quem as profere. O que revelam? Um “espírito disposto”. Ajudar alguém ou participar numa obra significativa traz consigo imensurável alegria e felicidade. Muitos, hoje, recebem uma boa porção de felicidade por participarem na obra mundial ordenada por Jesus. Qual? “E estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” (Mat. 24:14) Sim, o Anuário das Testemunhas de Jeová de 1977 mostra que, em obediência a esta ordem, 2.248.390 pessoas mostraram tal espírito disposto durante 1976 e gastaram 359.258.019 horas em transmitir estas “boas novas” a outros, em 210 diferentes terras e ilhas do mar. Deveras, este é um cumprimento maravilhoso das palavras proféticas de Davi, quando disse: “Teu povo se oferecerá voluntariamente no dia da tua força militar”! — Sal. 110:3.

Esse espírito disposto sempre se achou entre os adoradores de Jeová, desde Abel até os atuais amantes da justiça. Jeová tem abençoado grandemente esta disposição de boa vontade por parte de seu povo. Quão gratos somos de que ele nos oferece a oportunidade de expressá-la, para a nossa própria felicidade! Aqueles que hoje possuem tal espírito podem apreciar as palavras do próprio Jesus, que disse que “há mais felicidade em dar do que há em receber”. (Atos 20:35) Já sentiu isso? Sim, a verdadeira felicidade resulta do ato de compartilhar, de participar, de ajudar voluntariamente. Apercebermo-nos das nossas oportunidades de dar e sabermos como fazer isso pode contribuir muito para a nossa própria felicidade.

Considere os tratos de Jeová com a nação de Israel, na antiguidade. Ofereceram-se a ela muitas oportunidades de expressar um espírito disposto, e, quando ela correspondia, era muito abençoada. A narrativa de Êxodo 19:7, 8, fala da ocasião em que “Moisés chegou . . . e chamou os [anciãos] do povo, e apresentou-lhes todas estas palavras que Jeová lhe ordenara”. Qual foi a reação dos israelitas, “Após isso, todo o povo respondeu unanimemente e disse: ‘Tudo o que Jeová falou estamos DISPOSTOS a fazer.’” (Veja também Êxodo 24:3 e 24:7.) O registro mostra que, enquanto continuavam a mostrar tal espírito disposto, prosperavam.

Depois, houve ocasiões em que as oportunidades se apresentavam de outro modo. Enquanto os israelitas estavam no ermo, era preciso ajuntar materiais para a construção do tabernáculo. Conforme disse Moisés: “Recolhei dentre vós uma contribuição para Jeová. Cada um de CORAÇÃO DISPOSTO e traga como contribuição pertencente a Jeová, a saber, ouro e prata, e cobre, e linha azul”, e outras coisas. (Êxo. 35:4-9, 20-29) A disposição dos israelitas evidenciou-se não só por proverem o bastante para a construção, mas Êxodo 36:6, 7, nos informa que “Moisés mandou que fizessem um anúncio através do acampamento, dizendo: ‘Homens e mulheres, não produzais mais material para a santa contribuição.’ Com isso se conteve o povo de trazê-la. E o material mostrou-se suficiente para toda a obra a ser feita, e mais do que suficiente.” Como o povo deve ter-se alegrado!

Em nítido contraste com isso, muitas igrejas e organizações religiosas, hoje, estão em sérias dificuldades financeiras e se confrontam também com outros problemas, por falta de disposição da parte de seus membros. Empregam-se todo tipo de práticas para angariar fundos. Nos Estados Unidos, as igrejas patrocinam jogos de bingo, rifas, pratos de coleta, envelopes para dinheiro e agora a adoção de “noites de Las Vegas”, imitando a jogatina que existe naquela cidade. Há pouco tempo, num jornal novaiorquino, citaram-se 407 pastores da arquidiocese de Nova Iorque como comentando a situação financeira crítica de suas igrejas. Declararam que, hoje, ‘mal conseguem agüentar-se’, e que têm “receio do amanhã”. A reportagem continuou: “Por causa deste receio, muitos pastores planejam instituir a jogatina dos cassinos franqueada ao público, quando as chamadas noites de Las Vegas se tornarem legais para as instituições de caridade, em 1.º de fevereiro de 1977. Pode ser que não gostem da jogatina, mas realmente precisam da renda que esta produz.” Pode imaginar Cristo Jesus instituindo práticas assim no templo, durante o seu tempo? O registro indica claramente o que ele pensava sobre os homens de mentalidade comercial, que tentaram instituir tais coisas. — Mat. 21:12, 13.

Tais práticas tampouco foram usadas pelos primitivos cristãos. Estes possuíam o espírito disposto. Segundo os primitivos historiadores, não há registro de eles terem participado em fazer passar pratos de coleta, em jogatina ou em dízimos. Um daqueles que se converteu para o cristianismo, Tertuliano, por volta de 190 E.C., escreveu: “Mesmo que haja alguma espécie de fundo, não é constituído com dinheiro pago como taxa de admissão, como se a religião fosse questão de contrato. Cada homem, uma vez por mês, traz algumas moedas modestas — ou o que quiser, e só se quiser e se poder; pois ninguém é obrigado; é uma oferta voluntária.” (Apologia XXXIX 5) Os primitivos cristãos contribuíam de coração e isso os tornava felizes. Estavam dispostos.

Quando alguém se sente compelido ou obrigado a contribuir, quer por sofrer pressão, quer por causa de olhares de estranheza ou reprovação, há perda de felicidade e alegria. Também, pode haver pessoas abastadas, que talvez gostem de fazer contribuições de sua abundância, mas talvez para granjearem prestígio. Todavia, embora isso talvez já tenha sua plena recompensa agora, ‘a glória dos homens’, eles também perdem a bênção e a felicidade de que Jesus falou. (Mat. 6:1-4) Quão bem podemos apreciar as palavras encorajadoras do apóstolo Paulo: “Faça cada um conforme tem resolvido no seu coração, não de modo ressentido, nem sob compulsão, pois Deus ama o dador animado. Em tudo estais sendo enriquecidos para toda sorte de generosidade, a qual, por nosso intermédio, produz uma expressão de agradecimento a Deus”! — 2 Cor. 9:7, 11.

Embora todos nós tenhamos a nossa própria responsabilidade de compartilhar na obra do Reino e em fazer contribuições, de vários modos, muitos acharam conveniente e satisfatório para o coração fazer contribuições voluntárias enviadas diretamente à Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Caixa Postal 12.896, 01000 São Paulo, SP, Brasil. Por quê? Por causa da enorme obra educativa, bíblica, mundial, com que esta Sociedade está relacionada, ajudando em lugares em que nós não o podemos fazer. Em outros países, as Testemunhas enviam seus donativos às suas sociedades congêneres, locais. Os endereços destas congêneres estão alistados no fim da maioria dos livros e dos folhetos da Sociedade. Mediante este método, muitos tiveram a alegria de saber que participam na obra de Jeová, visto que todos os donativos são usados exclusivamente em apoio da proclamação do reino de Deus. Aproveitarmo-nos de tal oportunidade pode dar-nos muita felicidade. O que vale é a disposição, conforme mostram os seguintes exemplos:

Recentemente, uma carta dirigida à Sociedade Torre de Vigia rezava: “Prezados Irmãos: Anexo uma contribuição da minha mãe, de oitenta e seis anos. Ela me pediu que lhes transmitisse o próprio apreço dela pelas revistas A Sentinela e Despertai! que ela recebe regularmente por correio. . . . Ela prospera espiritualmente por causa de sua leitura regular da Bíblia, em adição à leitura da Sentinela, motivo pelo qual ela bendiz constantemente a benignidade de Jeová.” Outra carta recebida por uma congênere dizia: “Prezados Irmãos em Betel: Chamo-me Marisa. Tenho oito anos de idade. Moro em Iowa. Meu vovô me enviou 2 dólares, de modo que lhes envio um dólar, porque quero economizar o outro dólar para a grande assembléia. Envio-lhes este dólar para que possam fazer mais Sentinelas . . . Gosto das lindas gravuras nas Sentinelas . . . Gostaria de saber quando virá o paraíso.” Quanto Jeová deve estar abençoando o espírito disposto de tais jovens! Tal espírito mostra também a boa educação que receberam dos pais, cultivando neles a atitude disposta de: “Posso ajudar?”

Sim, tal espírito disposto e apoio amoroso tem habilitado esta Sociedade e suas congêneres a serem usadas pelas Testemunhas de Jeová como pessoas jurídicas no desempenho de uma série de funções, todas as quais têm sido uma bênção para o povo Dele. Considere umas poucas: Elas são usadas para arranjar assembléias em escala local, regional, nacional e internacional, para o encorajamento e a edificação espiritual de todos os que amam a justiça. Ajudam no envio de homens maduros como superintendentes viajantes, a fim de auxiliar as congregações a funcionarem segundo a vontade de Deus. São usadas na operação da Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia, para o treinamento de missionários e a posterior sustentação desses missionários em todas as partes do mundo, mesmo em alguns lugares onde as “boas novas” nunca antes foram pregadas. Por meio da ajuda financeira que prestam, os “pioneiros especiais” podem permanecer no território isolado para ensinar a Bíblia e organizar novas congregações. Também, nesta Sociedade e nas suas noventa e sete congêneres, em todo o mundo, por meio destas sociedades, sustenta-se e cuida-se do pessoal que trabalha ali, todos os quais têm e manifestam este espírito disposto. Cada ano gastam-se muitas dezenas de milhões de cruzeiros com o sustento desses trabalhadores de tempo integral, que ascendem agora a mais de 22.700.

Considere também que, além deste apoio financeiro provido a esses milhares de representantes especiais, proveu-se também ajuda financeira, por meio da Sociedade Torre de Vigia e suas congêneres, às vítimas de desastres naturais, emergências, terremotos e furacões. Além disso, enviam-se carregamentos de roupa e alimentos às zonas atingidas por catástrofe, para aliviar o sofrimento. Agora, anunciando-se e planejando-se as assembléias internacionais das Testemunhas de Jeová em 1978, quão maravilhosa é a oportunidade que se oferece a todos para ajudarem a esses servos de tempo integral, nas diversas partes da terra, a assistir a uma destas assembléias! Tal ajuda será possível por meio de contribuições voluntárias, quer diretamente à Sociedade, quer por meio do Salão do Reino local, indicando-se que tais importâncias devem ser usadas para o “Fundo de Assembléia de 1978”.

Daí, em escala local, todos nós temos excelentes oportunidades de ter felicidade, por manifestarmos esse espírito disposto. O que dizer da congregação local? Há necessidades com respeito ao Salão do Reino: aluguel, construção, manutenção, impostos, luz, água, e assim por diante? Visto que sabemos que tais coisas não cuidam de si mesmas, estamos atentos a contribuir, a ajudar? O espírito disposto elimina todos os problemas nestes assuntos.

Assim, ao passo que a obra de pregar o Reino e fazer discípulos se expande e progride fortemente, afirmamos que Jeová Deus é deveras o Apoiador de sua obra e de seu povo. Ao passo que esta expansão mundial progride, procuremos continuamente oportunidades para mostrar nossa disposição, e tenhamos a verdadeira alegria que tal espírito traz. Se fizermos isso, nossos sentimentos serão iguais aos de Davi, que disse: “Restitui-me deveras a exultação da salvação por ti, e que tu me sustentes com um espírito disposto.” — Sal. 51:12.

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