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A Alemanha Como Campo Missionário

● Durante séculos, as igrejas da cristandade têm dominado a vida de muitas pessoas na Alemanha. Todavia a Igreja Luterana estatal apoiada vários grupos religiosos independentes, faz agora preparativos para que 1980 seja um “ano missionário” na República Federal da Alemanha. Por quê? Porque, conforme declarou o “Serviço Noticioso Evangélico Suíço”: “A Alemanha tornou-se campo Missionário.”

O serviço noticioso mencionou que a Igreja Luterana tem tratado a obra de evangelização como “enteada”, durante séculos, presumindo que a fé cristã possa ser transmitida automaticamente de geração a geração. Mas isto não está acontecendo agora. A reportagem observou: “A família, a escola e a sociedade de modo algum são mais intermediários fidedignos ou satélites da fé cristã. A emigração interna e externa da Igreja e do cristianismo tem assumido dimensões inesperadas.”

Sacerdote Responde ao Papa

● Nos últimos anos, diversos sacerdotes católicos romanos, em diferentes países, envolveram-se em atividades políticas, apoiando os chamados grupos “terroristas” ou “guerrilheiros”. Isso tem sido chamado de ‘teologia de libertação’. Quando o Papa João Paulo II visitou o México, ele denunciou o envolvimento sacerdotal em tais causas. Reconheceu a necessidade de se ajudar os pobres, mas disse que os sacerdotes não se deviam envolver em atividades políticas que levam a violência.

Sobre isso, o papa disse: “A idéia de Cristo como figura política, como revolucionário, como homem subversivo de Nazaré, não condiz com o catecismo da Igreja. Os Evangelhos mostram claramente que, para Jesus, tudo o que alterasse sua missão como Servo de Javé seria tentação.”

De modo similar, outros altos líderes eclesiásticos disseram que os sacerdotes não deviam alinhar-se com atividades políticas que resultassem em matanças. Mas, foi esta a orientação da Igreja no decorrer da história? Será assim no futuro, se as nações se envolverem novamente em guerra? Ou é o caso de que “dizem, mas não realizam”, conforme Jesus mencionou? — Mat. 23:3.

O sacerdote Ernesto Cardenal, apoiador de um de tais movimentos de “libertação” na América Latina, disse que se dá o último. Ele disse que é incoerente a Igreja dizer aos sacerdotes que não se envolvam em tais disputas políticas, quando ‘a igreja, durante séculos, tem abençoado governos que matam’. Esta contradição também foi observada num artigo do jornal “Times” de Nova Iorque, que disse: “No passado, as hierarquias católicas, locais, quase sempre apoiaram as guerras de suas nações, abençoando as tropas e fazendo orações pela vitória, ao passo que outro grupo de bispos, do outro lado, orava publicamente pelo resultado oposto.”

Deve-se Dar Palmadas em Crianças?

● No passado, as crianças costumavam receber palmadas quando isso se tornava necessário. É verdade que houve abusos nisso por parte de pais incompetentes. Um resultado é que a maioria dos modernos psicólogos infantis são contra as palmadas. Embora alguns deles agora questionem este conceito, a opinião majoritária ainda é assim conforme escreveu a colunista nova-iorquina Brenda Woods: “É evidente que nenhum dos peritos acha que dar palmadas seja uma boa idéia, mas não querem mais que você se sinta tão mal quando o faz ocasionalmente.”

Mas, o enorme aumento na delinqüência juvenil é uma evidência de que o conceito de ‘não dar palmadas’ não ajudou em nada. Então, quem sabe melhor qual é o conceito equilibrado? Certamente, é Deus, que criou a humanidade. Sua Palavra inspirada declara: “A tolice está ligada ao coração do rapaz; a vara da disciplina é a que a removerá para longe dele.” (Pro. 22:15) A Bíblia torna claro que a disciplina inclui bom ensino e exemplo, mas, será que exclui as palmadas? Não, porque Provérbios 23:13 diz: “Não retenhas a disciplina do mero rapaz. Não morrera se lhe bateres com a vara [ou a mão].” — Veja também Provérbios 13:24.

Tal disciplina não deve ser administrada em ira e ódio, mas com preocupação amorosa, com explicações apropriadas as crianças já com idade bastante para entender. Os pais que têm tal conceito equilibrado e piedoso verificam que, ao passo que a disciplina passa a ter efeito, torna-se cada vez menos necessário dar palmadas.