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Carta da FilialNosso Ministério do Reino — 1978 | outubro
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Carta da Filial
Prezados Publicadores do Reino
No decorrer dos anos, nós, aqui no Brasil, temos tido o prazer de ver milhares de novos participarem na pregação do Reino. Outros países continuam a presenciar tal aumento. Já em março de 1978, a Itália teve um auge de mais de 70.000 proclamadores das “boas novas”. No Japão, relatou-se um auge de mais de 44.000 publicadores, trabalhando os publicadores em média mais de 15 horas. Vinte e sete por cento do total de publicadores participam na pregação de tempo integral.
Queremos ajudar o máximo número possível de pessoas durante o tempo que Jeová ainda permitir. Ao mesmo tempo, preocupamo-nos também profundamente “com os [já] aparentados conosco na fé”. (Gál. 6:10) E interessante notar que, além dos mais de cem mil publicadores que participam regularmente na pregação, mais de 22.000 relataram serviço pelo menos alguma vez durante o ano. Portanto muitos milhares que não relatam serviço cada mês ainda estão associados conosco e ainda amam a verdade. Será que têm hesitações sobre falar extensivamente às portas? Talvez lhes falte confiança e, assim, precisem de nossa ajuda.
É urgente que estejamos atentos ao que nossos irmãos necessitarem, para ajudá-los de toda maneira possível. Queremos auxiliar a todos a fortalecerem seu ‘apego à verdadeira vida’. (1 Tim. 6:19) Jesus sabia que aquilo que nos aguarda exigirá de todos nós a força que provém de sermos ativos empenhando-nos de toda a alma no serviço. Por isso, ele nos exortou a ‘prestarmos atenção a nós mesmos’ e a manter-nos “despertos”, para que sejamos “bem sucedidos em escapar de todas estas coisas que estão destinadas a ocorrer”. — Luc. 10:25-28; 21:34-36.
Depois de termos empreendido o serviço de Deus, que nunca percamos nosso zelo e nossa confiança. Antes demonstremos que somos “dos que têm fé para preservar viva a alma”. — Heb. 10:39.
Asseguramos-lhes nosso cordial amor.
Seus irmãos,
ESCRIT. DA SOCIEDADE, SÃO PAULO
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Aprecia o que possui?Nosso Ministério do Reino — 1978 | outubro
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Aprecia o que possui?
1 Gosta do que possui agora? É o mesmo que deu prazer a Davi, servo fiel de Deus? Davi escreveu sobre isso: “Jeová é a porção do meu quinhão e do meu copo. . . . As próprias cordas para medir caíram para mim em lugares aprazíveis. Realmente, minha própria possessão mostrou-se agradável para mim.” — Sal. 16:5, 6.
2 Note que Davi tinha seu “quinhão” no Deus Altíssimo. Sua possessão prezada era a de ter uma relação aprovada com Jeová e poder servi-lo. Para ele, este quinhão era muito agradável. Dessemelhante dos “homens deste sistema de coisas”, sem fé, Davi não fez sua vida girar em torno de coisas materiais. O que realmente valia para ele era estar sempre apercebido da presença de Jeová. Acordando de manhã, fixava seus pensamentos no Deus Altíssimo. Davi satisfazia-se em saber que Jeová estava sempre com ele, pronto para vir em seu auxílio. — Sal. 17:14, 15.
VEM O SERVIÇO DE JEOVÁ EM PRIMEIRO LUGAR?
3 Que dizer de nós, hoje? Encaramos nós, assim como Davi, nossa relação com Jeová e nosso serviço a ele como uma das melhores coisas que possuímos? Reflete-se isso em estarmos atarefados em obras excelentes, inclusive em pregar o Reino e fazer discípulos? Ou deixamo-nos desviar pelos cuidados cotidianos da vida, pela diversão, por algum passatempo ou outro interesse? Quando há uma escolha entre satisfazer um desejo pessoal ou participar no serviço de campo, ajudar na limpeza do Salão do Reino, visitar um membro doente da congregação, ou algo assim, o que faz você? Será que o desejo pessoal amiúde sai vencendo? Tem tempo para ver seu programa favorito na televisão ou para ver uma novela mas simplesmente não acha tempo para ler a Bíblia ou publicações baseadas na Bíblia? Passa horas em algum treinamento ou numa recreação no sábado à tarde, mas acha que não há tempo para o serviço de campo, de manhã, porque você tem outras coisas para fazer? Ou ajusta voluntariamente seu horário de atividades de tal modo que, depois de cuidar dos outros essenciais, a maior parte do tempo remanescente pode ser devotado a ajudar pessoas dentro e fora da congregação?
4 Um modo vital em que podemos ajudar pessoas dentro da congregação é por participarmos na obra de pregar o Reino e fazer discípulos. Naturalmente, ninguém pode decidir por nós, individualmente, quanto tempo devemos devotar a tal atividade. Mas seria coerente se alguém que realmente ama a Jeová pensasse que isso não importa, desde que faça alguma coisa, quando poderia fazer muito mais? Poderia alguém dizer que aprecia poder servir a Deus e a Cristo, quando gasta mais tempo com algum passatempo ou em outros prazeres, do que em atividades espirituais? Será que ele realmente está dando o seu melhor? — Veja Malaquias 1:8.
5 Reconhecendo que seremos chamados a prestar contas a Deus e a Cristo, faremos bem em examinar como usamos nosso tempo. (Rom. 14:10; 2 Cor. 5:10; compare isso com Lucas 12:35-40, 47, 48.) Escolhemos servi-los, e, portanto, recebemos inestimáveis benefícios, inclusive o perdão de nossos pecados, ajuda e orientação divinas, e a promessa de vida eterna. Portanto, o modo em que gastamos o nosso tempo deve harmonizar-se com o que concordamos fazer e mostrar apreço pelo que Jeová Deus e Jesus Cristo fizeram por nós. Cada um de nós pode perguntar-se: Gostaria de ficar perante Deus para um exame do registro de minhas boas obras? Estou disposto a orar assim como Davi: “Examina-me, ó Jeová”? — Sal. 26:2.
6 Reconhecendo, talvez, que não usamos nosso tempo muito bem, possivelmente sejamos receosos quanto a ser examinados agora. Neste caso devemos pensar seriamente em fazer melhoras no futuro. Nosso amor a Jeová e a Jesus Cristo deve induzir-nos a servi-los de toda a alma. Se fizermos o que está razoavelmente ao nosso alcance, não teremos motivos para temer um exame cuidadoso de nossa atividade como cristãos. De fato, teremos prazer em que se examinem nossas obras excelentes, confiantes em que Jeová nos recompensará. — Heb. 6:10.
7 Deveras, queremos ser iguais a Davi, achando deleite na nossa relação com Jeová e no nosso serviço a ele. Se continuarmos a encarar isso como possessão inestimável, podemos aguardar ficar aprovados perante a vara do tribunal de nosso Amo, Jesus Cristo, e, por isso, também perante Jeová Deus.
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O que faz com as suas revistas?Nosso Ministério do Reino — 1978 | outubro
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O que faz com as suas revistas?
1 Cada vez que você recebe um novo número da revista A Sentinela, o que faz com ele? É a sua reação imediata aquela do chamado “leitor de títulos” que apenas folheia a revista, observando os títulos e outros pontos de destaque? Ou é você “leitor de gravuras”, agradando-se das ilustrações? Ou é “leitor com interesse especial”, sentindo-se atraído por alguma parte especial da revista, tal como “Perguntas dos Leitores” ou “Por Dentro das Notícias”? Ou faz outra coisa?
2 Admite-se que cada número de A Sentinela suscita certa medida de expectativa, e é muito satisfatório folhear as suas páginas enquanto ela ainda é nova. Mas, então nos confrontamos com a pergunta: E agora? O que faz você com a revista depois de satisfazer esta centelha inicial de interesse? Será que simplesmente a enfia numa gaveta e se esquece dela? Ou talvez a arquive cuidadosamente, para saber exatamente onde encontrá-la, quando chegar a hora de se preparar para o estudo congregacional da Sentinela, achando que assim cumpriu com seu dever? Ou deixa-a pelo menos exposta, em algum lugar, pensando em dar-lhe depois mais atenção, mas verificando que, depois de algum tempo, ela fica enterrada junto com outras coisas e se perde da vista?
3 Quer alguns desses exemplos sejam verdade, quer não, certamente se ajustam a nós, não é? Talvez não tenhamos intenção de ser tão negligentes assim, mas, com a demanda sobre nosso precioso tempo, cada dia talvez simplesmente achemos que afinal, o “alimento no tempo apropriado” está nos artigos de estudo e que estes serão abrangidos no estudo congregacional da Sentinela. Quanto aos outros artigos, alguns talvez pensem que muitos deles são apenas recapitulações de matéria bastante conhecida aos que estão por algum tempo na verdade. Por isso, não estamos perdendo muito, não é?
4 Bem, talvez estejamos perdendo mais do que nos damos conta. Em que sentido? Nem tudo naqueles artigos menores é simples recapitulação. Algumas partes são bem novas. Às vezes, há comentários sobre textos bíblicos que não foram considerados nas publicações da Sociedade já por
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