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Seja vagaroso para irar-seA Sentinela — 1960 | 15 de setembro
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modo de desabafar-se! “Aquelle que não pôde conter o seu espirito, é como uma cidade derribada, que não tem muros.” (Pro. 25:28) Assim, a Palavra de Deus não concorda com as crenças de que o gênio irascível pode às vezes ser prova de força de personalidade e que seja bom para desabafar as emoções num acesso de ira. As explosões de temperamento não aliviam a tensão; aumentam-na. Podem contaminar os outros, e por isso é que Jeová avisa: “Não te associes com o homem iracundo, nem andes com o homem colérico, para que não apprendas as suas veredas, e tragas a destruição sobre a tua alma.” — Pro. 22:24, 25.
21. Qual é a razão principal para o cristão ser vagaroso para irar-se, e como mostram as Escrituras que este é o proceder sábio?
21 Não é só para evitar o prejuízo para a sua própria saúde que o cristão evita a prontidão para a ira. Ele está principalmente interessado em fazer a vontade divina, em viver de acordo com os princípios justos encontrados nas Escrituras Sagradas. Embora alguns talvez não se envergonhem do seu mau gênio, e talvez até se orgulhem dele, o verdadeiro cristão adota o proceder de sabedoria e se torna vagaroso para irar-se: “O homem de discernimento é de espírito calmo.” “O estúpido derrama todo o seu espírito, mas quem é sábio mantém-se calmo até o fim.” “Quem é vagaroso para se irar é abundante em discernimento, mas quem é impaciente exalta a tolice.” — Pro. 17: 27; 29:11; 14:29, NM.
22, 23. (a) Ser vagaroso para irar-se protege contra que tendência? (b) O que é preciso para se curar o gênio irascível?
22 Ser vagaroso para irar-se significa também ser vagaroso para ofender-se. Protege também contra o agastamento — melindrar-se com coisas insignificantes, aborrecer-se com elas muito além da sua verdadeira importância. A nova personalidade não possui e não pode possuir um espírito supersensível, um espírito pronto para se irar com afrontas imaginárias ou reais. Não, a nova personalidade, criada segundo a vontade de Deus, não se ofende facilmente: “Não te apresses no teu espírito a ficar ofendido, pois sentir-se ofendido é o que repousa no seio dos estúpidos.” (Ecl. 7:9, NM) Se formos atingidos por alguma grosseria, ainda teremos culpa aos olhos de Deus se nos ofendermos prontamente, se ficarmos prontamente irados: “A discreção do homem fal-o tardio em irar-se, e é a sua gloria esquecer offensas.” — Pro. 19:11.
23 Qual é, então, a cura para o gênio irascível. É o mesmo remédio que para o ouvido, que não se apressa a ouvir e para a língua que não é vagarosa para falar. É o seguinte: O firme desejo de fazer a vontade de Deus e de ter a Sua aprovação. Tal pessoa revestir-se-á duma nova personalidade e fará ‘tudo ao seu alcance para que por ele seja finalmente achada imaculada, e irrepreensível, e em paz’. — 2 Ped. 3:14, NM.
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Crianças superam o pregadorA Sentinela — 1960 | 15 de setembro
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Crianças superam o pregador
● Na coluna “Força Para o Dia”, no jornal Times Herald de Dallas, Texas, apareceu certa vez esta declaração: “Numa agradável manhã de domingo, no verão que passou, assisti aos ofícios religiosos num famoso acampamento para reuniões. Este lugar tinha sido o cenário de muitas convocações religiosas inspiradoras. Na manhã em que assisti, havia ali cerca de 200 pessoas sentadas num auditório que poderia acomodar facilmente 1.500. Só duas pessoas pareciam estar entre as idades de 15 e 30 anos. O ministro fez um sermão sobre um tema acadêmico e nunca tocou nem de perto nos problemas de todos nós, pecadores, sentados ali nos bancos. . . . Doze crianças na tribuna cantaram um hino e o fizeram tão bem, que o coração de todos se elevou às alturas celestes. ‘Da boca dos pequenininhos e das crianças de peito’ — mas não da boca do pregador.”
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