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Ajudar homens à segurança durante a guerra de DeusA Sentinela — 1962 | 1.° de maio
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Ajudar homens à segurança durante a guerra de Deus
AS NAÇÕES hoje estão interessadas em segurança mais do que nunca. Em vista das disputas entre elas pela dominação do mundo, buscam segurança mediante alianças, espionagem internacional, intrigas, conferências de cúpula e acúmulo de toda a sorte de armas destrutivas.
Com toda esta atividade frenética para obter segurança, despercebem tolamente a maior ameaça de toda a existência delas, a saber, “a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. Por esta guerra é que se deve preocupar, pois ela certamente virá e aniquilará todos os inimigos de Deus. Esta guerra não é só quanto à dominação mundial, mas quanto à dominação universal, pois envolve o mundo invisível. A questão a ser estabelecida nesta guerra é a soberania de Jeová, mediante o seu reino, pelo qual Jesus nos ensinou a orar. — Apo. 16:14, 16.
Os que hão de obter segurança durante a guerra de Deus devem dar ouvidos à chamada da sabedoria divina. Por atender a este apelo, proveu-se segurança a Enoque num mundo hostil, a Noé e sua família no tempo do Dilúvio, a Ló e suas filhas na destruição de Sodoma e Gomorra, aos gabaonitas que tomaram o lado de Jeová na terra de Canaã nos dias de Josué, o mesmo se deu repetidas vezes com a nação de Israel.
Concernente à sabedoria divina e seu apelo, lemos: “A verdadeira sabedoria é que continua a clamar alto na própria rua. Nas praças públicas continua a levantar a sua voz. ‘Voltai para trás com a minha repreensão. . . . Quanto àquele que me ouvir, ele residirá em segurança e não será perturbado pela ameaça de calamidade.’” — Pro. 1:20, 23, 33.a
O que envolve ouvir a sabedoria divina? Significa obedecer ao mandamento bíblico: “Buscae a Jehovah, todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juizo: buscae a justiça, buscae a mansidão; pôde ser que sejaes escondidos no dia da ira de Jehovah.” Isto significa que se deve ser manso ou humilde perante Deus. Isto significa também, não só orar: ‘Faça-se a tua vontade na terra assim como no céu’, mas fazer-se um esforço sincero de descobrir a vontade divina agora, e, então, fazê-la amorosamente com fé e obediência. Isto significa invocar o nome de Jeová, fazendo dele um refúgio e uma morada. — Sof. 2:3, VB.
Como testemunhas cristãs dedicadas de Jeová, estamos do lado dele e do seu reino, e, portanto, podemos aguardar a segurança durante a sua guerra — contanto que continuemos a cumprir nosso voto de dedicação, o que inclui a obrigação de soar a voz da sabedoria divina para que outros possam ouvir e também tomar posição para a segurança. Mais que isto, devemos preocupar-nos em ajudar tantos quantos possível a tomar posição para a segurança, pois, cada um que assim faz, contribui para a vindicação do nome de Jeová.
Tudo isto requer que continuemos a buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça, que arranjemos tempo oportuno, pois os dias são de fato tão iníquos como nunca antes. Mantenhamos a nossa esperança iluminada, nossa apreciação aguçada e aquecido nosso zelo pela causa de Jeová. Não afrouxemos as mãos, mas busquemos arranjar mais e mais tempo, energia e meios de fazer a voz da sabedoria divina ser ouvida nas ruas, de casa em casa, nos lares, nas tribunas públicas e incidentalmente, onde quer que encontremos uma oportunidade. Cuidemos de manter as pequenas coisas da vida, tais como recreação e conforto, nos seus próprios lugares, fazendo-as contribuir para o nosso bem-estar em vez de serem o nosso alvo na vida. Cuidemos sempre para que a voragem do materialismo não nos leve no seu solvedouro e nos tornemos da grande multidão que são hoje amantes dos prazeres antes que de Deus.
Devido aos dias santificados da cristandade que são feriados, junho é um mês especial para todos, velhos e jovens, ajudarem homens à segurança durante a guerra de Deus, e não poderia ter melhor ajuda do que a Bíblia. Ajudemo-los, pois, usando a ajuda bíblica Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado. Por assim fazer, estaremos contribuindo para a vindicação do nome de Jeová e ajudando tanto a nós mesmos como a outros à segurança durante a guerra de Deus.
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Uma era de temorA Sentinela — 1962 | 1.° de maio
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Uma era de temor
“Este é um mundo diferente. Hoje as pessoas ficam atemorizadas com a lembrança dos campos de concentração, com a possibilidade de uma guerra atômica, com o colapso de velhos impérios, antigos padrões de vida e antigas crenças. Todos têm a sua parte nas esperanças e nos temores peculiares a esta era, não uma era de raciocínio ou de esclarecimento, mas uma era de temor e tremor.” — The Atlantic, julho de 1961.
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